Poemas famosos de Silêncio
praça da saudade
na pálida luz de uma lembrança amena
no silêncio de um poema de Anisio Melo
me lembro da praça da saudade e nela
tua imagem sob o caramanchão
não há uma saudade ali inscrita
mas uma espécie de sonho, de passado
de águas de uma chuva fina
de sombras de uma festa
Os sons do silêncio
Fique quieto e saiba que eu sou Deus. - Salmo 46:10
Três meses após o início do novo Aeroporto Internacional de Denver (DIA), em fevereiro de 1995, várias centenas de pessoas fizeram uma festa barulhenta para celebrar algo que não ouviam há muitos anos - o silêncio. Os celebrantes eram moradores do bairro Park Hill, em Denver, perto do Aeroporto Internacional de Stapleton, que foi fechado quando o DIA foi inaugurado.
"É como se nos mudássemos e nos instalássemos em um novo lugar", disse um homem. "Você pode continuar conversando, ouvir televisão e trabalhar no quintal sem barulho."
Muitas vezes chamamos nossas devoções pessoais de “tempo quieto”. Por alguns minutos todos os dias, excluímos os sons do mundo para obedecer ao mandamento do Todo-Poderoso: “Fique quieto e saiba que eu sou Deus” (Sl 46:10). ).
Parece estranho, então, preencher o resto do dia com fones de ouvido, música de fundo, talk shows de rádio e aparelhos de televisão tocando em salas vazias. Nos tornamos ameaçados pela quietude? TS Eliot escreveu: “Onde a palavra será encontrada, onde a palavra ressoará? Não aqui, não há silêncio suficiente.
Nós não podemos parar os aviões trovejantes. Mas o que podemos desligar hoje para que possamos ouvir com mais cuidado e calmamente ouvir a voz de Deus?
Sozinho com Deus, o mundo proibido,
Sozinho com Deus, Ó blase retirada!
Sozinho com Deus, e nele escondido,
Para manter com Ele comunhão doce. —Oatman
Para ouvir a voz de Deus, diminua o volume do mundo. David C. McCasland
Não diga isso!
[Há] tempo para manter o silêncio. - Eclesiastes 3: 7
No Discipleship Journal, Cynthia Heald contou uma vez que ela e o marido Jack estavam conversando sobre a reforma da casa. Ele disse que desejava ter a habilidade de seu cunhado em carpintaria. “Por um breve segundo”, escreveu Cynthia, “eu estava pronta para responder rapidamente dizendo: 'Talvez meu próximo marido seja mais útil.'” Ela continuou: “Pela primeira vez na vida pensei antes de falar e falar. me perguntei: 'Isso beneficiará Jack?' Claro que a resposta foi não! Então fiquei quieto por um momento e respondi de uma maneira muito mais positiva. ”
A Bíblia nos diz que podemos realizar muito bem com palavras gentis, atenciosas e sábias (Pv 10: 31-32; 16:23; Ef 4:29). Todos nós podemos pensar em momentos em que fomos abençoados pelas palavras gentis e encorajadoras de um irmão ou irmã em Cristo.
Eclesiastes nos diz que há também "um tempo para ficar em silêncio" (3: 7). Às vezes, podemos realizar mais sem dizer nada. Evitamos infligir dor, criar conflito ou prejudicar a reputação ou o futuro de alguém.
Quando somos tentados a dizer algo crítico, prejudicial, confidencial, orgulhoso, chorão ou condescendente, precisamos parar e pensar no efeito. Vamos seguir o conselho de Salomão sobre "um tempo para ficar em silêncio" e não diga isso!
Há pessoas silenciosas
cujos louvores devem ser cantados;
Eles pregam um poderoso sermão,
guardando bem a sua língua. —Posicionar
Se você segurar sua língua agora, não precisará mais comer suas palavras mais tarde. David C. Egner
Alto silêncio
Que sua conduta seja digna do evangelho de Cristo. - Filipenses 1:27
O famoso mestre da mímica, Marcel Marceau, foi questionado sobre a diferença entre atuação regular e pantomima. A resposta de Marceau foi interessante. Ele disse: “No caso de um ator ruim, as palavras estão lá mesmo que o ator não seja bom. Mas quando uma mímica não é boa, não resta mais nada. Uma mímica deve ser muito clara e muito forte.
O mesmo se aplica ao testemunho do cristão. Se o testemunho verbal de um crente for rejeitado, pode ser sensato que ele não diga mais nada. Mas é então que o silêncio deve falar tão claramente que ninguém pode confundir a mensagem.
Por exemplo, no caso de um casal, a reverência silenciosa da esposa por Deus deve ser clara como cristal para o marido incrédulo, a fim de que ele seja conquistado “sem uma palavra” (1 Pedro 3: 1-2). Os maridos são lembrados por Pedro a viver com suas esposas com entendimento e honra (v.7). Se a esposa é a pessoa que precisa de uma testemunha sem palavras, o caráter e o tratamento do marido devem refletir seu relacionamento com Jesus Cristo.
Essas verdades se aplicam a todo crente, casado ou não. Se estivermos em uma situação em que apenas nossas ações tiverem que falar, vamos ter certeza de que elas estão sendo ouvidas em voz alta e clara para Cristo.
Às vezes nossa testemunha será desprezada
E não há mais nada a dizer;
Mas se nossas vidas forem fiéis a Cristo,
Seu amor transmitiremos. —DJD
Quando nossas vidas honram a Cristo, até o silêncio é eloqüente. Mart DeHaan
Eu faço silêncio, fico quieta. Eu me calo e só escuto. Escuto até doer meus tímpanos e, quando me perguntam se está tudo bem, respondo que está. Alguém entenderia meus motivos caso eu respondesse o contrário? Bem, a resposta está implícita na pergunta. Quem está de fora não é capaz de perceber, afinal escondo muito bem. Não suporto a ideia de me lamentar apenas para receber atenção, enjoo só de pensar que isso passaria a ideia de pena. Pra quê ter pena de mim? Só quero que me entendam! Só quero que me deem a palavra que poderá justificar meu fim. A ideia de ser forte, talvez seja isso, passar as impressões erradas. Fazer com que as pessoas achem que sua vida é perfeita, que nada de tão ruim pode te acontecer ,que você sempre foi estável e nunca perdeu o controle. Nessa altura, não sei se fiz muito bem, ou muito mal. Quando eu dou um pio, não tenho o direito de me sentir como me sinto. Não posso ter meus motivos, afinal eles são banais. São dramáticos, são fantasiosos, são infantis. Juro, que tento conversar, eu tento. Tento dar o melhor para não me irritar, para não perder a calma. Calo a minha boca para não ferir ninguém, para que minhas palavras não se direcionem ao meu interlocutor. Faço de tudo para a situação ser imparcial. Eu penso no outro. Hoje sou cega, surda e muda. Desisti de tentar me comunicar. Não faz diferença, já que não posso opinar sobre nada.
"Se você não entende o meu silêncio como entenderia as minhas palavras, minhas razões?"
_A natureza tem culpa de existir,
o silencio denuncia a morte descriminada...
vitimas da ganancia...
Quem me dera
Se teu silêncio fosse sim
Daí já era
Seria dona de mim
Quem me dera
Se pudesse perceber
Que sinto falta
Silêncio Espiritual
A solidão não existia
A fome o acompanhava
A única solidão que residia:
A do céu, quando
A Deus clamava.
Sobreposição
Sobre o silêncio
onde acomodo
o belo olhar
posiciono a frente de casa
para ver o por do sol
Com a companhia de pássaros.
Quando a chuva cai
Me riacho, me lagoa.
Me sol, nuvem, ainda chove.
Me silêncio, mudo, quando me barulham.
Me ensurdeço o grito, quando a alma grita.
Transpareço triste, me enxugo e cubro lençol, mesa vazia.
Me calor quando viro flor,
me frio quando ninguém viu.
Me esquento quando te sorrio,
me esfrio quanto tu partiu.
Me só quando tu só ia,
me lá para tu voltar.
Me fico para ti morar.
TARDES DO CERRADO
É o entardecer no cerrado das tardes de todo dia
Solitário no silêncio, chega à noite e, o olhar tardia
Se tarde é, todavia, o tardar apressa a hora vazia
Enchendo de quimeras a noite que no céu sombria
E no breu do tal entardecer que a noite tão pedia
O sol no horizonte abrasa-se e o adormecer regia
Nos galhos tortos, recria, tal qual o poeta na poesia
Em um entardecer rubro, árido e de aspereza fria
Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra noite, haver outro dia
Sem saber se é pranto, choro ou remia que prazia
Adentro no entardecer do cerrado que a noite espia
Com seu luar gigante, reluzente que o denso lumia
Vai-se a tarde, num lusco e fusco, e a coruja pia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017, 18'00"
Cerrado goiano
ENCONTRA-ME
Encontra-me no silêncio
Na lareira que perfumam
Os telhados em fumo
Encontra-me no vento
Que bailam os pinheiros
No eco que sou
Dos pássaros fugazes da noite
Encontra-me nos olhos do outono
Entre as folhas da espera
Que perfumam os meus segredos
Nos braços de cores zumbindo de morte
Que enfeitam nos seios da lua
Floresta que encontra o corpo húmido
De fetos, musgo verde em sombra
Encontra-me pela geada que afaga os anjos
Sim, encontra-me em casa no teu sorriso.
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
- O que é isto Senhor?! -
Há um misto de silêncio e de saudade
que dança no peito de todos nós,
tão profundo, sem tempo nem idade,
que muitas vezes nos põe connosco a sós!
Tão quente como o Sol de cada amanhecer
tão frio como a água que cai do Céu
tão escuro como o negro de cada anoitecer
tão forte como Aquele que um dia padeceu!
O que é isto Senhor que sentimos a horas mortas
que nos corroi e esventra o coração?! ...
Tanta gente que passa p'las nossas portas
e nós, tão sós, à mesa com a solidão!
O que é isto Senhor que não nos deixa descansar
e nos arremata a Alma como num leilão?!
Será , talvez, condição ao incarnar
ter que aprender a pacificar o coração ...
Sempre gostei do frescor e silêncio
da noite.
As ruas com poças
ainda da chuva.
Sombras coloridas nos olhos
um homem passa
um carro passa
um rato passa
não há ninguém além da noite
já começo de amanhã.
Cristais vazios
Sou escultora de silêncio
Onde teço as palavras,
Contemplando as letras
Nas veredas do ócio!
O murmúro de um grito
Rasga o verbo das asas
Infesta o sangue nas veias
Sepulta por dentro feito luto!
Libertas libélulas são células
Nos lábios que sentencio
A voz perco nas fagulhas...
Os olhos são fios de cílios
E na tez, brancas ressalvas
Diposto feito cristais vazios!
Às vezes é apenas um momento
uma doce lembrança que vem
e quebra o silêncio da noite.
Da janela entreaberta
um aroma de flor invade:
presságio de poesia
E aos poucos as palavras
se aproximam
se engatam
se unem
e um poema nasce:
a vida acontece.
Minha inspiração viajou,
sumiu enquanto eu dormia.
Fiquei em silêncio, calada e vazia,
sobre mim, as nuvens do céu me olhou
e caiu em prantos, choveu em mim lágrimas,
de solidão, em naufrágio espero ser resgatada...
Dias assim
Dessa intensidade
Aspira silêncio
ao sabor do suspiro interior
medito a paz
de um dia lindo.
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