Poemas de ódio
Anvisa
para o mundo abri minha lata de sardinha.
amor e ódio são filhos da mesma placenta,
de forma lenta
se separam,
se preparam,
se confrontam,
têm a mesma carga genética,
mesmo sexo,
mesmas características emocionais.
escrevi estes versos à meia-noite,
são as palavras treva e luz...
a garça eleva o pescoço por amor ou por ódio.
há bicadas amorosas e agressivas,
ambas elevam às alturas.
escrevi por amor
e por ódio.
a Anvisa permite um percentual
de impureza no poema.
Trigo e joio
Deus é amor, é a pura verdade,
O diabo, do ódio, é a crueldade.
O homem se perde, busca o luar,
Mas sem plantar, como irá colher o pomar?
Semeamos mentiras, colhemos espinhos,
Trilhamos caminhos tão mesquinhos.
Frustrados, vazios, sem saber amar,
Mal amados, seguimos a tropeçar.
O bem luta, vence, é luz que clareia,
Enquanto o mal, na sombra, se enleia.
Engana quem finge, quem se deixa iludir,
Mas a conta da vida um dia há de vir.
Quem estás a servir? Deus ou o mal?
Na colheita da vida, és trigo ou o joio final?
Escolhe o amor, a verdade, o perdão,
Pois colhemos o que plantamos no coração.
Denize com Z
A Leoa não é outra coisa
Senão ela mesma.
Ela não mata por ódio
Ou por prazer,
Ela só o faz por necessidade
De sobrevivência.
Ela protege os sentimentos,
Enquanto ataca emoções para viver.
O mundo necessita de poetas
Poetas esses
Que entende o amor
O ódio
O desejo
A tristeza
Para trazer assim
O conhecimento aos não poetas.
Na dança das emoções, um triste giro,
Transformei amor em ódio, suspiro.
Cruel destino, caminho incerto,
Enterrar o afeto, num túmulo deserto.
No coração, flores murchas de um passado,
O amor que vivia, agora sepultado.
Despertei o ódio para libertar,
A dor que sufocava, era hora de acabar.
Cortar os laços, desfazer a trama,
Doce amor agora na lama.
Sepultei sonhos, enterrei o querer,
Para renascer, preciso esquecer.
No solo do adeus, planto a saudade,
Memórias desfeitas, na escuridão da verdade.
Ódio, um veneno que liberta a prisão,
Do amor que se foi, na última estação.
Amor
Em meio a tanto ódio, guerra, o que essa palavra adianta?
Tantos corações partidos, traumatizados; em que essa palavra faz efeito?
Não era pra ser assim.
O amor é algo tão lindo.
Amor com o próximo, amor entre famílias, amigos...
Amor com expressão, amor com atitudes, amor de irmãos....
Cada um tem sua forma de amar e todas são válidas. Há quem esconde esse sentimento, outros porém o esbanja por atrevimento.
Ame e permita sentir-se amado sem medo de ser julgado, transborde seu amor num sorriso sem temor, mude o dia de alguém e deixe-se modificar também. Acredite no melhor que virá num simples gesto de amar!!!
Não é só perdoar.
Há que se mostrar os porquês, e fazer ver os motivos, de quem incitou o ódio.
E, corrigir ambos os algoritmos (Seres).
INTENSA
Ser intensa é aflorar no outro:
O mais profundo amor
Um ódio avassalador
A mais profunda admiração
O ponto culminante da rejeição
Uma Luta sem cessar
Entre o lobo mau e o Guara!
Pessoas intensas , não há meio termo
Amar ou odiar
PALAVRAS
Nos corações em que busquei amor
ódio encontrei,
as mãos de que esperei carinhos
maus-tratos me deram,
os sábios a quem pedi verdades
mentiras me ensinaram.
Tenho o coração cheio de amor
para quem me odiou,
as mãos cheias de carinhos
para quem me maltratou
e a alma cheia de verdades
para quem me ensinou mentiras.
A DAMA...
A pura dor do odio e amor
Por lindas mulheres mortas
Com o coração frio e gelado
Sendo mortas e esfaqueadas.
Mulheres indefesas e mortas
Homens em conflito e loucos
Por sangue de poder e forças
Viram enlouquecidos carrascos.
Choram e gritam por morte
Os cavalheiros enfraquecidos
Sem as belas damas da noite
Viraram vagantes noturnos.
Morram, morram seus malditos
Dependes e sedentos por sangue
Seremos seus piores pesadelos
E nos vingaremosamargamente.
Ô cólera
Por que razão te compraz sentir tanto ódio?
Tão facilmente mergulhas em águas ociosas
perambulando por cenários de descomedida cólera,
onde anseias por justificar,
em meio a razões inóspitas,
o seu ódio infundado.
Deixas, por fim, este caminho sinuoso,
assim como um rio que,
a todo momento,
já não é mais,
pois tudo passa, efêmero que é,
e deixa de ser.
No véu da noite, onde a luz não ousa,
cresce o fel que o peito não cala.
Ódio escorre, denso, nas veias,
como veneno que nunca se embala.
Queima lento, sem chama visível,
mas deixa cinzas em cada olhar.
Rancor é corvo de asas negras,
sempre pronto a pousar e ficar.
Não há perdão sob este céu sombrio,
só memórias afiadas como punhal.
O coração, outrora abrigo,
agora é templo do mal.
E o tempo — cúmplice desse tormento —
ri das feridas sem cura ou cor.
Pois onde o ódio finca seu trono,
floresce o império do rancor.
Do meu sangue fez-se a lava e o meu ódio a aqueceu
E eu me levanto do fogo, para tomar o que é meu
- Aurora
O ódio nunca vai vingar...
A gente pode até brigar,
Mas eu não consigo
Ficar brigado com você
E nem te odiar.
A raiva passa muito
Rápido e eu nem sei
Como explicar!
Enquanto houver amor,
Esse sentimento ruim
No meu coração
Nunca vai vingar.
Poema dedicado a: Juçara Conceição
Edvan Pereira "O Poeta"
Nenhuma doença mata mais do que a ausência de amor
Sem amor, a dor
E o ódio nos devora
A depressão mata silenciosamente
Sem amor, não há propósito e a vida decai
Sem amor, não há humanidade
E a existência não existe.
Inspirado nas palavras do
Papa Francisco
Por Marcio H. Melo
E sei que ciúmes, inveja, cobiça, ganância, ódio, mágoa e
ira são muito perigosos (malignos), assim como o consumo
de bebidas alcoólicas, e todos os vícios – devo orar o
tempo todo pedindo sabedoria e paz a Deus Pai.*
*[Efésios 5 : 18] "Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de
devassidão, mas enchei-vos do Espírito."
Diante de tanto ódio e violência, negligência, indiferença e exclusão
Quando alguém aparece para dar uma mão
a um aflito, até surge uma centelha de esperança para a humanidade...
