Poemas de Mudança
A alegria fortalece a tolerância,
A tristeza, a sabedoria.
Uma é noite, a outra dia!
Transformam a vida em roda viva,
...e a roda gira.
Você pode ter sido rejeitado pelo seus pais, você pode ter vindo de uma gravidez indesejada, você pode ser fruto de qualquer coisa que acha que é, mas posso lhe garantir pela palavra que você nasceu pra esse tempo, Deus te colocou na terra para esse tempo. É por isso que temos que discernir o tempo, você só irá descobrir para oque você serve se você descobrir qual é o problema da sua geração. Pq o problema da nossa geração sempre vai está conectado com o nosso propósito de vida.
Moisés nasceu quando o povo dele precisava da liberdade, Jesus veio quando o mundo precisava de salvação, e José quando precisa o Egito precisava de um bom governo.
E você? Pra que você veio? Qual seus problemas familiares?
É hora de começarmos a entender para quê nascemos.
Uma despedida difícil
É amar e ver que não pode ser.
Como a árvore que não cresce
No solo que não a nutre.
Ficar seria esperar pelo impossível,
Tolerar a ferida que não sara,
Aceitar o pouco, perder-se
Na tentativa de não perder o outro.
A natureza não espera,
Não hesita, não sofre.
O rio corre sempre para o mar,
Mesmo que deixe a montanha para trás.
Sabemos que deixar ir dói,
Mas é o caminho para a cura.
Às vezes, partir é amar,
Não por falta de amor ao outro,
Mas por amor a nós mesmos.
Com a simplicidade do vento
Que sopra sem mágoa,
Partimos, porque tudo é como deve ser,
E no amor-próprio encontramos a paz.
Efêmero
As ondas
seguem em seu vai
e vem
mas a areia
sua forma
nunca mantém
cada onda
encontra algo diferente
quando retorna…
Sonhos...
transportados em bolas de cristal
Que só aparecem no Natal!
Caridade, humanidade, demonstrações de afeto, abraços, sorrisos...
Que não sejam só conteúdos das bolas de cristal
Que só aparecem no Natal…
Às vezes, nós deixamos coisas passarem despercebidas aos nossos olhos. Talvez, porque não queremos enxergar, porque não querem que enxerguemos, ou porque nossa mente está preocupada com outras coisas.
Alguns não conseguem ver, outros podem ver de relance pelo canto dos olhos, mas decidem ignorar e fingir que nada aconteceu.
Era apenas sua mente pregando peças.
Mas quando um decide parar de ignorar, e abrir os olhos, tudo pode mudar.
Volto do brilho colorido do nordeste.
Encontro vários tons de cinza.
Voo. Do avião, para a imaginação.
Cinza não é a cor do dia.
É só sombra das nuvens.
Acima delas todo dia brilha azul.
Toda noite brilha estrelada...
O desejo de mudar é um impulso que só se dissipa quando deixa de ter o sopro da vida.
Saber como mudar que seria o ponto chave.
O que não conhecemos gera medo e receio. Quebrar esse ciclo é quebrar em algumas pessoas, as bases que construíram nossas vidas.
Por isso é necessário morrer e nascer de novo. Se não os padrões não mudarão pelo simples desejo de mudar.
A vida é cíclica. Aceitemos os términos e aproveitemos os começos. Na vida, nada é tão certo, tampouco definitivo.
Aquele que sai aqui é o mesmo que está chegando lá, o que concluiu aqui é o que iniciará lá. Contudo, o que sai, já não é o mesmo que chegou, de igual modo, o que conclui já não é o mesmo que outrora iniciara.
Por onde passo almejo deixar um pouco de mim, levar um pouco dos outros. Assim, evoluo, me transformo. Sem perder a essência, a cada mudança, me faço novo.
Vivemos tempos de sombras densas, onde o silêncio se faz refúgio e a palavra, um risco. A polarização ergue muros invisíveis, transformando o espaço comum num campo minado, onde cada sílaba pode desencadear tempestades. A liberdade de dizer torna-se miragem, ofuscada pela luz cortante da ofensa fácil.
Já não se pode abrir a boca sem que o ar se torne pesado, sem que as palavras sejam distorcidas, mal entendidas, censuradas. O diálogo, esse fio frágil que nos liga, estica-se até quase romper, ameaçado pela intolerância travestida de zelo. A palavra "tolerância" soa como uma piada amarga, dissipada no vento.
Onde antes floresciam debates, agora restam trincheiras. Cada opinião, uma bandeira; cada silêncio, uma suspeita. O medo de falar cala, sufoca, e a liberdade de expressão definha, encurralada pela vigilância implacável da hipersensibilidade. Escolhem-se as vias do ódio e da vitimização, em vez do entendimento.
A revolução necessária não brotará dos campos férteis; precisa de um terreno mais árido, onde as mentalidades sejam forçadas a mudar. Promessas de liberdade, por vezes, tornam-se prisões de benevolência, incapazes de curar as feridas que se agravam nas sombras do ressentimento.
No entanto, é preciso lembrar: a verdadeira mudança exige sacrifícios além das escolhas fáceis. É preciso confrontar a feiura que evitamos, a dureza das verdades que recusamos. Precisamos de uma revolução de mentalidades, um despertar que não virá sem dor, sem ruptura.
Nas fissuras da polarização, o ódio e a vitimização germinam, sufocando a esperança. Mas talvez, nas ruínas do diálogo, possamos encontrar a semente de uma nova compreensão, forjada no fogo da necessidade.
A liberdade, essa ave ferida, não alçará voo sem luta. E nós, perdidos entre sombras, devemos decidir: permanecer na escuridão confortável ou enfrentar a revolução que os tempos exigem.
Troque o status pelo estado de ser,
abandone os rótulos que te limitam.
Somente as estatísticas e as estátuas permanecem imóveis.
Faça da mudança o seu lema,
e abrace a impermanência como a essência da vida.
Minha cor transcende, toma forma.
Antes não sentia nada, agora tudo me transborda.
Visto essa nova pele onde sou completamente eu.
Anseio emoções, inclusive o que nunca me pertenceu.
Mergulhei em teorias onde quase ninguém consegue me ver.
E perdido nas profundezas de mim só consigo encontrar você!
Concentração
Determinação
Foco no aqui e agora para sempre
Tudo passagem
Tudo passageiro
Tudo caminha
Pandemia
abril de 2020Quem diria
Outro dia sem resposta
Dentro de casa
Olhando da janela
Para não expor e não ficar exposta
E lá nas ruas
Ainda há quem caminhe com pressa
Com medo do que vem por aí
A única certeza é a de que tem que chegar
Porque o que faz é essencial
Não pode parar
E nós, aonde vamos?
Quando o isolamento vai acabar?
Não sabemos
De repente: um vírus
E estamos suspensos!
Recolhidos por hora
Para o caos não se espalhar
É tempo de aprender a pensar no outro
Pois tínhamos esquecido
Chegou o momento de se reencontrar nas ausências
De se readaptar na mudança e se buscar nas entrelinhas
Ouvir o silêncio que o tempo todo tentou falar
E ninguém quis escutar
É...
A vida é inconstante
Embora sejamos petulantes
A ponto de querer controlar o que não está sob nosso controle
E mesmo a falta de resposta
Que a pandemia nos trouxe
Talvez esclareça que a rotina, embora cheia, andasse tão vazia
É uma releitura do que somos hoje e queremos para o amanhã
Se o vírus contagia
Que a esperança contagie muito mais
Bendita seja a poesia
Que agora me faz companhia!
Eu me contento em saber
Que vida rima com saída
E como tudo passa
Que passe logo e para melhor.
Dormindo na quarentena
Letárgicos, sonâmbulos,
Sem direitos, sem manto,
Sem atitude.
Inertes, decepcionados,
Sem liberdade, sem tempo,
Censurados.
Estagnados, confusos,
Sem forças, sem esperança,
Só nostálgicos.
Acordei, acordarmos, acordastes?
Demorou.
O mundo mudou, os direitos sumiram.
Mudo, machucado,
O povo acordou. O rebanho se espalhou,
Mas o tempo passou.
Tudo parou!
A nova censura censurou.
Sem atitude, sem expressão,
Só saudosismo.
Demorou.
A censura censurou.
( Agradecimentos a Eliane Miotto - a origem da ideia)
Eu sei quão duro é tolerar
mas as condições de tudo podem estar mudando
e ninguém deve se acostumar a rir
ninguém deve se acostumar a rir
Cada momento é suficiente para olharmos a vida com olhos mais despertos...
O que podemos fazer diferente para termos resultados melhores?
Mudando a forma como olhamos uma situação, essa situação muda como chega até nós...
O poder da mudança está em "nossas mãos", em nossas palavras, em nossos pensamentos, em nosso sentir, em nossas atitudes...
Dentro da nossa alma vibra a essência que nos motiva a caminharmos todos os dias... resta observarmos como estamos caminhando e o que podemos transformar em solução e êxito...
EU SOU A LUZ E PROSPERIDADE FLUENTES, FONTE DE ABUNDÂNCIA, AMOR, FELICIDADE, EQUILÍBRIO, PAZ E CURA.
Quando decidimos viver sem a expectativa de receber algo em troca, encontramos uma liberdade rara e uma felicidade genuína. A jornada da vida se torna menos sobre buscar validação externa e mais sobre se conectar com a essência interior. Ao não esperar nada de ninguém, nos libertamos das amarras da decepção. E como nos libertamos ! Cada gesto, cada palavra se torna um presente inesperado que nos enche de gratidão. Não depositamos nossas alegrias ou tristezas nas mãos dos outros, mas cultivamos nossa própria fonte de contentamento.
Viver sem esperar recompensas nos faz enxergar a beleza nas pequenas coisas. Um sorriso espontâneo, um ato de gentileza, um momento compartilhado. Cada interação se torna uma dádiva, e cada dia é um presente que desembrulhamos com um coração aberto e essa abordagem nos torna mais autênticos e compassivos. Não julgamos os outros pelo que podem nos oferecer, mas sim pela essência que trazem consigo. Através desse olhar, construímos conexões mais profundas e sinceras.
Viver dessa forma nos lembra de que a verdadeira felicidade está dentro de nós e não depende das circunstâncias externas. É um estado de espírito que floresce quando cultivamos a aceitação, a gratidão e a generosidade.
Permita-se viver sem esperar nada de ninguém. Abra-se para a magia dos momentos simples e descubra a alegria que brota quando encontramos satisfação em nossa própria essência e na troca genuína com o mundo ao nosso redor.
