Poemas de Chuva
Passa a chuva,
Passa o tempo,
Passa até o sofrimento
Só não passa o meu amor
Porque ele vive aqui dentro!
"O Amor Aqui de Casa"
A menstruação não desce
A chuva não dá sinal
Quem seu mal no mel padece
Seu bem conserva no sal
Vai doer de novo o parto
Vai secar de novo o açude
Vida aqui tem sala e quarto
Quem não couber que se mude
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Que nem gemido na telha
Quando sopra o vento norte
Que nem choro de boi morto
Três dias depois da morte
Quem só conhece o conforto
Não merece boa sorte
O amor daqui de casa
Tem um sentimento forte
Com gosto de umbu travoso
Com cheiro de couro cru
O amor daqui de casa
Bate asas no verão
Faz parte da natureza
É arte do coração
(Letra de Gilberto Gil para o tema de Darlene do Filme: "Eu, Tu Eles")
Rapsódia de Solidão
Nem mesmo a chuva fria de novembro
Nem o calor arrasador de dezembro
São capazes de acabar com toda a dor
Que carrego do amor
Eu sentei aqui nas escadas
Porque hoje quero ficar sozinho
Não significa que não preciso de carinho
E gosto de me sentir só ao longo da estrada
Agora eu sento num trono que não me pertence
E nem por Deus desejaria lá sentado um inimigo
Muito menos um grande amigo
Agora eu entendo que ele realmente me pertence
Antes minha eterna solidão
Que ver outro em minha doce maldição
Há mais uma coisa para se considerar
Não estou aqui pedindo
Para ter com quem chorar
Estou pedindo por um pouco de compreensão
E nos meus lentos passos vou seguindo
Com esse forte pesar no coração
NÃO TEM FIM
Quando a chuva vem eu não corro
Deixo-a molhar todo meu corpo
Deixo-a assim correr por mim
A água quente e salgada que corre dos meus olhos
A água fria da chuva quase sem fim
Dar-me vida nova
Dar-me motivo para novamente sorrir
Ter um dia novo e bom para mim
Um dia novo e feliz
Um dia que não quero que chegue ao fim
Mas se chegar não choro
Por que o dia vai
A noite vem e o dia volta pra mim.
Lagrimas na chuva é a vida lá fora
Que agora não tem hora
Que hora tem horas
Mas a hora não tem fim.
(AOC)
Saudade das coisas simples...
De brincar na rua
Nos raios do sol
Nas gotas de chuva
Sem pretensão ou dor
Na leveza do amor
Apenas ser...
Saudade das coisas simples...
Subir numa árvore
Ou mesmo cair
Correr sem parar
Só para o vento
Na alegria do alento
Apenas sentir...
Saudade das coisas simples...
No dia seguinte
Meus olhos abrir
e pelo que é
Me ver sorrir
Pela bela visão
Na verdade da gratidão
Apenas viver...
Mariangela Dal Sasso
...
Um domingo simples e belo prá vc.
Paz, luz e amor.
Grande abraço!
...
Hoje a chuva chegou cedo, bem de manhãzinha.
Sorrateira e calma como um animal e espreita de sua caça.
Ouviam-se pássaros cantando por entre as folhagens da arvores que se alegravam com as gostas de água que a chuva gentilmente as regavam.
E pássaros diversos, multicores voavam sobre a planície a procura de alimento e abrigo.
As arvores balançavam feito dançarinas a seguir o ritmo do vento que soprava suavemente suas folhas.
Tudo estava belo e sereno naquela manhã de chuva, tudo se encaixava na mais pura e divina sintonia do planeta.
Naquela manhã somente os enamorados tinha o privilégio de contemplar a mais linda melodia que somente seus corações podiam expressar,pois estava presente todo o amor em forma de firmamento..
Perfeição
Mãos suando, pele rosada, tudo do seu jeitinho,
Noite de lua , chuva se vai, e agora o que mais?
Escovas de cabelo, lindos lençóis, e agora o que mais?
Cabelos feitos, boca ardendo, primavera se escondendo,
Jeito de olhar, sorriso entre os dentes, verdades, apenas verdades,
A noite se aconchegando, o medo se afastando,
Sem jeito, com toque, com força , ou sem força,
O que é natural nunca acaba, só da mais vontade de existir,
Primavera voltando, algo respira, tudo se alcança,
Mãos suando, o bom do amor, e a noite se vai
E a pureza do amanhã, céu formado, sol encantado,
E não mais o triste abandono
Pois há a incansável voz do eu te amo.
Meu amor,tu sabes, te amo muito,quero que nosso amor seja como uma arvore,que venha sol chuva e nós continuemos,transmitindo toda beleza,que em nós é concedida quem venha sim lutas,dificuldades,mas que nós possamos encarar tudo de cabeça erguida confiando em deus que só ele pode nos ajudar,te amo depois de Deus mais que tudo...
meu amor minha vida !!!
Caiu a chuva no vasto planalto,
Inunda, Inunda,
Enche meu coração,
E traz à minha alma
Um pouco e compreensão.
Poema(chuva)
Tempo nublado, sol escondido.
Nuvens escuras no ar.
A chuva chega depressa.
Começa a terra lavar.
E gotas em sintonia.
Bailarinas vindas do céu.
Pura água cristalina.
Pura igual ao mel.
E o vento passeia sereno.
Parece até me dizer.
Que o mundo não é pequeno.
Pequeno é no mundo o ser.
E fico a contemplar.
Da porta de minha casa.
A chuva o chão molhar.
Tão lindo de admirar.
Faço então um pedido.
Chuva bela e verdadeira.
Caia sempre que quiser.
E venha quando puder.
A refrescar essa terra.
Tempo nublado, sol escondido.
A chuva cai sem cessar.
Segue, segue teu caminho.
O teu destino é o mar..
Vapor do adeus
Te via partindo
Da vidraça em gotas de chuva
Enquanto ainda escutava
“Ne me quitte pas”
Rua deserta sombria e calma
Nada mudava na sua passagem
Gotas solenes marcavam mais dor
Lavava o passado, levava você.
Perdia um sonho que apenas sonhei
Presença cruel da maior ausência
A música parou, e tudo acabou.
Só na vidraça ficou meu vapor!
Jaak Bosmans 7-1-09
Não me deixe em toda essa dor
Não me deixe na chuva
Volte e traga de volta meu sorriso
Venha e leve essas lágrimas embora
Eu preciso que seus braços
Me abracem agora
As noites são cruéis
Traga de volta aquelas noites
Em que eu tinha você ao meu lado
Refaça meu coração
Diga que irá me amar de novo
Desfaça essa dor que você causou
Quando você saiu pela porta
E saiu da minha vida
Não chore essas lágrimas
Eu chorei muitas noites
Refaça meu coração
Meu coração
Leve embora aquela triste palavra adeus
Traga de volta a alegria para a minha vida
Não me deixe aqui com essas lágrimas
Venha e beije-me para essa dor ir embora
Eu não posso esquecer
O dia em que você saiu
O tempo é tão cruel
E a vida também é tão cruel sem você
Aqui do meu lado
Não me deixe em toda essa dor
Não me deixe na chuva
Traga de volta as noites em que
Eu tinha você ao meu lado
Refaça meu coração
Volte e diga que me ama
Refaça meu coração
Doce querido
Sem você eu não posso continuar
Não posso continuar
A Poesia sem Nome
A noite é espessa, revela todos os meus sentimentos
A chuva cai, cai torrencialmente
Encobrindo os cenários de fundo que o artista esqueceu,
Ou nunca se preocupou em desenhar.
Meu nome é ...
Para ser sincero não sei meu nome,
Apenas sei que nada sei.
Eu sou lindo e enorme, feito pro amor,
Mas pronto pra guerra.
Enquanto caminho, resmungo,
E trinco meus dentes, até praticamente pularem
Pularem para fora de minha boca.
E as vezes fico pensando, imaginando se esta poesia inacabável
Vai acabar.
Dány Pieroni ja disse o quanto te amo..:)
..se um pingo de chuva diz eu te amo..
uMa tempestade ainda nao diz tudo que sinto por ti..
Lá fora a chuva cai
E me lembro do momento
Que as minhas lágrimas
Você veio enxugar
Meu coração
Não pode esconder, não
Que eu...
Chorei pra ter você
Perto de mim e poder
Te dizer que eu
Sempre te amei
Um sonho que Deus realizou
O nosso amor veio do céu
Onde não há imperfeição
Meu coração, gritando diz
Que eu te amo
Que eu te amo
Eu não consigo dormir. Não é nenhuma novidade.
A chuva cai lá fora.
Não vejo pessoas de fora nem saio faz um mês.
Estou apodrecendo desde o natal, porque não vivo.
Me sinto segura, mas sei que estou perdida.
Tenho vontade de morrer e vontade de matar.
Não dou atenção a ninguém e sinto saudades de uns poucos.
Medos infântis ainda me perseguem e a imaginação morbida acabou com tudo que eu sabia da realidade.
Não, esse mundo não é pra mim. Mas que estou aqui, tenho que sair e viver.
Mas não, ainda estou aqui, só observando
Era madrugada
O barulho dos carros deu lugar a música da chuva caindo
Estava com frio e o vento assoviava pela janela e também soprava pensamentos
E com a chuva caindo, o frio e o vento, preferi ficar dentro
Dentro de mim
Ouvindo meu corpo
E tentando ouvir o que ele dizia sem parar
Minha respiração estava ofegante e ao mesmo tempo calma
Com esforço controlei seu ritmo para me fazer serena
Procurei respirar a paz e expirar a dor
Naquele momento, se eu pudesse escolher, não queria estar sozinha
Mas isto eu não consegui controlar
Como não consegui controlar meu coração
Ele batia e bate, independente de eu querer ou não!
Um dia desses.
Comparei você com a chuva.
É imprevisível
Mesmo a chuva sendo tão imprevisível
No amanhecer, ao olhar para o céu
Sempre sei quando ira chover.
E ao olhar para seu olhar, sempre soube.
Que um dia desses, iria me esquecer.
DANÇA DA CHUVA
E choveu...
E choveu...
Durante longos meses
Choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para os céus rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escrito,
E agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
E que ricaços em transatlânticos partiam... para onde iriam?
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E... choveu, e... choveu...
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E, quem sobreviveu... com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam. E, quem diria?
A água já não mais temiam.!
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Até que... um dia...!
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A chuva cessou
E o sol novamente brilhou
E as águas retrocederam
E rios e mares aos seus cursos verteram
Profetas emergiam bradando eu já sabia!, e bisonhamente sorriam
Boatos corriam que das crianças as nadadeiras caíam
E que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas
As ruas voltaram a ser ruas
Os povoados voltaram a ser povoados
Barcos, obsoletos, dos telhados foram retirados
E o sol brilhou e brilhou por longos meses...
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Brilhou, brilhou...!
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E o rio secou
A colheita não vingou
E a fome imperou
Mãos para os céus rogaram preces
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da única estação que restou
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados
Ao tenso ritmo da dança da chuva...
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12.12.2007
Nosso primeiro encontro tem um sabor de algo tentador com o sereno da chuva faz-me crescer a ansiedade de deitar em teu colo e te acariciar.
Nosso primeiro beijo tem sabor de pecado e algo novo que dá inicio a felicidade.
Nossos primeiros sentimentos foram involuntários impulsionando nossos corpos.
Nosso primeiro abraço tem sabor de seriedade e respeito entre os sentimentos.
Nossa primeira caricia e carinho tem sabor de conquista e vitoria para ambos.
Nosso primeiro olhar tem sabor de tudo de bom, pois teu olhar me conquistou e dominou meus sentidos.