Poemas de Esquecimento
Eu conheci um rei
que mandou executar o soldado
que salvou a sua vida. (...)
Antes de condenar a atitude do rei,
pergunte-se: quantas vezes você agiu do mesmo modo?
Quantas vezes você apunhalou o coração
de quem lhe deu um novo sopro de vida?...
A ingratidão está em todos,
e surge sorrateira, imperceptível,
como um monstro invisível
que consome e empurra para a vala do esquecimento
tudo aquilo que há de melhor em nós,
a quem nos ama,
e a quem amamos um dia.
Se você se esqueceu
É porque não é importante!
Se você não correspondeu
Retiro-me de agora em diante!
"O com tempo tudo muda....
O frescor da juventude vira o martírio do arrependimento e os sonhos meras lembranças...
Se pudéssemos voltar e observar quantas vezes engavetamos nossas vontades para que possamos rever em um momento mais oportuno, nos desmancharíamos em lágrimas, não pelo fato que não termos tentado, mas sim porque o fizemos muito para realizar os sonhos alheios e adiamos os nossos. Hoje algo me fez ver que nada somos senão nossas emoções e, se quero ser algo memorável e tenho que me orgulhar da minha pessoa, dos meus projetos e dos meus sonhos, então fiz deles não apenas projetos, mas um verdadeiro suporte de todo meu ser. Jamais permitirei que meus sonhos com tempo se transformem em projetos do amanhã, então resolvi soltá-los ao vento, assim eles assumem vida própria e não voltarão a ser adiados. Sabe de uma coisa nunca se tarde para ressuscitá-los e dar-lhes vida, pois o pergaminho da vida somente fica enrolado e esquecido se EU permitir"
(Hélia Michelin)
"A real beleza não esta nos olhos que quem vê, mas sim no coração daqueles que sabem lhe dar a mão quando você mais precisa e por vários motivos você não se permite pedir, aliás, quando pedimos nos soa como obrigação e quando recebemos sem pedir é um presente divino!
Ganhamos não somente um amigo, mas um Irmão, pois existem seres que ao longo da vida serão para nós verdadeiros anjos...
Com o tempo você irá percebendo que a essência de cada um é o mais importante, e, a Beleza será apenas uma ilusão de ótica...
Sabemos sempre do que o coração esta cheio através de cada palavra que pronunciamos, pois a entonação, a forma de se falar e as palavras usadas irão consolidar uma imagem a nosso respeito. Então, reflita sempre sobre tudo que for dizer a todos que cruzarem o seu caminho. Lembre-se que palavras abençoam e amaldiçoam!
Coloque mais AMOR em tudo que fizer e, serás surpreendido com o volume e tamanho que irá retornar a ti.
Cuidado com suas palavras, pois muitas delas jamais nos será permitido corrigir."
(Hélia Michelin)
"Sou transparente demais...
Não mudo com as pessoas;
Digo tudo que esta me incomodando;
Não guardo mágoas de ninguém;
Prefiro o rótulo de chata ao de FALSA;
Se estou FELIZ ou BRAVA logo percebem.
Não gosto máscaras, pois elas apenas retardam o real processo de nossa evolução. Aprenda que nenhum mal será feito ao outro sem antes nos envenenar. Tenho comigo um lema de vida..."A língua pode vir a ser o chicote para o seu próprio corpo.", então pare de se auto flagelar por suas atitudes, reveja-as, pois talvez seus olhos estejam tão fechados pela fumaça do egoísmos que se você mesmo não tomar uma atitude até sua alma cegar-se-à. Não temos muito tempo nem oportunidades de colocar tudo nos eixos, então, pare e pense antes que qualquer situação se instale em sua vida.
Então me explique onde esta meu erro, pois se eu te
incomodo tanto deve ter um bom motivo...
NÃO É?
DIGA, pois hoje acordei com vontade de fazer novos
AMIGOS e posso começar por VOCÊ!"
(Hélia Michelin)
Não perca TEMPO olhando para trás, pois o brilho das paisagens à sua frente apenas terá valor se forem observadas em seus detalhes e de perto...
O que realmente vale a pena é ser surpreendido pelos acontecimentos. Teremos sempre o BOM e o RUIM misturados e são eles os grandes escultures de nossa essência. Nunca conseguiremos ser melhores se a vida não nos moldar e, para isso precisamos viver intensamente cada momento.
A vida não irá reprisar nada e, muitas vezes estamos tão presos ao passado que não valorizamos o presente como deveríamos.
Leia,
pense,
entrega-te
ao silêncio
de tuas
meditações
para que
a tua memória
na velhice
não entregue
ao esquecimento
os teus feitos...
Vou tocando a lida,
seguindo a vida.
O gado tem de comer e eu
empurro minhas tristezas
pra debaixo do tapete dos dias.
Já é quase nada.
Amanhã esqueço.
Sabe… certas dores não gritam. Elas silenciam a alma devagar, como quem fecha as cortinas de um teatro depois do fim. Algumas feridas não sangram mais, mas seguem abertas dentro da gente, como páginas que o tempo não teve coragem de virar.
Elas criam um véu — sutil, quase invisível — sobre tudo o que fomos antes do abismo. E é nesse véu que a alma aprende a respirar diferente, com mais cautela, com menos fé. Nunca tente levantar esse véu… Ele não é esquecimento. É sobrevivência.
Você acha que tudo isso é normal, afinal,
você pensa: a grana nunca é demais!
Ela traz:
muita segurança.
Ela alcança:
glória, status, fama e poder.
Se para isso acontecer alguém tiver que morrer, você diz:
-Antes ele do que eu, cuido do que é meu!
E foi pro saco,
é só mais um.
Na tua frente eu sei que não sobra nenhum.
Ninguém fica vivo pra contar a história, (não).
Vira só mais um fantasma na memória...
O sol amanhece tímido, sem pressa alguma de acordar.
A brisa do amanhecer sopra fria, trazendo a nostalgia do outono.
Nesses dias tão cheios de poesia o meu pensamento vaga saudoso pelas lembranças de um tempo remoto e silêncioso chora pela dor do que eu tive que esquecer sem que jamais tenha esquecido.
VAZIOS
—
E se eu fosse embora, agora?
Onde estariam todas essas sementes?
É tão vã essas palavras, vejo isso ao chão
todos dormem, inclusive meus sonhos
a memória é sempre resposta à saudade
a vaidade humana um frio sem cobertor
—
Nos olhos, há choros, vazios e dor
rios na tristeza do tempo,
suspensa sobre uma fé imatura
o dia é penumbra
deixei de lado o cair da noite
desencantos e solidão escreverem no verso
—
Talvez um dia eu volte, em plena lua cheia
Talvez eu traga certezas em outras palavras
talvez haja planícies em meus olhos
talvez me chamem para tomar um café
ou encontre abismos.
—
Esse papel é um pedaço de nada
sombras e silêncios empoeiradas
um toque invisível do envelhecer
a angustia do mundo em velas com chuvas
—
Apenas esquecimento em meia escuridão
chega de palavras, de frases sem sentido
o chão do real é um poema de homenagem
a quem quer pensar.
§
não lembro quando foi que me
transformei em silêncio.
só sei que agora eu grito muito
alto daqui de dentro desse ser
soturno e ninguém me ouve
Memória no olhar, lugar de aprender e visualizar.
A memória provoca dores e amores, alívios e dissabores.
Há memória que enunciam gritos, tornam-se escritas palavras.
Há memória alinhada ao dever de ser esquecida ou revelada, cores jamais apontadas...
A memória avisa, protege, retalha, acaricia, alucina e nós decompõe.
Quando se tem um forte
e prazeroso desejo,
um filme é transmitido na mente,
já se sabe várias falas e gestos
por ter sido exibido várias vezes
em sonhos e pensamentos
numa sessão exclusiva,
imagem tão nítida que parece ser verdade,
assim continuará até o momento
que a vida venha a imitar a arte
ou a vontade caia no esquecimento.
quando eu morrer
esqueça-se de mim
o quanto antes
se possível
agora mesmo
não deixe um só rastro
de minha imaginada existência
nada disto importa
muito menos
este pedido
não compreende?
se pudesse soltar
agora mesmo
tudo, tudo, apenas soltar
entenderia
Acontecença
Um dia eu disse: se eu me esquecer, lembre-se:
Se algo acontecer, qualquer coisa, independente
do que seja, nunca se esqueça: eu sempre vou te amar!
O tempo aconteceu.
Muitas coisas se passaram.
Algo tornou-se independente.
Você se esqueceu! Você se esqueceu que um dia eu
disse qualquer coisa.
Você se esqueceu!
Esqueceu-se de me lembrar.
❝ Você está despedaçada e ferida... RECONSTRUA-SE!
Se preciso for, feche todas as suas portas; se baterem não atenda; antes cure suas feridas.
Mas mantenha sempre uma janela aberta, pois sem luz, no escuro, você não se encontrará; esquecida de si própria, continuará para sempre perdida...❞
Eu já vivi mais que senhores e senhoras de 90 anos.
Já vivi o amor, o ódio. Vivi a paixão, e a decepção. Vivi o querer, e o desistir. Eu vivi tudo isso e muito mais. Vivi o poder, e o esquecimento. Vivi a vontade de ser, e a de apenas existir. Fui forte, e fraco. Eu sorri, eu chorei. Ouvi e escutei. Eu ganhei e perdi. Eu pensei sobre tantas coisas, e deixei cair no esquecimento.
Sabe o que pude aprender com tudo isso? Que a vida ultrapassa as fronteiras da imaginação... Somos todos seus reféns! Suas marionetes!
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