Poemas fim de Curso para Filhos
Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
***Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.***
Pela Vida...
Quando vejo meus filhos, "dói"...
E diante de tanto amor, não sei o que dizer.
Fecho os olhos, penso: "Obrigado"...
Havia um sapateiro que trabalhava à porta de sua casa e estava sempre cantando. Tinha muitos filhos que andavam esparrapados, mas à noite, quando a mulher punha a ceia pobre na mesa, ele tomava a viola e tocava sua cantigas, bem satisfeito.
Diante de sua casa vivia um homem muito rico, que reparava naquela pobreza toda, e um dia mandou dar ou outro um saco de dinheiro, pois deseja ve-lo feliz.
O sapateiro, muito espantado com aquela generosidade, pegou o dinheiro e à noite fechou-se com a mulher no quarto, para contar as moedas. Não tocou viola, e, por fazerem barulho as crianças levando-o a errar na conta, bateu-lhes, e elas abriram numa choradeira, pois nunca tinham apanhado e mesmo a fome não lhe doia tanto.
No quarto outra vez, disse a mulher ao sapateiro:
- Que vamos fazer com tanto dinheiro?
- Enterrá-lo.
- Podemos esquecer onde. É melhor guarda-lo no baú.
- Podemos roubá-lo. O melhor é pô-lo a render.
- Isso é ser agiota e eu não gosto.
- Então reformamos a casa, fazemos de sobrado e eu arranjo uma oficina toda pintada de branco.
- Nada disso. Não gosto do campo.
- Nada disso. Não gosto de campo.
- Pois a melhor coisa é possuir terras. O rsto não passa de vento.
A conversa foi esquentado, palavra puxa palavra,e o homem, exaltando- se dá dois tapas na mulher que desata num berreiro danado.
Durante a noite toda não pregaram o olhos. O vizinho ricaço estava espantado por não ter ouvido as canstigas de costumes, e sim choro de criança e ruídos de briga de adultos.
Finalmente o sapaterio disse à esposa:
- Sabes que mais? Esse maldito dinheiro matou nossa alegria. O melhor é devolve-lo ao vizinho. E tratemos de ficar com nossa pobresa, que enquanto fomos pobres éramos amigos e não havia choros nessa casa.
A mulher ficou muito satisfeita, e no dia seguinte o sapateiro devolveu o dinheiro ao vizinho e voltou a bater suas solas, cantando alegremente, como costume.
Filhos: Lista de Tarefas...
Quando acordar: escovar dentes.
Antes do almoço: tomar banho.
Ao me olhar: rir, pra sempre...
Todas as hierarquias do céu vos exaltam, ó Maria,
e nós, que somos vossos filhos da terra,
ousamos invocar-vos e dizer-vos:
Ó vós, que sois cheia de graça,
ó Maria, rogai por nós!
Filhos do Brasil
Pequenos cantos viram casa.O sol os arrasa e a chuva os desgraça. O cheiro de comida,só os mata, não tomam banho de pirraça, pois tem água na calçada. Seu mau cheiro os escorraça; educação está escassa, pedem dinheiro de palhaçada. Fingem que são invisíveis, alguns cometem crimes, por malícia e outros, por necessidade de vida. São de todos os tamanhos e a maioria de uma cor. Tem uns que conseguem se arrumar na favela e os que não esperam a hora de pegarem uma doença e ver a sua partida certa. A miséria foi sempre sua sina e a rua sempre sua casa.
E lá ia ele, sem prestar no caminho atenção
Era mais um desses inumeros filhos de Adão
Que todos os dias perdem mais uma daslições
Ensinadas naquela lendária criação
E sem perceber tragados são
Para um mundo cheio de desilusões
Ia alegre e entusiasmado
Só por estar bobamente apaixonado
Por aquela filha de eva
Que tão pura parecia ser,
Mas que sem perceber passou a ter
A mais sombria das trevas
E nenhum dos dois percebeu tal fato
Até que um acidente envolvendo um pobre gato
A fez mostrar sua verdadeira face
Uma dignissima e fria classe
Diante da ceifadora silenciosa e calma
Que vinha lhe roubar a alma
Foi aí que ele percebeu a grande ofensa
Que sua amada cometeu ao ignorar a morte
Sem perceber que estava abusando da sorte
Ao encará-la com total indiferença
Pobre criança, foi levada tão jovem
Pela foice que os túmulos movem
Levando consigo também o inocente coração
Daquele coitado filho de Adão
Que outrora era tão sorridente
Agora acabou por ser tão cruelmente
Para com aquelas pessoas que ficam comovidas
Com o final de uma qualquer vida
Pobre e tolo filho de Adão
Tão jovem e tão inocente
Nunca percebeu que para a Morte
Não importa o quão seja forte
Sempre terá um vulnerável coração
Que possa ser emagado cruelmente
E foi só quando solitário morreu
Que lembrou daquela lição
Ensinada ao seu antepassado chamado Adão
E finalmente percebeu
Que não deveria anseiar mulher aleia
Senão acabaria preso numa viciosa teia
Tecida pelo pobre coitado
Que teve seu amor roubado
E acabou por inconscientemente desejar
A morte daqueles dois foram se amar
Sem se importar com seus sentimentos
Geradores dos frios pensamentos
Culpados pela infortúnia sorte
Que abateu os amantes com a morte
Faça um filho, os filhos do seu filho serão seus filhos também. Faça- os sofrer, se eles por sofrerem voltarem a você, dizendo que você é bom, poderoso,justo, você os perdoará. Mas eles continuarão sofrendo. Se no fim de tudo eles permanecerem fiéis, então tragam eles para sua casa para viverem com você toda eternidade sem sofrimento.
Diário de Deus
>>> Nos velhos tempos havia uma terra onde os filhos costumavam levar os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para cima dum monte, onde ficavam sozinhos, para morrer a mingua. Certa vez ia um moço do lugar levando o velho pai às costas, para abandoná-lo. Chegando ao ponto em que ia deixar o ancião, colocou-o no chão e deu-lhe uma manta para que se abrigasse do frio até a hora da morte. E o velho perguntou:
- Tens por acaso uma faca contigo?
- Tenho, sim, senhor. Para que a quer?
- Para que cortes à meio esta manta que me estás dando.
Guarda a outra para ti, quando teu filho te trouxer para este lugar.
O moço ficou pensativo. Tomou de novo o pai às costas e voltou com ele para casa, fazendo, assim, com que o horrível costume desaparecesse para sempre.
Moral da fábula: Filho és pai serás; como fizeres, assim acharás.
Obrigada meus filhos
Brinco como criança,
Quando ao lado de vocês estou,
Como é bom brincar, sorrir e cantar,
Juntinhos de vocês meus amores.
Pode ser de esconde-esconde, dama, dominó, bola, stop,
Não me canso jamais,
Não posso me esquecer das historinhas antes de dormir,
Da emoção que sinto quando ouço nas suas orações,
O pedido ao papai do céu: saúde e felicidade para a mamãe,
Queria ter muito mais tempo,
Para poder fazer muito mais.
É maravilhoso estar com vocês,
Leva-los a escola, ao treino de futebol, a natação, a biblioteca, a computação,
E nos fins de semana receber um montão de amiguinhos,
É maravilhoso ver a felicidade em seus olhos,
Obrigado meus filhos por fazer de mim a mãe mais feliz e realizada deste mundo.
Obrigado senhor Deus por ter me abençoado com filhos maravilhosos e especiais.
Amo vocês!!!
As pessoas são tão ingenuas
quando se trata de pais e filhos,
muitos acreditam que
basta ter filhos para ser pai.
Tô confuso:
Uma hora quero filhos, praia no domingo, cinemas nas terças.
Na outra quero viajar o mundo, respirar, sorrir, só.
Num dia quero água, café, coragem.
No outro apenas um vinho suave, o pôr do sol, alguém pra me proteger.
Tô confuso, parece pouco será? Será que é só comigo que acontece de um dia querer o aconchego de um abraço e no outro a liberdade de voar.
Tô confuso em uma folha de papel ou em 200 impressas de um livro.
Talvez eu quisesse ser amado, precisado, tocado, devorado.
Talvez eu quisesse apenas aquela música, os olhos fechados na beira de um lago,
você do lado.
E quando ela me olha, me curte, me encanta eu fico confuso, tenho medo de querer atrapalhar tudo com essa minha pressa em dizer o que sinto ou medo de perder pela minha paciência em esperar um sim.
Ah, enfim, dá pra desconfundir pra mim?
Pode deixar claro tá! Eu gosto de coisas claras.... ou ... incertas.
Aprendi a não esconder mais meus sentimentos. Tô aprendendo que é no caos que a gente se encontra.
Bem, tá claro que eu te quero se você me quisesse?
Ou tá claro que eu me quero mesmo você não me querendo?
Afinal de contas, a gente está sempre só, cheio de gente ao redor.
A gente talvez seja confuso mesmo por natureza.
Estar “desconfuso” talvez é que não seja o natural então.
Pai é família ate os filhos casarem.
Depois vira sogro dos conjugues.
Sogro é parente, não é família.
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