Poemas de estrelas

Às vezes eu observo estrelas solitárias para esquecer ou negar a minha tristeza novamente... E eu sempre tenho muito a dizer, mas o vento e o tempo levam as minhas palavras para longe.

Uma nação sem jovens é como um céu sem estrelas, privada do brilho, da energia e da promessa de um amanhã melhor.

Gratidão ao sol por nos aquecer, as estrelas por nos guiar, a lua por iluminar a noite e a vida que nos permite aprender a cada novo dia.

As vezes eu olhava para o céu, buscando as estrelas, só para me acalmar, agora já não olho para o céu, se busco uma estrela, basta eu te olhar.

⁠O céu sem estrelas, com sua escuridão, representa a tristeza na alma de quem está com o coração machucado.

⁠As estrelas não morrem, apenas se transformam em luz que atravessa o tempo, sussurrando ao infinito que um dia brilharam.

"Foi a distrofia muscular que me ensinou, na marra, a entender melhor as estrelas. Na cadeira, passei a ficar mais tempo olhando pro céu. Aprendi que o campo magnético de uma estrela é responsável pelo equilíbrio da outra, e é assim que compreendo a blogosfera progressista: somos todos estrelas. Algumas brilham mais, por seus méritos, e outros, talvez, menos, mas sem o campo magnético da reciprocidade e da solidariedade, não existiríamos como movimento."

"Vou te levar para ver as estrelas!
E quando você sorrir eu quero ver se elas vão brilhar mas que vc!"

⁠Por que já não enxergamos as estrelas à noite? Dizem que é a luz da cidade que ofusca o céu, refletindo no ar e escondendo o que está além. Mas e se isso for mais do que um acaso? E se, de forma sutil, algo quisesse conter em nós o anseio de olhar para o infinito e sonhar com o que existe além da Terra?
Como está escrito: 'A sabedoria clama em voz alta nas ruas, ergue a voz nas praças públicas' (Provérbios 1:20). Talvez o céu oculto nos lembre que a verdadeira luz e o verdadeiro chamado não estão apenas acima de nós, mas também dentro de nós, esperando ser ouvidos mesmo em meio ao ruído das cidades

⁠Às vezes converso com as estrelas, elas dificilmente respondem, quando penso em desistir - recebo um sinal-sem saber de onde. Apenas ouço uma voz dizer: “continue”.

⁠Sou água viva observando cardumes em direção a rede. Entre estrelas e cavalos marinhos, procuro sentido na existência do ser que habita tudo que existe nestas águas tempestuosas necessitando de calma. Haveria um sentido a ser seguido, sentido este que tenho perseguido todos os dias da minha vida; já não vejo mais objetivo para à existência, a não ser: descobrir porque ela existe.

⁠Me perguntaram que era surrealismo, respondi que quando cavalos marinhos cavalgam nas estrelas, não se preocupam com o som das calotas polares.

⁠Registro tudo que eu penso e faço o momento valer mais que objetos. Somos fragmentos de estrelas, abelhas que servem uma rainha, se eu fosse uma planta seria uma orquídea, a raça humana é parasita mesmo sendo a imagem de Deus. Blasfemei com meu questionamento, mas nada me impediu que eu buscasse as respostas por mim mesmo, talvez eu esteja errado, o mundo real seja o materializado, e não aja nada superior, a vida não faça sentido e a morte uma libertação da velhice.

Quando dois corpos tatuados de estrelas se encontram sob o luar, se dissolve nos sussurros a barreira intransponível do idioma.

Sonhos são estrelas que brilham em nosso coração, e não deixam a vida escurecer.

De repente a noite iluminou-se, não sei se pelo brilho das estrelas, ou a luz do teu olhar que deslizava atrevido pelas curvas do meu corpo nu.

Amizade é essa coisa leve, doce, esse sentimento bonito que flutua entre estrelas e nuvens carregadinhas de carinho.

Amar é caminhar sem medo na corda bamba da vida, com um sorriso estampado nos lábios, estrelas reluzindo no olhar, e na boca, o tão peculiar gosto de magia.

O aroma da noite impregna todo o firmamento. As estrelas orvalhadas respiram leveza. Uma a uma agasalham-se sob o manto prata da lua. Bocejando sonhos azuis adormecem no aconchego das gotículas de luz na epiderme da aurora.

Quando faltam palavras, a gente sorri meio engasgado com cara de quem engoliu estrelas...