Poemas e Poesias
Carnaval e Amor
Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível
Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra
Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas
Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.
Teus olhos com
os meus se cortejam
como os condores,
Parecem até dançar
Cueca Paceña enquanto
derretemos de amores,
Vou contigo para onde tu fores.
Os ramos do Madroño
são misturados nas festividades
aos incensos dos altares
pela liturgia em todos os lugares.
A fertilidade, a abundância
e a sabedoria são representadas
por este abrigo que conta sobre
até das resistências não contadas.
Sob uma Madroño na Nicarágua
hei de te encontrar pleno de amor
e de primavera que não passa.
Mesmo que você não tenha
ainda próximo de mim chegado,
sei que tenho o teu peito apaixonado.
Quero você no meu
Bambaquerê,
Nesta Ribada
a gente vai festejar,
Porque no final
será só eu e você,
A gente vai se ter
e não vamos nos perder.
Neste Quero-mana
a alma vai
neste Bambaquerê
mesmo sem
entrar na dança
por nunca parar
de pensar em você.
Ali bem no Centro da Cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí,
Onde a chuva caí
sobre o Flamboyant poético
que protege o Presépio
na subida do Noviciado Franciscano
e da Igreja Matriz São Francisco,
Coloco os meus pensamentos
e as minhas orações pelo destino
do mundo nas mãos de Deus,
Porque eu sou a paz que você
merece sempre encontrar
no aconchego do meu peito
para de tudo sempre se poupar,
E tu és a pessoa que nunca
permitirá que em guerra nenhuma
nesta vida eu venha entrar,
Porque no fundo de ti cada espaço
tenho o meu belo e cativo lugar.
(Imensidão romântica nascida
nossa para sempre amar e festejar).
Um Amor que a Tudo Abraça
No ventre do cosmos, em luz infinita,
Brotou o amor que a tudo habita.
Sem fronteiras, cor ou nação,
Vibra em cada coração.
Não há muros na graça divina,
Sua verdade a todos ilumina.
Do mais humilde ao mais altivo,
Todos são filhos do mesmo motivo.
Caminhamos, às vezes perdidos,
Mas o amor nos chama, aos ouvidos.
Sua voz sussurra em todo lugar:
"Venham, pois todos podem voltar."
Nenhum erro é maior que a redenção,
Nenhum filho se perde na imensidão.
Na grande mesa, há um só banquete,
E a humanidade é o convite que se repete.
Assim é a verdade universal,
Um amor que vence o bem e o mal.
A salvação não é um privilégio restrito,
Mas um presente divino, infinito.
Flores de Sacuanjoche
enfeitam as celebrações
das uniões amorosas
e os cabelos encantam.
Lindas flores de Mayo
nos cabelos na Nicarágua
os teus olhos hão ver
e o seu coração derreter.
No fundo tu guarda
por um amor romântico
de Canek por Sak-Nicté.
Não há mais como esconder
que eu também não:
somos o amor e a paixão.
Olhei nos seus olhos
e acreditei que eram
o verdadeiro céu,
Neles encontrei
o meu mais fatal engano,
Não te amar não
estava no meu plano.
O céu de hoje confunde
se faz chuva ou sol
do mesmo jeito que teus olhos
me enganaram o tempo todo.
De tudo canto a expressiva
vitória de não de ter
permitido que eu odiasse
a minha própria existência.
(Decidi que daqui para frente
além de me avisar, eu vou me ouvir).
Sem compromisso
com a coerência
falar do normal e daquilo
que é anormal
é falar com o privilégio
de não tirar nada do lugar,
e se preciso for todos
os alicerces vir a abalar.
É seguir apesar de tudo
sendo poesia na vida
não é para todo mundo.
Ouvir através de um
era melhor não ter nascido
ou até ter sido objeto
de mercadoria ainda
persiste em pleno século.
(Quantos desertos
todos nós caminhamos).
Dizem para alguns
na infância mesmo
sendo saudáveis
que jamais chegarão
aos vinte anos de vida.
Na juventude condenam
a morte psíquica
dizendo que todos
vão morrer cedo,
e se o jovem não tem
ninguém por perto acredita,
se entrega e morre mesmo.
Na maturidade matam
pelo exílio sutil
dos afetos e do convívio,
e isso incluí até
não aplaudir o seu crescimento:
para que você pare e morra
ali se sentindo indigente
da falta da atenção
por parte de uma gente
que só se lembra o quanto
você é bom somente
enquanto está servindo.
Tal qual o Pino Lacio
levo o amor como
identidade e riqueza
buscando ser serena
De igual maneira sem
temer o colocar num
pedestal onde faça
sentir-se absoluto e total
O amor se faz com
detalhes seja em Honduras
e em outros lugares
Para que se crie fortaleza,
resistência e encontro
para que em nós permaneça.
Não deixar
nem mesmo
um raio cair
sobre nós,
Esticar a mão
como quem
resgata alguém
que caiu num poço,
É coragem
feita para poucos
neste mundo que teima
em chamar todos
os que ajudam de loucos.
"A mensagem do evangelho não é sobre receber 'bênçãos', mas sobre receber a salvação."
(Efésios 2:8)
O Maquilíshuat sob
a luz Lua além da data
festiva de San Antonio Abad
abriga cada nossa alegria.
Nossos bailes de máscaras
e tantas outras festas sob
o Maquilíshuat me pertencem
e de mim nunca mais saem.
E quando por dentro florescer
parecendo igual um irá me ver
e facilmente doce irá se abrigar.
Falta pouco para se arrumar
por dentro e vir morar em mim
com todo o amoroso sentimento.
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