Poemas e Poesias
ESPERA ANNA, ESPERA...
Sente ânsias de desistir. Bem poderia...
Há muito a tal ave lhe furou a visão
Escureceu-se o sol. Mas não a poesia!
Continua, louca, trôpega... Mas não em vão.
A brisa de seus sonhos nunca será quimera
Por tal o sangue ainda lambe suas veias...
Ainda que a dor a carne flama e lacera
O diabo pelas suas portas urge e vagueia;
Não abandone, por nada o comboio da vida
O corvo branco a levará ao lar supremo...Certo!
...Um dia. Sim!_ Haverá, Anna, para ti guarida!
Suas mãos nunca lhe tragam a esperada paz
Ainda que que a anseie com ardor intenso...
Que lhe necrose a matéria. Sua alma jamais.!
DIÁLOGO COM A SOLIDÃO 
Aquieta-te solidão, vã, das minhas tristuras
Já breve a noite entrará por teus portais
O silêncio eterno lhe será a maior ventura
Aquela à quem aguardas, não tarda jamais!
Esquece pois dos teus desamores, criatura...
Daqueles que partiram sem dar-te um abraço
No céu as nuvens se fazem cinzas escuras..
Logo, tudo de dissipará. Desata o nó no laço!
Nada há que valha, entre o nascer e o ocaso
Tudo é engodo._ Ludibriamento e inutilidade
O nada supremo e absoluto. Total marasmo.
Veste no que lhe concerne tua antropofobia!
Deixa ao esquecimento logo teus queixumes
Cerra o livro. Aniquila a dor. Mata a poesia.
SOB O SIGNO DA MALDIÇÃO 
Quando ela nasceu uma certa negra ave
De olho profundo, negro e abismal,
Grasnou, num ímpeto perverso e grave:
" Para ela, só o choro. Contínuo e mortal"
A pequena, ainda da vida nada conhecia
Mas já se entrevia na alma a cerne infeliz
De seus lábios raramente um riso se colhia
Um semblante depresso, num céu de giz...
Dela todos fugiam. Velozes. Enfada presença!
De certo,as almas sentiam o mal presságio
Amigos? Nunca. Só conheceu a indiferença!
Claro dia. Solstício de verão. Vida em renovo!
Nas mãos pálidas, a adaga.Um corpo. Sangria.
No céu azul ( Estranho) muitos viram um corvo!
QUEM??
E quem fitará os olhos destes miseráveis?
Quem ousará ver suas dores frias. Malditas?
Tocar suas mãos imundas,negras . Detestáveis.
São os filhos do vazio, do nada.Almas proscritas!
Corra do caminho do homem nos sombrios becos
Pois sua carne disseca. Seu hálito espuma.Fede!
O que há de necrosar antes? Seus ossos secos...
Ou a hipocrisia da tua indigna cristandade?!
Foge veloz do vil desgraçado.  Corra covarde!
Mas não se omita, jamais de carregar  tua capa
A fachada sob a qual rebuça tua maldade...
Acararás, o Juiz da vida e da morte. Insondável!
Tremerá o cosmo ante a Sua voz. Magnífica!
Quem verá, então o Ades? O falso ou o miserável?
A ESPERA
Estou inquieta
Minha alma cinzenta redemoinha 
dentro de mim...
Sinto frio
Sinto tristezas
Sinto vazios
Sinto " Solidões" sem fim...
Por onde andará a minha paz?
Aquela quietude que invocava risos?
Em que parte de mim perdi meus sonhos?
Hoje tudo é tão sem cor
Saudades não sei de quê
Um cair imenso
Um sofrer intenso
Um vagar impreciso...
Um abismo negro me traga
Dentro desse abismo, outro abismo!
Em minhas costas, garras afiadas
Arrancam pele
Sangra
A dor é inerte
Não a sinto mais
Não sinto nada.
Não. Sinto sim...
Apenas um toque profundo e macio
Uma promessa, talvez, de libertação
Aquela que um dia virá
Na vida, minha única sorte
Gélida
Bálsamo de esquecimento
Alívio
Mão doce
Piedosa
Minha querida 
Esperada amiga morte
De tudo que nunca foi, o fim
Leveza do ser
Alheamento total
de mim.
Todo dia fico lembrando da sua partida
como ela foi dolorosa.
Nunca imaginei que naquele dia,
seria o fim de nossa história.
Você foi embora rapidamente
e me deixou no escuro e no frio lentamente.
Você foi embora e não me viu chorar,
Mas mal sabia eu que iria voltar.
Aquelas conversas estavam tão boas por que
tinham de acabar?
Inveja,Ciúme e Ódio vieram me encontrar,
então disse a eles que eu iria esperar e que
nada iria me atentar.
Foi passando o tempo e nada do garoto,
e quando menos percebi eles já tinham me pegado.
Xingamentos, choros, fúrias, ódios e tudo o que pode imaginar
foram passando por minha cabeça sem se questionar.
Depois de dias vi que nada daquilo iria adiantar.
Parei e pensei no que poderia fazer para melhorar,e percerbi que só o 
destino poderia me falar.
Passado-se muito tempo com dor e sofrimento no coração, aqui 
estamos novamente,
para esclarecer as dúvidas de minha mente.
Mas antes de tudo eu queria te perguntar, a resposta pode ser SIM ou NÃO mas tenho
que falar:
Rapaz nunca imaginei que aquele seria o fim de nossa 
história, mas são suas palavras que irão decidir agora, a pergunta é:
Quer continuar?
Feliz Aniversário
Desejo que à sua vida
Seja carregada de bênçãos e muitas realizações
E que possas desfrutar com alegria todos 
Os dias da sua vida!
FELICIDADES 
E muita paz em seu caminhar...
RASCUNHO DA CANÇÃO
Rascunhei as curvas do nosso amor
sobre paginas de papel canção e nos desenhos...
Fiz rabiscos de ciúmes,
borrões das desconfianças...
Então esfreguei a borracha sobre as; 
encrencas, os ímpetos das descrenças.
Descobri que nosso amor ficaria perfeito
se existisse coerência, adesão e paixão
e troca mutua em nossos corações.
Eu estava compenetrado em nosso rascunho
quando percebi que o nosso amor 
não teria dissipado na ausência d'essas
coisas ... Foi quando uma lagrima dos
meus olhos, movida pela saudade, se
transformou em água, despencou e,
encharcou o rascunho da canção.
N'aquele momento, tudo que sobrou
foi a ótica de um grande amor.
Antonio Montes
NOSSA TELEPATIA
Perdido na praia, da minha solidão,
ali, em meio as melodias das sereias
eu escrevia seu nome nas areias.
A lua estava cheia, São Jorge com dragão
enquanto, os peixes debatiam-se sobre as
ondas do mar... Eu sentia a flecha do amor
trespassar o meu frágil coração.
Vi as espumas, apagar seu nome...
Debruçado sobre a prata lunar, eu chorava,
enquanto eu chorava...
Minhas lagrimas molhava a saudade e a
paixão soluçava a telepatia do nosso amar.
Antonio Montes
CUIDADO!
Cuidado com o alimento e com o que alimenta
Cuidado com o lamento e a quem lamenta
Cuidado com o interesse e com a ferramenta
Cuida do endereço e da trilha que há de ser feita
cuida do que te acompanha
cuidado com a campanha
cuida dos familiares
cuidados que dão insônia...
ESSA AQUELA VIDA
Aquela historia da vida vivida
nascida no sereno, serena pequena 
hoje a vida é velha, comprida ferida
as vezes tem gosto amargo de veneno.
Aquela vida todavia esta por vias
vias de fatos de atos... Baco-baco
entre tacos suspiros de tabacos
a vida passa com espirro e hiatos.
Aquela historia de vida vivida
estão lendo, tanta leitura perdida!
Aprendendo a cada dia uma vida
essa vida todavia só quer, viver a vida.
Uma vida de poema poesia
um viver um momento a cada dia...
Um sopro com muleta em primazia
as vezes um vento, em desalento leve
... Leva a farinha.
Antonio Montes
A RÉGUA
Lá vem a morte...
Em seu trem forte, não atrasa
com sopapo, com seu choque
vem moendo, vem morrendo
foiçando de sul ao norte,
não tem asas, mas arrasa.
Lá vem a morte...
Pelos campos pelas casas
arranca caretas, arranca lagrimas
espalha dor entre amores
seca espinhos , seca flores
espalha ausência e arrasa.
Mesmo sem asa ela voa
voa até a pessoa má
voa até a pessoa boa.
A morte é incerta
a na certa infecta
até mesmo a mais leve garoa.
Eu sou forte, vou lutar
mas tenho medo da morte, me levar.
Antonio Montes
ESTRIMILIQUE
Com a cangalha
sobra a galha...
Com fuxico e sem fuxico
o burrico do seu Dico 
ploc, ploc
nunca deu ouvido a grito.
Leva milho
leva palha...
Na estrada com zagaia
relinchos não atrapalha
seu reboque, seu enfoque
subindo descendo
babando, tremendo
a galope, de sul ao norte.
O seu Dico, vai aos gritos...
Acreditando no feito
e os ticks fiquitiço
nem esta ai para isso
muitos menos com os grilos
de burrice do burrico.
Antonio Montes
Andaluz
Teus olhos , junção de eclipse lunar,
Com fragmentos estelar.
Luz incandescente, de brilho reluzente
a me incendiar.
Eu, solitário, solidário com resquícios
de uma ilusão.
Sobrevivo contemplando-te diante
da imensidão.
Balsamo raro, cura eu, cura voce
Livrando-nos de nos perder.
Vida e cruz, caminho de luz.
Reluz andaluz!
Prece
Chegou sorrateiramente,
e lançou a semente.
Sem saber se iria colher,
os frutos que plantou.
Tratou logo de cantar,
uma canção de vida.
Peço sua bênção e proteção,
faça chover na plantação.
Dê esperança ao meu sertão,
cuide desta nação.
Carro de Boi
No quadro, um retrato do se foi.
Vejo crianças e um carro de boi.
Creio que muito ele rodou, gente
e histórias por ele passou.
Até contos de Alibaba, e de pessoas
que conheceram o mar.
Ah interior, cheio de miscelâneas,
imunes ao que se vê.
Anciões e sábios,
sem saber ler e escrever.
Anexado
Arquivo anexado,
e-mail enviado.
Destinatário espera carente,
eu sabendo,fiz questão de borrifar,
energias positivas, antes de enviar.
Já não envio cartas, tenho um tal
de computador.
Hoje em dia, ele ameniza a dor,
de quem suspira com saudades,
do seu amor.
O perfume que dava o toque final,
após os balbucios e sorrisos,
já não é mais igual.
Em tempos de nudes,
o romantismo está em escassez.
Novo  e-mail!
O que será dessa vez!?
Quando falo uso as tuas palavras,
me vejo com teus olhos,
com as tuas pernas
caminho ao meu encontro.
Com teus braços me abraço,
me desnudo e me visto com teu corpo.
Dentro de ti sonho,
acordo e, no espelho, te vejo,
já não recordo de mim.
Tudo que ainda tenho meu
está em ti,
quando caminhas é o meu jeito de andar,
em teu rosto vejo o meu sorriso,
em teu coração circula o meu sangue. 
Há tanto tempo que somos um,
que não sei por onde ando,
mas não procuro mais por mim
sei que estou em você.
Lua e Mar
Lua e Mar vão casar.
Lua cheia de paixão,
Mar de agitado coração.
Lua tem suas fazes,
Mar tem que se adaptar.
Dançar no compasso e não
desafinar.
Lua é boemia,
Mar é prontidão, 24
horas à disposição.
Bom Dia!
Bom Dia, hora de acordar,
O café está servido, já vou levar.
Tem torradas e tem mel, 
e o Sol firme no céu.
Tem beijinho e cajuzinho,
tá tudo arrumadinho.
Vem, vamos aproveitar, hoje é dia de amar.
Vem, vamos montar, uma cabana e brincar
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