Poemas de Luto
Um poema pra dois na proporção pequena.
A justa medida cabível como uma xicara de arroz.
Neutra perda de momentos e sonhos mergulhados:
- gratidão dos alcançados pela graça recebida à seu tempo.
É até inconcebível! de tão invisível ser...
E por ser tão pequeno feito grão de arroz sensível
a medida é bem cabível pra quem escreveu ou ler.
Poetizando
Há tanta poesia,
No ar, perdida,
Ainda não recolhida,
Então, jamais encontrada!
Há tanta poesia nos homens,
Que nos é fácil encontrar.
Moças também as possuem,
Que me canso de declamar.
Manhãs de poesia,
Versos em poetizados.
Amor de poesia,
Canções poéticas,
Poesias patéticas,
Não vamos complicá-la,
Pois ele tem de ser simples,
Para que ela seja então poesia,
Afinal,
Há muito de poesia na própria poesia.
Poema à musa
A literatura ela nos faz perceber, o quão grande podemos ser, a literatura nos leva além, a literatura vai além, e desta, eu me tornei um mero refém, a literatura nos mostra que a vida é beleza, a vida é pureza, e com literatura se faz um bela aventura. E se amanhã não houver literatura, eu invento uma outra loucura que torne-me capaz de novamente sonhar, que me permita fascinar e que assim eu prossiga a "literar". E se no meu outro universo, nada disso existir, vocês me ouvirão dizer que sobrevivi, que sobrevivi e sobrevivo, e assim prossigo, porque tenho em mim o espírito poeta, que me encarna, que me domina, me alucina, fazendo assim a minha sina, a minha rima
Dentre tantas expressões, frases, pensamentos, poemas, citações; resolvi criar minha própria identidade, não sou poeta, nem compositora, mas confesso que no decorrer da vida aprendi a compor canções que o coração inspira, redigir a vida com mais sobriedade e deixar que as cores invadam a existência.
Ser artista da vida consiste em saber dosar o amor, saborear a saudade, experimentar a solidão (por determinado tempo), dar tempo ao tempo, entre outras coisas, pois quando tudo chegar ao fim, o toque das mãos, o gosto do beijo, o calor do abraço, será mais intenso.
Assim escrevo minha história, se canto, se escrevo, se amo… é porque um dia eu encontrei inspiração, quando minha voz calou diante da tua presença, para ouvir o que existia dentro do meu coração.
Vai! Abraça a vida!
Envolve-te por completo, seja inteiro.
Faz poesia do pranto, seja riso o teu canto!
O olhar que se vê seja atento, pra que não passe de ti a felicidade do encontro.
E este, quando posto face a face exale o perfume do amor.
Faz a vida valer, mostra pra ela o que é crer!
Aviva a tua lucidez de viver.
Traz cores, formas, faz de ti um novo florescer.
Frações
Confesso que quero minha vida-poesia
Minhas rédeas soltas
E menos uma estatística
Na minha vã filosofia
E peço para todos os místicos
Uma sentença
Para o meu desconforto
Às vezes esqueço que
o lado esquerdo é o do coração
Me desculpe mas deixei cair os dados
E espero que minha fé não seja em vão
Perdi meus documentos
E penso num disco voador
Na minha sacada
E deixei minhas crenças na mesa
E se o vinho manchou a toalha
Espero que o futuro
Não passe deste infortuito
E que a vida fique por medida
No infinito dos dias
das frações do tempo
Divididas de mão em mão
Deixo minhas palavras ou meu
Silêncio para a próxima música
tão eterna quanto este instante
FOLHAS EM POEMAS
Espelhos quebrados no
sertão em meus olhos
emaranhado de folhas
em poemas.
Papeis brancos e rascunhos
escritos entre as fissuras
das folhas verdes.
O rio em córrego em
notas musicais pelas
volutas da noite a
escuridão.
Acho que o perfeito não participa da conversa nem dos sentimentos;
Escrevo poemas com erros de português exagerados, me procuro, mas não sei onde me encontrar;
Sei que não há como apagar os erros do passado, mas quero-lhe compensar por tanto que eu deixei de fazer;
Te erguer ou exaltar toda a sua dignidade e celebrar todo amor que nasce entre nós;
Como sou
´
Sou como um soneto de amor
Canto os versos da poesia...
D´um amor próprio, d`lma feliz.
De um alguém de amor, além...
Sorrio do que é bonito contente.
Falo de amor por você, sonhando.
Canto uma canção suave, divina.
Pra ti ter, mil vezes nos braços firmes.
Sou como prosa narrada,
Mais com vida própria e fascínio.
Tenho domínio do poeta, que por amor soletra,retrata.
Tenho amor por ti... Querida
Num ato santo, louco... De venturas ilustres e infinitas.
D´amor que te quer tanto...
darocha.
Hoje
Hoje não houve encanto,
não houve ternura,
não houve poesia,
não houve contemplação,
não houve razão de existir
e nem houve por que sorrir.
Hoje foi apenas mais um dia
como muitos dias meus
que se perdem no tempo
longínquo do esquecimento.
Hoje não pude te ver.
Hoje não pude viver.
O poeta em seu momento mais apaixonante, cria poesias,
O escritor em seu momento inspirador, cria textos e artigos,
O artesão em seu momento harmonioso, cria esculturas,
O HIPÓCRITA EM SEU ÁPICE DE IGNORÂNCIA, GERA HIPOCRISIA!
"Perdi meu dia
numa discussão vazia
e por isso minha inspiração
de mim não saia.
Poesia?
Como é sua definição?
Sempre achei
que era algo que brotava do coração!"
Beat
não vou fazer amor
vou fazer um poema beat
vou escorrer pelo ralo
metamorfose kafkaniana borboleta barata
como o poema que não houve
como o leitor que não soube
como a besta estatelada no cartoon
vou deixar de fumar por um momento
apagando meu hálito no seu
você vai dizer que é importante
vou dizer que é vão
você vai pegar um vapor para Londres
vou sonegar meu adeus
vou escarrar num estranho minha insatisfação
vou virar gangrena
você vai me amputar nem que não queira
cadafalso cada passo
sigo comigo sem direção
perdôo sem esforço seus erros e meu perdão
danço um Gardel no caminito
pago ser de outro lugar
minha sombra veste preto e
num último tango se desfaz
Hoje acordei sem poemas na mente,
Sem sonhos nos olhos,
Sem luvas nas mãos...
Somente coloquei meus pés no chão
E senti a madeira fria nos meus dedos...
Acordei consciente, viver mais um dia...
Fazer o melhor que puder,
Pois existem tempos em que as ilusões
Devem dar lugar às ações,
E preciso construir algo mais concreto,
Preciso algo mais concreto...
Poema infinito
... Tempo é um batimento cardíaco, um beijo, um adeus.
Tempo é guardar as lembranças de grandes amigos, antigos amigos teus.
Tempo é dormir e acordar. É prazo para cumprir e documentos para entregar.
Tempo é um flash de instantes que pode significar uma vida toda.
Tempo é entregar atrasado o presente de aniversário de uma pessoa ou outra.
Tempo é querer correr e uma bengala te impedir.
Tempo é poder parar para observar, analisar e refletir.
Tempo é um infarto fulminante. É jurar de pé juntos que nunca mais fará nada daquilo antes.
Tempo é o que permite que você e é o que impede de fazer.
Tempo são rugas e são espinhas, que insistem em incomodar.
E independente de tudo antes dito, tempo é o ato e o espaço de amar...
POESIA PARA DEUS
Pai,
Meu Pai,
Com que amor eu te amo!
Venho oferecer-Te,
Uma poesia em forma de oração,
Uma homenagem singela
Em forma de comunhão.
Na ânsia pela Verdade,
Procura gemida, chorada,
Roguei a Ti, Rei dos Reis,
Por uma prova divina.
No mesmo instante senti
Tua aliança eterna,
Um arco-íris de luz,
Nossa herança em Ti,
Dentro da Bíblia Sagrada.
Quanta emoção eu vivi!
Te descobri em Jesus,
Amor dos amores no mundo,
Cristo carneiro imolado.
Reconheço Senhor,
Teu santo existir alado
Pois desde menina sentia
Etérea “presença”
Ao meu lado.
Neste planeta sangrento
Rios e rios de lágrimas,
Sei que de longe habitas
Nossos lugares sagrados.
Ainda assim é poesia
A poesia é a comunicação secreta entre o sofrer e o amar
São palavras diretas ou indireta que só quem ama pode escutar
São ferroadas que alegram, beijos que machucam
Despedidas dos que chegam, recepção para os que foram
Poesia já era existência, antes de nascer o existir
Talvez uma força abstrata, que o concreto precisa sentir
Poesia é o nada, é o tudo
É o inicio, é o fim do mundo
É o que tem e o que não tem
É o ontem, é o hoje, o amanhã
É até mesmo, o além.
Poesia é o sonho que não dorme
É o acordar que vive sonhando
Poesia toca no coração de quem sofre
Mas é muito mais gostosa, pra quem está amando.
Poesia é poesia..
# Nestas horas mortas que a noite cria, entre um e outro verso do pavoroso poema, que sob a pálida luz de uma vela eu lia, me chegavam antigas lembranças de um dilema.
Quanto amargo e dissabor o silêncio produz! Entre as sombras vacilantes da noite, chegam em formas indefinidas, que sobre minha cabeça pairam, aves e outras criaturas aladas que de infernal recônditos alçam vôo até minha mente, a perturbar minh’alma.
Essas formas indefinidas das sombras criadas pelo medo, ocupando o vazio do meu ser, preenchendo o que antes era de sentimentos sublimes e, agora, somente o sentimento de dor. O que antes era alegria, agora é tão somente o dissabor.
Que pena paga um condenado pelos sentimentos! Oh, agonia incessante. Que martírios mais terei que suportar? Como um medo tão latente do desconhecido, pode tanto me apavorar? Será do vazio de minha alma que sinto medo? Ou do esquecimento do meu ser, por outro já amado?
Não é do fim da vida que treme minha alma, mas do fim do sentir-se bem eterno. Não mais existir não é tão doloroso quanto o existir sem ser notado, ou amar sem ser amado, ou perder o que jamais será recuperado.#
E um dia ela me pediu um poema, não sabia ao certo como escrever
ou o que escrever. Pois depois de tudo que passamos e tudo que aconteceu
seria uma prova de fogo escrever algo.
Eu poderia rimar amor com dor
flor e cor, querer e saber.
Só que seria tão clichê
tão normal e um poema pra ela não poderia ser desse tipo.
As noites ficam claras na tua ausência
o céu deixa e ser estrelado e passa a ficar cheio de nuvens
e fazer rimas não é fazer um poema, fazer um poema é traduzir o que diz o coração.
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