Poemas de Raiva

Cerca de 2792 poemas de Raiva

⁠Primeiro dói
Depois vem a raiva
E acaba com uma risada
Assim se encerram as etapas.

Inserida por JaneSilvva

⁠No primeiro beijo já estará desculpada.

O sangue ferve, raiva desaparece e o amor acontece.

Inserida por I004145959

⁠"Raiva Interior"

Você não quer morrer, não,
Quer matar algo que te consome,
Uma dor, um medo, uma sombra,
Que te sufoca, te devora.

Quer silenciar a voz que te atormenta,
Quer calar o grito que te assusta,
Quer libertar-se do peso que te oprime,
Quer encontrar paz, quer encontrar luz.

Não é a morte que você busca,
Mas sim a vida, a liberdade,
De ser você, sem medo, sem dor,
De encontrar alegria, de encontrar-se.

Então, lute contra o que te aflige,
Confronte seus demônios, sua raiva,
E encontrarás a força para vencer,
Para renascer, para viver.

Inserida por WMX_666


Jamais Votem movido pelo Ódio, Raiva e Medo!
Jamais dêem Poder a uma pessoa que Não tem a mínima capacidade para exercê-lo.

Inserida por MiMeneses

⁠As despedidas mais tristes não são marcadas por raiva ou indiferença - elas são marcadas pelo amor que ainda permanece, por uma conexão que você preza profundamente, mas sabe que não pode mais sustentar.

É a dor de querer segurar-se, ficar naquele espaço familiar, mesmo quando cada parte de si sabe que é hora de deixar ir.

Deixar ir nem sempre significa que o amor ou o cuidado desaparecem. Às vezes, é um ato de coragem e compaixão, um reconhecimento de que se segurar demasiado forte pode causar mais mal do que bem - para ti, para eles ou para a vida que ambos estão destinados a levar.

Não se trata de apagar as memórias ou negar o vínculo. É sobre entender que alguns capítulos, por mais bonitos que sejam, não podem durar para sempre.

Estas despedidas são agridoces porque guardam verdades duplas: a alegria do que foi e a dor do que já não pode ser. Mas nessa dor reside um convite para crescer.

É um lembrete de que o amor não é apenas sobre proximidade ou permanência - é sobre presença, sobre a forma como alguém moldou a tua vida, mesmo que o seu papel mude ou o seu caminho diverja do teu.

Deixar ir não significa esquecer. Significa honrar os momentos, as lições e o crescimento que veio da conexão. Significa levar essas memórias para a frente como parte de quem você é enquanto liberta a si mesmo e à outra pessoa para evoluir da forma que a vida exige.

Não faz mal sofrer. Não faz mal sentir o peso desse adeus no seu coração.

Mas lembre-se: cada final, por mais doloroso que seja, abre espaço para novos começos.

O que você liberta com amor nunca o abandonará verdadeiramente - vai transformar-se, se instalar na sua alma como força, sabedoria e uma capacidade mais profunda de conexão.

- desconhecido

Inserida por PaulaFreitas

O ser humano

-Quanta raiva!
-Quanto ciúme!
-Quanta inveja!
-Quanta estupidez!
-Quanta energia desperdiçada!
Tudo isto porque, o ser humano não suporta a ascendência de um outro ser humano, que não seja ele próprio!
Jesus perdeu seu tempo ao dizer: Amai-vos uns aos outros!
☆Haredita Angel

Inserida por HareditaAngel

⁠"O número pelo qual você ligou está com raiva, tente novamente mais tarde!"
☆Haredita Angel - 04.10.2013
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Inserida por HareditaAngel

⁠"Diz a lenda que só tem raiva da gente, aquela gente que a gente ajudou!"
Haredita Angel
30.04.21

Inserida por HareditaAngel

⁠"A raiva aborta todo e
qualquer raciocínio."
Haredita Angel
29.07.2017

Inserida por HareditaAngel

MORRENTES

Demétrio Sena, Magé - RJ.

A gente vive morrendo.
Se não de medo, é de raiva;
se não de raiva, cansaço.
Quase de verdade,
se morre até de saudade.
Gente morre de fome
(de fato e de nome),
às vezes morre de rir,
de frio e calor
e tanto esperar.
As mortes passam por nós,
como despejo;
também se morre de susto,
ciúme ou inveja;
paixão ou desejo.
De não saber extrair
o bom dos fatos;
o bem do mal.
Por ter preguiça de achar
bem lá na frente,
um pouco atrás,
melhor saída...
o mundo vive doente,
a gente morre demais
pra pouca vida.

Inserida por demetriosena

PAIXÃO CAMUFLADA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Essa raiva gritante, abusiva e desenfreada que algumas pessoas têm de seus ex-cônjuges e aproveitam qualquer oportunidade para demonstrar, não é raiva. É paixão não curada e quase todos percebem... quase todos... menos os cônjuges atuais.

Inserida por demetriosena

AMAR DE NOVO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Já morri de vontade; raiva; dor... de frustração e nostalgia. De frio e sede. Mas também já morri de alegria, esperança, tensão e ansiedade... morri de muito esperar.
Foram muitas as versões desencontradas e vertiginosas das quais morri a vida inteira. Morri da ideia de morrer, e de viver uma só vez as emoções que uma vida não comporta. Muitas vezes morri de prazer, porque o chão que se abriu aos meus pés me sugou completamente e fez perder os sentidos. Nesse dia percebi o sentido que o próprio mundo não tem, sem essa perda pontual de sentidos.
Já morri de saudades do seu beijo. De quando morri de tanto amor. Tanto sonho marcado para morrer. Tive medo e morri de solidão. Morri de medo. Inclusive de medo da solidão. Mesmo assim, fui teimoso e reservei o melhor para te matar de pasmo. Provar meu poder de superação. Superação da separação...
Só agora revelo este segredo: depois de tanto morrer, estou vivo. Vivo e pronto para o que ainda pode ser. O motivo é todo meu. Revelo não... ele pertence ao coração.

Inserida por demetriosena

CORAÇÃO MALASARTES

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Tenho minhas raivas. Mas como tenho raiva de raiva, só de raiva me acalmo. E tenho medos. No entanto, é tão grande o medo que tenho do medo, que o próprio medo me dá coragem de não tê-lo. Coragem medrosa, pelo medo imenso de voltar a ter medo.
Cheguei ao ponto em que o que dói já não dói. Aprendi a ter coração contestador. Contesto dor. É bem certo que ainda choro, e choro rio de lágrimas... mas logo rio do rio, por ver que tudo passa... que também passo, e nesse passo a vida é curta. Muito curta para que a gente não curta, mesmo em conserva.
Ninguém dirá que não sofre neste mundo. Muito menos eu. Mas me tornei tão Malasartes, que dei um jeito nessa questão. Sei sofrer sem sofrimento. O sofrimento não mais consegue me fazer sofrer. Tornei-me à prova de provas e aprovo tudo que vem, como forma de subornar os sentidos.
Foi assim que alcancei a graça de ver graça em tudo. Brincar de leve com o tempo e fingir que a morte não existe... ou existe, até, mas é minha colega; minha camarada. Chegará sem drama e cara de morte... como quem não quer nada... sutilmente cheia de vida.

Inserida por demetriosena

SANTÂNICOS

Demétrio Sena, Magé – RJ.

Tenho visto essa raiva que os santos propagam;
esse tom de vingança que levam na voz;
pagam dente com dente, são olho por olho,
dão seus nós onde os laços podem ser de amor...
Eles pregam brandura nos palcos e templos,
mas anseiam ter armas, pois querem dar tiros;
são exemplos orais de perdões infinitos
e promovem batalhas contra os diferentes...
Falam sobre a não força e sobre o livre arbítrio,
porém sempre admiram governos tiranos;
auxiliam nos planos dos poderes maus...
Decidiram que o próximo é quem os eleva;
sua treva se arma sobre as mentes amplas,
onde caçam as almas que ainda são próprias...

Inserida por demetriosena

SER HUMANO ANTI-MARKETING

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Tenho a raiva que acalma o coração;
sou desleixo e me agrada ser vulgar;
sei negar o perdão e não pedi-lo,
como sei me assumir um anti-herói...
Muitas vezes capricho em não ser forte,
me recuso a viver a qualquer custo;
vejo a morte com olhos complacentes;
não me assusto; conheço a sua cara...
Eu discordo que a roupa me componha,
corpo é alma que às vezes veste o ar,
sonha e voa por todos os meus poros...
Quase nada que tudo sancionou
foi projeto que um dia elaborei;
não me cace num show de convenções...

Inserida por demetriosena

⁠NÓS CONTRA NÓS

Demétrio Sena - Magé

Há um vício de guerra espargido no vento;
uma raiva sem fundo plantada no ar;
tem um mar cujas abas pelejam sem fim
por domínios que sempre nos dominarão...
Solidões que se atacam numa fúria cega;
narcisismo e ganância que regem sentidos;
sentimentos humanos perdidos no caos
de conquistas que nunca serão mesmo nossas...
Somos nós contra nós refletidos no vão
da loucura maciça que nos faz reféns
do bordão de poder que os poderes impõem...
Porque somos escravos do fazer escravos;
nossos bravos rompantes não nos alforriam
do cinismo dos donos de nossa bravura...
... ... ...
#respeiteautorias É lei

Inserida por demetriosena

" ⁠Não deixe a raiva tomar conta
Pois a raiva não produz o que Deus
Aprova "

⁠Como a Água

A raiva é de muitos, querem te derrubar,
Tentam armar queda, fazem de tudo pra te parar.
Mas você firme, não cede, não cai,
Segue em frente, com a alma em paz.

Calmo como a água que desce o riacho,
Mesmo se bate na pedra, não perde o compasso.
Ela contorna, segue o seu rumo,
Ensina que ser calmo é o melhor escudo.

Não nos abalamos com quem traz maldade,
Nosso foco é viver com intensidade.
Crescendo na vida, no dia a dia,
Na luta, no sonho, na profissão e na poesia.

Que venham os ventos, a inveja, o rancor,
Seguimos com fé, com verdade e amor.
Pois quem planta a paz, colhe sabedoria,
E floresce na alma com luz todo dia.

Inserida por bruno_silvestre

Não nasci Poetisa
da noite para o dia,
eu morria de raiva
de ler e até de escutar,
até que chegou
a ironia do destino
que me apresentou
a Fernando Pessoa
que fez a raiva passar.

Em seguida veio
"o Alberto Caeiro,
o Alexander Search
e Álvaro de Campos"
que me apresentaram
a outros tantos.

Mais próxima deles
pude conhecer
"o António Mora,
o António Seabra,
o Barão de Teive,
e o Bernardo Soares"
que me levaram
para muitos lugares.

Pelo caminho fui
apresentada "a Carlos Otto
a Charles James Search,
a Charles Robert Anon,
a Coelho Pacheco,
e a Faustino Antunes"
que fizeram entender
que não há segredo
para compreender
e gostar de poesia.

Praticamente íntima
de todos os anteriores,
fui apresentada
a outros senhores
que me levaram
a outros lugares
que jamais pude sonhar.

E assim fui apresentada
"a Frederick Wyatt,
a Frederico Reis,
a Henry More,
a Crosse, a Jean Seul
e Joaquim Moura Costa"
que de maneira amistosa
na mesma mesa ensinaram
que poderia vir a gostar
de muitos outros mais.

A medida que fui
me reencontrando
com todos eles,
fui evoluindo e pedi
para ser apresentada
por cada um deles "a Maria José,
a Pantaleão, a Pêro Botelho,
a Raphael Baldaya, a Ricardo Reis,
a Thomas Crosse e a Vicente Guedes"
que após a minha rotina de preces
passei a incluir a poesia
e encontrei nela muitas benesses.

Tudo entre eu eles aconteceu lento
e rápido ao mesmo tempo,
que a raiva enorme que sentia
sempre que ouvia poesia
por encantamento passou.⁠

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O remédio pode estar nas palavras
Escrever acalma
A raiva se dispersa em versos enrolados
Em uma prosa sem legenda
Tradução nada literal de conflitos íntimos
O sentimento ainda está lá, contido
Guardado, trancado
Ele existe, se omite
Volta sem avisar
O remédio está nas palavras
Escrevi, estou calmo.

Inserida por ODEnario