Poemas de Chuva
Série Minicontos
Amor maternal
Em um dia de muita chuva e trovoada, sinhá coruja procurava atônita comida para os seus dois filhotes indefesos e expostos aos perigos da floresta
De repente encontra o gavião faminto que também caçava seu próximo jantar.
Mamãe coruja implora
- Compadre, se encontrares meus filhinhos poupe-os!
- Mas como vou identifica-los em meu a tantos bichos? - perguntou o gavião
- quando encontrares as mais belas criaturas da floresta serão os meus filhinhos.
E nunca mais sinhá coruja os encontrou.
O amor
Olha nos meus olhos e vamos dançar
Vamos dançar na chuva
Na beira do mar
Vamos ser felizes
E aprender a amar.
Vivemos alguns ciclos sem fim
Outros com fins rápidos demais
Fases com diferenças de tempo de duração
A maioria acaba rápido
Mas oque nunca vai acabar
É o amor no coração
Sem amor não se vive
O amor move a todos
Por mas que fique amargurado
O amor vence e mostra que você estava errado
Tem muitas definições pro amor
Mas todos já sentiram
Muitos sentem
Outros apenas mentem pra si mesmo
Mas no fundo todos sabem
Que não dá pra viver bem,se não tiver amor
Seria apenas uma vida amargurada
De repleta dor
Bom dia!
E, assim, segundou com chuva...
Que a cada novo amanhecer, podemos nos propor a olhar para dentro de nós mesmos e perceber quais ilusões nos têm aprisionado.
Feliz semana!
Bom dia!
O domingo chegou abençoado e acompanhado da senhora chuva,
que continue tranquila e serena.
Feliz domingo!
À Beira da Cova
No frio da noite, a chuva cai,
Silêncio e sombra, o vento trai.
No peito um peso, um grito mudo,
Lembranças mortas no chão escuro.
O ferro canta no couro negro,
Correntes frias, passado azedo.
Uma garrafa, um último brinde,
Ao que se foi, ao que ainda finge.
LOWLIFE gravado na carne e na alma,
Caminho sem volta, sem rumo, sem calma.
Um túmulo aberto, convite ao fim,
Mas sigo em frente, a morte é pra mim?
Na lápide o nome, espelho cruel,
O destino escrito num tom de fel.
E ali parado, entre a lama e o breu,
Vejo no fundo... apenas eu.
Morfeu uchiha
As borboletas são extremamente frágeis,
não suportam uma chuva,
além de serem presas fáceis dos pássaros,
mas nada as impede de voar,
porque sabem o que querem,
e aprenderam a superarem as suas deficiências,
e contornarem as adversidades.
aos sons de pingos de chuva, trovões
e clarões de raios, vejo que não há solitude,
há momentos íntimos de reflexão para cada um..
a vida é uma dádiva, assim como nos seres humanos,
feitos de carne e osso, mas com realidades diferentes..,
há quem se ache melhor que os outros,
e também há os humildes que são melhor que todos,
mas jamais irão admitir.
o nascer do sol já não é tão mais limpo,
e o por do sol e bem difícil de se ver,
não se sabe se a poluição é no ar, ou em nós mesmos.
vivemos em um tempo, em que o ser humano é o animal mais feroz,
em um tempo onde o leão deixou de ser o rei da floresta, e diz a lenda, que a floresta é liderada pelo desmatamento.., um tempo, em que a civilização urbana, não se importa com o verde da terra, e sim com o "qual é o efeito da selfie de hoje?"
há quem acredite em apocalipse, e também há quem não acredite..,
pense, que não irá haver um dia de apocalipse, mais irá haver um dia que nossa ignorância irá nos matar,
quem não nos garante que a civilização passada não morreu pela ignorância deles também?,
são teorias, e teorias..
mais aí, eu queria mesmo era me mandar..
bom, até mais.
Hoje choveu
Os pingos da chuva
No telhado lembraram-me
O quão gostoso
Era ti ter do meu lado
Pra aquecer o meu ser
Que pedia a tua presença
Eu entendia
O valor da sua companhia
Meu amado
Por que se foi
Eu te queria pra sempre
E você mim trocou
Enfim vou aprender
A mim amar em primeiro lugar
E não mais lembrar de você
E mim permitir ser desejada e amada
Por outro que aparecer no meu caminho
Por que a vida é pra frente que se caminha
Meu amor
Viajou milhares de dias
Tomou sol
Tomou chuva
E continuou
A caminhada
Para encontrar
O Sentimento
Que fosse correspondido
Com o seu
Hoje acordei com o barulho
Da chuva
E percebi que ela me fazia
Lembrar
De quando andávamos
De mãos dadas
Sentindo a deliciosa água em
Nossas cabeças
E o friozinho de leve
Quando escorregava pelos
Nossos corpos
O sabor era magnífico
Apreciávamos o simples da vida
E vivíamos brincando
Como crianças
Passei algum tempo na chuva
interceptando o fluxo da água
que escapa da sarjeta danificada
A rodada temperada
gotas suspensas no jardim
Aquelas que se ligam num momento solto
no final dos ramos
ao longo da planta
olhos que capturam e transformam
imagens sob campanulas azuis
Quero cuidar de você
Gostaria de cuidar de você
como a chuva que acaricia a terra,
com a delicadeza de quem sabe
que o que é frágil merece zelo,
e o que é forte, merece respeito.
Cuidaria de você com a paciência
de quem conhece o tempo das flores,
sabendo que cada pétala
se abre ao seu ritmo,
e que o amor floresce no seu tempo.
Gostaria de ser o abrigo
nos dias de tempestade,
o calor que te envolve
quando o frio ameaça.
Seria o silêncio
quando as palavras cansam,
o colo onde a alma descansa,
o porto onde sempre pode ancorar.
Gostaria de cuidar de você
não como quem protege,
mas como quem compartilha,
a leveza e o peso da vida,
sempre ao seu lado.
SimoneCruvinel
Busca
Ias como a seca em busca da chuva,
E antes eras como a pura
E límpida água do mundo;
Não cansavas, nem por um segundo,
A banhar a vida cruel e bruta!
Ias como a beleza enraizada,
Não havia outro alguém,
E outro alguém cantava
A delicadeza que só tu tens!
Cantavas e cantavas e choravas,
Quando esse alguém sumia;
Havia outro alguém,
E outro alguém havia,
Onde o teu olhar nem sonhava!
Vi-te fraquejar – num pulo! –,
As cores todas se esvaindo...
Fostes só, e só sumindo
Envolta num pálido casulo!
Perdi-te, então, à vista...
E a névoa espessa te envolveu.
Em um fino invólucro
De estabanado artista:
Tudo, tudo em mim morreu.
Esplêndido é um raio de sol, ou de lua
A chuva caindo na grama, suave ou não
Esplêndido é um olhar de fé
Uma palavra de conforto e encorajamento
Esplêndido é poder olhar o céu
E enxergar sempre o que há de melhor
Mesmo encoberto por esplêndidas e escuras nuvens
É sentir a brisa, o sol, a calma, a raiva... porque não?
Sentir, absorver o bom, dissolver o que não interessa
Esplêndido tambémé ser humana, viva, aqui e agora...
Inteira comigo e com todos vocês!
E essa chuva?
Chuva de sons, de silêncios
De verdes lavados e sapatos sujos
De pausa pro café
De reflexão mais demorada
Chuva de água na vidraça e palavras não ditas
Ou pensadas e depois lavadas
Chuva de alentos e pormenores
Que por maiores que sejam
Deixam essa água lavar...
Um final de tarde cinza...
Ossos gelando, é isso
Ameaça de chuva lá fora
No peito um coração relutante
Enfrento o frio e a chuva
Ou me encolho no medo ?
Obedecer as pernas nem querem
Dão um nó só de pensar
Tantas cobertas na cama
Meu alter ego quer se deitar
Porém no meio do cinza,
Há espaço de sobra pra beleza
Abro a porta, a janela, a vida
E já estou ali fora
Percebo então, decidida
Que em meu mundo há espaço
Pro Sol, pra Lua, pra chuva...
Pra poça d'água na calçada...
É a chuva derramando-se como cascata prateada
Saltam os pingos que despertam a criança adormecida
A sonhadora entorpecida de amores
Que insiste em enxergar magias onde todos vêem dor
Hipnotizante ping ping da calha ...
Me dá asas para nadar até onde a realidade termina
Em um mar de água turquesa e céu de prata
Ping, ping... lá vou eu
Corpo relaxado nas cobertas
Alma alada de fada voando para casa...
FÉ
Podia fazer chuva ou sol, ele não faltava um dia na igreja. Tinha fé de um dia encontrar Deus. Uma noite olhou o céu e se descobriu nele. Nunca mais foi no templo.
O Escorregar de Manejo
Cheiro
De poeira
Molhada
De chuva
Esperta
Em
Caminho
De
De terra
Sensação
De apruveitá
Qui nem
Tempo
De chuva
É
Chuva
Marota
Apertando
Água
De enxurrada
Já cobrindo
O pé
Essa
Outras
Lembranças
Perdidas
No tempo
Na memória
De quando
Já
Nem sabe
Se foi
Se ainda
É
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