Poemas e Poesias
BEIJAR A SUA BOCA
Beijar a sua boca é adocicar minha áurea,
É ressurgi o apelo da paixão,
As confidencias do meu amor,
É reafirmar minha cumplicidade...
Beijar a sua boca é viagem incerta,
É reescrever a canção da nossa historia,
Os labirintos de sentimentos se revelam,
É reafirmar minha dependência...
Beijar a sua boca é me reencontrar em você,
É reencontrar você em meu mundo,
Viajarmos algemados em confidencias,
É reafirmar eu e você em um nó bem apertado!
CANÇÃO DO MEU CORAÇÃO
Meu coração canta teu nome
Nele ressona tua voz como a um hino
Um hino com a mais bela letra que já ouvi tocar
No meu intimo, no meu altar, só encanta-me você...
Meu coração é tua guarida, teu conforto, tua paz,
No meu coração se esconde o teu mistério,
Como em uma caverna luzida pelas estrelas
No meu intimo, no meu caminhar, só existe você...
Meu coração é chave polida da tua mais livre fantasia
No meu coração tu és sempre amada,
Como exilado te procuro, teu corpo é minha pátria!
No meu intimo és meu campo florido, meu rubi inundada em orvalho...
Meu coração onde estiver permanece fiel
No meu coração está transcrito o teu nome
Com uma bela letra em tábua de bronze a cantar o amor
No meu intimo, um gesto, uma paixão, uma canção do meu coração!
QUERO A PAZ
Quero a paz que inunda àqueles que são simples de coração
Que nos fazem singrar os rios da verdade
Que nos faz levantar a espada da justiça
Que nos faz riscar com o lápis da moralidade...
Quero a paz que brota mesmo sem a esperança
A paz que faz o sorriso nascer em meio à tristeza
A paz insiste mesmo quando não se tem certeza do retorno da pessoa amada,
Não se tem certeza do descanso e do sono...
Quero a paz que está no intimo do coração amante
Que está na voz do sábio
No gesto do coerente
Que está na alma dos meus filhos...
MINHA PRISÃO
Descobrir que minha prisão sempre foi meu corpo,
Sim, meu corpo era arma da luxúria,
Meu corpo era instrumento da promiscuidade,
Essa prisão sempre foi matéria feita Hades...
Minha prisão estava em minhas palavras,
Estava impregnada na minha mente,
Manchava com sangue minha existência
Essa prisão sempre foi matéria feita Seol...
Minha prisão era de segunda a segunda,
De noite a noite, de dia a dia
De horas a horas, de frames a frames
Essa prisão sempre foi matéria da eternidade...
Minha prisão era um templo profanado,
Uma dicotomia de sentidos,
Uma alegria transitória,
Essa prisão sempre foi matéria da morte...
Minha prisão era meu corpo,
Era minha alma,
Era meu espírito,
Essa prisão sempre foi matéria da minha ignorância!
Agora grito: Liberdade (JC)!
Teus vocábulos são lobos vociferando nos vãos de minha vigília.
Negros chacais riscando sílabas em minha cintura.
Percorrendo a cordilheira encarnada de meus cabelos.
O terraço afogueado de meu ventre.
Lince
amor sulcado de cólera
energia escura das pedras
anjo e víscera
avança, destroça
a língua aguça
o corpo epilético
da selva
caninos celebram
áurea miséria da carne
buquê de carcaças
_Relatos de indícios_
Meu passado volta à cada olhar
No ar que respiro ao andar
Talvez eu não deveria recordar-me
Pois só tornei valia à mim
Logo eu que não sei apreciar.
_Relatos de indícios_
Pessoas passaram e negaram à voltar
Em relação à isso acho justo
Nunca me fiz luar
Para em momentos genuínos
O foco se tornar
Entre outras memórias
A melhor à se lembrar.
Não sou escritora ou poetisa, mas amo a essência resultante da junção das PALAVRAS com as CORES!
Flávia Abib
Caixão de cartas
Parte1(Homem)
Custou-me muito viajar até este planeta``terra"
Hoje vou me repousar nos teus lindos braço e acochegantes
Amanhã quero leva-la pra um passeio a dois.
Rumo ao mundo que me foi dado como príncipe
Minha princesa, tu es a esperança deste nobre principezinho
Imagine se eu voltasse a casa sem a tua companhia.
Louco eu ficaria e com coração partido
Amo-te e apaixono-me por ti, a cada por do sol mesmo sem ti ver.
Parte2 (mulher)
Aquanto tempo eu cá te esperando
Minha riqueza será te ter em minha vida
Imaginei que fosses chegar com um caixão de cartas de amor
Luteinizantes e adrenérgicas
Combinadas com o teu charme de príncipe
Acorrentado de aneis pra me anelar em seu jardim de eden
Rimando cada verso dos seus poemas com o aroma de cada flor.
Pra quê vigiar o futuro?
Amamos tampouco o nosso presente
Enquanto ele é que segura a nossa vida!
Preferimos sonhar arduamente
Com o futuro que nos vai tirar a vida
Devíamos nos perguntar
Se o futuro realmente ainda (virá) existe?
Deviamos parar de solfear
Cantigas que engazopam a nossa mente
Porque torna-mo-nos escravos delas
Como um escravo numa cela a luz das velas.
Prestemos muita atenção!!!
E veremos que todos nós sonhamos com o futuro
O mesmo futuro do nosso ançião
Portanto, nós viemos do futuro.
E também, faremos parte do futuro.
Daqueles que sonham
Com o futuro.
Lirismo de um albino
Albino sou eu,
eu e mais aquela que está a minha frente,
na minha imaginação,
contente,
Será que alguém me compreendeu?
Albino,
aquele ser tão especial,
mas nada fora do normal,
onde teu sorriso é cativante.
Albino,
aquele que muitos gostam de falar,
ao teu lado caminhar,
e alguns têm vontade de abraçar.
Um manifesto de Deus,
na vida dos filhos teus.
Aquele que cativa a cada olhar,
sem te dar
o direito de pensar.
Albino,
pessoa de verdade,
o mais querido da cidade,
porque a todos sabes cativar.
Assim eu sou,
assim nós somos,
um ser carregador de amor,
da mais profunda emoção,
que trago no coração.
Eu e Tu
Não é esta cama que vai derrotar
As suas garras de força em lutar
Vença com maior apreço meu bem
O meu desejo é ver aquele sorriso também
Eu e tu estamos cientes, isto vai passar
Muita aventura nos espera em realizar
A solidão consome cada um de nós
Juramos que pela força do amor não a sós.
Temos a ternura, a paixão e felicidade
Com eles podemos jantar a nossa saúde
A vivacidade, a ansiedade do bem-estar
A carreta o nosso lar solitário
Mas a fé e esperança é o sumário
No nosso relacionamento, eu amo-te maisha.
´´saudade de te ver saudável
Olga
Eu quero te tocar
Eu quero te abraçar
Eu quero te amar
Eu quero te beijar
Olga, amor
Tu és minha flor
Se digo assim
É porque te amo
Não quero, nem
Saber a distância
Entre nós
Vem pra aqui
Amor, eu quero
Te beijar
Vem pra mim
Minha flor
Eu quero te tocar
Eu e tu =Olga
Um mais um é igual a dois
Eu sou um e tu também….
Mas a nossa adição é igual a três
Eu, Tu e a felicidade
Estou feliz por te conhecer
==kiss for you Olga===
Falar que me amas
Não é tudo,
Beijar-me é uma aventura
Passar bons momentos contigo
É uma ternura paixão
Que jamais libertarei do meu coração
Shimoio aos 17.10.2009
CÉU ENCANTADO 🌺
Neste céu encantado
Onde descansa a minha mente
Destruidora de sonhos
Sem choro, sem lamento, com sentimento
Seca os rios das lágrimas perdidas
Deitadas ao mar de alegria no momento
Fúria avassaladora água alimentada de esperanças
Renovadas em busca de calor
Voos nocturnos em forma de manifestações de amor
Caminhos que trazem o fulgor da manhã
Noites de esferas perdidas adormecidas
Campos de ilusões sem imaginação sem mistérios
Em busca da liberdade que fica prisioneira na mente
Ouve-se na rua a gaita de foles
Na dança dos pauliteiros meias de lã, saia florida
Carvalho nas fragas, cabra no monte
Auréola deste mundo estrelado céu
Morremos sozinhos sem nos podermos ouvir
Na raiz de ilusões por breves momentos
De sombra sem som aroma ou cor
Mas se o amor florisse como as rosas, seríamos um jardim
Encantado céu prisioneiro da mente no orvalho da manhã.
às vezes eu me sinto perdida.
sinto como se eu estivesse nessa vida apenas à deriva, nada mais que isso.
eu me pergunto todos os dias se mais alguém se sente assim
as pessoas irão dizer: “mas é claro que sim” ou talvez “isso é bobagem”
penso que no fundo, estamos perdidos. uns bem mais que outros, mas todos estamos.
eu acordo contra a minha vontade, ouvindo o som daquele maldito despertador
um dia após o outro. a mesma coisa. sempre.
certa vez, eu conheci alguém especial
e por um breve momento, mais precisamente enquanto aquela pessoa ainda estava na minha vida
eu sabia o que estava fazendo. eu sabia onde estava indo. eu sabia onde era o meu lugar.
mas acabou, obviamente.
e neste momento eu me encontro tomando um expresso fortíssimo horrível pra ver se eu consigo ressuscitar vida dentro e fora de mim
espero saber suportar o amargor do café (e da vida)
e espero um dia me encontrar novamente.
Viemos das ruas.
Sobrevivemos a noites escuras.
Seus livros trouxeram conhecimento.
Moldaram mentes, feito estátuas de cimento.
Mas nossas vidas foram escritas com sangue, suor e lágrimas, muitas lágrimas.
Sabedoria adquirida em cada beco e viela.
Olho no olho faz travar a sua gíria imitada.
Não me intérprete mal, sou a favor do conhecimento, amo a literatura.
Sei que livros são a chave e faz girar a fechadura.
Mas eles escrevem sobre o mar sem jamais ter se molhado.
Enquanto nos já navegavamos antes da informação.
Nossa vivência segue quente com a força de um vulcão.
Calmaria
Percebi que todo barulho em prol da causa, foi como palha queimada, intensa porém passageira.
Sinto uma necessidade de silenciar minhas falas e deixar minhas atitudes demonstrarem a testificação de tudo que anunciei.
Já não é tempo de com os lábios louvar e coração distanciar.
Enquanto potencializarmos o barulho produzido por nós, mais difícil será ouvir os pássaros cantar, as cigarras os grilos, o vento tocando a folhagem, a sinfonia da essência nos convida para um mergulho de intimidade, criatura e criador na mais doce reflexão, edificante pelo toque do espírito que nos retira das multidões e nos chama para um momento a sós, mesmo que seja no deserto ou no mais alto monte, silêncio que nos faz sensíveis a poderosa e inconfundível voz.
Tão impactante ao ponto de gerar em nós suas próprias virtudes, nos fazendo sua imagem e semelhança, não por palavras, rótulos, mas pela revelação através do nosso viver.
Felipe Almaz
Discurso na seção de achados e perdidos
Perdi algumas deusas no caminho do sul ao norte,
e também muitos deuses no caminho do oriente ao ocidente.
Extinguiram-se para sempre umas estrelas, abra-se o céu.
Uma ilha, depois outra, mergulhou no mar.
Nem sei direito onde deixei minhas garras,
quem veste meu traje de pelo, quem habita minha casca.
Morreram meus irmãos quando rastejei para a terra,
e somente certo ossinho celebra em mim este aniversário.
Eu saía da minha pele, desbaratava vértebras e pernas,
perdia a cabeça muitas e muitas vezes.
Faz muito que fechei meu terceiro olho para isso tudo
Lavei as barbatanas, encolhi os galhos.
Dividiu-se, desapareceu, aos quatro ventos se espalhou.
Surpreende-me quão pouco de mim ficou:
uma pessoa singular, na espécie humana de passagem,
que ainda ontem perdeu somente a sombrinha no trem.
Quatro bilhões de pessoas nesta terra,
e minha imaginação é como era.
Não se dá bem com grandes números.
Continua a comovê-la o singular.
Esvoaça no escuro como a luz da lanterna,
iluminando alguns rostos ao acaso,
enquanto o resto se perde nas trevas
na deslembrança, no desconsolo.
Mas nem Dante captaria mais.
Que dirá quando não se é.
Nem mesmo com a ajuda de todas as musas.
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