Poemas famosos de Loucura
Ode à Loucura
Oh loucura, tu que danças no limite do absurdo,
Desvendando mistérios que a razão não alcança
Tu que desafia as convenções, libertando o ser
Erguendo o véu do desconhecido, revelando a essência
Loucura que inebria o espírito, guia dos incompreendidos
Arrepia a pele, pirueta na mente, dança na alma
Desperta a rebeldia, sussurra segredos ocultos
Desafia o status quo, rompe as amarras da normalidade
Insanas as fronteiras, dilacerando as correntes impostas
Desperta a paixão selvagem, queimando como fogo intenso
Distorce a realidade, desenha novos horizontes
Oh, loucura, musa dos poetas e artistas, tua genialidade é incomparável
Loucura, que semeia risos no terreno do absurdo
Ergue os cacos dos sonhos partidos, recria utopias
Guardiã dos desencaixados, pintando em cores vivas
Um universo paralelo, onde a lucidez se despe de máscaras
Em teus braços, encontramos a liberdade de ser quem somos
Explorar as profundezas do ser, desvendar as sombras
Oh, loucura, enigma misterioso e encantador
Brinde-nos com tua poesia caótica, tua arte desvairada, insana e maravilhosa.
A fúria do tempo
É o tempo passou e ela não fez
aquela viagem.
Não viveu nenhuma loucura.
Não perdeu o sono por um livro.
Não se elogiou no espelho.
É o tempo passou e ela não
usou aquele vestido longo.
Não ousou pintando seus cabelos.
Não deu chance ao desconhecido.
Não gastou com aquele perfume caríssimo.
É o tempo passou e ela não
desnudou sua alma.
Não desacelerou para
aproveitar o caminho.
Não saiu sem destino.
Não teve um encontro
com ela mesma.
É o tempo passou e ela não
se recolheu do varal.
Deixou-se tanto para depois.
Que perdeu as forças...
Perdeu prazeres;
Viveu pra todos.
Menos pra ela!
Autoria #Andrea_Domingues ©️
Manter créditos de autoria original
Todos os direitos autorais reservados 23/01/2024 às 14:00 hrs
Imersão.
De vez enquanto vou ali,
mergulho fundo na loucura
desvairada.em seguida venho
a tona, sorriso largo. Sem conta,
sem culpa. A culpa geralmente
habita as bocas que desconhecem
a poesia dos profundos mergulhos.
Que louco
Que louca
Que loucura
Nos somos assim
Pura loucura
Ainda bem que
Essas loucuras
Não matam
Só aceleram
Mais nossos corações
Foge de toda e qualquer razão,
Todo o meu sentimento...
É pura loucura e emoção,
Só o coração pode explicar esse momento...
Não Fosse a Arte
Não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
a delícia da loucura
de respirar no topo de um abismo
Talvez, jamais entendesse
que quanto mais sei,
mais mergulho no nada,
mais me descubro no vazio,
mais me sinto inteiro.
Quanto maior a lente,
mais vejo o que escapa.
Menos quero ver —
mas mais quero saber.
Não fosse a arte,
eu talvez nem estivesse aqui:
Seria uma pedra
ou a carteira assinada,
com as noites dormidas
e as certezas guardadas numa gaveta.
Mas não fosse a arte...
Talvez eu não soubesse
quão gostosa, inquieta,
incerta e imprevisível
é a vida.
"A Eternidade dos Loucos"
Vivo a loucura que o mundo condena,
onde o tempo é ilusão e não tem amarras.
Navego os mares da febre serena,
onde o amor desafia as próprias barras.
No proibido, traço meu caminho,
onde a razão se dissolve em desejo.
Beijo o abismo, danço sozinho,
sem medo algum de cair no ensejo.
As horas se perdem, sou vento errante,
sou fogo que arde sem se apagar.
Na pele que toco, sou chama vibrante,
incendiando a noite sem hesitar.
O tempo é tirano, mas nele não vivo,
sou infinito onde o mundo é vão.
Faço da vida um sopro impulsivo,
que explode em versos, febril, sem razão.
No teu olhar, um mistério sem nome,
um eco de mundos jamais desvendados.
E eu, insano, bebo e me some
nas trilhas de sonhos há tempos sonhados.
Se amar é loucura, então enlouqueço,
sem freios, sem medo de me perder.
Pois cada instante que em ti adormeço
é tempo que escapa, sem mais se render.
Não há finitude no que nos consome,
no beijo que arde, no peito que clama.
Somos delírio—sem leis, sem um nome—
somos um tempo que nunca se apaga.
E se um dia o mundo disser que é tarde,
que amar assim é um erro, é vão...
Seguirei rindo, pois quem arde
não teme a noite, não teme o não.
Na vastidão dos pensamentos, um labirinto sem fim
A loucura dança, como um sussurro no jardim
Cores vivas e sombras profundas se entrelaçam
Na dança da loucura, as fronteiras se deslaçam.
Palavras que rimam em versos desconexos
A mente se perde em labirintos complexos
Sinfonia caótica, um turbilhão de emoções
Na loucura, encontramos estranhas revelações.
Como as estrelas que dançam no céu noturno
A loucura cintila, um fogo queimando soturno
Misto de sonhos e pesadelos, vórtice a girar
As certezas se desfazem, é difícil aterrissar.
Quanto mais ansiedade, mais a loucura aumenta e o desejo conquistado se transforma em depressão.
E a angústia é a continuação da busca insaciável por um desejo viciante que causa dependência e muita tristeza...
Schopenhauer
No resumo de Marcio H.melo
" TAL COMO "
Pra ser, se era, romance, uma aventura,
instantes de loucura e de paixão
ou se era mesmo a voz do coração
a me indicar caminhos de ventura,
não saberei dizer na exatidão
nem dar real valor ao que era jura,
se promoveu-me o mal ou deu-me a cura,
se foi real história ou ilusão!...
Só me entreguei por força do momento
sem questionar qual era o sentimento
pro trás do instinto puro e verdadeiro…
O olhar quebrou-me, assim, de tal maneira
que promoveu, ali, real cegueira
tal como foi no meu amor primeiro!
Eu não quero a loucura de uma prisão sem grades e não quero viver a ilusão de que o amor é terreno infértil.
Quero é sentir a brisa do vento que vem sem destino e fazer o meu.
Nildinha Freitas
Grande espírito tem aqueles que se permitem a loucura...
Pois, na sanidade, até o próprio desespero parece bobagem, desnecessário....
Como gente que não se permite sentir, gente que não se permite chorar...
Desesperar.
Eu li há alguns dias em um livro que o amor e a loucura são inseparáveis....
E há mesmo de ser, afinal, não imagino explicação que justifique a devoção que se tem por quem se ama....
Apesar das imperfeições....
Apesar das divergências.
Eu digo, do amor, que não o compreendo, mas o sinto com cada célula do meu corpo...
E me desespero apenas com o pensamento de uma vaga chance de não tê-lo mais.
Ouça o chamado
permitir-se à loucura é o dar asas onde a razão nos condiciona à um arrastar-se pesado em um chão aparentemente seguro, mas que logo tal peso no arrastar de cada passo fará com que os pés sangrem
neste chão "seguro", o choro evitado, a dor que não chega, a tristeza que se mantém ao longe, são apenas abreviadas
não há viver e sentir no Amor que tenha chego ao nosso conhecimento que não tenha nascido através da loucura de desprendendo-se de toda a razão dar asas a si mesmo quando tudo que se vê é a impossibilidade de voar
e mesmo neste céu imenso contemplando nuvens que não deveriam ali estar, nuvens de chumbo que não caberiam em nosso céu, que se nos chocarmos com elas inevitavelmente cairemos abatidos, no entanto, na loucura a que nos permitimos se nos faz acreditar que o bater de nossas asas a seu tempo afastará para longe tais nuvens de chumbo não permitindo que nos toquem, e por acreditar tão fidedignamente, assim acontece
sentimos, ouvimos nossas asas batendo...
tememos, imaginamos um choque nas nuvens de chumbo...
há um chamado ào céu da liberdade através da loucura do sentir
há um chamado à permanência do chão da segurança através da racionalidade do medo..
Da beleza sou o feio,
da brancura, a palidez,
da verdade, a simpatia,
da loucura, a lucidez,
do buraco, o precipício,
do final, sou todo o início...
Quem sou eu? Diz de uma vez!
Ao Clamor (21/04/2022).
Ó dia! Enobrece minha existência,
Como sabor doce da loucura,
És sublime e bela desventura,
Clamo pela chama da inocência,
Sinto o doce orvalho da paciência.
Observo o descalabro vento frio,
Sussurrando a penitência do caminho,
Intrépido e confuso no úmido sereno,
Vorazes feras surgem como pensamento,
Rogo o equilíbrio para vencer o momento.
Ávido em nebulosa celebrar,
A esperança ressoa ardente no deserto,
Entoa vagado na imensidão do oceano,
Retumba manso no branco-azul do ar,
Aflito e penoso não há mais de ficar.
Iluminada abstenção da voluntária dor,
Ebriedade na cruz eleva-se em vapor,
Suplício orquestrado, flagelo adorado,
Paladino da redenção, serei seguidor,
Primavera cardeal com doce odor.
Nobre lembrança meio ao turbilhão,
Sublime recordação do brotar da vida,
Da infância salutar por tempo perdida,
Ah! Furiosa se torna a recordação,
Nasce a esperança no confuso coração.
Gigante rebuliço diverge em julgamento,
Amargas melodias recitando alucinação,
Sinto a pândega em decadente direção,
Frenesi sem real alinhamento,
Perigoso atrito, cabuloso sentimento.
Tenaz desamparo da certeza,
Obstinada imprudência, abstrata ilusão,
Reminiscência de enferma confusão,
Fidúcia como heroísmo da realeza,
Tateia-se harmonia no equilíbrio da natureza.
Mundo singelo e desconhecido,
Mistérios eternos na alegria e dor,
Transitória desgraça ao infortúnio pudor,
Desassombro heroico, breve bramido,
Estimada sanidade de fogo adormecido,
Tesouro puro, vívido de ardor,
Consagração ao mais puro ser,
Clamo profundo confronto viver,
Sabedoria equitativa, pouco rigor,
Habita no espírito o desatino amor.
Alma voraz, caminha sedenta,
Direcionada com calor do amor,
Desfila pálida pelo mundo de cor,
Busca modéstia de sobriedade alada,
Clama mansidão diante da mulher amada.
.Dose de loucura
Dos sonhos angustiantes,
meus olhos vieram a querer,
sua silhueta tentadora,
que criou meu novo ser.
Seus cabelos reluzentes,
que me traz desolação,
seu sorriso oculta,
incita purificação.
Minha mente instável,
me prende em seu olhar,
minha insanidade,
eu só consigo, em ti, pensar.
Qual o limite da loucura?
O que é ser "normal"?
Qual o sentido de diferenciar normal e anormal?
Todos somos diferentes e loucos. Não existe uma normalidade, e sim, a diferença.
Uns sentem mais que os outros, outros menos ou quase nada, uns até nem sentem nada. Só por isso somos loucos?
Quem definiu o que é ser normal? O que é aceitável na sociedade como normal?
Diz sim pra mim....
Diz sim pra gente...
Diz sim pra essa loucura, esse desejo , essa vontade que me invade a alma e arde, queima, invade ... diz sim pra tua pele na minha pele, Diz sim pra esse desejo insano de te amar loucamente e provar o gosto que nunca provei antes...
Tudo Mudou
Maurício Villas Boas / Deusita Santos
Tudo mudou, loucura é tentar me iludir
Bateu um deserto em mim.
Corrói essa dor sem seu amor
E a chuva cai machuca não ver seu sorriso
Sinto falta do paraíso vou te procurar
Quero te encontrar
Pra te dizer quero você
Seja onde for
Amo você, só você
E o sol do amor vai clarear
Apagar a duvida do seu olhar
Se dane o mundo
Direi adeus a solidão, você é
Tudo que preciso pra ser feliz,
Pra ser feliz...
Três condições prazerosas em ter:
1. A fé serena, racional e inteligente, logo uma loucura agradável de se viver.
2. A integridade como meta implacável de não se corromper.
3. A justiça, muitas vezes uma pratica dolorida, mas é saborosa.
Giovane Silva Santos.
25/10/2022 22:53hs.
