Poemas dia da árvore
Meu pé de Odete
Lá em casa tinha uma galinha.
O nome dela era Odete
Odete colocava ovo todos os dias
Odete era a minha melhor amiga
Caminhava comigo para onde eu ia.
Barriga vazia Odete nunca tinha
Eu dava pra ela milho e ração pois ela mora no meu coração
Um dia acordei triste com a notícia que Odete havia partido
Pensei na saudade que eu sentiria dela
Então na terra eu enterrei ela.
E pra minha surpresa um pé de Odete nasceu deu ovo e flor e meu jardim Odete para sempre enfeitou.
E a ela continuei dando comida, água e muito amor
28 de dezembro de 2021
Ela sonha de olhos abertos
com os pés na realidade,
bela e delicada como uma flor,
resistente como uma árvore,
tenta não esquecer do seu valor,
aprecia a sua liberdade,
foi feita para o amor
e para aqueles que a sentemde verdade.
De acordo com a minha percepção, parte da tua composição é muito instigante, formada com uma deleitosa sensação espalhada
por fragmentos emocionantes.
A intensidade de um beijo ardente marcado com um batom vermelho, daqueles que ficam na mente por serem tão verdadeiros.
Uma explosão de vitalidade que é gerada no teu âmagoe invade todo
o teu ser, motivando constantementea tua insaciável vontade de viver.
A astúcia de uma raposa, já que não és facilmente persuadida, enganas por seres graciosa, porém, és muito atrevida.
Uma maturidade que se assemelha
a de uma linda árvore que no outono solta suas folhas secas assim como fazes com aquilo que não mais te representa.
E por fim, vejo que os teus sentimentos são apimentados
e assim,enchem de entusiasmo o teu corpo e o teu espírito, uma mulher admirável,um tesouro divino.
A memória não foi
apagada de toda
a estupidez envenenada,
A espatódea nunca foi
a verdadeira culpada,
A abelha pousa nela
se quiser,
Da sua estupidez só
se salva quem puder.
A minha Bandeira Nacional
leva o teu nome
meu magnífico Pau-Brasil,
As tuas sementes de amor enfeitam,
tingem com beijos
e os corações sempre inundam
de amor, paixão e contentamento.
“No meio do caminho
havia um tronco caído.
Despido de folhas e flores
por um lenhador abatido.
Quando árvore fazia sentido.
Cabeça tronco e membros,
hoje só o tronco vemos.”
Tenho plantado árvores
Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.
Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.
Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.
Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.
As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.
Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.
Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.
Fotossíntese
Assim que a vida floresce, dissipa-se a névoa,
Sentimento de raiz, movimento de folha.
Aprofunda-se na terra, água e sais. Embriaga-se e se perde em si.
No tocar dos raios, folha e fruto,
A luz que amadurece o verde,
Alimenta a distância. Clorofila.
As folhas umedecem as margens.
Deixe-as,
Em silêncio, crescendo.
A luz não carrega limites. Transcende e vira sentido. Sacralidade.
Para a savana de herbívoros pastando,
Alimento. Para um rio sem correnteza, Continuidade.
Serve de abrigo nas copas,
Sombra em seus meios.
Em feixes e cores, no desabrigo de Imagens encontra-se o manto verde.
Sou um amontoado de pedaços, onde moram partes que não nasceram em mim e hoje florescem em um corpo que é, de algum modo, meu. Tenho um pouco de todos e todos têm um pouco de mim, vejo-me espalhado.
Esse eu sem nome, essa parte que nasceu em mim e agora habita em outro corpo, ainda sou eu. Desgasto-me com velocidade absurda, meus fragmentos se espalham por toda parte. Sinto-me completo somente quando estou disperso.
Como um galho arrancado da árvore e plantado em nova terra. Como a árvore que viaja através de suas sementes, eu vivo nas entranhas alheias.
Assim, quem busca a perfeição humana se perderá, pois não há encaixes perfeitos em pedaços distintos.
Um lugar para chamar de lar...
Tinha um lugar...
Era apenas um espaço escondido...
Como nos filmes de terror...
Um lugar afastado, onde ninguém iria e principalmente, ninguém veria...
E, lá tinha a minha árvore...
Por ser escondida achei que não incomodaria ninguém...
Ela estava linda e esperava ansiosamente pelos seus primeiros frutos e isso pelas flores seria em breve...
Mas não...
Foi cortada do caminho onde ninguém passa...
Onde ninguém a veria... .
Mas que de alguma maneira... atrapalhava...
Não era a árvore...
Não era o lugar...
Não, não era...
Um lar é feito de amor e aceitação...
Qualquer lugar é um lar...
Se vc se sentir acolhido, mas se vc é só uma árvore no meio do nada, mas no caminho de alguém pode ser tirada e esquecida, porque vc não conquistou o terreno e não foi acolhida por ninguém...
O melhor lar é o coração e é fácil de sair... Mas tão difícil de entrar...
"A cada geração um fruto se realça e se torna frutífero de maneira diferente, isso ocorre pois,
ao se desprender da árvore e sofrer com os fatores diversos e climáticos ele tem duas opções,
ou se adapta ao ambiente e germina, ou morre ali mesmo."
Jardim do Èden
Entre o Céu e o Inferno á os limites, respeitá-los te dará melhores frutos na árvore da vida,
passar por alguns problemas e dificuldades encarando-os com coragem não te farão indestrutível, mas te dará um ganho gratuito de experiências para você seguir em frente através das escolhas de oportunidades certas,
O teu "jardim do Éden" SÓ DEPENDE DE VOCÊ, TENHA FÉ, ENCONTRE E VIVA NELE TODOS OS DIAS.
MEU PRIMEIRO AMOR
Autora: Prof.ª Lourdes Duarte
Tu vens para florescer minha existência
Com teu milagre de beleza e inocência
Vens para florescer em doçura minha vida
Trazendo marcas do destino, ao solitário carente.
Apareceste-me iluminada de alegria
Como um brilho suave e singelo
Aparecer-te como num sonho, de tão bela
Dourando a paisagem seca dos meus dias.
Te quero tanto quanto minha vida
Minha vida sem ti não tem sentido,
Chegaste, te quero plena nos meus braços
És como uma lâmpada, iluminando meus dias,
Meu primeiro amor!
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O amor quando invade o coração é como se você pudesse invadir minha alma, decifrar meus pensamentos, adivinhar o que eu preciso e me trazer tudo isso com o simples fato de estar presente.
O primeiro amor é lindo,
singelo e bobo.
Deixo esse pensamento de João rodrigues que fala do primeiro amor.
“Como as borboletas pertencem ao jardim,
a lua pertence ao céu
e o mar pertence a praia,
eu pertenço a você e você a MIM.
Não importa o que digam por ai,
eu vou sempre te querer,
como a árvore quer suas folhas”.
Assim como a semente traça a forma e destino da árvore, os teus próprios desejos é que te configuram a vida.
A prática da tolerância ajuda-nos a controlar a mente temerosa e irada.
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A tempestade arranca a árvore solitária.
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As tarefas adiadas com alegria são por fim feitas com lágrimas.
Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores. Eu não estou fazendo nada de errado. Só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.
Quem disse que dinheiro,
Não cresce em árvore,
Nunca vendeu maconha,
Vem pro meu mundo,
Que eu te ensino a gostar mais do que lasanha.
Nada mais justo do que ela gostar de balançar aquela mesma árvore nos fins das tardes. Nada mais engraçado do que sua espera que novos frutos caíssem daquela mesma árvore. Nada mais chato do que seu conformismo com a sua rotina. Nada mais repetitivo do que seu ato de balançar aquela mesma árvore.