Poemas e versos pequenos
Nasci para pertencer a ti.
Antes, passei por gostos amargos.
Hoje sinto o gosto do sincero.
Te faço de morada para viver em teu coração.
Busque a felicidade em si mesmo!
Ela não está nas mãos de outra pessoa.
E sim, em suas próprias mãos.
Enquanto houver um ombro amigo.
Nem tudo está perdido.
Ele sempre estará contigo.
Quem tem amigo tem tudo.
Caso encontre sua versão do passado, esqueça.
Deixa-a ir embora.
A vida é uma constante mudança e você mudou.
Que o salgado do mar permita renovar.
Que o doce do rio faça com que você lembre que tudo passa.
A vida é para ser muito bem vivida.
A felicidade está em todos os lugares, inclusive na imperfeição.
Não deixe ninguém lhe dizer o contrário.
Seja você!
Quando você achar que não há mais chance.
Se isole e escute o seu coração.
Ele vai ajudar a encontrar a chance que precisa.
Se as belas flores possuem espinhos para se proteger.
Você também pode criar espinhos.
Se proteja e se ame em primeiro lugar.
Decisões tomadas, malas prontas.
E o futuro te chama.
Não tropeça no teu futuro
Olhando para o passado.
Foi-se o tempo
Que a conversa
Era esperada
E a felicidade estampada de
Tão nós que éramos.
Mas ,
A separação foi inevitável,
Pois tudo não passou de
Um aprofundamento do
Romantismo brasileiro.
Por fim,
nos vestimos de ilusão.
Quando o sentimento não
tem mais onde habitar,
pois é tão imenso que o universo
fica pequeno para preencher tudo.
Chega ao ponto de explodir
no Coração,
Brilhar nos olhos e
Dançar na alma.
SIM, a felicidade é ser
Sem saber.
É morar em nós sem permissão e
sair a hora que bem quiser.
Para mim tu foste um furacão
Chegaste tirando tudo do lugar
Deixando apenas tristezas e
um ar de recomeço.
Me devastou por completa.
Mas,
Esqueceu que sempre fui
Infinita e
Mais uma vez me refiz .
O tempo nos mostra
A hora de parar.
As vezes insistimos
Achando que o tempo está errado
Mas o tempo não erra.
Temos que acreditar nos sinais
Nos toques que a vida nos dá.
As vezes uma presença nos instiga a ficar
Mas os sinais mostram
É hora de parar.
Sinto que minha alma volta a ter vida
Sentindo os sabores dos dias
É o outono que me fascina
Me ajuda a lembrar
Que posso ser mais que poesia
Pois as palavras libertam
Mas a vida é que me guia
Me conjuguei em você no tempo pretérito imperfeito
Tudo ficou oculto, agora o sujeito está determinado á dar continuidade
Assim pede um novo tempo verbal...
Foi se embora a magia do conto
Levou o sorriso sem explicação
O rosto ficou exposto ao tempo
E o resto no silêncio do vento.
Junto ao corpo os ossos gastos
Meus passos mais estreitos
No bolso um poema rasgado
Um coração espanca o peito
Os olhos não medem o largo
O ócio não espanta o cansaço...
Não me alimento de passado
muito menos de saudades
mas quando o coração bate
o peito grita de dor
é nessa hora que me invade o amor.
O amor é como as águas d'um rio
Uma avalanche de sentidos
É como um alazão no cio
pelo vento galopando perdido
É desafio pra quem sente e manifesta
É provimento pra matar ou alimentar quem o poeta.
