Poemas de quem Deu um Fora
Para Ingrid 💪🏽
Menina Marrenta do sorriso encantador; por fora é bruta, mais por dentro é um Amor; escolheu se fechar para não se machucar; leva uma vida tranquila, estuda e trabalha, se diverti com as amigas para poder se distrair, das coisas que a magoam e das que deixam ela infeliz.
Sem apoio da família, resolveu se aventurar, em uma nova cidade ela veio morar; hoje ela ver suas conquistas quando para trás sua família teve que deixar.
Tão nova e imatura nesse mundo complicado; se apaixonou por uma menina e teve seu coração quebrado, desacreditada do Amor, se culpa por não amar, mais ela sabe que um dia sua pessoa certa irá chegar.
Hoje ela só quer se divertir, viver sua vida da melhor forma e feliz; ela guarda bem o seu coração para não ter mais decepções.
Da porta para dentro, cada um sabe o que passa; da porta para fora, cada um conta o que quer.
Somos mestres em julgar sem conhecer.
Não sabemos o que o outro enfrenta, não entendemos suas escolhas porque elas não fazem parte do nosso caminho.
Falar é fácil, difícil é calçar os sapatos do outro e andar por cima das suas pedras.
SUBJETIVISMO
Nada fora concreto, somos um eterno subjetivismo. Do que se prece voltar e andar em círculos? Sabes bem que está nítido para o mundo que somos dois loucos, cada um vivendo sua história de fantasia, algo que a voz nunca materializou, mas que o peito adentrando o coração, já sentiu. Esse é o preço que se paga por uma visão turva, por agir como máquina, não sabendo o que quer, na verdade, pois se ninguém fala, ninguém sabe, se ninguém se entrega, hão de ser, um eterno subjetivismo.
Por fora, um céu aberto
Por dentro, é cinza o reflexo
Emoção salgada inunda o olhar
Complexo doce diante a ilusão de acreditar
É que já não encontro palavras p descrever
Transpiro livros que ngm lê, ouvem mas não conseguem ver , será mais uma encarnação sem vc me entender? Sinceramente já nem espero, é que em silêncio garanti meu transcender, pouco pra ce entender.
Como um prisma, meu espelho interno
Mais de 10 anos acreditando na palavra escrita
Sou um Vulcão e esta foi minha Lava prescrita
Caneta sem tinta, veia sem sangue, sem rancor
Confiar é o espinho da flor, amar aqui é sentença de dor
Minha presença foi castelo de areia
Minha ausência, foi escolha da sereia
já não busco minha aldeia
So quero distância de quem odeia, da covardia que permeia
Mas sinto o espirito que norteia
Hoje joguei as flores no mar
Carrego a adaga, amanhã posso precisar
Incerteza no caminhar, agora sem medo, sem piedade, apenas a frieza no olhar e a certeza que neste plano... o sorriso verdadeiro sempre te matará! Sim, isto vc deve anotar!
Era uma vez um homem que um dia fora luz, mas hoje é um todo de trevas, por amar até a sombra de alguém.
Era uma vez um homem que sempre via aquela doce face no rosto de outrem.
Era uma vez um homem que por ela daria a própria alma, e se tivesse mais de uma, daria mais de cem.
Era uma vez um homem que amava, mas não sabia a quem.
Era uma vez um homem que não sabia como fechar as feridas que têm.
Era uma vez um homem que, por amar demais, já não distinguia o que lhe fazia mal ou bem.
Era uma vez um homem que descobriu que, para se ter felicidade no amor, é só amando ninguém...
Bons Momentos:
Chuva intensa lá fora, eu saboreando um café bem quentinho, que aquece o corpo; inspiração inesgotável para escrever, devanear, aquecer a alma. Uma gatinha e uma gatinho, ambos enroscados nas minhas pernas, bem perto de mim. Instantes plenos, tão aconchegantes. Gratidão, meu Deus, eu te louvo, e te agradeço pelas bênçãos derramadas nas nossas vidas.
Enquanto lá fora, águas prenunciam a chegada de um novo ciclo
Cá dentro, verão perdido sem brilho e sem viço!
Por vezes a cambalear, mas sempre esperançoso de, mentes pacíficas, no caminho encontrar.
Agora que uma nova temporada à porta se anuncia
Espero que, estejamos, pois, capazes de uma maior união entre gentes
Pessoas que sejam apenas sinceras com elas mesmas...
Assim não teremos uma farsa, vestida de gente, e a frequentar nossas vidas.
Um colo para encostar a cabeça, um abraço para fingir que o mundo lá fora não existe. Um peito que te protege de tudo.
E te coloque em primeiro lugar sempre.
Pra Sentir uma dor menos agoniante no peito.
Eu sempre me senti um pouco fora do lugar. Já morei em diversos lugares, mas nunca me senti realmente conectado com nenhum deles. É como se eu estivesse sempre flutuando no tempo e no espaço, sem encontrar meu lugar no mundo.
Não consigo identificar exatamente o que causa esse sentimento de desconexão. Talvez seja o fato de que nunca passei tempo suficiente em nenhum lugar para me sentir em casa. Ou talvez seja simplesmente uma questão de personalidade, de eu ser uma pessoa mais introspectiva e reflexiva.
Não me entenda mal, eu aprecio as diferentes culturas e estilos de vida que encontrei ao longo do caminho. Cada lugar me ensinou algo valioso e eu me sinto grato por essas experiências. Mas ainda assim, não consigo evitar essa sensação de deslocamento, como se eu estivesse sempre procurando algo que não consigo definir.
Às vezes, me pergunto se sou uma pessoa que está fora do tempo. Será que eu simplesmente não me encaixo nesta era em particular? Talvez haja algo que eu esteja procurando que só existiu em um tempo e lugar diferente.
Mas ao mesmo tempo, acho que essa busca é o que me mantém em movimento. Talvez nunca encontre o lugar ou o momento perfeito para mim, mas o processo de tentar é o que me faz sentir vivo. Talvez eu nunca saiba exatamente onde pertenço, mas isso não significa que não haja valor na jornada.
Então, eu me pergunto: será que é possível estar fora do tempo e ainda assim encontrar um sentido de pertencimento? Talvez a resposta esteja em abraçar essa sensação de desconexão e transformá-la em algo positivo. Talvez, ao invés de procurar um lugar onde me encaixo, eu deva criar esse lugar dentro de mim mesmo.
Enfim, a questão permanece em aberto. Será que estou fora do tempo? Talvez nunca saiba a resposta, mas continuarei explorando essa ideia, enquanto aprendo e cresço ao longo do caminho.
Eu sou um viajante do tempo
Sempre me sentindo fora do lugar
Moro em muitos lugares, mas não tenho lar
Um estrangeiro em cada cidade
Sou um observador da vida
Refletindo sobre tudo o que vejo
Compreendendo os meus pensamentos
Em um mundo que sempre me escapa
Tantas faces, tantos lugares
Nenhum deles parece meu
Uma alma inquieta, buscando paz
Em uma terra que nunca me pertenceu
Será que eu sou um deslocado?
Um anacronismo em um mundo moderno
Ou apenas uma mente reflexiva
Que ainda não encontrou seu lugar no tempo?
Eu continuo minha jornada
Sempre buscando por um lugar para chamar de lar
Talvez um dia eu encontre
O lugar onde minha alma possa finalmente descansar.
LOCUÇÃO ADJETIVA
Desbocado que me encantei por ti enquanto cursava gramática. Fora um sujeito simples que se tornou composto, advérbios que pertenciam à extrema intensidade e adjetivos que somente serviam para te expressar qualidades.
Entrava e saia, quando certa vez restou-se apenas nós dois no eco daquela sala; mirei firme os teus olhos pretos — ou talvez a pupila que tanto havia delatado — e bastou-se apenas isso, para então dizer, "Eu te amo".
Acontece que os adjetivos são variáveis, e foi por esse motivo que nosso amor desandou. Havia variação de gênero, número de pessoas que contavam mais que dois, e até os graus; não existia mais lindíssimo, perfeitíssimo, generosíssimo e tantos outros superlativos! Agora brilhava em nós, a inferioridade e o complexo da comparação.
Foi no eco daquela sala, desolado sem a tua companhia, que percebi que ao te dizer "Eu te amo" o único pronome que determinou a ação de amar, havia sido "eu".
Atormentado perante tanto silêncio, gritei desesperado ao nada, "Eu te amo!". Por certo, você não estava lá, mas o eco tratou-me de retornar, "eu te amo, eu te amo, eu te amo".
Era jovem demais para entender que minha alma tentara explicar que o mais puro amor já havia me encontrado, seria aquele e somente aquele que minha mente dizia, quando ninguém podia escutar.
Que a vida seja igual a um rio de agua barrenta,
que por fora parece apenas uma agua suja,
mas por dentro é uma imensidão de riquezas naturais,
riquezas essas que nos faz vermos quão bonito é a natureza.
Talvez...
Um sim...
Ou não.....
Por dentro...
Um sentimento....
Por fora uma cicatriz....
Nos anos vividos....
Só trago comigo....
Gratidão e fé....
Acreditando sim....
Em dias melhores...
Por fora...
Umas rugas....
Gordurinhas talvez....
Cabelos cortados....
Mas Por dentro um coração dourado...
Uma maculada alma....
Modelo da paz....
Por fora...
Batem paixões contra o peito....
Paixões por versos....
E poesias pintadas....
Uso tintas....
Nas minhas filosofias...
Para os meus amigos....
Tenho a todos um respeito....
Por dentro...
Sei me cuidar....
Brincar é minha diversão....
Mesmo meio sem jeito.
Não me derroto a tristeza....
O que me oprime....
Eu me espremo e boto pra fora....
A saudade que bate em mim....
Viaja lá fora....
Sem demora....
Vou caminhando....
Saio do meu papel de paciente....
E viro um Doutor......
E vivo por aí contente....
E concluo dizendo.....
Deus não é só comigo.....
Ele é de todos....
E ama demais....
Toda essa gente.....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O descuido
Por um descuido, fora cessada a magia do anoitecer
Por um descuido, o medo tornara minha companhia
Por um descuido, as cores vieram a padecer
E por um momento, menosprezara o quanto a vida valia
Descuido esse que, esquecera de cuidar
Quem iria imaginar?
Enquanto corujava, descuidara de me lembrar
E com essa desventura, só me resta caminhar.
O garotinho
Esta porta um dia fora um portal encantado dos sonhos, onde um garotinho descobriu a terra da infância, um lugar cuja a inocência reinava. O céu era sempre azul, o tempo não fazia questão de correr, tudo era calmaria, tudo era alegria. Havia tanta beleza e pureza na alma daquela criança, que achei por bem poupá-la da nossa realidade. Não sei quando, mas sinto que tranquei ela por dentro, quando percebi que o portal estava se fechando. Poxa, passou já tanto tempo! Eu já não me lembrava! Foi então que ao ver esta porta, eu ouvi o garotinho me chamando ... apesar de não conseguir mais vê-lo, eu sei que ele está lá feliz: assustando todo serelepe pela manhã, a sua avó que desde cedo está na área estendendo as roupas - olhando curioso o seu avô dentro de um cômodo cheio de ferramentas e maquinários - a noite ele vê pela dita porta de vidro, uma luz! Ele corre até a sala, e vê a sua tia se
abaixando toda sorridente para lhe dar um abraço, o cheiro dela é um acalanto para ele - Mal consegue dormir, de tanta vontade que tem do próximo dia logo chegar!
Doce menino aproveita por mim, de novo, tudo isso que você têm aí, quantas vezes quiser, és o alento do meu respirar.
O inferno que é te esquecer
Mais um dia raiou. Não é um dia bonito. Está nublado lá fora, frio, o sol se escondeu.
No meu coração, o clima é o mesmo. Estou aqui, brigando comigo para silenciar você em mim.
A esperança é teimosa. Às vezes ela deixa suas fagulhas onde não deveria. Olho em volta e há inúmeras razões que provam que definitavemente você não vai voltar.
Não seria mais fácil se agarrar aos fatos? Sim, porém, é massacrante enfrentar a agonia da sua ausência.
Por que não rompe o silêncio? Eu tentei romper, contudo você me mostrou que sua lealdade não estava comigo.
Quando eu mais precisei, você esteve ausente. Suas palavras de amor não tinham profundidade.
Eu tomaria outro caminho se tivesse escolha, mas tudo o que me resta é enfrentar o inferno que é te esquecer.
Muitas vezes pego-me a observar-me, como se fora um outro, um terceiro, até mesmo um fantasma assombrando a si próprio. É um sentimento estranho, outro dia, enquanto conversava com uma amiga sobre nossas experiências sexuais, eu não parava de me perguntar internamente o porquê de estar fazendo aquelas escolhas de palavras, não seria as palavras que eu falaria se eu fosse realmente eu. Não é estranho esses momentos em que percebemos que deixamos de ser.
Ali, de repente, fui tomado por um outro, a quem fui observando de longe, um outro que eu não conhecia, mas que ainda acho ser eu em algum espectro, alguma nuance. Um eu reprimido.
Outras vezes que percebo esse fenômeno é quando me apaixono por alguém, abandono-me fácil de mais. Meu espirito sóbrio foge do meu corpo, como em uma espécie de projeção astral. Mas meu corpo não fica oco, logo trata de si preencher e penso, falo e ajo de um jeito absurdo, clamando pela atenção de estranhos. Por isso não gosto muito de mim quando me apaixono e isso tem acontecido com certa frequência, digo que conheci um menino na segunda e na sexta não paro de pensar na nuca de um outro. É repugnante me assistir agindo dessa maneira, se apaixonando por puro tédio e se convencendo de que esses sentimentos são reais. E chega a ser patético me ver me humilhando assim.
Quem sabe esse não seja um problema a ser resolvido, tenho que aprender a conviver com essas versões espaçosas de mim.
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