Poemas Góticos de Amor
Fechada a quatro paredes sem a luz poder ver
Os cortes em meu corpo descrevem o meu viver
Não é não, e todos deviam saber
Pois ninguém devia ter medo de viver
O silêncio abafa meu viver
Essa dor não para de crescer
E está cada vez mais difícil esconder
Acho que estou morrendo ejá não sei o que fazer
Me perdoem se até amanhã eu não acordar
É que cansei de esperar um novo amanhecer
E essa vida não aguentei, preferi morrer
--
É preciso redescobrir
O silêncio da tarde
Os passos pequenos
Desse longo caminho
Chamado beleza.
Deborah...
A vida nos presenteia com encontros que, embora efêmeros, deixam marcas indeléveis em nossa existência. Assim foi com ela, a moça que se sentava ao meu lado no trabalho. Sua presença era um sopro de serenidade em meio ao caos cotidiano, e sua simplicidade, um lembrete constante de que a beleza reside nas coisas mais puras.
O sorriso dela, sempre tão genuíno, era capaz de dissipar as nuvens mais escuras. Havia uma verdade no seu olhar que desnudava a alma, uma sinceridade que poucos ousam expressar. E, no entanto, por trás desse olhar, ela escondia batalhas internas, conflitos que preferia guardar para si, talvez por proteção, talvez por acreditar que o mundo já carregava fardos demais.
Essa capacidade de esconder suas dores falava de sua força, mas também de sua vulnerabilidade. Era como se ela soubesse que o verdadeiro heroísmo está em seguir adiante, mesmo quando o coração pesa. Seu bom coração transparecia em pequenos gestos — um café compartilhado, uma palavra de incentivo, um silêncio respeitoso quando as palavras não eram suficientes.
As lembranças que guardo dela são como um mosaico de momentos preciosos, cada um refletindo a essência de quem ela foi. E assim, mesmo ausente, ela permanece presente, viva nas memórias que nos deixou, nas lições de bondade e verdade que nos ensinou apenas sendo quem era.
A saudade é o preço que pagamos por gostar, mesmo que por tão pouco tempo e enquanto a dor da perda persiste, há também gratidão por ter tido a chance de trilhar parte do caminho ao lado de alguém tão especial. Que sua lembrança nos inspire a sermos mais genuínos, mais compassivos, e a sempre buscar a verdade que habita em cada um de nós.
Quando a noite chega e o dia termina… vão adormecendo as esperanças, silenciando os sonhos, acalmando os passos…
➖As vozes se tornam calmas e serenas, tranquila e mansa; os menores ruídos se fazem ouvir;
➖Cada toque, cada ruído se torna melodia para acalmar qualquer coração…
➖Permita que Deus te acompanhe, embale seu sono, deixe que silenciosamente você vá desaparecendo para a noite te recuperar para um novo dia!
➖Sim! É a noite que reconecta todas as emoções e permite que o novo dia seja de vitórias e conquistas, cada um seguindo seu caminhar e caminhando com Deus!
Eu te desejo Boa Noite!
Silencie-se...!!!
(Nilo Ribeiro)
Silencie-se,
quando a raiva aparecer,
pois, a língua é muito veloz,
palavras podem ferir e ofender,
mesmo sem você ser algoz
silencie-se,
se não conhece toda história,
não tire conclusão apressada,
não manche a sua trajetória
com atitude mal pensada
silencie-se,
o silêncio pode ser a salvação,
nem tudo você precisa dizer,
consulte primeiro o seu coração
para depois não se arrepender
silencie-se,
pois as palavras podem ferir,
podem distorcer a verdade,
uma vida você pode ruir,
e seria uma grande maldade
silencie-se,
o silêncio é grande conselheiro,
mais forte que a própria razão,
guarde este poema verdadeiro
como luz para a escuridão...!!!
Deus abençoe, amém...!!!
Os grandes líderes tem o silêncio como uma pedra que amola a ferramenta da imaginação, do planejamento e da estratégia para a próxima batalha.
José Guaracir
Silêncio e som.
No seu murmúrio, o silêncio dança,
Carrega em si calma e esperança,
Uma pausa serena, uma lembrança,
De que há paz em sua balança.
O som, é vida em ação,
Eco vibrante, pulsa em emoção,
Desperta sentidos, agita o coração,
Traz movimento, cria conexão.
O som e o silêncio se entrelaçam,
Um sussurra, o outro abraça,
E no espaço que o som não alcança,
O silêncio nos refaz e nos enlaça.
Com Suor e Com Silêncio
(Letra inspirada em "Com Açúcar, Com Afeto" de Chico Buarque)
Aguentei o peso do mundo,
pra te dar leveza e paz.
Qual o quê
Teus olhares me diziam
Que eu valia o que eu tinha
E o amor ficou de lado
Eu lutei pra ser escolhido
Pra ser abrigo, ser porto, ser chão
Qual o quê
Teu desejo era aventura
E eu, na minha loucura
Te esperei de coração
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Eu vesti os fardos do mundo
Trabalhei dobrado, paguei cada conta
E no fim do mês sou cobra
Se me atraso numa sobra
E não tenho quem me afronta
Eu chorei sem ter quem visse
Sem colo, sem verso, sem força, sem ar
Qual o quê
Pois tristeza de homem é muda
Só se escuta quando é culpa
Ou quando é hora de pagar
(Refrão)
Mas tu voltas, já cansada
Com histórias na mão
E promessas amassadas
Eu, que aprendi a ser forte
Te abraço em corte
Sem nada dizer
Te escuto, mesmo sabendo
Que sou só tua opção
Que sou tua última escolha
Qual o quê
Eu, que sonhei ser teu homem
Te amo em dores
Mas sem você
Frases são apenas frases.
Criadas por fases.
Atitudes são feitas, por isso não tem nada melhor do que relembrar em frases.
O que não é dito pode ser escrito.
Mas nem tudo na vida tem um veredito.
Calar é como navegar.
O mar parece não ter fim.
Mas você sempre chega em algum lugar.
Ou ele te leva, ou você conduz seu destino.
A escolha é sempre sua❣
ღ✫ღ✯♪
Casulo do Silêncio
O silêncio da madrugada,
avassalador,
me leva a reflexões
sobre a beleza da vida.
O tempo se esvai,
tenro e belo,
enquanto a solidão
convida à contemplação.
Meus pensamentos viajam,
cruzando eras,
deixando marcas indeléveis,
sintomas de ternura,
resquícios de um dever
cumprido com zelo.
Na excelência do existir,
desperta o anseio
de abandonar o mundo das maravilhas
e aventurar-se em dimensões infinitas,
misteriosas e imprevisíveis,
onde a vida eterna habita.
*
"Folheando as tuas páginas,
lendo e relendo
versos teus, palavras
que pareciam estar em silêncio,
mas na verdade, elas queriam ser lidas e levadas a sério..."
***
Eu escrevo, mas as palavras parecem mais pesadas do que eu esperava. Cada uma delas carrega um fardo que eu não consigo carregar sozinho. Tento organizar tudo o que sinto dentro de mim, mas elas se entrelaçam, se confundem, se distorcem. A cada frase, uma dor, uma angústia que me acompanha sem pedir licença, e o medo de ser mal interpretado me consome. Eu tentei falar, tentei explicar, mas parece que o mundo só consegue enxergar a fragilidade de um ser humano quando ele está caído, já exausto de lutar.
Talvez o meu maior erro tenha sido acreditar que alguém poderia entender. Porque, a cada palavra que eu entreguei, fui tratado como se fosse fraco. Meu ponto fraco foi justamente a tentativa de ser entendido. Mas ninguém viu o quanto essa tentativa me destruiu por dentro. Cada conversa que tentei, cada expressão de dor que revelei, me distanciou ainda mais de quem eu sou. Agora, resta apenas o vazio de um coração que se fechou, com medo de mais uma ferida.
Escrevo porque é tudo o que me resta. Não posso mais falar, porque as palavras já foram mal interpretadas demais. Não posso mais expor meus sentimentos, porque já não sou mais visto como alguém que sente, mas como alguém que só se lamenta. O silêncio se tornou o meu único refúgio, mas mesmo ele não é suficiente para curar a dor. Sinto-me só, mais só do que nunca, e talvez, quem sabe, em algum momento, alguém encontre esses pedaços de mim que restaram em um bloco de notas, e entenda tudo o que eu fui e não pude ser.
E, no fundo, é isso que me assusta. Talvez, quando me encontrarem, será tarde demais. Talvez, quando virem minhas palavras, já não haja mais nada para ser dito, porque eu terei me perdido entre elas. Isso me dilacera, mas é o preço que se paga por tentar sentir demais em um mundo que não sabe mais como ouvir.
É no silêncio onde encontraremos a nossa força maior.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN Terra dos Cordelistas
13 fevereiro 2025
Entre a Grécia e Tróia
Sou quem sou,
mas o mundo exige máscaras,
um rosto moldado ao gosto dos outros,
um reflexo que não se quebra.
Se cedo, perco-me.
Se resisto, sou pedra que incomoda.
Agradar é um jogo sem vencedor,
onde quem pede mudança
nunca se sacia.
Que mal tem não ser lutador?
Nem todo combate vale a espada,
nem toda guerra precisa de sangue.
Há força em quem não levanta a voz,
em quem escolhe o chão firme do silêncio.
Estou entre a Grécia e Tróia,
terra de ninguém,
onde cada passo desagrada a um lado,
e o silêncio é visto como afronta ao outro.
Mas que me importa?
O vento sopra onde quer,
e eu sigo, inteiro,
sem me dobrar ao peso de aplausos fáceis
ou censuras vãs.
A Vida, no Silêncio da Dor
Somos partículas perdidas em um cosmos que nos observa, mas não nos compreende. A vida, que nos promete brilho, nos rouba a luz. Crescemos com a ilusão de que podemos voar, mas logo a realidade nos prende ao chão. Cada dia, uma luta invisível, onde as cicatrizes da alma não se veem, mas pesam tanto quanto o corpo. Nosso grito não ecoa, e mesmo cercados, permanecemos solitários, como vultos que nunca encontraram seu reflexo. Os sonhos, outrora plenos, se desfazem diante de um espelho que não reflete mais a esperança. O tempo, implacável, nos ressignifica, nos faz aceitar o que jamais desejamos. E no fim, nos perguntamos: seremos apenas fragmentos de uma história sem começo ou fim? A vida, com toda sua dureza, nos ensina que talvez o maior aprendizado seja viver sem respostas. Talvez sejamos apenas sombras buscando a luz, sabendo que, no fundo, somos feitos do que nunca será. Viver é preencher o vazio com a dor, e, ainda assim, caminhar. #David_Marinho.
“No infinito o dia vai permitindo que a noite comece e o silêncio se faça, o cansaço descanse, as palavras sejam suaves, o andar sereno e manso…
Gratidão ao Senhor. Até aqui a Sua mão tem nos sustentado e Ele nos fez vencedores.
As lembranças vão se organizando, sem pressa, já não contamos o tempo a cada minuto porque daqui a pouco Deus colocará cada um para dormir, em cada parte da mundo, em cada tempo e todos no tempo de Deus!
Que Deus proteja o meu lar, minha vida!”
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As palavras ressoam
perdidasno vácuo,
como se não
fizessemsentido algum,
e reverberamem silêncio,
como se fossem dirigidas ao vento.
O Silêncio
O silêncio tem duas palavras que o completam, sabedoria e covardia: Sabedoria, quando não se deixa levar pela covardia; Covardia, quando não se deixa fazer uso da sabedoria.
Falar ou calar exige sapiência e perspicácia. É uma decisão com prudência...
Élcio José Martins
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