Poemas de quem Deu um Fora
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor.
Gira, gira, gira...
Em noites pequenas
busca em vão
seu príncipe poeta,
levado pelo vento
num cavalo alado.
Gira, gira, gira...
A moça e sua sina,
nos girassóis
encontra abrigo,
acariciada pelo vento,
sussurrando-lhe segredos.
Gira, gira, gira...
Ali descansa e arquiteta
um novo poema
em tributo ao seu poeta.
Gira, gira, gira...
A moça dos girassóis
dos doces poemas
do espírito de flor...
Gira, gira, gira-só.
POEMAS EM HOMENAGEM A VLADIMIR CARVALHO
Vladimir Carvalho: Voz dos Candangos
Vladimir Carvalho, de fita e sena,
No cinema nacional, faz-se presente,
“O País de São Saruê”, um poema,
Mostra a história do Brasil latente.
“Conterrâneos Velhos de Guerra”, retrato
Dos operários erguendo Brasília,
Morrendo na lida, sem aparato,
Imagens que revelam a dor, sem trilha.
Deu voz aos candangos, aos excluídos,
Revelou as contradições do Estado,
Desigualdades de um povo sofrido.
Na censura, sua arte foi cravada,
Formou cineastas com seu legado,
Sua marca na cultura é eternizada.
- Antonio Costta
24/10/2024
Guardião da Memória do Cinema Nacional
Vladimir Carvalho, guardião da história,
No cinema brasileiro, eternizou,
A memória do país que registrou,
Imprimindo na tela, de forma notória.
Desde jovem, na Paraíba iniciou,
Consagrando documentarista, com paixão,
Filmou injustiças, a censura, a opressão,
Na ditadura a verdade revelou.
Parte do Cinema Novo, movimento vital,
Captou lavradores, violeiros, ceramistas,
E os candangos, na capital federal.
Eternizou o Nordeste, suas conquistas,
Vladimir Carvalho, com seu olhar social,
Fez do cinema, voz dos injustiçados e artistas.
- Antonio Costta
24/10/2024
Nem todos os versos são poemas
Nem todas as regras
Fazem parte do sistema
Fico no escuro pensando
Ande um pouco, corra um pouco
De vez em quando não corra perigo...
Tenho tanto medo de ter medo
E o medo é um bom conselheiro
Tenho tanto medo de não ter a solidão
De não ter o teu olhar no vazio
A olhar o frio atrás da vidraça...
O mundo é uma ameaça
Viver é um perigo
E amar... o que é amar?
Os beija-flores têm caso com as rosas.
As borboletas enfeitam o jardim
Mas as primaveras se acabam no sol do verão
Escritora da janela
Da minha janela,
o que eu vejo?
Outras janelas ...
Poemas, ruas e vilarejos.
Viajo a olhar na direção das colinas.
Enxergo trens, flores, cores e ruínas.
Pássaros voando em bando e,
no céu a beleza da lua.
Vejo crianças cantando,
numa ciranda no meio da rua.
O tempo que passa, apressado,
no tic tac das horas,
um verso no papel, rabiscado.
O que vês,
escritora da janela?
Indaga-se, Francine, curiosa.
Vejo o que ninguém vê ...
Subjetivamente, misteriosa.
Lise Oliveira
Sempre fiz poemas pra ti
Mas nunca mostrei nenhum...
A saudade bate na porta algumas vezes
Ontem ate tomei café com ela...
Ela me disse que também se dói em vir
Mas não tem escolha, se apaixonou por mim
Acredita ela, gamada assim?!!
É bom, companhia né... mas enfim!
Seu lugarzinho ainda esta aqui
Quer seu arroz branquinho?
Lembro de você dizer assim
"tem que cuidar de mim"
E eu cuidei como nunca
Cuidaria de novo...
O que não daria para ouvir seus gritos...
Suas propostas para comer pizza na sexta
E se um dia eu falhar?
Nunca acreditei que era possível...
Eiii saudade? Decidi terminar !
Podemos nos ver só daqui dois anos ?
Obrigada e até já já!
Eu não leio poemas
Não vejo belezas nas flores
Não entendo trocadilhos
Nem troco os móveis de lugar
Não pinto aquarelas
Não entendo de pianos
Não bebo vinhos
Não movo montanhas
Não queria viver em sociedade
Não defino limites
Não amo demais
Tão quanto de menos, talvez
Não vejo pores do sol
Nem naceres de lua
Vivo sem bateria no celular
Tenho medo de antenas
Não dirijo carros dos outros
Não empresto meus poemas não lidos
Nem minha visão de mundo
Não alugo minha alma
Não me encanto por valores
Não queria gostar de café
Não queria ser criativo pra poemas sem sentido
Queria saber tocar contra baixo
Sempre quis ver o mundo do alto
Aprender a voar
Esquecer o gosto de remédios ruins
E voltar a sentir o mesmo gosto que senti quando te provei a primeira vez
Queremos muita coisa
Inventamos desejos novos como máquinas de escrita de jornais antigos
Desenvolvemos negações sobre momentos que não há de ser preciso
Amamos e odiamos o que compõe o mundo a nossa volta na mesma intensidade
Poemas soltos
Ame os momentos bons, leve pra sempre na memória às boas sensações, mas não seja prisioneiro do amor, suportar qualquer coisa não é amor, é covardia.
Não espere um pé na bunda para perceber que você não é importante para aquela pessoa.
Nunca pense que você não pode ser feliz com outra pessoa, não se prenda ao passado, você é outra pessoa agora e a pessoa que você amou é só uma lembrança do passado.
Nosso erro é querer pessoas iguais, isso é impossível, encontramos pessoas melhores ou piores, mas iguais nunca.
A vida é sofrimento, mas o amor não, o amor é quem te ajuda a passar pelo sofrimento.
Se você soubesse o tanto de coisa que dá pra fazer enquanto você fica sofrendo por causa do passado.
Todos os homens são iguais, todos tem qualidades e defeitos, a diferença é quais qualidades você gosta e quais defeitos você suporta.
O amor é uma droga, em busca do prazer inicial que ele causa algumas pessoas perdem a dignidade.
Você ama umas 3 pessoas antes de conseguir um romance, e depois do primeiro romance acha que não pode amar mais ninguém ?
Às pessoas querem romance de filmes, novelas, livros...
Os romances não tem roteiro, são únicos, só quem vive sabe como é.
O medo de ficar sozinho é pior do que ficar sozinho.
Você é um poço de insegurança e fica procurando pessoas perfeitas.
Quando você supera a perda de um amor, nada pode te parar.
Começo com a minha nova linha de poemas,
Poesia vivida
Poesia sentida, contada, imaginada
Poesia que sai do papel, e virá seu,
Sua poesia, ou melhor, potenciador.
RADICAL
Imolação
Dentro dos poemas
os espelhos rosnam
cães açulados
o sangue cintila na jugular
Sou devorada pelas imagens
POESIA DE GAVETA
Aprisionados aos papéis
Os poemas são fiéis
À sua fria condição
De esperar publicação
(Guilherme Mossini Mendel)
Uma segunda chance para o amor
(Livro Crônicas E Poemas Reflexivos)
Eu vejo em seus olhos
No fundo do seu olhar
Com ou sem óculos
Que comigo quer estar
Não é preciso nem adivinhar
Nem é preciso se esforçar
O amor acontece
Seus gestos teu amor descreve
Meu sonho é te ver arriscar
O medo perder
O amor viver
Ao meu carinho se entregar
O amor não é só um lance
Para vida um fôlego
Para paz um bandeira branca
Para nosso sentimento uma chance
Antonio Ferreira
IMAGINE...
Quantos versos perdidos
Muitos viram problemas
Na placenta dos poemas
Outros nos cantos esquecidos.
Quantas frases rasgadas
Vista como pecado
De um amor do passado
Para serem resgatadas.
Imagine a beleza da poesia
Sufocada pelo silêncio
Infiltrada na maresia.
Acorrentada na alma
Rabiscada num papel
Desesperada sem calma.
Imagine..
Autoria Irá Rodrigues.
Risco a madrugada com meus poemas devora me nos quatros ciclos dos céus na velha história de queixas sobre a lua
Que no futuro falaram que bonito linda poesia e no anonimato eu como meus erros propositais...
Desvanecendo na primeira luz da alvorada sobre o gramado molhado de orvalho, o frio e prateado o gramado a luz do sol em reflexo vívido
As sombras dos buracos negros no espaço no empuxe da verdade nada disso minutos morrendo e a história que conto
sobre mim e nesta automação, ócio dourado que vir cérebro eletrônico, o músculo mecânico de sorriso fixo e frio
Sem coração só fluido e metal eles vem porque os humanos e tornou frio e criou sua imagem e semelhança ai de vós AI de vós porque o povo dirão Amém
De Ti -
De ti só quero as cores
das rosas que escolhestes
dos poemas que escreveste ...
De ti só quero as cores
das palavras que disseste
das esperanças que me deste ...
De ti só quero a vida
que nasceu da terra brava
e num impulso se fez lava ...
De ti só quero a vida
de uma aurora que me lavra
sem destino nem palavra ...
De ti só quero o infinito
que transcende a ilusão
e me leva a solidão ....
De ti só quero ter sido
o Amor que não é vão
nascido erva em pobre chão ...
De ti só quero ter
o impossivel que nós somos ....
De ti! Só de ti!
Quantos poemas foram desperdiçados, Trechos perdidos nas gavetas.
Vitrolas antigas não tocam, não; sentido oposto dos CD’s.
Tudo que eu sei ficou para trás, meu riso, minhas anedotas, minha história.
O que atraia a surdina.
O que atraia a surdina.
Sou a soma de músicas, poemas, repentes , folclores
Sou a soma de muitos lugares, pessoas, afetos e desafetos
Eu sou a soma de tudo o que os meus olhos viram e tudo o que as minhas mãos e pés tocaram na terra.
E desde o dia que te deixei partir,não faço mais poemas
No dia em que me deixastes, levou contigo minha inspiração
Agora não mais faço poesias
Sou apenas um fragmento
Vivo de plágio
Moro na sargenta dos poetas!
Hoje é Dia do Poeta, poeta sei que sou
Não porque escrevo poemas
Mas porque acredito no amor.
Há poesia nas palavras
Mas a poesia, em seu esplendor,
Está mesmo nas coisas pequenas
E naqueles que as dão valor.
Não sou dos poemas,
não sei rimar,
nao sei versar,só contemplar,
contemplo o tempo
que poderia ter passado junto a ti
se tu não me afastasse de ti
Então me vejo presa a somente te amar
Amar por telas,
telas que te vejo e pinto,
a tela de uma caixa mágica,
onde te juro um te amo
e só sai amor profano.