Poemas de Lembranças
Nada como sair de férias com o copo (cabeça) vazio(a). Assim, conseguimos bastante espaço para encher-lo(la) de muitas lembranças, banhadas pelo sol e pela maresia do Recife.
A perda de alguém que amamos nos dói profundamente. A angústia parece não ter fim, mas depois vem a saudade e as lembranças de todos os momentos felizes que passamos juntos, vem para nos confortar e mostrar que o desencarne é um processo natural e que não doerá eternamente, mas temos que nos fortalecer para compreender e sentir a alegria que a pessoa nos transmitiu em vida e que ela nos deixou um legado de amor para ser lembrado e compartilhado após sua despedida.
Doer o peito ao lembrar e relembrar o passado, pode significar que no presente não está plantando-se o necessário para o futuro. Há a possibilidade de colher os bons frutos que no passado foram plantados, largar os que estão podres e seguir em frente. Possível é, ainda, comendo-se os frutos colhidos, retirar as sementes para plantá-las agora, já. Sempre há alternativas. Sempre há opções. Contudo, sempre há exceções, nestes casos, é necessário esforçar-se para tornar o caminho a se seguir o quanto melhor.
Olhando para trás, vejo o quão conturbada foi minha caminhada. Considerando tamanhas dificuldades enfrentadas, agora sei que posso. Tiro proveito do passado e sigo em frente.
Podeis privar-me das minhas glórias que adquirir nos últimos anos, mas não será capaz de me privar de minhas lembranças e emoções. Ainda sou rei de delas.
Ninguém poderá me tirar isso.
- Quando foi que vocês se viram?
- Não sei ao certo, mas quando eu fecho os olhos eu consigo ver cada detalhe dela...
Meus olhos famintos por ver os teus, odeiam a escuridão, tão ansiosos procurando direção a direção que encontraria teus olhos. Sem encontrar saída nessa busca se tornou aflição, acabou tudo em solidão, teus olhos eram ilusão.
Não me deste este prazer, roubado na infância,sinto ainda o calor frio do teu calor sepultado em minhas lembranças.
Eu tão dona de mim, nunca achei que fosse tão difícil aceita e permanecer em uma decisão.
No final, até a rocha pode se desmanchar em cristais.
... e são nesses momentos em que o rosto transmite uma sensação de tranquilidade, leveza e felicidade, que o subconsciente trabalha. As lembranças surgem e agem como ferramentas de auto martírio, deixando o ser, num vazio profundo, escuro e silencioso.
É o que eu chamo de masoquismo, talvez... Ver seu nome em postes, em ônibus e ruas sem saídas. Imaginar seu sorriso falecendo na margem dos lábios de uma estátua de pedra que guarda a ponte que mais me faz lembrar você. Ou então, só por um momento olhar para o céu e, em uma piscada, ver seus olhos refletindo a negrura das nuvens no seu mais lindo dia nublado.
Contigo fui uma brisa de maio, um suicídio, um canto desafinado, uma viagem sem rumo. Contigo fui mais que uma virgem em perigo... Eu fui a fera que se lançou à chama, fui o esgotamento de uma majestade, uma enfermidade sem cura. Poderia até ser uma árvore desgastada para lembrar-me a última carta à mão que escrevi.
Com o tempo, você acaba entendendo de uma vez por todas, que lutar contra o tempo é perder tempo. E que por sinal, esse passa e não fica.
Entende também, que o que fica é apenas o som dos ponteiros ecoando sob cada ação que você imortalizou enquanto vivo. Ou, a oportunidade de realizar as ações, que perdeu enquanto estava ocupado demais vivendo. E, essa última, por sinal é a que dói de verdade, pois remorsos e lembranças, ecoam para sempre na eternidade. Você é apenas uma pequena fração de toda a existência, mas que carrega consigo, o poder de mudar o destino de muitos. Para sempre.
"Acho que todos temos as nossas oportunidades, porém, muitas vezes, as deixamos passar, e cada um segue em frente, ficando apenas com as lembranças do que poderia ter sido uma bela história de amor."
Não quero muita coisa para minha velhice quero apenas descansar sob a sobra de uma mangueira, contando historias para meus netos, historias de um passado distante porem presente em minha memoria
Saudades.
Saudades da infância, de um cheiro, das músicas e daquelas tranças que trouxeram a tona as lembranças, de um amor que definhou vendo de perto tanta distância, o cuidado foi lançado em meio a esse mar de vazio, a compreensão foi brutalmente sensurada, a DUPLICIDADE morreu à míngua, nos tornando novamente apenas UM, e a senhora "monotonia", mesmo velhinha, fez o que sempre soube fazer de melhor, deu um melancólico suspiro e jogou a última pá como um tiro, matando e enterrando de vez esse amor. 🌷
Apesar da importância de esboços e planos, as pegadas demarcam melhor o caminho e compõem o mapa de lembranças e reflexões.
Sou mineira de “antigamente”.
Como boa mineira não perco o trem. Nem o tempo. O tempo, porém, me faz perder algumas coisas. Às vezes perco a razão, que logo encontro. Curtir o frio do inverno ao lado de um fogão a lenha, comida em panelas de ferro, ou no tacho mexido com colher de madeira, água esquentando e me aquecendo com o calor que sobe, aroma do café feito na hora, a cozinha puro aconchego, iluminada apenas pela luz da lamparina … Ah! Só na lembrança. São coisas perdidas no tempo. O tempo não permite que eu as encontre mais.
Quando o aquário - construído por nós mesmos com ajuda de outros - se quebra, não há outro caminho, senão nadar em direção ao mar aberto, ainda que as nadadeiras pesem pelo martírio das lembranças.
Nademos sem medo! Bem sei que o mar é perigoso, mas o aquário, de tudo, nos limitava.
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