Poemas de Fantasia

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A desgraça de Dom Quixote não era suas fantasias, mas o ceticismo de Sancho Pança.

Há cinco anos atrás, pensei que tinha perdido voce para sempre. Não há maldição que possa me afastar de você.

O poder pode ser inebriante, mas também pode ser ilusório, minha criança. Nunca se esqueça de que a verdade e o amor são tão poderosos quanto qualquer outra fonte de energia. Não fomos feitos para destruir. A natureza nos ensina a resistir, reinventar e recomeçar, mesmo quando as esperanças parecem perdidas

Uma promessa feita deve ser honrada. Isso é tão verdadeiro para um plebeu quanto para uma rainha.

Querida Aurora, você roubou o que restou do meu coração e agora eu também te perdi.

Eu lembro-me da história de uma bruxa má e da princesa que ela amaldiçoou, para dormir para sempre. A história se tornou uma lenda. Mas isso não é um conto de fadas.

Adorava se perder entre as páginas do livro. Em dias em que a realidade parecia pesada demais para suportar, as histórias eram sua salvação.

Vivo a realidade em meio a lindos e doces sonhos. Não há nada do que seja real, que não possa ser pincelado pelas cores apaixonantes da fantasia.

Quando a retina dos meus olhos começa a ficar empoeirada de realidade, eu fujo para o país de Alice para desanuviar o olhar.

E como fazer o tempo voltar atrás quando o que se vive é mais real que o passado?
Quero voltar mesmo que tenha sido tudo uma ilusão...

Ou eu perdi a cabeça ou os lobisomens são reais. Isso é muito louco. Como é possível?

Em seu estado natural na água, elas vêem você como presa. Seu instinto é matar. Os humanos nunca entenderam isso.

Você cresce lendo sobre piratas, caubóis, homens do espaço, essas coisas, e justo quando você pensa que o mundo está cheio de coisas fantásticas, eles te dizem que a verdade é que ele está cheio é de baleias mortas, florestas devastadas e lixo nuclear que vai ficar por aí milhões de anos. Mundinho boboca de se crescer, se você quer minha opinião.

O animal arrebata o açoite de seu amo para açoitar-se a si próprio, pensando que assim se transforma em senhor, mas ignora que tudo isso não passa de uma fantasia, criada por outro nó que o amo fez em seu açoite.

Você deve ser louco o suficiente para encarar as coisas. Louco o suficiente para fugir de algumas... Mas você deve ser necessariamente inteligente para ser o suficiente de todas elas.

Não me curvo a nenhuma lei feita por homens que nunca deram à luz uma criança.

A maioria das pessoas tem muito medo das calúnias de que alguns possam fazer uso para macular suas imagens. Para outras, no entanto, são as verdades delas trazidas à tona é que as apavoram, pois fazem ruir o mundo de faz-de-conta em que vivem mergulhadas.

►Convite

Venha passar um tempo comigo
Esqueça seus problemas, olhe para mim
Eu vou te apresentar um novo mundo,
Encantador, onde poderemos ficar juntos.

Deixe de lado o estresse do cotidiano
Guarde no armário os seus prantos
Deixe-me apreciar seus olhos lindos,
Castanhos, que viajam por entre meus sonhos.

Deite-se junto ao meu coração
Sinta o seu bater, sinta a sua imensidão
E, em terras desconhecidas, mares e ilhas,
Faremos nosso lar, nosso ninho, nossa vida.

Pegue minha mão, vamos voar
Para algum lugar onde a lua nos ame,
E nós permita compartilhar do seu calor
Por favor, eu posso te beijar?

Na beira da lua...


Supero com a força de minha raça
As cicatrizes e feridas que trago nas mãos
Restadas da lida diária de meu destino
Ais sofridos ecoam dos meus dias de menina


Mas, meu sustento vem do canavial
A paga é parca, mas é a que tenho
Mas a noite sempre me socorre
Me entrega a lua que semeei grama


É nela onde solto minha imaginação
Aqui, não cabem imites: corro e brinco
Sorrio e admiro uma estrelinha a piscar
Me ajeito na beira e descanso a pescar

Paralelos...



Havia em mim uma presença inquieta
Uma criança alegre e sem limites
Sem fronteiras entre alegria e desejos
Sem argumentos para justificar quereres


Criança à moda de meu tempo de menino
Boa de meia, pega-pega, esconde-esconde
Sorriso largo, temente, obediente a meu pai
Tinha meus castelos, meu alazão, um conde


Não haviam temores e era eu meu herói
Minha espada, salvadora, forjada em aço e fé
Era temida por espadachins e arqueiros
Guerreiros de outras cidades e muitos reinos


No universo de minhas aventuras
Haviam donzelas em perigo
Alcateias a vagar pelas florestas
Um lago a circundar meu alcácer


Mas sempre a realidade bate à porta
Me chama à razão e me trás de volta
Abandono o sonhar da fantasia
Volto a pisar em terras de gente adulta