Poemas dia da árvore
Amar
Amar é como plantar uma árvore. Existe grande possibilidade de nem apreciarmos os frutos, porque o nosso amanhã e incerto. Mas mesmo que não saboreemos os frutos do amor, lembre-se que as folhas por menores que sejam com o tempo ao se multiplicarem oferecem abrigo aos que estão a sua volta. Assim é o amor. Pequenas atitudes com o passar dos anos faz com você seja abrigo para os que estão a sua volta. Como se planta uma árvore, plante o amor, vale a pena, onde há verde há vida, onde há vida há esperança, onde há esperança há fé e para os que tem fé, o impossível se torna possível. Não espere somente pelos frutos. A beleza de uma flor é como um gesto de amor, simples palavras não podem descrever. Mas pode fazer feliz uma vida.
Ezequias Reis
Não procure ser o melhor, mas sim o mais humilde. Porque até a maior árvore da floresta começa do chão.
Seja simples porque o maior homem do mundo e dono de tudo morreu de braços aberto por ti.
Amigos são pessoas especiais que trazem vida e cores aos nossos momentos, sejam quais forem.
São eles que multiplicam as nossas alegrias e diminuem as nossas dores, tornando os nossos dias cheio sonhos e repletos de magia.
"De cada árvore um fruto.
Não adianta esperarmos colher morangos em um pinheiro...
Precisamos cultivar as árvores certas."
SENTIMENTOS
Vivo nas sombras, não sei o que pensar.
Sou parecida com uma árvore, morta e sem vida.
Os variados galhos secos mostram minhas dores escondidas em meus olhos.
Só eu sei da minha dor.
Só eu sei da minha tristeza.
E mesmo ardendo por dentro,
Eu sei como dói lembrar
De algo que poderia ter sido e não foi...
Não consigo sentir mais nada, pois essa tristeza me cala.
Talvez amanhã eu acorde alegre
E me liberte dessa tristeza que em mim se faz presente,
Minha alma senta na calçada
E meu coração chora.
Olho as poças de lágrimas que eu mesma criei.
Ontem eu chorei antes de dormir,
Eu estava triste e deprimida
Briguei com meus pensamentos
Estava pensando sem parar,
Não julgo o dia por amanhecer chorando, até porque hoje eu amanheci chovendo.
Olhe para uma árvore.
Ela não pode sair do lugar.
Porém, ela não passa sede
e muito menos sabe o que é fome.
Jeová DEUS a alimenta
Todos os dias!
“Somos sementes de uma só árvore, enraizados na mesma terra, nutridos pela mesma seiva, mas cada um floresce no seu tempo e dá frutos diferentes. A beleza está justamente nessa diversidade: somos únicos, mas pertencemos ao mesmo tronco da vida.”
Rafael Falanga
Poema: O passarinho
Canta, canta passarinho
Numa árvore grande
Numa árvore pequena
Dentro ou fora do ninho
Canta, canta passarinho
Alegra o dia do menino
Canta na janela do vizinho ou dentro e fora do ninho
ALMA DE OUTONO
A minha alma repousa
Nos ramos despidos
Sem pudor no teu corpo
Na árvore plantada
Deste nosso Outono
Quando as árvores
Se despirem e as folhas
Caírem sem pudor
Neste outono
Sentirei a minha alma
Voar pela serra
E a minha sombra
Será uma loba
Na nudez dos ramos despidos.
Há um pássaro nesta árvore do corpo, que dança no êxtase da vida.
Ninguém sabe onde está, e quem poderia saber o que sua música significa?
Ele aninha onde os galhos projetam sombras profundas;
Ele vem no crepúsculo e voa ao amanhecer, e nunca diz uma palavra do que pretende.
Ninguém pode me dizer nada sobre este pássaro que canta no meu sangue.
Não é colorido ou incolor;
Não tem forma nem contorno;
Fica sempre na sombra do amor.
Ele vive dentro do Inalcançável,
do Ilimitado, do Eterno,
e ninguém pode dizer quando vem ou quando vai.
Kabir diz: “Companheiro buscador,
O mistério deste pássaro é maravilhoso e profundo.
Seja sábio; lute para saber onde este pássaro vem descansar.”
O melhor tempo de plantar uma árvore foi a vinte anos atrás…
Estou falando sobre empreender!
É! O tempo vai passar com a árvore plantada ou não…
Ei passarinho
Já não te ouço
Faz um tempinho
Se em outra árvore
Fez seu ninho
Sei que não cantas
Mais sozinho
Sarcasmo e Arvore
Com dificuldade
Ergo-me
Na saudade do amigo
Que
Se perdeu na eterna saudade
Daquele espelho
Me olhando
Tomo o café da manhã
À minha e à sua vontade
O gigantesco abismo
Goza a delícia de ser
Lábios roxos
Assim passeio por ele
Sem sua infantilidade
Onde a cobra fuma
Seu moderado cigarro
Admirando seu ventre
Trazendo o sol batido de vento
Enquanto o mar tece a trama
Imóveis na solidão
Juntos a novos anjos cativos
Na luta de classes
Honorárias prisioneiras
Mulheres
Que o simples toque pode romper
Por um momento
Todos e infinitos talentos em seu seio
Maior que a força contida no ato
Na móvel linha do horizonte
Se eu colher os frutos da árvore onde todos também vão, certamente colherei frutos podres e ruins, ou nada encontrarei. Portanto, se eu colher aonde todos desconhecem, colherei frutos bons e doces.
Assim também é o bom ouvinte: se ele ouvir quem sempre é ouvido, será tolice e receberei contos com soberba e orgulho. Mas, se eu ouvir oque sempre ouve, receberei sabedoria e conselhos úteis.
ponto de transição
da minha janela
observo uma árvore
e por ela sigo as estações.
não pelo Sol
ou pelos casacos.
é a árvore
que entrega todo o seu corpo
ao tempo
sem receio
segura de que a vida
é movimento.
Por vezes, amar é subir
Nos galhos secos
De uma árvore alta.
Virá o medo do galho se quebrar,
De cair e se machucar no chão seco.
Amar é um risco que assumimos
Todas as vezes que subimos
Em galhos secos.
É preciso ter coragem,
Tanto para subir,
Quanto para descer.
Você cortou a árvore
Para não precisar subir
Nos nossos galhos secos.
Foi nesse dia que eu entendi
O real significado de
Covardia.
Quem não se torna em árvore que produz fruto,
tornar-se-á em galho para a fornalha.
Teologia Arminiana
A Árvore Invisível
No meio da floresta, onde o verde se espalha em incontáveis tons de vida, há uma árvore morta. Seu tronco retorcido e seco ergue-se como um esqueleto, desprovido de folhas, de seiva, de movimento. Os pássaros não pousam em seus galhos; os insetos não a rodeiam; até o vento parece desviar-se dela, como se sua presença fosse um incômodo.
Ela já foi grande, já sustentou ninhos, já balançou sob o peso de frutos. Agora, é apenas um vulto silencioso, uma sombra esquecida no meio do esplendor alheio. Os olhos dos passantes deslizam sobre ela, sem fixar-se, sem reconhecer sua existência. Afinal, quem se importa com o que já não floresce?
Assim também é a velhice humana. Há um momento em que as folhas caem — a vitalidade, o vigor, a utilidade aparente — e, de repente, o mundo parece desviar o olhar. O idoso, outrora centro de histórias e sustento, torna-se uma figura quieta nos cantos da casa, nos bancos das praças, nos quartos de asilos. Suas rugas são como as rachaduras no tronco da árvore seca: marcas de tempestades sobrevividas, de anos que não foram gentis, mas que ninguém mais se dá ao trabalho de ler.
A floresta segue verde, impiedosamente bela. A vida dos outros segue, impiedosamente alegre. E a árvore morta permanece, invisível, até o dia em que o vento mais forte a derrubar, e então, talvez, alguém note sua ausência — mas não sua existência.
Assim como tantos velhos, que só são lembrados quando já se foram.
