Poemas de Dúvida
Skåne
cabelos que contornam o dorso e que em nada contribuem para mitigar a dúvida acerca do real e do imaginário; do desejado e do atingido ... da fantasia e do vivenciado.
Enquanto perene o desalinho, me dedico a contemplar o contorno dos teus cabelos
Não iria deixar o medo e a dúvida povoar sua mente novamente, pois sempre que ficava com medo tomava decisões equivocadas.
Ana
Livro - As Mulheres Invisíveis
Antes de falar como foi a sensação de ter beijado a primeira vez, me tire uma dúvida: Selinho com 12 anos é considerado um beijo? Me lembro de ter dado um selinho do menino mais bonito da minha sala na quarta série e ele estava com uma flor na mão. Eu, boba e inocente queria saber o nome daquela flor e ele sorrindo me disse “me dá um beijo que eu te conto” e então pensei que só me diria se eu realmente o beijasse, então fui e dei aquele selinho. Foi uma surpresa para nós dois. Sabe aquela paixão reprimida de pré-adolescente que o menino atazana a vida da moça e ela corre atrás dele no recreio e ambos fazem isso para ter a atenção um do outro? Então, basicamente foi isso. E se o selinho for considerado um beijo, beijo, beijo, então o meu primeiro foi mágico, engraçado e chamou a atenção da minha turma toda. Ficamos envergonhados mas depois caímos na gargalha. Desse dia em diante, a gente ficava olhando um para o outro pelos corredores da escola e na sala de aula sempre fazíamos as atividades em dupla. Nunca mais nos beijamos, mas aquele selinho entrou para a história.
[O meu primeiro beijo]
Os seres humanos são mentes pensantes perdidas na neblina da dúvida. A boca mexe, as palavras saem, parece tudo tão certeiro e real, mas as pessoas só falam.
— Lua Kalt (deliberar).
Acredite no que você vê, sente e ouve. Na dúvida... volte, refaça, resgate, recomece... Cabe a você aceitar ou não, o destino que lhe foi traçado.
Flávia Abib
As linhas contínuas, sem dúvida, dão mais estabilidade e mais direcionamento a qualquer texto, mas não significa que aquelas entrecortadas não possam conduzir também uma história firme, coerente e real.
Nara Minervino
AH, O AMOR!
A resposta é "sim"
Para a pergunta que você não fez,
Para a dúvida que te deixa "talvez",
Para as especulações que eu montei.
Sim.
A resposta é "sim".
Nos amamos.
Nos entregamos.
Nos reencontramos.
Sim.
Foi diferente.
Foi caliente.
Foi envolvente.
Sim.
Senti desejo.
Senti remorso.
Senti medo.
Como é cigano o amor!
Como é forte o fervor!
Como indecorosa é a solidão!
Como doída é a paixão!
Nos perigos de desabrigos
Há infinitos esconderijos,
E, em cada canto (in)seguro,
Vi um passado tão maduro!
Seja amor ou solidão.
Seja isolamento ou paixão.
O que estava adormecido
Esteve hoje renascido.
E... agora... eu me culpo!
Sem ter nada a te dizer,
Contigo eu me desculpo,
Por não me ver entristecer.
Nara Minervino.
"eu não sei"
é uma simples ignorância
um disfarce irônico,uma dúvida assumida,
uma manifestação de preguiça,
uma covardiae uma resposta comum.
em qualquer dos casos
o seu autor é o único a sabê-lo
UM... Autoestima… UNIFICAÇÃO… Valor EXISTENTE na existência…
Por sem dúvida alguma, o MELHOR sermos;
De todo, o criado na natureza;
SER qualquer, tenha ele ou não, em si esperteza;
É bom, começarmos; a isso em nós vermos!
Só pena, haver em nós, ainda a maldade;
A sobrepor-se, a tamanha grandeza;
A nós dada, pela mãe natureza;
Devido a haver em tais, tanta vaidade!
Vamos todos, cá dar-nos, pois então;
Só com: o BOM tão tido, em nossa Essência;
Tal como, o GOSTO havido: em qualquer CÃO!...
Pra tornarmos: o nós, primo em IRMÃO;
E realçarmos: tão LINDA existência;
Havida em UM, com só; essa intenção.
Sempre com essa esperança;
Aroma
Tudo cheirava dúvida naquele instante, seu olfato se calou e
seu mundo não representava nada, pois cheirava a coisa nenhuma.
Tirou o vestido, que transpirava ninharia, tomou um banho
que não aliviava e a insignificância escorreu pelo ralo todo o seu
perfume.
Seus cabelos molhados, banhados, esfriavam suas costas e
não exibiam a espuma de seus sentimentos.
Passou maquiagem que não enfeitava nem migalha, o
instante da folia, do carnaval, no colorido de amar.
Espalhou, vitrificando seu corpo, um creme, e ele recolheu
seu perfume, não exalou seu bálsamo.
Os caminhos de suas curvas exibiam solidão.
No isolamento sobre a cama, um vestido novo com etiqueta
tentava dar vida e fragrância à nova estação de sua vida.
Vestindo tudo como novo, não havia cheiro de loja nem
recomeço.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
O DIVISOR DE ÁGUAS
Decidiu fugir da dúvida,
Pois vivia uma vida dividida e seu coração não era todo do amor.
A partir de agora o amor tem com ele uma dívida.
( Autor: Poeta Alexsandre Soares de Lima)
E agora ?
Assim perguntava a menina para a sua mãe. Isso era rotina, a qualquer problema ou dúvida, ela corria para a saia da progenitora, pedindo ajuda, mesmo que fosse apenas um sorriso de aquiescência ou pela graça do fato. Nem sempre obtinha respostas, mas tentava, sem saber que a cansada mãe não sabia tudo. Cresceu e aprendeu muita coisa por conta própria, experiências boas e ruins a fizeram entende melhor a vida. Este é o caminho - abrir as asas e voar sozinha - enfrentando tombos e sequelas, mas tendo o porto seguro na hora do pouso: o colo da mãe.
Saudade da minha que foi embora há pouco tempo, está em paz e sei que se eu tiver tropeços, ela ainda tem um sorriso maroto como a dizer: filha, bem que avisei...
Direitos reservados
Muitas vezes
esquecemos quem somos...
Se conjugássemos nossa dúvida,
lembraríamos que
ontem
fomos passado,
hoje
somos presente,
e amanhã
seremos futuro.
Somadas as conjugações,
resultaríamos em uma continuidade ininterrupta.
Pois,
à medida que o passado contribuiu
para o presente,
o presente deve contribuir
para o futuro.
E não nos esquecendo disso,
podemos continuar nos conjugando
em todos os tempos.
BY: B.Y.
Você me bagunça
Me tira do foco
Estremece a minha base
Põe em dúvida minhas certezas
Me tira da rota
E por mais que tente
Não consigo
Ou não quero evitar
Quanto mais intenso for
a dúvida sobre o amor,
Mais vasto será a certeza
de que é pouco o tempo
de aproveitá-lo...
Por vezes a profundidade
parece tocar o céu..
O que nos levanta a dúvida, sobre
se mergulhamos ou se voamos
Dúvida do ar
Duvido do ar,
que não circula,
por entre paredes.
O ar calmo, passivo,
não se tornará brisa,
tão pouco vento em rotação.
O ar reprimido,
deixará as paredes ruírem,
tornarem-se velhas casas,
com ervas crescidas no jardim.
Tenho receio deste ar,
que nos mantem sobrevividos,
mas que não nos permite,
experimentar a existência.
Dúvida.
Se um dia
Escrever o verso
Que de tudo diz
Estaria feliz, mas ferido
Talvez como Bandeira....
Iria para outro lugar
Na mente, uma videira
Pequenas lamparinas
O mar quebrando silente
Em deferência às meninas
Que alheias à dor, brincam
Ao redor de uma fogueira,
Fagueiras.
O mundo não espera
Mas eu espero você,
Respeito a dúvida sincera
Até que ela possa desaparecer.
E quando estiver certo
Estarei aqui por perto.
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