Poemas Góticos
Pena de Morte
Vós que dizeis que sois a favor da pena de morte,
e que muitas vezes achais, que o que fez algum crime,
devia morrer sem que mereça qualquer sorte! ...
Vós qu'isso pensais, sabei qu' ele é disso digno.
Mas vós que isso pensais, sabei pois é então,
como ele é disso muito merecedor, pois sim.
Mas cada um de vós sois como é ele assim,
dignos de morte como vossa punição.
Eu também sou digno desta penalidade.
Por causa de meus erros e toda a má ação,
que fiz mesmo na minha de criança idade!
Porque Jesus Cristo morreu na cruz do calvário,
em meu lugar, e em teu também na cruxificação,
para que sejamos da vida sempre beneficiários!
A morte do Amor
Então o Amor nasceu
Com as palavras de alguém do passado
Com pais e mães que trabalhavam
Com guerreiros que lutavam
Salvou pessoas
Construiu impérios
Mudou o mundo
Mas os tempos mudam
A correria da cidade
O moderno celular
Todos se esqueceram
Então o Amor morreu
Mas, estranhamente
Mesmo que fingindo
Os corações parecem procurar
O amigo perdido.
Sede a seca.
O fogo e a morte.
Queimadas...
A tristeza...
Sem mar.
Sem vida.
Sem ar, sem amor.
Sem coração.
Sem remorso
Sem compaixão.
Triste a tristeza.
Triste são seus atos...
Sendo a gente primeira mudança.
Depois do despejo apenas a tristeza.
Transformação em um deserto de calor.
Fenômeno natural...
O homem sem paixão.
Ganância... Descaso com vida.
Desrespeito com o próximo...
A vida te pertence?
Saiba que tudo tem consequências.
A vida se revolta.
O suplício de existir diante da devastação provocada por você.
Tão belo e pleno que não respeita a vida.
Espera ter uma vida melhor a que preço?
Pois um dia irá oferecer um pouco mais...
De afeto para quem sempre te amou,
Sem perguntar quem é ou quem foi, apenas te deu
Mesmo direito todos têm de viver.
A Íris Selvagem
No fim do meu sofrimento
havia uma saída.
Ouça-me: do que você chama de morte,
eu me lembro.
Acima, ruídos, ramos de pinheiros se movendo.
Depois, nada. O sol fraco
cintilou sobre a superfície seca.
É terrível sobreviver
como consciência
sepultada sob a terra escura.
E então acabou: aquilo que você mais teme, sendo
uma alma e impossibilitada
de falar, terminando abruptamente, a terra dura
cedendo um pouco. E o que me pareceu serem
pássaros se movendo por entre os arbustos rasteiros.
Você que não se lembra
da passagem do outro mundo
eu lhe digo o que poderia falar vezes sem conta: o que quer que
retorne do esquecimento retorna
para encontrar uma voz:
do centro da minha vida surgiu
uma grande fonte, profundas
sombras azuis na água azul do mar.
Salvador
Eu muitos males e perigos enfrentei!
Estive à frente da morte com verdade!...
Vi os que me matar queriam na realidade,
em caminhos maus que tanto andei.
Muitas vezes senti os demónios contra mim,
mas eis que que não me mataram, assim.
Porque Deus estava já comigo naquele, tempo.
Mesmo eu com Deus nada mesmo querendo!
Aceita Jesus Cristo no teu coração amigo,
Porque ele é teu muito e sempre amigo.
Converte o teu ser ao Senhor e Salvador.
Pois ele morreu por ti na do calvário cruz
ninguém foi tão por nós, como Jesus.
Como ele se deu, por grande e seu amor!
Adão
Pai Adão, mãe Eva!
Porque a morte escolheste!?
Estado de vida perdeste.
Vós, filhos vossos, toda a terra
Ai se mal, não escolheras!
Também, eu mal não tivera...
Neste imundo ser.
Que o bem, fazer não quer.
Mas sabei vós filhos de Eva!
Que nossa morte,
Vitória não tivera!...
Porque vencida, a vencera,
Jesus, Deus forte!...
Que virá, é e era!...
Morte, óbito
Falecimento, passamento
Desencarne
Sinônimos
Que encontramos no dicionário
Para definir
MORTE
Processo irreversível
Das atividades biológicas
O sistema para
Geralmente
Nos decompomos
Cientificamente após a morte
A consciência também para
Normalmente morremos
Pelo envelhecimento natural
As células param de se reproduzirem
Não são renovadas
Isso acontecendo, morremos
Mas existem vários tipos de morte
Acidente, suicídio, assassinato etc...
Esse espaço do nascer até morrer
É a
VIDA
A matéria animada, em movimento
Crescemos, nos reproduzimos
Sentimos
E nos adaptamos ao meio
Evoluímos
Então já sabemos
Que nascemos e morreremos
Me pergunto
Porque é que tem alguns
Pseudos que se dizem humanos
Cometem tantas atrocidades
Se tudo é de todos
Que poder é esse que
Determina
Essas escala de valores
Quanta insanidade
Não compram a vida
Pós morte
Já que cientificamente
Não existe
Quanto tempo
Demoramos para
Sermos
Esquecidos
- A fazenda
Roça, igual a morte, não adianta ter medo, cedo ou tarde, uma hora ou outra, todos vão ter que enfrentar, não tem jeito, o que tiver que ser será!
Morte na ponta da caneta
E a cada passo, sem deixar rastro
Uma conquista, uma cabeça
Tinta vermelha igual sangue
Bandido da luz vermelha
Anuncio a vida para sobressair a morte
Promovo a luz para dispensar as trevas
Proclamo a verdade para combater a mentira; seja a diferença que você anseia que haja no mundo, aja e seja ela agindo na terra!
Alimentar se
do
pecado
é
colocar
uma espada no pescoço esperando a morte chegar para nos mostrar o caminho para o inferno.
Depois da morte ficará somente as recordações, um túnel de sentimentos que somente com os olhos da alma poderá se ver e tocar!
Aí perceberemos realmente aquilo que deve ser valorizado.
“O agora" é um presente do hoje pra você e pra mim, então abracemos agora, beijemos a quem amamos agora, recomecemos mesmo do nada agora, seremos gratos agora, vamos viver com entusiasmo agora, ser a nossa melhor versão agora, ser mais carinhosos agora, liguemos para quem gostamos agora, nos declaremos agora. Pois o “AGORA" não existirá depois daqui.
Façamos o que tiver que ser feito, mas é necessário que seja AGORA!!!!
POEMA PARA UM AMIGO À BEIRA DA MORTE
Aonde é o começo ou fim do correr?
Lembro-me das noites quentes,
Quando sentados no telhado de vidro
Absortos em meio à fumaça inebriante
Acompanhávamos resplandecentes
O rastro veloz das estrelas cadentes artificiais
Cintilando e logo sumindo na noite escura
Transformando, movimentando a cidade amorfa
Girante caleidoscópio de pensamentos
Entre prosas e poemas
Sonhos e sentimentos profanos
Divinizando-se no voar baixo
Pelas ruas, bares, bocas e olhares
Sob o crivo dos justos ignóbeis
Os que nunca tiveram a coragem de
Caminhar na beira do abismo
Por medo de confrontar o fundo insondável
De suas almas incógnitas
Aonde é o começo ou fim do correr?
Não conheço a hora certa
De atravessar a ponte sem medo
Conheço apenas a poesia dos momentos
Canções da existência
Notas e timbres,
Ritmos da dança das lágrimas e sorrisos
Motivo do entender do viver e ter
Talvez o começo e o fim
Como o saborear da límpida água da fonte
Saciando a sede do conhecer
Reflexões de que tudo flui
Bastando querer seguir sem importar-se com o inexistente tempo
Afinal, o adeus não existe
Pois, como as noites findavam com o raiar do sol
Observados pelo infinito de nossos olhos
Além da caixa empoeirada, do alto nos telhados de vidro
Existíamos, meu amigo
Para cada novo dia, para cada velha noite,
Perpetuando-se na eternidade.
só mais uma morte
gostava era de morrer
uma vez por dia
todos os dias
durante um milhão de anos
AMANDO TUDO QUE PUDESSE
licença...vou morrer um pouquinho...
piu
Café Beirute
Em seus ensaios diários de guerra, veste-se a morte com seu traje de gala mais rebuscado.
Enfeitado de fogo, fumaça e ira o espalhafatoso cogumelo branco, esfuziante e envolto de pavor e medo, devora tudo ao redor sem a menor cerimônia.
Enquanto queima e arde o nitrato de amônio, em fumaça alaranjada e densa, clamam por socorro os sobreviventes, exorcizando todos os seus demônios um a um.
A sorte exclama e engana quem corre e a onda de choque alcança ainda em fuga os calcanhares dos sujeitos apressados, feito explosão de bomba atômica implode-se a fé de todos, sem dó nem piedade.
Enquanto dos escombros são recolhidos os corpos mortos e ecoam pavorosos os gritos em meio ao caos instalado, assombra-se todo o mundo em total silêncio, completamente embasbacado com a ira emanada da avidez da morte em sua empreitada furiosa no Líbano.
A morte se veste de sol
A morte, essa ingrata, que cheia de empáfia e malícia se veste de sol e brilha todos os dias nas manhãs mais cinzas e sujas, como se fosse alguma espécie de tempero pra vida, já morna e sem sal de alguns, surge e caminha soberana pela avenida.
Num relance, ela te acena com um pisco doce, leve e suave e você ingênuo corresponde e vai, imberbe e juvenil e aparentemente cego e ou entorpecido, você abre a guarda se ajeita e a segue em busca de mais uma dose de seu próprio destempero, agora, também, seu próprio veneno.
A morte é a corrupção da vida e o corpo aonde ela se encerra, a ânsia e a arrogância são as celas que aprisionam os imberbes e os cheios de ligeirezas, a morte é safa e calculista, transita pelo caos das noites feito os boêmios e notívagos, sempre à espreita ela escolhe, acolhe e envolve as suas vítimas como quem se assenta em uma mesa de bar qualquer para o último gole e abraça o desconhecido como se já fossem íntimos. Amigo... A saideira, por favor! Vamos comemorar, hoje é um grande dia.
Amor que tanto amei...
Vida que vivi por viver.
Te amei até morte...
Ou tão a além dessa vida.
Desejei viver e desejei amar.
Por tanto tempo sonhei contigo...
Apenas sonhei ao deparar nunca me amou..
Tão pouco notou que a amava...
Deixei de viver para amar...
E também nem meso a esperança se conteve.
Bem como todavia no por do sol a esperava...
Simplesmente como a singularidade da gravidade desprendida do corpo.
O espírito se desvecilha no instante que casou.
O infortúnio de tais obras o destino seja desbravador.
Na ondas do tempo sou apenas a poeira que se apaixonou...
O vento se deu por mais um tempo que o coração parou.
VIDA E MORTE, CICLOS CONTÍNUOS
A vida é concebida pelo nascimento, crescimento, procriação e morte. São eventos naturais e característicos à concepção dos seres.
Para alguns, esses meios evolutivos não seguem iguais a todos e se diferem entre os indivíduos. Há uma qualidade específica de se colocar diante dos problemas e saber enfrentá-los, o que para uns se torna uma questão predominante e decisiva.
A morte é vista sob diversos aspectos os quais se apresentam a nível familiar, cultural, social e nos surgem conforme nossas posições diante do contexto coletivo; o simples ato de servir pode estar determinado por Forças Cósmicas que a nível consciente desconhecemos, mas que, hermeticamente falando, estão inseridas em nosso âmago e podem provocar comportamentos divergentes.
Superar a morte é um episódio difícil, mas deve ser aceitável, pois é um ciclo pelo qual todos iremos passar, afinal, não somos seres materiais eternos e sim, espirituais.
Uma boa parcela das pessoas não está disposta a aceitar esse raciocínio em face da paixão que têm pela materialidade, mas isso é coisa que deve ser tratada no enigma do amadurecimento espiritual.
Amar na terra dos humanos.
Amarga vida de enganos.
A mar de tantos sentimentos.
A morte enfim extingue os nossos planos
Vida Segura: Nenhuma morte no trânsito é aceitável.
Todas são evitáveis.
Na metrópole,
Trânsito gentil,
Fácil falar,
difícil fazer.
Pedestre põe o pé na faixa,
O carro para… Só que não.
Pedestre fica com a cara no chão
Lá vem o ciclista,
O carro sai da pista
Lá vai o ciclista pro chão.
A vida pulsante,
No carrinho do bebê,
No olhar perdido do velho no ônibus.
As motos serpenteiam
Entre os carros,
Parecem que não têm nada a perder.
A vida clama a toda hora,
Na criança que chora,
No adolescente do skate,
No homem do patinete.
Todos têm muita pressa,
Não podem parar.
É a vida que chama!
Aqui, ali,
Em todos os lugares, mas
Por desatenção,
Por falta de educação, cuidado,
A morte pode estar na contramão.
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