Poemas e Poesias
Hoje escuto apenas o silencio da minha alma... Me vejo em cada folha seca caída pelo tempo, sinto-me como elas, as vezes seca, as vezes com vontade de voar, outras querendo voltar para o galho de onde caí...
Essa será uma ausência só de corpo... Uma meditação a se fazer sozinha, pois é sozinha que se conhece o lado nobre da alma, e sei que posso ser e me fazer melhor a cada sentido que vou dando para a vida. Estarei sempre segurando esse cálice, e me embriagarei de certezas...Voltarei curada... De todas as maledicências da vida!
E minha cabeça ergueu para o céu e o céu estava tão grandioso, que se quer pude avistar aquelas nuvens oclusas e tenebrosas... Elas estavam obliterando minha visão para a vastidão azul que ali se fazia presente todos os dias da minha vida.
Das palavras faço o meu viver, o meu sonhar e o meu querer...Nelas encontro o meu momento ideal e é delas que transformo o meu mundo real.
Quando temos na garganta um grito que não podemos dar, nos fazem entupir as veias das palavras que queremos soltar... Não sinta-se culpado pela morte da minha voz, apenas me traga seus pêsames por não me querer escutar...
"Não vou abortar essa efêmera loucura de dentro de mim, vou apenas esperar que chegue a hora da luz, e trazer em meus braços a nossa insanidade como premio de toda essa insensatez"
Antes de qualquer julgamento, devemos primeiro nos enxergar refletido no espelho de uma situação, amanhã esse espelho pode estar refletindo você...
Se eu ficar perdida, procure me entender... Te procurei por todos os lugares mas não te encontrei. Agora tateio no errado procurando acertar... E se não consegui ser da maneira como a vida acha que eu deveria ser, não me culpe por esse caminho não mais percorrer..
Viver na era das máquinas, não me transformou em lata, quero desviar dessas desvairadas luzes apáticas... Sou da era humana, quero viver numa cabana e encontrar o nirvana...
A dieta perfeita pra alma começa com música no café da manhã, e termina ao anoitecer com uma bela poesia.
Nas grandes batalhas que enfrentamos, com certeza, a maior de todas é a da luta pela própria vida. E quando realmente nos deparamos com a doença, seja ela psíquica ou enfermidade física, muitas questões vem á tona e nosso emocional começa a processar sentimentos antes adormecidos. A fragilidade e a impotência, antes imperceptíveis, agora tornam-se as principais protagonistas. O olhar sobre a vida de uma maneira diferente, o desacelerar do ritmo, o enfrentamento da dor e da finitude da vida revelam uma postura diferente perante o nosso modo de ser e de viver. É nesse momento que devemos rever nossas atitudes, nossa forma de absorver os problemas e de como lidamos com as frustrações e com as exigências do dia a dia. Muitas doenças são resultantes de somatizações e a percepção de como geramos nossas dores e sintomas é de grande valia para a prevenção de doenças. O cuidado deve ser constante e o amor pela vida deve ser a base de nossa existência.
O encanto depende do seu jeito de ser e de revelar sua essência. Nada é mais genuíno que um coração leve, uma alma suave e um olhar repleto de ternura e compreensão.
Eu não tenho medo de partidas, pois elas nos ensinam que tudo tem uma finalidade, um propósito e em determinado momento, iremos embora. Assim é a vida...assim é a morte - uma partida de alguém muito especial que pode nos deixar e provocar em nós, uma profunda tristeza, dor e saudade. Nunca nos achamos preparados para enfrentar a perda de alguém, pois de certo modo nos iludimos com a falsa realidade de que podemos ser eternos. Pensar na morte causa angústia e medo, pois o apego atrelado ao desejo de viver é muito forte. Ninguém quer partir, mas fatalmente partirá... Somos efêmeros passageiros de um planeta, com passagem de volta já devidamente confirmada, porém sem data marcada. E a partir desta constatação, devemos nos permitir viver e amar intensamente tudo aquilo que nos for ofertado, pois como numa grande e linda viagem, em determinado momento, nos despedimos desta vida e partimos para além daqui. A partida é nossa maior certeza.
Por isso, não tenha medo da partida, tenha medo de não viver enquanto não partir.
O despertar da nossa mente para uma nova realidade provoca estranhamento, pois aciona sentimentos de medo e angústia, que ao longo da trajetória se tornam familiares e nos deixam confortáveis, ampliando nossas experiências. O que um dia provocou ansiedade pode num outro momento nos proporcionar alegria e completude. Estar aberto ao novo, descortinar horizontes e permitir-se na experiência com o outro é um caminho inesgotável de trocas e aprendizados.
Estar na frequência de boas energias e na sintonia de almas sensíveis preenche seu coração e transporta seus pensamentos para um lugar mais elevado.
"Você vivia dizendo que eu era uma verdadeira criança,mas na verdade sempre fui um brinquedo em suas mãos,quem era criança aqui Sr infantil ?"
O tempo
Olho para os relógios os ponteiros continuam a se movimentar nunca param isso implica que estamos ficando mais velhos os aniversários chegaram a festa acabou mais um ano de vida se foi mais um ciclo cumprido. Pessoas correm desesperadas em busca do dinheiro, riquezas, fama e poder grande multidão para onde irão? para onde irão grande multidão? o tempo se passa a festa acabou e agora José você que é sem nome que zomba dos outros.
Ao Amigo
Em uma linda madrugada como essa a tristeza paira no coração do poeta. Tenho tantas perguntas, tantos desejo, tantas críticas, tantos devaneios. Olho pela janela o vento paira tentando negociar a temperatura com o meu corpo, porém a natureza, um exército contra, infinitamente mais forte. Acho melhor eu agasalhar-me talvez deitar-me e repousar. Meu coração é como se fosse uma brasa que não se apaga, é aquele grito que não se cala, é o choro que ninguém consolou, é o barulho na escada. quem sabe um dia chegaremos, quem sabe um dia acharemos, quem sabe um dia viveremos, quem sabe um dia morreremos. Você me diz com os lábios fluentes que está desanimado, você me diz que ninguém entende. Meus ouvidos escutam, meu coração diz muito, mas meu lábios não dizem nada. Talvez Epicuro estivesse certo.
