Poemas de Máscaras

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⁠Em busca de aplausos, vestimos máscaras. Em vez de agir como gostaríamos, vivemos conforme o que imaginamos que os outros esperam de nós.

Sobrevém que o peso de máscaras só aumenta com o tempo. Sustentá-las, cedo ou tarde, se torna insuportável.

É o preço que se paga por viver sob um véu artificial, destinado exclusivamente a agradar os olhares alheios.

É preciso coragem para abandonar essa cortina de aparências sob a qual vivemos. Mas só quando tiramdieos as máscaras, descobrimos o peso que carregávamos.

Só assim encontramos a leveza do mais importante conforto: a consciência de que, agora, somos verdadeiramente nós mesmos. Eis, talvez, uma boa definição de maturidade.

⁠É assim que a sociedade vive:
Uma vida de mentiras,
Com máscaras de sorrisos e corações partidos.

⁠Não sou adepto de máscaras
Prefiro mostrar minhas caretas
Que lhe apresentar duas caras

⁠Em tempos de pandemia
As mascaras podem até esconder teu sorriso
Mas valorizam ainda mais o teu olhar

⁠Sobre certas máscaras sociais:

Muitas vezes não criamos essas máscaras, as pessoas que as imaginam, elas mesmas que as criam pra nós e querem que as sustentamos conforme as suas expectativas irreais.

⁠Ruas vazias, lojas fechadas
Sociedade substituindo sorrisos por máscaras
Pessoas assustadas, presas em suas casas
As drogarias lucrando como nunca
Os hospitais lotados e sem estrutura
Atenção... se tu quer sobreviver não saía na rua

Vai menina,
tire suas máscaras,
mostre quem tu és,
não tenha medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude.

Vai menina,
tire suas máscaras,
mostra tua face,
sua face sem rosto,
sem maquiagem,
mostra a tua essência,
sem medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude.

Vai menina,
livre-se de uma vez
de todas as suas máscaras,
liberte-se,
entregue-se,
à sua essência,
e nunca mais
tenha medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude,
e essa plenitude,
é você menina.

⁠Respirar fundo.
Aquietar o peito.
Sentir o agora com presença.

Sem máscaras, sem pressa, sem cobrança.
Apenas eu, do meu jeitinho,
acolhida no silêncio que me faz bem.

Aqui, sendo quem sou…
e descobrindo que essa paz
vale mais do que qualquer perfeição.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

*Máscaras*
O poder de uma aparência, pode mostrar muita coisa do que não é, e revelar muito pouco, do que realmente é. Porém a sombra da imagem, que se mostra é tão tênue, que com o tempo vai logo ao desvairar, sobre a solidez da sua realidade!!

Daniel d'Paula

Aquelas máscaras me faziam sentir
Estar na festa de fevereiro baby
E eu odeio carnaval
Foi-se o tempo de me forçar

Duas Almas

Repudiando ao magnetismo predominado
Nas indiferenças das mascaras que usam
Refletem o querer num resguardo negado
Aos distintos olhares opostos que cruzam

Mas hei que descobrem-se postos a fronte
Duma divina fusão de mais pura beleza
Os olhares se alinham num só horizonte
Ao tocarem-se as carnes à finda pureza

Dois inimigos num só lado da guerra
Dois elementos consagrados a terra
Duas sementes em uma só flor

Um único ser elevado ao quadrado
As duas faces de um mesmo lado
Duas almas em um só amor

Tenho garras de águia.
Não tente me colocar amarras.
Não preciso de máscaras para me mover...

⁠Dualidade da Vida

⁠Vida em dualidade, bela e dor,
Máscaras sussurram verdades ocultas,
Rio de luz, sombras que me envolvem,
Melancolia revela a alma sepulta.

No cerne das máscaras, segredos guardados,
Lágrimas sussurram silêncios antigos,
A vida é pintura em tons desbotados,
Reflexões mergulhadas em vales sombrios.

Desvendar a vida, desvendar a dor,
A poesia revela segredos esquecidos,
Palavras como fios de melancolia,
Teço a trama dos sentimentos perdidos.

Em cada verso, um eco de saudade,
Em cada pausa, a melodia da solidão,
Vida bela e dolorosa, contradição,
Onde a tristeza se mescla à eternidade.

Quanto tempo já estávamos distantes? bem mais que 2 mts...
Quantas máscaras já usávamos antes? Uns, até coleção tinham...
De qual abraço estamos falando? se muitos, nem a mão estendiam...
Enquanto procuramos causas, motivos, culpados, nunca entenderemos a razão...

MÁSCARAS


Máscaras...
Quem tem coragem de deixá-las cair?
Que atire a primeira pedra,
Aquele que tem a ousadia de admitir,
Que nunca usou um disfarce
Para poder o rosto cobrir.

Máscaras... São tantas neste mundo,
Que para descrevê-las uma a uma,
Seria necessário uma vida vida inteira,
A fim de desvendar um coração profundo.

Não falo apenas da máscara de proteção,
Como a do médico ou a do dentista,
Do soldador e do esgrimista,
Que se resguardam em ação.

Existem também as máscaras que disfarçam,
Que escondem o que somos de fato.
E todos, estão encobertos de falsas aparências,
Não importando o que o digam e façam.

Alguns usam a máscara da religião,
E em nome de Deus, fazem o que Deus não quer.
Violentando a esperança do coração,
Seja ela de uma criança, de um homem ou de uma mulher.

Há ainda a máscara da hipocrisia,
Que faz com que o disfarce seja o fingimento.
E escondido dentro dessa aparente fantasia,
Há alguém tentando ser alguém, nem que seja por um momento.

Como o palhaço que pinta o rosto para divertir,
Mesmo que o coração esteja triste e amargurado.
Ao entrar no picadeiro, ele faz o publico rir
E eles nem conseguem perceber seu coração frustrado.

Não é fácil ter que ser outro e esconder a infelicidade,
Mentindo pra si mesmo, dizendo que tudo está perfeito,
Ocultando o cruel sentimento de inferioridade,
Que só é despido as vezes à noite no próprio leito.


Máscaras...
Quem tem coragem de deixá-las cair?
Que atire a primeira pedra!
Aquele quem tem a ousadia de admitir,
Que nunca usou um disfarce
Para poder o rosto cobrir.

Leia outros pensamentos do autor no site:
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/manodu

MUNDOS PARALELOS


Uma balada cheia de máscaras; ou um boteco com os amigos?

Plumas e paetês; ou jeans e camiseta?

Um carro “tunado”; ou um que tenha volante, cinto de segurança e rodas?

Música eletrônica; ou música?

Auto-ajuda; ou José Saramago?

Tênis de 500,00 R$; ou um confortável que lhe agrade independente do preço?

Embalagem; ou conteúdo?

Big Brother; ou Roda Viva?

Latino; ou Chico Buarque?

Modismos; ou autenticidade?

Economizar; ou viajar?

Ser pontual e metódico sempre; ou se atrasar um dia e relaxar?

Cuidar do penteado; ou tomar banho de chuva?

Terno e gravata; ou havaianas e bermuda?

Acumular; ou compartilhar?

Imagem; ou essência?

Etiqueta; ou comer melancia no quintal?

Conta bancária; ou contar histórias?

“Você sabe com quem está falando?”; ou “Muito prazer!”?

Cargo; ou competência?

Sobrenome; ou nome?

Reverenciar, ou cumprimentar?

Valorizar bens; ou simplesmente um olhar?

Ter; ou ser?

Baile de mascaras

A vida é curta de mais para se perder tempo com bobagem.
Se não tem como passar por essa terra sem
As “dores dos espinhos”;
As “amarguras do amor”;
A “tortura da incompreensão”
E as “pedras no caminho”.
Evite sofrer por coisas
Que poderiam ser resolvidas com
uma simples conversa,
um breve bom dia
um sorriso (mesmo que amarelo)
ou uma pitadinha de tolerância.

Mas, na verdade tem-se um prazer enorme em sofrer;
Algumas dores, achamos até que merecemos.
E vivemos assim,
Em um eterno baile de mascaras

Usamos mascaras para sociedade
Usamos mascaras para nossa família
Para nossos amigos
Para Deus
E até para nós mesmos
( principalmente para nós mesmos).

Em um eterno medo de mostrar
Quem realmente somos,
E de não ser aceito como se é.
Falamos e agimos impulsionados pela conveniência.
E aquilo que deveria ser dito
Engolimos pela “sobrevivência”.

E por a vida não passar de um sopro
Por que não tentamos
Falar
Agir
Ser
Viver
Com menos teatro?
Não haverá outra chance;
Aqui tudo começa
Aqui tudo acaba,
E aqui mesmo a mascara se desfaz.

Mascaras caem..
roupas se despem...
e corpos se misturam..
se entrelaçam ...
se unem..
num ritual macabro de prazer, amor..
odio e loucura

Aprendi a dizer adeus às máscaras que enfeitavam o meu rosto e disfarçavam as minhas tristezas.
Aprendi a ser eu mesma, sem motivo, sem razão, sem lógica, sem retribuição.
Aprendi a não guardar mágoas passadas, a não esquecer a importância de cada pessoa que me deixou um pedaço e a não esperar que me entendam.
…E, finalmente, aprendi a valorizar mais as minhas intenções do que as opiniões e interpretações alheias.

Máscaras

Vivo em um baile de máscaras,
Onde todos se escondem
Atrás de suas personalidades
Atrás de tudo aquilo que elas são de verdade.
Vivo em um baile de máscaras,
Onde eu mesmo me escondo
do tanto que sou feio,
Por dentro, por fora, aos lados.
Por todos aqueles que me vêem
e vêem coisas diferentes do que sou de verdade.
Não vejo esperanças.
Apenas máscaras frágeis.
Vivo em um baile de máscaras,
onde o amor foi mascarado com jóias.
Onde a riqueza ou a pobreza
são os status que mais importam.
A beleza é aquilo que há por trás dos nossos olhos.
E não sabemos dar a outras pessoas
o que temos de melhor em nós mesmos.
Vivo oculto, apagado, onde só eu posso me ver.
E sou aquilo que vejo nos outros.
Como posso eu, amar e ser amado,
se não consigo ver amor em ninguém
desde que perdi o que achava ser amor?
Vivo, e apenas vivo em um baile de máscaras.

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