Poemas de Saudades
•Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém, aquela pessoa que deixamos escapar de nossa vida, deixando apenas marcas ou lembranças.
Não é 2013 que foi ruim, você que não foi bom o suficiente. Cada ano que passa, não será nada novo se você for sempre o mesmo. A data é só a data, mas você pode ser o que quiser. Basta acreditar nos seus sonhos, e lutar pra conquista-los. - @ItaloBrunow
Só sei que hoje eu não sei nada, e daqui um ano também não vou saber, mas quem sabe na velhice eu possa entender, como as coisas passaram de maneira tão rápida, que não pude ver. Tento imaginar o passado com decisões diferentes, referentes a escolhas certas, as quais só pude enxergar hoje. Espero que as coisas melhorem, ou mudem de forma que me mude também. A vida tem tudo pra ser boa, só não posso deixar tudo atoa, pois o tempo voa e eu posso perder.
A vida é muito curta para desperdiçar um sorriso de alguém que ama, e muito longa pra fica longe de quem se gosta.
Tem dia que bate um desânimo, uma tristeza aparentemente imotivada. Mas a gente vive cada coisa que marca, que insiste em bater aqui no coração da gente e trazer lembranças do que foi um dia e do que não é mais. É, viver também tem disso.
Pessoas vem e vão em nossas vidas , algumas passam despercebidas... mas há aquelas que entram com muita euforia e nos fazem pessoas que jamais acreditávamos que fossemos, e quando elas se partem arrastam consigo uma parte de nós, mas engana-se ela que ficamos vazios, muito pelo contrário, pois a parte que ela tirou e levou deixou-a conosco para dizer que não importa a distância, onde ela estiver parte dela estará com nós
" Meo que droga! Vem logo me abraça diz logo o que tem pra dizer! Para de me olhar de longe com essa cara de quem tem tanto pra dizer! Essa droga ta acabando comigo mais uma vez! Pra você não foi o bastante todos os anos que eu esperei que você voltasse?! Á minha maneira... Mas eu esperei! E eu sofri e eu chorei... E agora que eu fiz minha vida com outra pessoa, você aparece no meu caminho... Bagunçando tudo, revirando os sentimentos. Quem você pensa que é?!" Mas que inferno!
É triste acordar todos os dias, cada vez mais cedo e passar um dia inteiro olhando para o relógio contando cada segundo, na expectativa de ao menos uma vez estar andando e te ver passar na minha frente seguindo seu rumo diário pouco se importando para o seu redor, pensando que um dia quem sabe, por algum motivo, você pare e observe as pessoas e o mundo que lhe é de costume ignorar e perceba como existem pessoas que por falta de tempo não tem a oportunidade de te encontrar e ver como es tão bela.
Eu posso estar no meio de um milhão de pessoas, se você estiver presente, mesmo sem eu notar a sua presença, reconhecerei você pelo seu cheiro.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
Eu sou o meado da fumaça de um amor, do qual a chama enfraqueceu. E tu és as cinzas, que ali, esmigalhadas, voam com a brisa e de repente somem, esquecendo-se do que um dia significaram. Eu sou a metade da pétala de uma flor de plástico, tu és a raiz.
(...) e que abaixo de mim este céu, tão cinzento, se faça chão enquanto me perco te procurando em lugares que eu sei que não irei encontrar.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
Teu amor não morre como tu morres, um hoje e um amanhã. Ele morre se acabando de exausturia, de mãos abertas. Ele morre de perda, de falta. E tu, Helena, morres de desgosto, da simulação do abandono, porque pensas que eu te esqueci.
Não há felicidade na dor, assim cremos - mas a dor que você me fazia sentir ainda assim conseguia me fazer feliz.
