Poemas de Loucura
"A loucura corroeu meu peito. A insanidade bateu em minha porta, me pegou pela mão e eu me deixei levar como uma criancinha que confia no adulto. E dentro de mim ela fez morada. Eu já não questiono mais o porquê da escolha, eu só aceito, aceito e sigo com ela. Louca, porém feliz."
Pior que um fundamentalista ou uma multidão de loucos alienados, são seus líderes tão loucos e radicalistas quanto, que arrastam multidões para o caos de seus paraísos (manicômios) idealizados, e que no êxtase da estupidez, aspiram a morte na contraparte de suas vidas fugazes e medíocres para junto está de seu doentio deus.
O que te impede de dar o primeiro passo? Lembre que nesse mar louco de vidas pedras e concretos, sempre tem uma maré em direção ao caminho que queremos ir, esforçe seu remo para alcansa lá.
Um casal como qualquer outro... Isso nos definiria? Não, pelo menos eu acho. Loucos, loucos pelos riscos que corríamos juntos, pelas dores de barriga com tanta risada, mas e aí? Do nada tudo mudou, você teve que ir, maldita sociedade, separando amores e construindo angústias. Voltando a nós, e quando eu te vi de mala pronta, arrumado para me dizer adeus, você me deu um beijo na testa, algo me dizia ser o último. Então Você levou minha felicidade e meu sustento contigo, naquele momento eu senti meu coração partir, eu caí, emocionalmente, eu desabei,e sem você, lá permaneci.
"Pensei em dizer, disse ao gritar: mundo louco para de rodar, não quero mais ver o tempo passar. Se isso não acontecer eu acho que vou adoecer."
Não quero chegar a lugar nenhum. Quero chegar a mim mesmo. As melhores pessoas mesmas são as loucas.
Independente do quão louco você seja, sempre é possível encontrar alguém tão ou mais louco que você pra entender, dividir e compartilhar sua loucura.
Fala a loucura:
“Não posso deixar, neste momento de manifestar um grande desprezo, não sei se pela ingratidão ou pelo fingimento dos mortais. É certo que nutrem por mim uma veneração muito grande e apreciam bastante as minhas boas ações; mas, parece incrível, desde que o mundo é mundo, nunca houve um só homem que manifestando o reconhecimento, fizesse o elogio da Loucura”.
Abracei-o com a loucura da saudade incrustada nas fendas de muitas eras. E depois da exaltação do reencontro o acolhi com delicadeza de pássaro sob as asas aveludadas da ternura.
Na real iminência da loucura tomei com sofreguidão todo o conteúdo da taça que com olhar de feiticeiro ele a mim ofereceu. No fundo, no fundo eu já sabia, mas me negava a acreditar que o único antídoto pra loucura é o amor.
O destino é uma coisa muito difícil de entender , algo louco, algo que eu creio que existe, é algo que se for destinado a ser, será. Você tá de boa, ver aquela que antes gostava e tudo aquilo que antes sentia volta, sem perceber você já se encontra mais envolvido que nunca. Se isso acontece, é porque talvez o fim da historia ainda não tenha chegado, ainda há muita coisa para acontecer, e talvez não seja a hora de desistir. Não adianta tentar mudar, é algo que não muda mesmo tentando de todas as maneiras, de todos os jeitos. Tudo acontece diante de um propósito, um propósito que talvez você nem tenha escolhido para sua vida.
Fala a loucura: “Que seria esta vida, se é que de vida merece o nome, sem os prazeres da volúpia? Oh! Vós me aplaudis? Já vejo que não há aqui nenhum insensato que não possua esse sentimento. Sois todos muito sábios, uma vez que, a meu ver, loucura é o mesmo que sabedoria”.
(Elogio da Loucura)
Chegara o dia em que ao dividir uma marmita de comida com seu irmão as pessoas falarão; você é louco cara! É sua comida. Para alguns esse dia já chegou. Aí deles.
Jovens são pessoas loucas para se encontrar, para se entender e buscar amor nas coisas mais simples da vida.
Fala a loucura: “... dizei-me, por Júpiter, sim, dizei-me se há, acaso, um só dia na vida que não seja triste, desagradável, fastidioso, enfadonho, aborrecido, quando não é animado pela volúpia, isto é, pelo condimento da loucura. Tomo Sófocles por testemunho irrefragável, Sófocles nunca bastante louvado. Oh! Nunca se me fez tanta justiça! Diz ele, para minha honra e minha glória: “Como é bom viver! Mas, sem sabedoria, porque esta é o veneno da vida”. (Elogio da Loucura)
Fala a loucura: “Todos sabem que a infância é a idade mais alegre e agradável. Mas, que é que torna os meninos tão amados? Que é que nos leva a beijá-los, abraçá-los e amá-los com tanta afeição? Ao ver esses pequenos inocentes, até um inimigo se enternece e os socorre. Qual é a causa disso? É a natureza, que, procedendo com sabedoria, deu às crianças um certo ar de loucura, pelo qual elas obtém a redução dos castigos dos seus educadores e se tornam merecedores do afeto de quem as tem ao seu cuidado. (Elogio da Loucura)
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
É melhor nascer completamente louco, que nascer com facilidade para a lucidez e depois entrar em depressão. O louco pode ter felicidade, o depressivo não.
