Poemas de Lágrimas
"Nem ela, nem eu". Isso soou em minha cabeça a noite inteira enquanto eu ouvia The Fray. Um dia a escuridão vai ser um ponto de vista, e aí você vai lembra de mim. Lembra que sou o brilho. Um dia você vai se casar e vai lembra que eu te preparei para ser um homem do lar. Mas eu também vou leva coisas boas, e tenta lembra de você será meu dever. Prometo esquecer todas as brigas, só não posso jura apaga as mágoas porque infelizmente elas ainda gritam por aqui. Mas mesmo assim vou sorri e acenar quando você passa por mim, lembra de quando eu te abracei pela primeira vez, e como eu me sentia protegida por você naquela cama de solteiro, na minha primeira vez e de como eu chorei... Sabe, talvez na outra vida serei sua, ou talvez não. Já te vi chora uma vez queria ter acabado ali, mas quantas vezes você já viu minhas lágrimas cair?
É masoquista insistir em coisas que nunca, nunca vão dá certo, e que só vão te magoar, mas você aprende e supera eu sei, eu sei que sim. Leva um tempo é claro, e por várias noites seguidas você dorme com os olhos inchado de tanto chorar, mas uma horas as lágrimas secam e a dor é retraída e você começa a lidar com ela da forma como se deve.
[...] se a gente ama ainda o marido e o deixa sem tentar salvar o casamento aí... a gente acaba desmoronando. Você não chora mais apenas no meio da noite. Vai chorar sempre, sem parar, até não não restarem lágrimas. Só então vai aprender o que é a verdadeira dor.
Dia chuvoso, gotas caem do céu, lágrimas escorrem dos olhos sem permissão, pensamentos vazios, vagos e frios... mas, a saudade que bate nos impede de ter bons pensamentos e criar expectativas positivas de amor.
É solidão se fazendo presente nas seis prateleiras da minha estante. É dor de viver, é cansaço. É o estalar de ossos ecoando na alma. É prazer de morrer, é agonia angustiante. Distância pra nada, pra tudo. É o medo de andar, de falar, é um vale silencioso. É abandono e saudade, é culpa. É sol, é chuva, é mar de lágrimas desesperadas. É amizade enterrada. É um nó enlaçado. É música não tocada. É o peso da madrugada. É a tristeza batendo na porta dos fundos. É uma rachadura em meio a testa da nuvem, é sangrante e dói. Ela fugiu e nunca foi encontrada... É o esconderijo mais secreto. É o olho roxo e cortado, vermelho e inchado, morto e pálido. Nos lençóis manchados de preguiça, é o desagrado. Para não mais correr por entre as águas. Para deixar de lado as mágoas. É indiferença, é o grunhido que gasta meus ouvidos. É uma queda ao abismo sem fim que termina bem ali. É temor aos passos mais leves. É horror à multidões em cima da cama. Há monstros detrás da geladeira, é mentira. É rancor, é crime escondido em um caderno de anotações. É desesperança. É cuidado somado à várias taças de vinho. É uma vida, duas, três, nenhuma. É complicado. Creio só, não creio. É displicência. É eu, não sou. Era eu, não é mais. Ainda vai ser. É besteira...
É muito complicado lidar com a morte em si. E viver a dor do luto do outro de forma profissional é poder sustentar tudo o que aquela pessoa (família) pode fazer naquele momento o qual nada sustenta. Seria como dar liberdade às lágrimas de quem encontra no desespero a loucura instantânea da realidade insustentável.
" As lágrimas tem funções das palavras quando o coração perde a voz. Elas são as testemunhas de um crime horrendo: o estraçalhar de um coração... "
Os frutos da vida - plantamos no coração, cuidamos com alegria, regamos com lágrimas e colhemos em silêncio...
A Fé aliada a sua filha Esperança são importantíssimas para a nossa resignação diante das vicissitudes da vida neste vale de lágrimas.
Por trás do meu sorriso de mentira, lágrimas de desespero se escondem. Por trás das minhas lágrimas de desespero, o resto de mim luta para voltar a sorrir de verdade.
E aquela noite exigiu de mim todas as lágrimas. Nelas, úmida, adormeci salgada. Acordei me sentindo um bacalhau. Maeve Phaira
Uma lágrima infinita escorreu pelo meu rosto. Lentamente, ela escorreu até salgar meus lábios. Um pássaro negro pousou na minha janela. Olhou para mim, por segundo eternos. Logo, alçou voo. Embriagado por sonhos secretos. Maeve Phaira
Puxe-me para o canto da sala e diga-me que ainda se sente feliz com isso, seja sincero. Minhas lágrimas me dizem que está na hora de partir, mas o que você me diz?
Se soubéssemos decifrar tantas lágrimas derramadas e escreve-las não caberia livros na sala da esperança, esperança de um coração partido, esperança do fim de um sofrimento ou até mesmo esperança de uma alegria por algo que tirará um sorriso de felicidade.
