Poemas dia da árvore
Embaixo dos contorcidos galhos secos
da árvore toda desnuda das folhas secas,
levadas pelo outono...
arrastadas pelos ventos...
E em um galho mais alto, uma única folha seca
reticente e presa...
Na tentativa de se manter ainda pelo pouco de verde
que ainda lhe resta na haste, prender-se...
até a chegada da primavera...
Mas, ainda temos um inverno...
Numa manhã a folha sumiu... seguindo o vento...
Cumprindo o eterno ciclo da vida...
Que a todos, tanto nos apreende...
com o inopinado...
Apenas nos entregar e nos deixar ir...
fazendo parte de todo um ciclo,
que por mais que queiramos...
chega uma hora que nos leva o tempo...
Uma senhora de 97 anos, cabelos branquinhos...
e com um sorriso de tempos...
Minha inconstância
Hoje eu me sinto como uma árvore.
Surpreendida por uma leve brisa que balança as minhas folhas
e derruba as águas da chuva que teimam vir sobre minha vida.
Hoje eu me sinto com um pássaro.
Pois encontrei no ninho do teu abraço o calor que só em ti eu acho.
E essa paz de espírito que tanto foi procurada
nas nuvens do céu e na poeira da estrada.
Hoje eu me sinto como uma onda.
Chegou o dia da minha ressaca!
Ultrapasso todas as barreiras que tentam me parar
e depois da maré baixa continuo obrigada
a fazer rir a quem me faz chorar.
Hoje eu me sinto como a madrugada.
Sozinha, calada, porém sossegada.
Proporcionando a todos minha doce vigilância
enquanto muitos são acordados por pesadelos de criança.
Hoje eu me sinto como uma montanha.
Difícil de ser entendida e conquistada
porém fácil de ser vista e admirada.
Tentando elevar-me o mais alto que posso
a fim de não ser destruída e nem machucada.
Hoje eu me sinto como uma menina.
Arrumando a bagunça que fizeram em minha vida.
Desfrutando de prazeres que jamais aproveitei.
Castigando alguns brinquedos que não são os que eu brinquei.
Hoje eu me sinto como uma mulher.
Madura, experiente e preparada.
Dando conselhos de situações que fui marcada.
Amando em silêncio uma paixão atribulada.
Sentindo-me adulta, mas não realizada.
Vontade de sentar num lugar sossegado, como um rio, embaixo de uma árvore, até mesmo numa pedra, e chorar, até tudo isso que me incomoda escorrer pelos meus olhos e livrar meu coração dessa inquietude. Vontade de saber o que é o certo ou o errado. Vontade de ter a certeza de ter tomado a decisão certa, ou então, de ainda poder voltar atrás se tomei a decisão errada!
Uma coisa é certa, eu ainda não sei e eu ainda não posso viver... mas porque?
Que sentimento é esse que me impede de seguir em frente? será o medo?
Um dia, eu li que o medo era o pior sentimento do ser humano, porque ele nos impedia de viver momentos maravilhosos, pelo simples medo de tentar...
em grande parte isso é verdade, ou melhor, é verdade em toda a sua totalidade...
Fico pensando "e se eu fosse??" "e se eu gostasse?" "e se ficasse?" e se tentasse?"
mas, aparentemente, eu vou ficar só no "e se..." pelo simples medo de tentar...
falo com o coração apertado, falo com lágrimas nos olhos, mas falo. Falo porque preciso falar... é ético, é sincero e verdadeiro da minha parte...
Mas, aprendi também, que para tudo há seu tempo. Posso ter tomado a decisão errada hoje, mas sempre existe uma nova chance amanhã e dessa vez sim, o verdadeiro destino se concretizará...
Se as "folhas da árvore" de sua vida começarem a cair, não se entregue ao desespero.
Pare por um momento,respire fundo e lembre-se
de cada detalhe delas, do seu perfume, de sua forma.
Fizeram parte de você, mas como as folhas, tudo deve
ser renovado, inclusive você.
Então fique alegre, pois sua oportunidade deve ser aproveitada.
Sua "folha" não está morrendo, está renascendo...
Dor de amor é como fruta que amadurece,
Lá no alto da árvore e não conseguimos pegar.
Simplesmente observamos calados o seu despencar.
Eu te via ali sentada perto daquela arvóre,te olhava e você sem saber quem eu era nem ligava.
Um dia tomei coragem e fui ao seu encontro naquela mesma arvóre naquele canto.
Você me encarava como se eu fosse te machucar,afinal não era um dos melhores e nem a minha aparência naqueles trapos iriam me ajudar.
Percebia de longe o seu medo e o seu ranceio , só de me aproximar te sentia tremer.
Não a culpo por sentir medo de uma pessoa como eu ,afinal sou um mero mendigo e você mais um desejo que não posso ter.
Mesmo assim fui falar com você, olhava seus olhos castanhos enquanto uma leve mecha de seu cabelo caia lentamente em seus belos olhos, de tanto te olhar percebi que você havia escondido sua bolsa,aquilo me fez mal.Mas não podia fazer nada perante aquela situação,a única coisa que pude fazer foi te dizer que eu podia me retratar.
Aquela minha aparência suja e com trapos foi rapidamente deixada de lado, percebi que não te dava mais tanta importância,altos papos e assuntos naquela tarde tivemos.
Quando você me disse que iria embora, perguntei quando iria te ver de novo e você fez um leve gesto passando a mão em seu cabelo e assim jogando-o levemente para frente , me olhou nos olhos pela primeira vez e me disse que iríamos nos ver em breve.
Percebi que naquele momento eu havia conquistado a sua confiança, sendo assim me sentia mais próximo e você deixava de ser um desejo que não podia ter.
Me despedi de você ,mas continuei alí parado te vendo partir, como o por do sol encostando o mar.
Eu sentia que um dia iria te encontrar de novo , esse dia chegou e pude te dizer perante a todos que não há nem raça ,nem condições e muito menos cor que impeçam o nosso amor
Um livro só em nada representa, a outro passo que inútil é plantar uma árvore e deixá-la à sorte do tempo e do vento.
Precisamos cultivá-la, cuidar com carinho e atenção, e logo em seguida rezarmos para que ela dê bons frutos.
Dizem que um homem se completa a partir do momento em que escreve um livro, plantar uma árvore e tem um filho.
Por último, e não menos importante, colocar simplesmente um descendente no mundo em nada completa a missão de um homem. A grande razão é educá-lo, amá-lo e criá-lo de forma justa e serena.
Momentos são como sementes podem
parecer pequenas diante da arvore,
mas foi destas pequenas coisas que
veio todas as florestas.
São de pequenos momentos felizes,
que embebidos no tempo, nos trará
no futuro a lembrança de uma vida
que valeu a pena, totalmente feliz.
Eu sou um alquimista descobrindo
as maravilhas do mundo e da vida,
eu amontoo palavras e tempo que se
transmutam em poemas,
eu junto notas, diferentes
sons e tempo, formo acordes que se
transmutam em canções.
Eu junto o solo a água, a
semente e o tempo, que se
transmuta em uma arvore
e que se transmuta em sombra,
beleza e fruto. Eu sei que tudo esta
em movimento constante, por isso
fico atento as sementes que estou
lançando ao vento e ao tempo,
pois sei que tudo floresce neste lugar,
se ainda não percebe isso é por que
você esqueceu de embeber no tempo.
Imbatíveis
Mesmo as folhas mais altas da mais alta árvore não resistiria ao vento que transborda de nosso amor!
Para aquele que amo demais, meu bem!
Quem Sou Eu
Sou a folha seca que passa despercebida
ao cair de uma árvore,
o gato e o cãozinho sem dono e carinho.
O acelerar de um coração timidamente a amar.
Sou também o sonho que precede as manhãs
e a poesia que grita à vida e à loucura...
a canção antiga; o teatro. As desventuras de um menino.
Tudo que eu possa sonhar e não conseguir;
alcançar sem desistir.
Esse sou eu.
"O destino é que nem as folhas de uma árvore,
basta um vento forte,
que as muda totalmente de posição e altura."
Valor de um homem
Medi-se o valor de um homem, de acordo com suas ações. Uma árvore boa, jamais dará frutos ruins. Que tipo de árvore tu ES? E quais são seus frutos?
A vida é como uma árvore seca,
Com o tempo agente vai dando os frutos.
Postado por Remerson Hate .
Eu conheço essa frase...
Somos folhas dessa arvore frutos da mãe que não foi fundida,
filhos da vida que não nos registro e que hoje n
os assalta
o ar,
o tempo,
o pão,
as palavras
até mesmo a inguinorância do saber,
pois sabemos demais
e mundo só
que nos corta os galhos
nos racha o troco.
Atingindo primeiro casca
nos colhendo a seiva,
transformando agente em papel e poeira.
Por fim um buraco e a sombra
do passado
da vida
do passado...
Saia do trabalho e suba em uma árvore.
Construa um castelo mesmo que seja feio ou belo.
E descanse.
Pinte de ouro o nascer do sol
Cante o mais alto que puder, ou grite.
Somos como pássaros sem asas e desabando.
Somos como peixes sem nadadeiras e afundando.
Mas e se alguma coisa der errado
olhe a sua volta e perceba que você não é o único.
Não somos perfeitos mas somos alguma coisa.
Caminhe em um campo vazio como o céu aberto.
Escape de sua rotina e dos seus problemas.
Viva o que a vida te deu.
Aproveite cada segundo.
Seja mais observador, admire a sua beleza e o que está a sua volta.
O amanhã pode ser diferente.
E tudo isso que você não fez pode te trazer o arrependimento.
Viva como se o amanhã não existisse e como se o hoje fosse o único.
Não lamente as folhas que caíram;
lamente a árvore que foi cortada
antes que novas folhas nascessem.
CASA DA ÁRVORE DO CÉU
Mais uma noite
caindo do firmamento.
Enquanto o lado de cá do planeta
acende seus vaga-lumes eletrônicos,
eu aqui, grãozinho de areia de gente,
olhando pr’aquela estrela cadente,
pr’aquela outra estrela,
pr’aquelas centenas de estrelas da gente,
pro céu do Cruzeiro do Sul.
Aqui em baixo,
abaixo da eternidade,
com meu pensamento distante,
olhar pousado nalgum mundo irreal,
nalguma esperança prateada,
nalguma saudade dourada,
lembrando de outra cidade,
eqüidistante daqui,
nalguma cidade ideal.
Ah, saudade que
nem bem sei do que,
porque, de quem,
Alguém?
Quem?
Só sei que insisto
em dizer que existe
algum infinito consolo
por trás do horizonte triste,
além da cortina, do véu,
além das estrelas em fogaréu.
Há de existir
algum destino amoroso
naquele pontinho do breu,
naquela luzinha do céu.
Uma árvore boa quando é cortada,
ao ser sacudida pelo golpe do machado,
derruba seus frutos nos pés de quem o corta,
e deixa no machado o perfume do seu tronco.
IDADE SEM VAIDADE
Aquela casa lá embaixo,
com a árvore na frente,
é a minha casa,
a arvore é da minha infância,
veja as flores violáceas,
estão em botão
e logo florescerão,
e o muro amarelecido
este envelheceu comigo,
é meu amigo tenho histórias,
algumas velhas, outras novas,
feito o sabiá que ali está,
ambos adejamos,
cada qual a sua maneira,
ele alado
eu sem penas
a não ser as da poesia.
Naquele gramado tão verde
era eu a criança que ria
e aquela balança
foi a justiça da minha infância,
feliz infância, muito feliz infância,
hoje estou velho,
demoro mais no meu passeio,
porém ganhei em contemplação
aquela casa lá embaixo
com a árvore na frente,
me ensinou que a vida
é muito mais que uma simples ilusão
