Poemas sobre o Silêncio
No Silêncio do Quarto
No canto sereno que chamo de lar,
onde o mundo lá fora não pode alcançar,
há um templo de paz, de luz e de calma,
um espaço sagrado que acolhe minha alma.
No silêncio do quarto, pensamentos vagueiam,
tecem verdades que às vezes receiam.
Refletem mistérios da vida e do ser,
o que fui, o que sou, o que posso fazer.
Os ecos do tempo se tornam sutis,
no murmúrio da mente, os sonhos são vis.
Ali busco respostas, encontro a razão,
tecendo, em silêncio, minha compreensão.
E assim, nas paredes que guardam meu canto,
descubro a beleza que há no encanto
de ouvir o que a vida, em segredo, me diz,
no silêncio do quarto, sou mais feliz.
O silêncio intencional de um líder eficaz funciona como um triturador e dissipador de intempéries.
José Guaracir
Parando um pouco para observar este teu olhar atento, contido e ao mesmo tempo tão expressivo, faz eu pensar que tens muito a dizer, por existir uma natureza inquietante no teu íntimo, que a maioria não consegue perceber.
Muitos ainda não compreendem e outros esquecem de que nem tudo é dito com palavras ou visto com os olhos, pois, muitas vezes, é o sentimento que fala através de atos, sorrisos, certos olhares e o silêncio.
Por isso que, justificadamente, sentes uma alegria incomparável quando alguém consegue ler pelo menos uma parte das tuas entrelinhas por meio de um agir caloroso como vívidos raios de sol iluminando o teu lindo rosto.
DE SILÊNCIO EM SILÊNCIO
No silêncio se custará
Até que nossa vida fique madura
O Sorriso do silêncio
É o que é mais intenso
O Silêncio é Deserto
Mais você aprende ficar esperto
Quando busco Santidade
Deus ensina Maturidade
No silêncio a realidade é difícil
Para suportar o próximo estágio
A herança é muito grande
Por isso te prepara para cada instante
No silêncio aprende o que é amor
Para não se corromper no meio da dor
A esperança que me espera
A Vida se torna mais Bela
Se eu pudesse falar com a dor,
não começaria gritando.
Falaria baixinho,
como quem já entendeu
que ela só escuta quando a gente para de resistir.
Perguntaria por que chegou sem aviso,
por que se espalha por dentro
mesmo quando tento manter tudo no lugar.
Diria que já entendi suas lições,
que já senti fundo o que precisava sentir,
mas que agora…
já é hora de partir.
Se eu pudesse falar com a dor,
confessaria que ela me moldou,
me virou do avesso,
me rasgou pra que eu pudesse nascer de novo.
Mas também diria que estou cansada.
Cansada de conviver com a ausência,
com o silêncio que grita,
com as perguntas sem resposta.
E se ela me perguntasse se a quero longe,
eu responderia:
quero que vá.
Mas que leve com ela
apenas o que já não serve,
e deixe o que me fez mais forte.
Porque se eu pudesse falar com a dor,
diria com firmeza:
você me ensinou.
Mas eu sou muito mais
do que aquilo que me feriu.
Me sinto muito bem não tendo que fazer alguém se sentir mal, mesmo tendo uma grande oportunidade de dar o troco. Existe muita mais coisa em jogo do que os nossos olhos são capazes de enxergar.
Cada um no seu próprio ritmo e tendo as lições que precisam, meu silêncio é muito mais que qualquer troco.
O silêncio pode ser uma forma de presença tão plena quanto as palavras. Não ter algo a dizer não implica vazio ou ausência; pelo contrário, pode ser um sinal de serenidade, de quem encontra na quietude o espaço para estar.
Vivemos numa era onde o ruído constante é quase obrigatório — opiniões, comentários, respostas imediatas. Mas o silêncio, por vezes, é a maior das respostas. Ele não é sinónimo de tristeza ou desconforto; pode ser a companhia de quem se sente confortável consigo mesmo, que não precisa preencher cada momento com palavras para existir.
Há também uma força no silêncio. Ele carrega o que as palavras não conseguem alcançar: a profundidade dos pensamentos, o peso das emoções, a verdade das pausas. Estar em silêncio é estar inteiro, permitir que o mundo se desenrole sem a necessidade de intervenção constante, e aceitar que nem tudo precisa ser dito, porque nem tudo pode ser traduzido.
Assim, o silêncio não é ausência, mas presença num outro tom.
A passividade é vista, por muitos, como fraqueza — uma árvore que se curva ao vento, sem resistência, sem carácter. Dizem que quem tolera é porque teme, que quem se cala tem medo do confronto, que quem se afasta é um submisso, um "banana". Mas o silêncio não é fraqueza, nem a calma é covardia. Há uma força que se revela na quietude, uma sabedoria que prefere a distância, uma paz que não se oferece à tempestade.
Mas aqueles que julgam com olhos curtos não sabem que, por trás de cada gesto contido, há um limite invisível, um ponto de ruptura que não se anuncia, que ninguém vê até que se quebre o silêncio. Eles pedem para que mostremos as garras, para que nos revelemos como lutadores. E quando, por fim, o tom de voz se altera, o rosto se endurece e o coração se solta, os mesmos que pediam a batalha recuam, como quem teme o fogo depois de o ter provocado. Querem a calma, mas não entendem a violência do espelho que, por fim, reflete a sua própria face.
E eu? Eu sou passivo, mas não estúpido. Calmo, mas não resignado. Aceito o fardo da paciência, porque sei que não sou um boneco de marionete. E quando me chatear, quando o peso se tornar insuportável, os que me pediram para mostrar os dentes não gostarão do que verão. A passividade tem o seu valor — e eu sei, melhor do que qualquer um, até onde posso ir sem perder o que sou.
A passividade, muitas vezes confundida com fraqueza, carrega em si uma outra forma de força, que escapa aos críticos. Aqueles que a julgam, acreditando que se trata de medo ou covardia, não percebem o poder de quem escolhe o silêncio. Quem exige que se mostre as garras, que se revele a fúria, não entende a quietude de quem não sente necessidade de expor as suas intenções. O que parece fragilidade pode, na verdade, ser uma forma de resistência que não se traduz em palavras ou gestos, mas numa serenidade que recusa o confronto sem razão.
E, contudo, existe sempre um ponto onde a quietude deixa de ser sustentável. Quem escolhe o silêncio sabe que, eventualmente, o tom mudará. E quando a paciência chega ao seu limite, quem tanto desejava a luta, ao tocá-la, recua, desconfortável com aquilo que antes queria ver. A passividade não é uma fraqueza, mas uma maneira de não se submeter ao ruído do mundo, de não se deixar arrastar pelas expectativas dos outros.
Sou passivo, mas não sem entendimento. Calmo, mas não submisso. Respeito o meu próprio ritmo, porque sei que a verdadeira força está em saber não ceder às pressões alheias, em manter a calma mesmo quando tudo à volta pede uma reação. Quem me conhece entende que o silêncio não é vazio, mas uma forma de escolher o momento certo para se mostrar.
E de repente o silêncio…
Meu coração está tão triste…
Nele habita Deus.
Meu pai, mãe, irmãos, cunhados, sobrinhos, tios, primos,
Esposo, filha, genro,
Amigos e animais o compõem.
Cada um que se vai leva um pouquinho dele ❤️
Muitos já se foram,
Que eu me vá com Deus antes dele ficar totalmente vazio de tudo o que eu amo.
A melhor maneira de buscar respostas em Deus começa no silêncio. Nesse momento de quietude, nossos pensamentos cessam, e abrimos espaço para ouvir a voz divina. No silêncio, nos rendemos à soberania de Deus, reconhecendo que Ele tem uma agenda perfeita, que muitas vezes difere da nossa ansiedade e pressa.
Entender a agenda de Deus é um exercício de fé e paciência. Significa confiar que Ele está trabalhando, mesmo quando não vemos ou entendemos o processo. Quando ajustamos nossos passos ao tempo d’Ele, deixamos de lutar contra as circunstâncias e aprendemos a andar em harmonia com Sua vontade.
Nesse caminhar alinhado, experimentamos o verdadeiro renovo espiritual: o "vinho novo". E este vinho não pode ser derramado em odres velhos, ou seja, em corações que ainda resistem à transformação. Quando nos submetemos ao tempo e à ordem de Deus, nos tornamos odres novos, prontos para receber e sustentar a abundância daquilo que Ele quer derramar em nossas vidas.
Portanto, silêncio, entendimento e submissão ao tempo de Deus são passos essenciais para uma vida cheia de propósito e fruto eterno.
A voz das montanhas é
agora silêncio nos meus
ossos invernosos e a saudade
que não deixaste, mulher, de mármore, estátua de sal, é algo
que acompanhaeste entardecer
de água, as veias quejá não
choram por ti, nem as pedras ondeecoa incessante o teu nome incandescente.
Que a tua Alma dê ouvidos a todo o grito de dor como a flor de lótus abre o seu seio para beber o sol matutino.
Que o sol feroz não seque uma única lágrima de dor antes que a tenhas limpado dos olhos de quem sofre.
Que cada lágrima humana escaldante caia no teu coração e aí fique; nem nunca a tires enquanto durar a dor que a produziu.
Estas lágrimas, ó tu de coração tão compassivo, são os rios que irrigam os campos da caridade imortal. É neste terreno que cresce a flor noturna de Buda, mais difícil de achar, mais rara de ver, do que a flor da árvore Vogay. É a semente da libertação do renascer.
Implosão de Sentimentos
No esplendor da noite,
Uma estrela se desponta
No infinito,
Iluminando a terra
Com suas centelhas irradiantes.
O silêncio eloquente
Da madrugada me seduz,
Com o encanto da paz
Anunciada na bela ária
Que exalta o amor
E a solidariedade.
Por fim, é tempo de viver
A esperança de dias melhores,
Sem ódio e sem sofrimento,
Sem os dissabores
E tormentosas diatribes
Que assombram os valores humanitários.
"No silêncio da solidão, ouço um enorme eco do meu coração, gritando por quem nunca veio me encontrar."
By Amauri Alves
Por vezes, entre a oração de um líder de fé e a resposta de Deus. existe um perfeito silêncio.
José Guaracir
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