Poemas de Festa
Magali: Eu tenho que fazer um pedido? Deixa ver…
Cebolinha (para Mônica): Só falta ela pedir pla ninguém vir à festa do ano que vem, só pla ela comer o bolo sozinha!
Magali: Não funciona! Eu pedi isso no ano passado e vocês estão aqui de novo!
É Natal,
clima festivo
onde trocamos presentes,ausentes de amor e carinho
no mundo capitalista onde a moeda é um ciclo viciante
compramos presentes caros
para comemorar o aniversário
e esquecemos do aniversariante.
Amizade é isso...
Não importa se estamos perto ou longe, se conhecemos novas pessoas e com essas criamos novos laços.
Não importa o espaço entre os encontros,
Não importa se não trocamos mensagens diariamente.
Nada importa, porque sabemos que quando estamos juntos, é sempre uma festa e recheada de muitas gargalhadas e alegrias.
E é essa alegria, o combustível que precisamos, para aguardar o momento de um novo reencontro.
Dia das Crianças
O dia das crianças
é um dia especial.
O amor, a alegria
e às vezes o material.
O papai e a mamãe,
sei que trazes alegria.
É por isso que espero
ansioso por este dia.
Para aqueles que me aguardam,
sei que vens com promissão.
Transbordando os lares que passa
com amor no coração.
Mas aqueles pais que trabalham,
quase estando na escravidão
e que passam dias e noites
tentando um ganha-pão,
talvez os seus filhos à noite
te recebam com decepção.
Quando abrirem o pacote e verem
o tamanho da desilusão,
pois o sonho foi desfigurado
por um prato de arroz e feijão.
Esperança, brinquedo e paz.
Feliz Dia das Crianças!
Bebida tetra
Fervente da água cristalina
soluto de ralos fragmentos só,
mas sei que abrasa ainda mais o suor na colina
para me dar inspiração
para me dar essa paz,
ao degustar de um néctar semelhante ,
é árduo e merecedor
quão seria tal semelhança o solo em que semeaste
Observando atentamente ao colher,
a nostalgia que impera em mim a esta produção
tal bebida então escoa pelos lábios e desse a garganta então
ai posso observar de tudo sem no mínimo esmorecer
Como se o sangue arquejasse mais ligeiro ,
pelas artérias barradas por açúcar, que me dão essa imponência ,
mas logo após, o efeito se dissipa,
levando-me a perder toda a agitação
permaneço a convalescência
Não serei esnobe a ponto
de exigir-te efervescente
e esperar esfriar , e sorrir ...
Gabriel Silva Corrêa Lima
Tonight we're taking over
And we will wear our drink til we lose our minds
Wanna lose sense of space and time
Dance a little harder
Shout a little louder if you like
As vezes me pego a pensar:
Se o tempo passar e for tarde demais?
Se eu não lembrar dos dias dos quais quase morri?
Sem querer sorri, na verdade em prantos.
Tantos são os dias
Já nem lembro o que queria dizer no dia que não disse.
Tolice talvez. Pra três ou mais que vinte.
Não sente, prisioneiro na atmosfera terrestre.
Sigo inocente.
Um universo gigantesco pintado a fresco por sei lá quem
A milhões de anos adormecido num além.
Brilhante artista, nunca assinou suas obras.
Nunca saiu na revista, nem direitos autorais cobra.
Egoísta?
Paranoia constante, por instantes me leva a loucura
Doença que não tem cura, a morte da lucidez que murmura.
a primavera passou e eu não vi as flores
nem o sol das manhãs de setembro,sem perceber me perdi entre as quatro estações...
O céu da primavera é por vezes obscurecido pelas nuvens imprevistas.
mas construí na minha alma um abrigo contra os ventos mais impiedosos.
um lugar onde existe um céu sem nuvens, e todas as flores se expandem na natureza em festa,
um lugar onde quando o outono passa e derruba uma flor,vem a primavera e coloca outra no lugar.
O sol bateu na minha janela.
Abri os olhos devagar, desencostei a cabeça do travesseiro e fiquei atenta aos ruídos que vinham do lado de fora do quarto. Nada fora do comum. Sentei na cama e abracei os joelhos ansiosa.
Levantei enfim, me arrumei e fui até a praia. Coloquei os pés descalços na areia que ainda estava fria e molhada da noite anterior. Havia chovido muito, mas hoje estava um sol escaldante. 40 graus na sombra, como dizem.
E então, após um instante perdida em pensamentos soltos, sorri! Um sorriso largo! Sorri por dentro e sorri por fora, agradecida por tudo que vivi até aqui. E então decidi: é assim que vou passar os meus próximos anos, sorrindo... Por que a gente fica muito mais bonito quando sorri!
Não importa como o dia começou. Só interessa como ele vai acabar. E hoje vai ser uma festa! Afinal, quem decide sou eu!
E por ser você meu melhor prato
Por ser você meu melhor vinho
Por ser você meu amor sonho,
Meu consumo
Por ser você meu vicio
Meu cigarro
Baseado
Meu trago
Por ser você que me leva
Carrega,
Por ser minha festa
Lá vou eu...
Poetator...
(Nilo Ribeiro)
O dia merece um brinde,
o dia pede uma comemoração,
o amor que agora me atinge,
faz feliz meu coração
o poeta é um fingidor,
Pessoa é quem tem valor,
veja na estrofe anterior,
o poeta é um grande ator
ele pode estar morrendo,
inverdades ele vai tecer,
mesmo estando sofrendo,
ele continua a escrever
a poesia é sua fuga,
a poesia é seu porto seguro,
protege seu coração como luva,
faz o seu versar mais maduro
ele não pode com tanta dor,
ele escreve para extravasar,
ele não pode exaltar o seu amor,
mas também não pode chorar
então ele escreve,
ele versa a alegria,
sua memória verve
é vida para a poesia
estrelas, flores e montanha,
Natal, festa e criança,
as rimas vêm da sua entranha,
elas são plenas de esperança
qual a intimidade do poeta,
em que estado ele fica...???
quanto mais o coração o aperta,
mais ele poetifica...
Nos dias de hoje vemos tão
pouca humildade,sinceridade,caridade
E carinho e demonstrações de amor virou artigo de luxo
Parece que tudo isso saiu fora de moda e o que vemos em destaque é a desumanidade essa sim ganha manchetes em jornais ,reportagens longas
Quem me dera voltar no tempo que viver em união era costume e não período somente de festas.
Filha, hoje é o seu primeiro aniversário sem o papai e a mamãe, juntos.
Calma, você ainda é uma criança, não entende essas coisas de adulto. Viver cada um em um canto é coisa de adulto. Assim como trabalhar é coisa de adulto. E quando o papai virava a noite, não podia brincar contigo, era coisa de adulto. E quando a mamãe ficava brava porque tinha que se virar sozinha, entenda, era coisa de adulto. Aliás, todas as outras coisas que ela ficava brava com o papai, e eu com ela, tudo era coisa de adulto. E o nosso orgulho, ferido pelas duras palavras que um falava para o outro, bom, quer coisa mais adulta que orgulho? Discussão é coisa de adulto, filha. E quando o papai e a mamãe discordavam sobre tarefas da casa, contas para pagar, as responsabilidades do dia-a-dia, veja, ter responsabilidade é coisa de adulto. E fazer coisas irresponsáveis, acredite, também é coisa de adulto. A consciência pesada que aparece depois? Coisa de adulto. Tensão, coisa de adulto. Pressão, coisa de adulto. Impaciência, coisa de adulto. Estresse, coisa de adulto. Acusação, coisa de adulto. Briga, coisa de adulto. Separação, coisa de adulto.
Um dia você vai ler esse texto do papai. Quando você ficar mais adulta. Ou melhor, um pouco menos criança. De qualquer forma, saiba que escrevi esse texto chorando. Arrependido. Culpado. Decepcionado por seu aniversário ser uma festa fatiada em dois pedaços.
Por isso, ao invés de dar os parabéns, eu peço desculpas. Se um dia você me perdoar, quem sabe eu me sinta menos adulto e mais gente grande".
É Natal!
Os sinos repicam alegremente,
Crianças brincam contentes,
E esperam, ansiosas, pelo melhor momento:
A hora de abrir seus presentes.
É Natal!
As estrelas de seu melhor brilho se vestem,
Os homens aos céus por tudo agradecem humildemente.
Uma criança solitária faz sua prece:
Ao lado da cama quer encontrar um presente.
É Natal!
Pinheirinhos enfeitados,
Festas pra todo lado...
Presentes, presentes e mais presentes...
É tanta celebração que tantos do mais importante se esquecem
Jesus...
A razão de o Natal ser comemorado:
pra própria festa Ele não é convidado.
E na sua festa... Jesus entrará!?
Os parceiros me perguntam, como eu fiz aquilo
Pior que nem eu sei mais ta de boa, to tranquilo
Mas eu nem lembro o nome dela, nem o que eu fiz
Me recordo do rosto dela e de um sorriso feliz
Eu faço um elogio aos desobedientes,
perdidos pela noite festejando com a gente
anuncio um brinde a vida mais ardente
às meninas mais bonitas,
desobedientes!
Se o ano velho deixou saudade,
o ano novo chegou para renovar
as esperanças que gritam em teu coração...
Vejam, esta multidão que está a beira mar
Com os braços erguido felizes a cantar,
E o glamour aflora em vossos corações
Eles caminham sobre a areia acenando
As mãos... Nada é em vão...
Hei, não fique aí parado[a] e junte-se a nós,
A multidão espera cada um de vós...
Vamos comemorar; Siga a multidão
Siga o teu coração e deixa a festa rolar.
Vamos endoidar?
Vamos fingir que somos o que não somos
Vamos fazer o que queremos, o que gostamos
Porque a vida é passageira
A oportunidade vem como um raio
E às vezes camuflada
Convido você a festejar
A esbanjar a alegria e o prazer...
Vamos endoidar?
O convite já foi feito
Não caduque decidindo
Vamos logo endoidar!
Ao som do axé
Pulam e dançam,
Fantasiam-se,
Será que ele é?
Se for sobre ser feliz,
Todo mundo é
E ainda pede bis.
Só há uma lei
Decretada pelo rei:
Dançar e amar
Até o mundo acabar.
Nessa festa,
Ninguém liga
Ponha brilhos na testa
E venha, me siga!
Vários dias
Cheios de folia
Eu sei que você queria
Mais uns dias de alegria.
Poetema :: Alexandru Solomon
Carnaval
Como sempre, o deus Cronos brinca com a ampulheta.
Descobrimos um remédio, batizamos um cometa,
E cansados dessa vida, desse monte de misérias,
Decidimos dar um basta e tiramos umas férias.
Uma fuga, um subterfúgio ou será escapadela?
Para todos os efeitos , ele fica longe dela.
Céus , que será do mundo com o meu afastamento?
Pois garanto: Desprezível será todo seu tormento.
Cessará tudo que é guerra e se instaurará a trégua?
Sobre todos os pecados alguém passará a régua?
Ou como diria Dante do Inferno ao Paraíso,
Haverá um só caminho e seria seu sorriso?
Desde quando um feriado conseguiu esse poder?
Logo chega a quarta feira e o tempo de sofrer.
A folia implantada sob momesco patrocínio
Só reforça o pessimista e amargo vaticínio.
É um tríduo marcante, uma doce fantasia,
A miséria por instantes dá a vez à poesia.
Se o frevo entusiasta levantou toda poeira,
Ela logo se assenta, a partir da quarta feira.
Por saber que tudo é sonho, brincadeira dos sentidos,
Uns e outros aproveitam os momentos divertidos
E procuram, quando muito, prolongar a ilusão.
Erra quem se acomoda e prefere a inação.
Ao diabo a compostura e as tolas convenções.
Carnaval é carne vale, o recanto das paixões.
Um Pierrô desempregado dá adeus ao sossego,
Sobra tempo o ano todo para a busca do emprego.
*Do livro ´´Desespero Provisório``, Ed. Edicon.
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