Poemas Famosos de Morte

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Quando as trevas se desfazem diante da luz, quando o ódio é vencido pelo amor, quando a morte se encontra com a vida, quando os projetos humanos caem por terra e se deixam levantar os projetos divinos e, principalmente, quando se abrem os olhos e não não se consegue ver mais nada, o ideal é seguir o coração, pois "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos".

Saint-Exupery, Antoine de, O Pequeno Príncipe.

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Não tenho medo de morte, tenho medo é de morrer sem ter realizado os meus sonhos e objetivos, sem ter sido o motivo da felicidade de alguém.

Quero poder chegar um dia e olhar para traz e dizer, fiz tudo que tinha que fazer, sou feliz por isso :) !

Nós somos vida das gentes,
e morte de nossas vidas;
a tiranos pacientes
que a unhas e a dentes
nos têm as almas roídas.

Gil Vicente
"Auto da Barca do Purgatório", 1518, Gil Vicente

Por milhões de anos, os primeiros homens acreditaram que a morte era o único fim do indivíduo e que a dor, a tristeza e a melancolia eram inevitáveis e incuráveis. Estavam de tal maneira habituados a ver constantemente a morte e a dor (inclusive a morte de filhos e irmãos jovens), que as consideravam um fato corriqueiro e irremediável. E, assim, abandonavam os corpos e não os sepultavam, da mesma forma como fazem os animais ainda hoje.
Depois, em um certo momento, os seres humanos "descobrem (isto é, inventam) o outro mundo: podemos inclusive datar essa descoberta, porque coincide com a construção da primeira sepultura. A mais antiga, de noventa mil anos atrás, foi encontrada em Belém, na Judéia, que é também o lugar de um famoso berço. Desde então, o homem é o único ser vivo que enterra seus mortos, talvez por medo do contágio, do mau cheiro e do nojo causados pela putrefação.
Mas isto não explica por que deixavam, ao lado dos corpos, também utensílios e objetos preciosos que deviam ajudar o defunto na outra vida. Fica evidente aqui a esperança de que o corpo ressuscite e de que exista uma vida ultraterrena num outro mundo que fica além deste.
Em resumo, há noventa mil anos criou-se esta primeira e grande consolação, que suaviza a idéia do fim definitivo.

Como é triste a morte
Morte é caminho certo mas pouco desejado.
Ela nas suas vestes nos assusta
E por onde passa é inegável as marcas do seu açoite.

A morte.

Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.

Faço o meu caminho como um anjo...
Ando sempre com uma sombra...
Junto e colada a mim anda a morte....
Doce companheira........silenciosa e segura....
Anjos soltos caídos...deuses transportados...
Sombras esquecidas........perdidas num caminho....
Aprendi com as flores como a beleza é frágil...
Ensinaram-me a crueldade do tempo e do vento...
Caminho segura, entre as sombras da morte....
Anda um anjo doce e companheiro colado a mim....
"alegre e sorridente".!!!

Vivendo a morte

Todos os dias ao dormir, desperto
E ao acordar...todos permanecem dormindo
Olho ao redor e vejo como é triste
Empobrecerem suas ricas vidas

Tantos Integrantes neste imenso Universo
E cada um vive em "mundo" diferente
protegem-se do que não precisam
e ignoram o que há de mais valioso...a alma

Diversos talentos ao mar jogados,
Como se fossem lixos...são descartados
Hipócritas e ignorantes ao altar levantados
Como se sábios...são adorados

Em meio à esta realidade, louca me sinto
Ao ver tantos cegos, me enxergo doente
E a cada dia, mais mortos encontro vivendo
E a cada noite, mais vivos encontro morrendo

Nesse transe, desejo não ver
E dessa forma passar meus dias felizes
Sem ter conhecimentos e diretrizes
Pois assim vivemos,
E da vida nos escondemos
Sem problemas, sem medo, sem ardor
Sem conflitos, sem visão e sem amor

Talvez esta, seja a saída
Para vivenciar todo conteúdo que se desfez
Relatando todo o desprazer do não emergir
Vivenciando toda culpa do não tentar
E saboreando a derrota do vegetar


Por Elaine Cristina

A morte

A morte vem de longe
Do fundo dos céus
Vem para os meus olhos
virá para os teus
Desce das estrelas
Das brancas estrelas
As loucas estrelas
Trânsfugas de Deus
Chega impressentida
Nunca inesperada
Ela que é na vida
A grande esperada
A desesperada
Do amor fratricida
Dos homens, ai! dos homens
Que matam a morte
Por medo da vida

Quando Matam Um Sem Terra

Quem contar tráz à memória,
sabendo que dor existe,
quando a morte ainda insiste
em calar quem faz a História.
Pois quem morre não tem glória,
nem tampouco desespera.
È um valente na guerra,
tomba em nome da vida.
Da intenção ninguém duvida,
quando matam um Sem Terra.

Foi assim nesta jornada,
quando mataram mais um,
o companheiro Elton Brum,
não teve tempo prá nada.
Numa arma disparada,
o Estado é quem enterra
e uma vida se encerra
em nome da covardia.
Toda a nossa rebeldia,
quando matam um Sem Terra.

È o desatino fardado,
armado até os dentes,
até esquecem que são gente,
quando estão do outro lado.
E vestidos de soldado,
todo o sonho dilacera,
violência prolifera,
tiro certeiro, fatal.
Beiram o irracional,
quando matam um Sem Terra.

Quem és tu torturador,
que tanta dor desatas,
desanimas e maltratas
o humilde plantador?
Negas a classe, traidor,
do povo tudo se gera,
te esqueces deveras,
debaixo de um capacete.
Dá a ordem o Gabinete,
quando matam um Sem Terra.

Em algum lugar da pampa,
Elton deve de estar,
tranquilo no caminhar,
jeito humilde na estampa.
E algum céu se descampa,
coragem se retempera,
outras batalhas se espera,
dois projetos em disputa.
Não se desiste da luta,
quando matam um Sem Terra.

(Para Elton Brum MST/RS, assassinado covardemente pelas costas, em 24.08.09)

SEXTA-FEIRA SANTA

Neste dia celebramos a paixão e morte de Jesus Cristo. Não é um feriado, é um dia santo.
O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia, em clima de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso, Ressuscitou e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
Celebramos hoje nossa redenção. O Senhor se entregou livremente ao Pai porque nos ama incondicionalmente e para que todos nós fôssemos redimidos, libertos do pecado e pudéssemos nos relacionar com Deus como nosso Pai.
Assim como Jesus entregou o seu espírito ao Pai, deixemos ecoar dentro do nosso coração a fé e digamos, Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito, seja feita a tua vontade.

Pra mim a vida é o património oficial da morte.
Invento paz mental pra viver com motivações falsas pra me sentir um vencedor,sou invadido por sentimentos que queimam minha auto-estima, prejudicando meu pensamento central.
Só chuva e os meus sonhos é que recebo de graça,o que devo pago, o que tiro volto a por.
Os momentos bons sempre passam,os piores ficam,os normais uma vez ou outra,reclamo sempre e pergunto-me qual é a causa de toneladas de dificuldades.

A escuridão me consome
toda a minha esperança some
eles não querem que eu viva
a morte é tão convidativa
por tras do meu sorriso vazio
não existe motivação
sou apenas uma alma deseperada
presa em um corpo em estado de putrefação
as lágrimas nao adiantam mais
quem sabe o sangue pode funcionar
tenho medo de fazer isso
mas não vou saber se não tentar
eu não quero fazer isso,
mas penso muito em fazer
se um dia eu tirar minha vida
saiba que sempre vou amar você

A Morte dos Girassóis

A morte dos girassóis se dá efetivamente
quando eles se convencem de que o sol
nunca mais voltará para o seu girar.

Padecem de ignorância os girassóis,
porque o sol sempre volta.

Turno à Janela do Apartamento

Silencioso cubo de treva:
um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento,
a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância,
nem saudade nem vão propósito.
Somente a contemplação
de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula.
Mas a vida tem tal poder:
na escuridão absoluta,
como líquido, circula.
Suicídio, riqueza ciência...
A alma severa se interroga
e logo se cala. E não sabe
se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha rosa.

Tua boca em meu corpo
Absinto!

O derradeiro gole,
A morte dos sentidos...
Sinto!

Espasmos de renascer
Na lassidão!

O pulsar mais forte do coração.
Te quero outra vez minha Afrodite

Marco Teles

É uma coisa terrível
amar o que pode ser tocado pela morte.

Uma coisa terrível
amar, ter esperança, sonhar, ser -
Ser
E oh, perder.

Uma coisa para ingênuos, esta
E uma coisa sagrada,
Uma coisa sagrada,
amar.

Porque a tua vida viveu em mim,
o teu riso me exaltou,
as tuas palavras foram uma dádiva para mim.

Recordar isto traz uma alegria dolorosa.
É uma coisa humana, amar
uma coisa sagrada, amar
o que a morte tocou."

A MORTE FÍSICA

Repentinamente ela chega,
muitas vezes sem avisar, sem cumprir qualquer ritual.
Retira-se do corpo físico, às vezes, até jovem e saudável.
Mesmo sem o sê-lo, causa para uma dor inexplicável.
Dilacera corações, transforma sentimentos.
Propicia a familiares, amigos e amantes, uma sensação de impotência, de falta.
Não importa, ninguém está imune.
Interrompe sonhos, projetos e planos.
Imprime a necessidade de um novo começo, no dia-a-dia, nas relações.
Não há como medir a falta.
Cada um reage de uma forma diferente.
Sabemos que um dia ela ocorrerá, mas, nunca estamos preparados para a sua chegada.
Acreditamos que a partir de cada partida, um novo plano passará a ser a morada do espírito.
Mas não aceitamos com naturalidade a partida física.
Só a sintonia com o Onipotente, pode permitir o equilíbrio emocional e a força para suportar a ausência física.

O salário do pecado é a morte
Morrer como homem é o prêmio da guerra
Dono do ouro e da prata é Jesus
E ninguém leva nada da Terra

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