Poemas Góticos
►O Adeus ao Mundo
Parto
Deste mundo, com o pensamento de ser um fardo
Esteja preparado, olhem como eu falo
Desajeitado, escrevo com erros de português, é claro
Eu me acabo, em tentativas de expressar meu lado
Por acaso eu sempre me pego alojado em meu quarto
De fato é aqui que encontro um lugar calmo
Este palco, feito de tijolos, que caminho com os pés descalços
Fatos registrados com os meus cuidados improvisados
Sem textos falsos, contos e declarações aqui foram salvos
Eu repasso, em forma de texto, meu passado
E, mesmo no meu atual estado, encontro-me inspirado
Mais um texto agora eu faço.
Ah que dor no peito
Nunca senti um incômodo desse jeito
Ah se houvesse algum meio para não continuar enfermo
Ou um doutor para me dar um conselho
Devoraria uma pilha de remédios por inteiro.
Ah que dor no peito
Ah que dor no peito
Espero que não tenha nenhum sujeito
Lamentando sobre meu leito
Ah que dor no peito.
Debilitado, revelando o vazio que estava guardado
Um grande espaço ocupado pelo coração solitário
Invejoso por aquele bem humorado
Tão instável, adoecido, em declínio
Tão fraco que torna-se impossível dar um sorriso
Ah, mas passarei por isso bem tranquilo
Quem sabe seja verdade que existe um fim no arco-íris
Talvez eu passe a acreditar nisso
Confuso eu agora me sinto
E agora aqui, na beira do abismo
Prestes a pular no trampolim para, ai sim, ser o fim
Foi bom enquanto durou, é hora de dar adeus ao meu mundo
Que meu senhor perdoe-me pelos meus pecados
Cada parte de mim agora está sendo purificada
Na minha lápide estará grifada essas palavras
"Dor, Amor, Saudades, Felicidades
Nasci e morri, e aqui, contigo, irei sorrir".
Se existisse um telefone Celestial, não tenho duvidas que ele viveria ocupado! Afinal, todos sentimos saudade de alguém que já se foi .
#BateuSaudade #AmigosQueJáSeForam
Tência Medeiros.
Quanto tempo falta para ontem terminar?
Quantos instantes bastam para o amanhã não chegar?
Quais ciências o vão calcular, quantos poetas o vão declamar?
Quem além de mim vai se culpar pelo que deixei de fazer?
O tempo vai passando de vagar ou se quer passa. Passa.
Ainda ontem, hoje era distante, agora esvai-se ligeiro.
Semblantes que ganharam rugas, mãos tremulas e memória fraca.
Passado, presente, futuro, fusão, esquecimento. Reflexões.
O relógio, parece exato, mas gira seus ponteiros irregular.
Contei o tempo e perdi a hora, escondi os dias, não compareci.
Agora que morri, o tempo deixou de existir, é só o agora, apenas o agora.
Percebi tarde demais para voltar atrás e tentar refazer o mau que permiti.
Embarquei na estação que me levou à luz no fim do túnel.
Quase perdi a partida do trem, mais uma vez me atrasei.
Da janela do meu vagão vejo outros que repetem o que fiz.
Pobres mortais perdendo o precioso tempo que ainda lhes tem.
Solange partiu...
Lamentável quando a vida é ceifada e leva de nós nossos entes queridos...Devemos entender que Deus já nos criou com a certeza da partida que a dor da nossa perda possa ser diminuída um pouquinho a cada dia e que daqui para frente esta ausência seja capaz de fortalecer ainda mais os laços da família. O vazio que ficou jamais será preenchido, mas com a paz de Deus em nosso corações será bem menos difícil.hoje Solange partiu para a vida eterna e para sempre estará na nossa memória e na nossa história.
que nosso Senhor Jesus conforte a todos e o Espírito Santo de forças para a família continuar a caminhada, a tristeza e a saudades são inevitável mais tenho certeza que ainda de alguma forma existirá o reencontro, agradeço a todos os amigos e amigas pelas orações,mais essa foi a vontade de Deus ele sabe o que é melhor para cada um de nós, e sei que pela pessoa que ela foi,ela esta nos braços do pai.
Meus sentimentos a família Limpp.
Duvide de certezas
Questione o absoluto
Explore o desconhecido
Desconstrua a normalidade
Compreenda o incomum
Quebre paradigmas
Destrua o status quo
Desbrave, descubra
A vida é movimento
A morte, estagnação.
Uma borboleta morta,
Não irá mais enfeitar o jardim,
Você não irá mais vê-la
E nem irá mais se incomodar.
O que causou sua morte?
Ah, um pouco de cansaço talvez,
Ou um coração partido.
Pode ser até apenas dor.
Quem sabe o motivo?
Só ela,
A borboleta morta.
Que pediu pela última vez
Uma ajuda e foi pisada,
E humilhada.
Ninguém sentirá falta dela,
Nem sabiam que ela existia,
Apenas uma figurante
Que era protagonista
Da sua própria dor.
Não deixe para amanhã que deveria ter feito a vida toda.
É um fio tênue que nos permite ir tocando a vida até encontrarmos a temida morte.
Um carro sem direção, um ignorante atrás dela, um escorregão de mau jeito, um mergulho no rio errado.
Rápida e nem sempre indolor, a morte não acrescenta, ela sempre tira. Tira de nós quem amamos e um dia vai nos tirar de quem nos ama.
Doenças novas ou hereditárias, Zyca, colesterol, o temível Alzheimer, tardam mas não falham e a vida ainda pode ser abreviada por delinquentes, que se dão ao luxo de gostar mais das nossas coisas do que nós mesmos, não exitando em tomá-las à bala.
Mas não devemos nos preocupar demais com as coisas materiais pois só vamos usá-las por um breve tempo, tempo que sobretudo não pode ser negado a quem amamos e por quem somos amados.
A vida deve ser mais do que trabalhar, dormir e sonhar.
Será que é preciso um susto para a gente acordar?
E tem o tempo que a gente reclama que demora passar até o final de semana, até chegarem as férias, o tempo que a gente quer que passe logo para chegar o dia do pagamento. Esse é o mesmo tempo que pode fazer falta afinal na nossa estada nesse mundo, tempo para a gente criar laços, tempo que não pode faltar para vivermos enlaçados.
A morte é o final de uma batalha sem trégua, onde o destino sempre ganha e a gente sempre perde.
Não perca tempo com o que tem pouca importância, faça agora o que deveria ter feito sempre, use bem o tempo, não deixe que no futuro você tenha sentimento de arrependimento por sentir que o seu tempo foi mau usado.
Num piscar de olhos, apertei o botão,
Da câmera fotográfica que tinha na mão;
Como pode ser isso possível?
Não enxerguei o que fiz ou fiz sem enxergar.
Por isso se olha a foto na máquina,
Conferindo aquilo que os olhos não viram.
A fotografia resiste ao futuro?
O movimento, diferenças, o muro.
Daqui a pouco não há o que fotografar,
Ou não teremos coisas
Ou não teremos fotografia.
O poeta poetizou com imagem,
Uma linguagem que o povo não lê.
A mensagem que lhe foi passada,
Só não passa na sua TV.
Quando voce ri
Eu rio assim: torto
Rio manso
Rio gostoso
Rio longo
Rio devagar
Rio sem medo de afogar
Rio do tipo arrepio
Sem medo eu fui nadando
Nadando para o mar
Vi nosso amor morrer
Minha lagrima escorrer
Correndo pro mar
Nasceu e morreu
Feito ilusao
Deixo aqui
uma velha cançao
Pois meu amor
ja nao quer mais falar
quebrou-se na praia
com a jusante do rio
Com a onda do mar
Amar assim?
Amor pra mim?
Por que amar
se a morte é assim
enfim
o fim
Na luz do amor se criou a escuridão do universo
Na imensidão do conhecimento nasceu tudo
Na contemplação de tudo surgiu o desejo da vida
Na existência da vida a morte se fez necessária
Na morte surge o sonho da imortalidade
Na imortalidade revelasse todos os sonhos
Na imensidão do sonho se encontra todos os desejos.
Introdução ao réquiem
Venham todos e prestem atenção
Vou falar sobre uma maldição
Alguns a chamam de vida
E outros de causa perdida
Sim é sobre os amores
E tudo o que ele traz
Nobre capataz
Que floresce todas as cores
Sentido do viver
Em fim sem sentido
Devora tudo que é detido
Pelo sentimento sem querer
Constante errante
Constantemente irritante
Irreversível atroz
Comumente a nós
Primeiro Réquiem
Só a loucura faz sentido
Só ela serve de abrigo
Deixe a sanidade em seu jazigo
E o bom senso perdido
Olhe meu amigo
Um mundo distorcido
Seja bem vindo
E venha comigo
De valores invertido
Há de ficar enrubescido
Com o que digo
Palavras em castigo
Fique de orgulho ferido
E ache o próximo artigo
Sobre o Réquiem
Vou apenas esclarecer
Que o amor dramático pode fazer
Parte das minhas poesias
Mas não dos meus dias
Não que não tenha amores ou rancores
Apenas vivo sem pensar
você já deve ter ouvido falar
Dentre todos esses rumores
Que a vida está a passar
E nós somente a olhar
Se dou um tempo de tudo
E ao final fico mudo
Não é por desafeto
E sim porque o futuro é incerto
Como tudo nessa redoma de concreto
Que um dia se desfaz
E no outro se refaz
Estes são os meus sentimentos
Que nuca são sãos mas sempre verdadeiros
Apenas acredite na fantasia
E siga a melodia
Assim como a que dizia
Neste ciclo infinito de perguntas
E respostas prescritas
Mas que nunca são ditas
Se não entendeu
Ou apenas se perdeu
Fique tranquilo
E veja aquilo
Que falei inúmeras vezes
Para todos os deuses
Nada é tão complicado
E nada é tão simples
Já que é assim que é a vida
Porque não ter uma bela despedida?
Réquiem 9
Só por hoje, morro satisfeito
Pois fiz tudo o que queria
E vivi o maximo que podia
Mesmo que tenha sido imperfeito
Sou grato pelo que teve feito
Colocando barreiras que impedia
Futuras desventuras em meu dia
Grato pelo sorriso sem jeito
E as palavras que tenha dito
Sempre em tom amigo
Inclusive as sem sentido
Meu atroz mais antigo
Sem nunca ter entendido
O porque te sigo
A espantosa semelhança entre o macro e o microcosmo sempre nos leva refletir.
Somos pequenos universos, tão perecíveis, supostamente oriundos do macro, ou seria o inverso, infinita e eternamente perplexos, ante tantos mistérios que nos rondam.
Que importância nós temos para essa imensidão de energia que pulsa? Somos parte desta energia, dizem.
Como?
Observo a matéria inerte que apodrece após a morte. E grita o contraste com a manifestação que ali havia, desta matéria, repleta de vida.
Havia algo bem mais vivo, ali. Infinitamente mais inexplicável que a carcaça que habitou.
Que equação misteriosa é essa, tão difícil de decifrar, que poderia nos fazer ver o que hoje não conseguimos, com esta rudimentar capacidade de entender esse mistério que nos cerca? Melhor mesmo é seguir sem entender. Aceitar o mistério eterno. A resposta deve ser muito óbvia. Bem por isso não a enxergamos... bem por isso contemplamos o céu em eterna interrogação... Ajusto o foco, apenas mais dez cliques pra garantir a captura. E só mais um gole de vinho. Hora de juntar tudo e aterrisar.
Réquiem 5
Imagine a vida como uma roda gigante
E em cada ponto uma constante
Veja que interessante
De um lado o nascer
Seguido pelo crescer
Depois o fazer
E por fim o morrer
Isso é o viver
Réquiem 3
Logo eu que sou tão ambicioso
Fui pego por um mundo de vicio
Mágica do sacrifício
De movimento sinuoso
Pejo em ignorância
Isso só pode ser vingança
De primeira instância
Essa é minha herança
Por ser tolo e arrogante
Vivendo como um
Eterno ignorante
Querendo a vida comum
Ou ate inconstante
Sem ter por mim nenhum
Amor se quer delirante
Réquiem 6
O que são os sentimentos
Se não um punhado de vontades
Sem qualquer sentido
Em si reprimido
Às vezes até coagido
Por dizeres alheios
Em rumos certeiros
Sem qualquer pedido
Disparados como flechas
Acertando corações em cheio
Por entre mechas
De puro devaneio
Entrelaçados a mente
Do momento sorridente
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