Poemas e Poesias

Cerca de 59523 poemas poesias Poemas e Poesias

⁠Artista Obcecada, Sem Medo de Sentir Demais (2025)

Se a faísca incendiar
Se o incêndio se alastrar
Queimemos em reciprocidade
E aproveita...
Sou artista obcecada
Sem medo de sentir demais

Seja a minha musa inspiradora
Te pinto um milhão de quadros
Te declaro um milhão de músicas
Te escrevo um milhão de poesias

A intensidade pode até me matar
Mas uma mulher absurda como você
Nascida para inspirar
Não poderia senão ser musa

Tenho ânsia de te conhecer
Mas sem pressa, pra não te perder
Quero saborear cada parte de você
Me apaixonar por cada singelo detalhe
Me embriagar de você

Mulher,
Mesmo que me machuque
Serei labareda escrita em carne
Em cada verso da nossa história

E com a leveza do óbvio
Mas com o peso das palavras
Eu lhe digo com veemência...
Você é estonteante,
Visceral
Incendiária, como chama que dança

Entrelace teus braços em mim
E me queime no compasso do teu corpo.

Inserida por brunafurtado

⁠AUTORRETRATO

Demétrio Sena - Magé

Não há como encontrar em mim a sensibilidade que os seus olhos leem no poeta que sou. Quem mora no poeta é alguém mais frio e sem coração do que as pessoas que nunca se camuflaram nos versos. Leia no romantismo dos meus poemas comoventes, algo escrito para convencer a mim mesmo. Veja nas minhas construções literárias que mais encantam pessoas, um desencanto pessoal. Uma incapacidade como indivíduo, para corresponder aos ideais.
Quem conhece profundamente a humanidade, a tal ponto que a interpreta, compreende ou conforta, não é uma pessoa física. É o imaginário em redor da pessoa incapaz de manter o encantamento; a confiança afetiva; o romantismo; a segurança emocional. O indivíduo que mora no poeta é frio; seco; apático; insensível... tenta, em vão, ser o poeta que é... repetir o poeta no sujeito e se apossar do seu predicado... vencer a si mesmo ao se matar como indivíduo, para sobressair-se como entidade... a entidade que se faz amar através das letras... da alma literária... alma de fora... armadura do corpo e da alma que se anulam, porque não podem corresponder aos sonhos que levam às essências longínquas.
Fique apenas com o poeta... com a doce mágica do seu próprio imaginário... e do meu lado impessoal. A pessoa que recheia o poeta é um indivíduo de corpo e vícios... que pelo quanto alimenta o poeta, já se tornou oco... é árido, escarpado e sem graça... é triste, rígido e deserto... é de fácil decepção e com certeza lhe magoaria, no futuro... talvez até o fizesse não muito tempo depois.
Se num futuro imprevisível... por algum descuido seu ou por uma tocaia inadvertida em minha solidão, você vier a me conhecer, antecipadamente me perdoe por eu não ser o poeta... o poeta que sou, mas que voa mundo afora e me deixa no abismo do apenas eu... tão vazio da poesia com que abasteço corações remotos.
... ... ...
#respeiteautorias Isso é lei.

Inserida por demetriosena

CANÇÃO DE AMOR À PÁTRIA

O ensino é precário
O caminho é longo
A estrada é quente
O salário é baixo
O trabalho é árduo
Sou um simples “latino”
Americano
Sem inglês e sem diploma
Não danço funk
Não canto samba
Logo não tenho chance
E do outro lado do oceano
Continuarei sendo
A poeira dos sapatos dos gênios
Gênios?
Aqueles que sabem mexer.
O bumbum?
Não
Com números
Com calculadora
Com orçamento
Com ciência
Com salário quente
Com trabalho baixo
Com carreira longa.
Esses também são mortais.
Mas antes de morrer, terão feito.
Terão vivido.

Inserida por Ladyadyforever

O Homem na Porta
William Contraponto

O homem na porta observa
E tira suas previsões,
Entre uma e outra reserva
Vê o que há em ambas situações.

O homem na porta hesita,
Mas não cessa de esperar,
Pois cada cena palpita
Com algo a revelar.

Vê passarem os enganos
Com vestes de solução,
E os que fingem há muitos anos
Ser donos da direção.

Escuta o rumor da rua
Com olhos de dentro e fora,
Como quem encara a nua
Verdade que se devora.

Vê que a luz também confunde
Quando insiste em dominar,
E que o claro só responde
Se o olhar souber mirar.

Inserida por Fabrizzio

Francisco, o Dissidente
William Contraponto

No trono antigo, a veste é só cenário,
mas tua voz tropeça em outra estrada.
Não segues o script do imaginário,
prefere a lama à cúpula dourada.

Tua liturgia é gesto sem vitrine,
não veste mitra, veste humanidade.
Fala com fome, não com hino ou delfine,
e pisa firme onde há precariedade.

Não creio em dogmas, mitos ou condenas,
mas vejo em ti dissenso verdadeiro.
Entre palácios, contas e antenas,
caminhas quase como um companheiro.

Não busco santos — busco quem resista,
quem fale ao povo sem se ajoelhar.
E mesmo sendo peça de uma lista,
te vi tentar o mundo reencantar.

Inserida por Fabrizzio

⁠Salmo do Que Sobrou

Pai,
fui abandonado pelos que me chamavam de lar.
Fui traído pelas promessas que fiz a mim mesmo.
Chamei de amor aquilo que me devorava
e ainda assim ofereci o pão.

Me disseram:
homem que chora é fraco.
homem que parte, é culpado.
homem que sente, não serve.

Então calei.
Por anos calei.
Enterrei meu grito sob pneus e porcas,
numa oficina que cheirava mais a passado que a graxa.
Mas nem o barulho das engrenagens
conseguia abafar o ruído do que eu não dizia.


Na bancada, deixei as chaves.
Foi sem querer —
mas nada é por acaso quando o mundo está desabando.

Vi minha amada me olhar como um estranho.
Vi a verdade sobre meu filho me atravessar como espada.
Vi minha família me virar o rosto
como se eu fosse o próprio erro.

E eu?
Eu só queria um pouco de verdade,
um pouco de chão
onde meu coração coubesse.


Gritei para o céu,
mas só ouvi o eco da minha fé ferida.
“Pai… nas tuas mãos entrego o que sobrou de mim.”
Não era mais súplica.
Era rendição.

De mim restou apenas isso:
um suspiro com nome.
Um corpo em estilhaços
que ainda crê no vento.


Explodi por dentro.
Morri sem coroa.
Mas, como o meu Mestre,
fui enterrado na injustiça
e renasci no invisível.

Se até os anjos
merecem morrer,
quem sou eu para não cair?

E no entanto,
olha para mim —
ainda aqui.
Ainda verbo.
Ainda caminho.


Não vim para ser exemplo.
Vim para ser espelho.
Para que os que sofrem
saibam que a dor também
pode ser oração.

Este é o salmo do que sobrou.
Do homem que perdeu tudo,
menos a centelha que o fez de novo.

E se este corpo já não cabe na velha vida,
que seja templo
de uma fé que arde
sem pedir plateia.

Inserida por DanyyelElan

⁠Angelina


Minha Angelina preciosa,
foste nomeada como
homenagem ao Ministro,
Os imigrantes europeus
te ergueram com carinho
e se doaram com amor.

Ser Vale das Graças
de Natureza maravilhosa
e Santuário nasceu,
assim é e sempre será
para todos o destino teu.

Minha Angelina amorosa,
é no coração que te levo
com todos os detalhes
para sempre comigo;
e honro no meu peito
sempre o teu povo amigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Vinte e Seis Estados

O meu encanto depende
do que vê e do que ouve,
Feito de silêncios,
de poesia e de muitas letras
que podem abraçar
corações de todas as crenças;
E pode estar sutilmente
por todos os lugares
porque pelos vinte e seis Estados
o amor que carrega
é na vida a única a certeza.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Anita Garibaldi

Olhei para a copa
de uma araucária
e lembrei que fostes
Rincão dos Baguais,
Há tanto tempo faz
por todas auroras
amorosas que meu
peito te ama todos
os dias ainda mais.

Passaram tropas,
a tua memória
nunca se apagou,
Tua gente carinhosa
o futuro abraçou.

Imigrantes italianos
e alemães ergueram
com força do campo
uma cidade bonita,
Não é a toa que tens
o nome de heroína.

Há muito o quê fazer
na Cachoeira do Taimbé,
na Gruta de Nossa
Senhora de Lourdes
onde o povo sempre
busca aumentar a fé,
E na Trilha Geremia,
nos teus lagos e
na Usina Velha valem
cada passeio da alegria.

Anita Garibaldi és
da nossa heroína
a fiel seguidora
que honra sempre
a primeira professora,
e aos olhos brinda
com a tua paisagem sedutora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Antônio Carlos

Onde o Caraguatá
floresce esplêndido
na Mata Atlântica,
Ali está o sonho
vindo da Renânia
que cruzou com bravura
o oceano, se estabeleceu
e com fé gigante ergueu
uma cidade bonita.

Construiu igrejas, grutas
com marianas virtudes
e recantos acolhedores
onde as palmeiras gentis
e os coqueiros dialogam
com as poéticas araucárias
dos amorosos destinos.

O meu amor por ti
é tão precioso quanto
a bromélia na mão
do descobridor,
E você sabe com
orgulho no teu íntimo.

Na Serra das Congonhas
onde nasce o Biguaçu,
com ternura abraço
os teus Rachadel, Farias,
Ribeirão Vermelho,
Louro, Saudades
e encantos infindáveis.

Antônio Carlos adorada,
por estes rios que te beijam
e por todas as quedas d'água
que dão graças a vida e festejam,
O meu coração repousa
em ti e meus sonhos se erguem.

Sempre rezo a São Francisco
no Morro dos Müller por nós,
para a linda Antônio Carlos
repleta de povo amigo,
para todo este paraíso de beleza,
de pilões e alambiques
que têm tudo o quê é preciso
nesta vida para ser feliz contigo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Apiúna

Apiúna minha adorada,
a tua Maria-Fumaça
faz muita gente
enfrentar esta estrada.

O teu sabor de tangerina
e o teu perfume dão
motivos para a alegria.

Aquidaban é onde
a história e a vitória
se encontraram,
E também foi teu nome.

Na Serra do Mar
o meu peito a inspiração
sempre vive a encontrar.

Cabeço negro catedral
do tempo o teu nome
eu honro para sempre,
e amo amar a tua gente.

Nos teus morros, cachoeiras
e nas tuas corredeiras
estão os meus poemas

Onde está o belo Cânion
do Vale Ribeirão Neisse
entrego ao Altíssimo a prece
por esta cidade e hospitalidade.

Apiúna minha amada,
que nunca esquece
da herança botocuda e europeia,
tens todo este apreço
porque a tua gente que merece.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Araquari


⁠O meu coração é uma locomotiva
imparável de sonhos por ti,
A margem esquerda do Rio Parati
me encontrei e não te perdi.

Os meus sonhos fazem Stammtisch
sempre que for necessário
para fazer te sorrir, fazer feliz
e ter força para na vida prosseguir.

As mãos africanas e as lusitanas ergueram o teu destino
em terras sul-americanas
e honramos as tuas heranças.

O meu coração é um maracujá
perfumado de tanto amor
que virou festa por louvor,
e vê esperançoso o sol raiar
na Praia da Barra do Itapocu.

As mãos dos colonos e pescadores
corajosos ergueram a tua História
em belas terras catarinenses,
por ti eis estes versos perenes.

O meu coração faz ninho
de papagaio e refúgio
por ti com amor e carinho,
e também faz Ponte Pênsil
da Barra do Itapocu
correndo para os teus beijos.

As mãos da gente fervorosa
fundaram a festa por ti
em total agradecimento
ao Senhor Bom Jesus de Araquari.

O teu mangue misterioso
é fonte de todo o desejo,
é dele que se faz a festa
popular do Caranguejo,
a tua herança açoriana
desta memória jamais esqueço.

Araquari, minha adorada,
és jóia preciosa e rara
do Norte Catarinense,
e para sempre por nós será amada.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O amor surgiu
bem mais claro
que cristal puro,
Desde a primeira
vez senti que era
você o meu mundo;
Vivendo a entrega
perfeita e mútua
aqui estamos
a cada segundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt


Araranguá Poética


Ventos do Extremo Sul erguem

as areias, as conchas e as ondas,

poesia aberta pelas patas

das heróicas mulas dos tropeiros

ergueu-se e fez Balneário

Morro dos Conventos

por beleza, por agraciada natureza

por um povo cheio de grandeza

e foi escrita a Araranguá poética.



É no rio desaguando no oceano,

nas trilhas românticas

nas dunas bailarinas,

no penhasco poético,

nas falésias contemplativas,

no mágico Balneário Ilhas,

no farol do teu olhar me encontro

e na imensidão do mar

do teu amor eu me entrego.



Inscrição perpétua e sambaqui

trago em mim a vibração guarani,

xokleng me faço intrépida

e cerâmica poética do amor

eterno que passou e se perpetua

com a fé da tua gente originária

e com fé de quem veio de longe

e fez a primeira capelinha,

assim és a Araranguá infinita.



Pelas mãos indígenas, africanas,

europeias continentais e açorianas,

encantadoras prósperas e artesãs,

que enfrentaram o mar e por ti

se fizeram herança na lavoura,

na cultura na pesca

e na memória afetiva,

e por tudo isso e muito mais:

és a minha Araranguá poética.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Araranguá

Cada verso feito de areia
preta segue o curso do Rio
e a tranquilidade das lagoas,
Para que não se esqueça
da beleza do Vale das Araras.

Pássaro bonito eu vôo contigo
porque em ti é o meu lugar;
Este poema de cerâmica
que nem o tempo irá quebrar,
Araranguá você é meu lugar.

Na Lagoa dos Bichos a gente
marcou para se encontrar,
na Lagoa do Cortado a gente
de uma vez vai se declarar.

Na Lagoa Dourada a gente
com ternura irá se abraçar,
Na Lagoa da Mãe Luzia
de mãos dadas vamos namorar.

Na Lagoa do Caverá a gente
vai marcar para se casar,
Quando Rio Araranguá cantar
sem medo vamos atravessar.

Porque o amor da gente
é urgente e não pode
mais esperar pela Lua de Mel
que virá para nós na beira do mar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Armazém

Uma vez filha do Rio
sempre será filha,
O teu nome filial é Capivari,
e não é por acaso que eu te escolhi.

Por acolhida foi prêmio ao herói
que lutou contra os rebeldes
e viraste Armazém:
- Te quero como tu me queres.

Capítulo de ouro
das efemérides do Padre,
És tesouro, amo teus ares
e todos os teus lugares.

Dos tropeiros foste o destino
e mãos gentis alemãs e portuguesas
ergueram uma cidade de gente
calma, gentil e ordeira;
Nasceste de tudo o quê
há de mais lindo em liberdade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Arroio Trinta

Pedra fundamental
por mãos caboclas,
É Riacho pequeno
beijo de amor infinito
no Vale do Rio do Peixe.

A imigração italiana
plantou lavouras
de ternura e fez
do destino uma cidade.

Arroio Trinta, adorada,
tu bem sabes que te amo
muito mais do que trinta vezes,
além das das horas, dias, horas
meses e por todas as auroras.

A minha oração nas grutas
e no mirante é por ti
e por toda a sua gente,
que ama, luta e segue em frente.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Atalanta

No Alto Vale do Itajaí
esplendoroso o meu
coração coloca o teu
povo amoroso aqui
bem dentro do meu.

O teu nome de hoje
foi pela vitória
na Copa da Itália,
A tua hospitalidade
é indelével marca.

Atalanta, jóia preciosa,
desta vida a tua
vitória será sempre,
A tua originalidade
é traço lindo e perene.

As tuas origens italiana,
alemã e polonesa,
construíram com fé
essa história brasileira
de tradições e beleza.

Com a Mata Atlântica
que fizeram e fazem
esta cidade romântica
que não se esquece
das araucárias
e dos teus indígenas.

Atalanta, jóia amorosa,
as preces nas igrejas
sempre te erguerão,
porque Deus sempre
ouve as preces da tua
gente boa de coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Atalanta Poética

Minha Atalanta poética,
na tua Serra do Pitoco
dou graças ao teu amor
bonito o tempo todo,
e no Rio Dona Luzia
nado lado a lado
com toda a poesia.

Minha Atalanta poética,
ali na Cascata Córrego
do Rio Caçador
dou graças por todo
o teu infinito amor,
e deslizo nas águas
do perfeito verso.

Minha Atalanta Poética,
ali na tua Cachoeira
Perau do Gropp
em plena correnteza
mergulho na sutileza,
e nela me encontro
escrevendo este poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Aurora



⁠Onde o Rio Itajaí do Sul

como gaita pranteia,

o solo próspero ondeia

entre as montanhas

do Alto Vale do Itajaí

e lavouras de amor total

pelas mãos dos teus

imigrantes europeus

capazes de erguer

uma cidade inteira,

és um grande presente.



Linda Aurora divina,

não importa a distância

sempre vou cruzar

esta rodovia para

com você estar

e morar nesta alegria.



És sublime brasileira

que não abandona

jamais as origens

o gosto pelo artesanal

e és poema de amor

escrito pela Natureza.



O meu amor por

tua gente guerreira

todos os dias aumenta

e sempre dá todas

as razões da vida

para nunca desistir.



Linda Aurora divina,

tu és preciosa filha

de Santa Catarina

onde o meu coração

encontra gentil acolhida

e motivos para ficar aqui.

Inserida por anna_flavia_schmitt