Poemas de Crianca de Charles Peguy

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⁠A inutilidade da vida
O forte se torna frágil
O arrogante, humilde
O durão, uma criança
O independente, dependente.
O sacana, carente de amor
O mentiroso, verdadeiro
O prepotente, inocente
Do pó ao pó
Não há saídas
O que hoje faz e acontece
Amanhã não é nada
Todo orgulho se esvai
O estranho atencioso, é família
Migalhas de cuidado , é vida
Um toque de amor é vida

Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Felicidade inconstante

Felicidade é ter uma família para cuidar?
Felicidade é uma criança gerar?
Felicidade é ver um filho prosperar?
Felicidade é a vida valorizar.

Felicidade é ter um salário para se sustentar?
Felicidade é ter escola para se educar?
Felicidade é ter casa para morar?
Felicidade é comida não faltar?
Felicidade é ter fé e perseverar.

Felicidade é um conflito não causar?
Felicidade é conquistar e não invejar?
Felicidade é crescer sem pisar?
Felicidade é obter sem roubar?
Felicidade é ter em quem confiar?
Felicidade não deixa a vida amargar.

Felicidade é o necessitado ajudar?
Felicidade é sua parte realizar?
Felicidade é dar sem cobrar?
Felicidade é o semelhante respeitar?
Felicidade é amar e não machucar?
Felicidade é o sorriso sincero, o olhar carinhoso, a compaixão...
Felicidade é o abraço fraterno, a inocência da criança, a voz do coração.

Inserida por JCSantanna

"Família"

Quando era criança
Brincava no rio para me molhar
Quando era criança
Brincava no sol para me secar

O colo era minha casa
Mas não era no local onde eu morava
Quando era criança
Não sabia o que é sorrir porque eu sempre chorava
Lágrimas Caminhando até a boca
Choros caminhando até os ouvidos de quem estava ao meu redor

Tudo ficou para trás
O futuro e o passado não existem
Porque no presente eu nunca os notei

Hoje não brinco mais
E mesmo assim tenho a mesma família que esteve comigo a tempo atrás
No tempo que o colo era a minha casa

Últimopensador

Inserida por Maurodarg

O passo do tempo

⁠O tempo corre, silencioso e certeiro,
ontem eu era criança, com os olhos abertos.
O riso fácil fazia o tempo parecer uma promessa sem pressa,
com um caminho longo e intocado.

Hoje, os traços da inocência me escaparam,
numa lembrança que o presente não alcança.
Tudo se vai, como folhas levadas ao vento,
e o que antes era leve, agora pesa.

Como se cada momento vivido deixasse marcas
que o tempo cuida de entalhar na alma.
E enquanto o espelho reflete quem sou,
dentro de mim ainda habita quem fui.

O tempo passa sem pedir licença,
transforma o que somos, apaga vestígios,
e tudo se vai — os rostos, os dias, as certezas,
como se a vida fosse apenas um sopro breve.

Inserida por samia_lourena

Parte 2
Eu sou a criança da baixa média.
A minha única riqueza é a comida.
Eu lavara as mãos e comia o quiabo.
Mastigando o quiabo
A minha imaginação era o frango .
O problema é que, quem estava a comer o frango era o meu vizinho.
E o meu quiabo transformando -se em frango era só a minha imaginação.Kkk
Para mim ter o frango e arroz no prato , era a melhor riqueza do mundo ⁠.
Quando chegava o Natal
A minha avó comprava um frango, e cinco copos de arroz.
Na casa éramos quinze pessoas.
A minha avó cortava o frango em pedacinhos.
Eu toda feliz, dançando porquê comeria o famoso frango e arroz branco.
Quando a minha avó , terminava de cozinhar, servia e nos chamava para comer.Eu no meu coração falava: Chegou a hora mais interessante
Chegou a hora de comer frango e arroz que esperei janeiro, até dezembro.
A minha felicidade, não se basiava na qualidade ou quantidade do frango, simplesmente se basiava em pensar que, hoje comerei o frango com arroz.
Levava o meu prato
Sentava- me , comia arroz com molho de frango, e deixava o meu pedacinho de frango ão lado.
Quando terminava o meu arroz com molho de frango
Pegava o meu pedacinho na mão, iria a casa da minha vizinha com boca cheia de óleo, e graus de arroz na camisa .
Eu dizia para a filha do meu vizinho; Olha hoje comi o frango com arroz
Dizia sem parar; Olha o meu frango, estás a ver graus de arroz da minha camisa. Comi o frango com arroz.

Inserida por GracielaDPensados

⁠Como você acha que me conhece se nunca me viu chorando feito criança em um filme de romance?!
Ou como eu adoro cantar Pitty em alto e bom tom, com ar de indignação ao pensar nas injustiças sociais?!
Como você acha que me conhece se nunca me viu declamar um poema do meu poeta predileto, o Emílio Dionísio?!
Como não sabe como fico triste quando vejo cãezinhos na rua e n posso adotá-los? Ou até saber que prefiro gatos?
E saber que toda música que ouço sobre um amor não correspondido, um amor frustrado são todas para você?
Como você acha que me conhece se vc nem sabe o que nome do meu pai é Emílio Dionísio?
Como vc não pôde nos dar mais um chance para nos conhecermos?

Inserida por EvaCordeiro

⁠No olhar da criança, há luz que não se vende,
Pureza que transcende, leveza de cada ser.
Vivem sonhos doces, sem pressa, à mercê,
Que a ciência dos adultos rouba o jeito de viver.

Há um brilho nos olhos, de quem vê o céu sem fim,
Uma vontade de voar, pairar ao pensar no vento.
Coisa que a vida submergiu, a mim esse momento,
Transforma a leveza em algo denso, seu jasmim.

Mas dentro de nós, ainda pulsa e clama,
De viver com pureza, de amar sem se conter.
Que com sabedoria, há uma forma de sonhar,
Nunca apagará o desejo de crescer e voar.

Inserida por davi_martins_2

SONHEI

Quando criança sonhei...
Sonhei em ser piloto,
Caminhoneiro me tornei.
Sonhei em viajar o mundo,
De certo modo realizei.
Sonhei em ser famoso,
Aquela troca de luz e aceno do colega na estrada me faz sentir.
Sonhei ter grandes aventuras,
Com a Proteção Divina, de algumas enrascadas me livrei.
Tive tantos sonhos...
Sonhei, acordei, ri e chorei,
A estrada, na pista e na vida, por onde passei, deixei um pouco de mim, aprendi e ensinei.

(Gilmar Árion)

Inserida por GilmarArion

⁠Cadeira de balanço, história contada,
Criança no colo, vida abençoada.

Minha mãezinha, hoje na eternidade a repousar,
Deixou orações que continuam a me alcançar.
E cada “Deus te abençoe” que um dia ela falou,
Virou caminho de graça, onde a fé me guiou.

Inserida por paulo_acioli

⁠O Olhar da Criança

A criança é essência que escapa à razão,
é puro mistério em forma de expressão.
Carrega um jeito só dela de ser,
de olhar o mundo, de o compreender.

Atribui sentidos ao que a rodeia,
resignifica o que a vida semeia.
É intensa, é pura, transparente,
carrega a verdade, clara e presente.

Aprende no tempo que o coração dita,
com passos leves, de forma bonita.
Cada gesto, uma forma de dizer:
“Estou aqui, quero aprender!”

O adulto, ao tentar decifrar seu viver,
procura palavras pra descrever
esse ser que um dia também foi,
mas que agora vê de onde já se foi.

Brinca, imita, tenta se encaixar
nos jogos, nas falas, no imaginar.
Mas por mais que tente, é aproximação,
pois lhe falta o código da emoção.

O olhar da criança sobre o adulto, então,
reflete o que vê em sua ação.
Se não lhe agrada o que lhe é mostrado,
não é culpa — é apenas o reflexo formado.

O respeito, o afeto, a forma de amar,
é o que a criança vai memorizar.
E o adulto, se quiser ser lembrança bonita,
precisa ser ponte, precisa ser vida.

Inserida por WisleneCardoso

⁠As Infâncias de Almeirim
(Um retrato poético das crianças que aqui vivem)

Toda criança que habita este chão,
carrega em si a cultura e a tradição,
de um povo que vive entre matas e rios,
com os pés na floresta e o coração nos desafios.

Filhos de agricultores, de mãos calejadas,
brincam com a natureza, celebram a alvorada.
Colhem frutos direto do pé, em festa com o dia,
vão à capela agradecer com fé e alegria.

Ah, crianças do rio, filhos de pescadores,
que navegam de barco em cantos e amores,
vão ao curral ver a boiada passar,
tomam leite da vaca, sem pressa de amar.

Brincam à luz da lamparina, numa noite qualquer,
vivem a infância simples, de um jeito tão sincero e tão belo de ser.
Vão à escola pelo caminho da ponte,
sobem na canoa e seguem adiante.

E há também as crianças da cidade,
em meio ao fuzuê, sons e ansiedade,
entre carros e motos, no ritmo apressado,
são crianças vibrantes no mundo conectado.

Entram no ônibus com seus cadernos e sonhos,
e ao contarem histórias entre risos risonhos,
descobrem que são felizes do jeito que são —
brincando na rua, na praça, com bola ou pião.

Há crianças amadas, cuidadas com ternura,
acolhidas nos braços de uma doce estrutura.
Mas há também as que vivem ao acaso,
sem teto, sem toque, sem carinho ou abraço.

Crianças que clamam por cuidado e atenção,
por amor, proteção e um pouco de pão.
Crianças que brilham como o sol da manhã,
que são o futuro, são alma, esperança e amanhã.

São elas, sim, o tesouro da cidade,
patrimônio terno, riqueza de verdade.
Almeirim pulsa em cada olhar e sorriso —
nas infâncias diversas, mora o paraíso.

Inserida por WisleneCardoso

⁠Em Papai Noel nunca acreditei,
Desde que tenho lembrança,
Dos meus tempos de crianca,
Dele sempre desconfiei;

Porque haveria de acreditar?
Com certeza ficaria contente,
Se trouxesse meu presente,
Nunca me viu chorar ;

Meu carrinho de madeira ,
Descia grandes ladeiras,
Rodas de carretel e sem luz,

Mas entendia e respeitava,
Tudo que os outros ganhava,
Acreditava mesmo em Jesus.


Missias dez/20

Inserida por MIssias

Conflito

⁠Tempos que se foram esquecidos,
Quando criança, intervalo adormecido;
Carrinho de roda descendo ladeira,
Atrás de caminhão muito poeira.

Outono passou, relógio atrasado,
Tempos que se foram anos dourados,
Inútil momento passado, pandemia longa espera,
Nem sequer vi abrir a primavera.

Horas que chega em meio ao conflito,
Perde-se o lar, houve-se grito,
Imenso tremor de terra;

Animais se espantam, coisa maldita,
Tanta crueldade, o mundo não acredita,
Senhor salve-nos dessa guerra

Inserida por MIssias

⁠Guerra

Horas se vão! intervalo esquecido
Quando criança, tempo adormecido
Carrinho de roda descendo ladeira
Atrás do caminhão cheirando a poeira

Horas que se vão, anos dourado
Outono se foi, relógio atrasado
Inútil passado, longa espera
Nem sequer vi abrir a primavera;

Horas que chega em meio ao conflito,
Perde-se o lar houve-se grito
Imenso tremor de terra

Animais se espanta coisa maldita,
Tanta crueldade o mundo não acredita
Crianças morrendo na guerra.

Inserida por MIssias

⁠Botina amarela

Na fazenda espinilho
Num lindo salpicado rosilho
Como regalo de criança
Guardarei essa linda lembrança

Uma boina de gaiteiro
Com seis anos muito faceiro
Um Galdério bem pilchado
Naquele corcel sem alguém do meu lado

Sorriso de jacaré esparramado
Um piá mais que arretado
Ganhei essa prenda singela

Trotando com estilo num embalo
Controlando o pomposo cavalo
Uma vistosa botina amarela

Inserida por MIssias

Vamos construir castelos?
Como nos tempos de criança, quando colocávamos um monte de areia molhada sobre o pé, apertávamos bem modelando o castelo, tirávamos vagarosamente o pé para não desmanchar, deixando aquela portinha. A porta da "garagem" onde os carrinhos de brinquedo entravam.
Não é tão difícil construir um castelo, quando nossas aspirações são simples.
A beleza está em combinar carinho, paciência, um toque de "artista".
E principalmente, um olhar generoso sobre as suas conquistas.
Construa seus castelos sem importar-se com o valor material dele.
Antes, olhe-o, aceite-o e, a cada dia, acrescente coisas novas que o tornem mais belo, especial, único, parecido com você.

Inserida por patsilvamello

Há uma uva cinza, uma rosa verde, uma cebola perfumada
Uma criança consciente e meu abraço amigo
Pra quem pode acreditar na vida!

Inserida por NewtonJayme

Como a criança que, ao sair do seio da mãe,
é a mesma criatura que estava na placenta e,
simultaneamente, é um ser totalmente diferente,
assim também é o homem que atravessa as portas da morte.

Inserida por NewtonJayme

⁠Que sempre tenhamos um espaço reservado na agenda, pra levarmos nossa criança interior pra passear.

É revigorante!

Inserida por MarlyethMoraes

⁠A noite é uma criança, hoje
vou te pegar de jeito, aquele jeitinho com beijos, abraços, cafuné e uma suave massagem de sentir até na alma...
Vem...❤️

Inserida por AlvaroSilva

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