Poemas de Chuva
Lágrimas
Quando o céu chorar por nós
E a chuva de lágrimas cair sobre mim
Me banharei de amor
Regarei uma flor
Curarei a dor
E em meio a tempestades
Relâmpagos e trovão
Enxugarei as lágrimas
Rasgarei as páginas
Apagarei a história...
Desse amor de ilusão.
Chuva de Diamante
Eu acordo pela manhã e coloco o pó mágico em meu rosto.
Tiro de mim todos os sonhos que tive durante a noite, quero algo novo!
Flutuo pelas nuvens de algodão, atravesso o arco-íris pra te encontrar nessa imensidão.
Oh! O cavalo a lado veio nos buscar, vamos fugir pelo mundo através de suas brancas asas.
Vamos acordar todas as manhãs e cantar nossa linda canção.
Vamos ver a natureza nascer e crescer.
Podemos querer mais, sempre mais.
Quero ver o bem sempre vencer, sempre com você!
Vamos nos afastar do chão, vamos tomar banho de chuva de diamante.
Ei, venha cá você também.
Nós podemos querer mais, sempre mais.
Podemos ir muito mais adiante!
Na vida nem todos os dias são de céu azul e flores no Jardim
é preciso saber que depois da chuva os destroços podem ser grandes, Mas sempre seguidamente aparece o sol e os brotos no jardim, acompanhados das sete cores do Arco-Íris, dando a você uma nova oportunidade de recomeçar a VIDA!!!
Os vencedores vêem a oportunidade de cultivar e lavar a alma.
Os perdedores de se molhar e irritar-se.
Jivago Carriel
09 de abril às 23:13
VOCÁBULO
Com a chuva...
O verde, há vida bate palmas
pássaros aos ventos, expressam as asas.
Peixes nas águas, rabanadas
joão-de-barro no galho, faz sua casa
pra viver com sua amada.
As invernadas incorporam-se as cores
enquanto o dia, amanhece louvando amores.
Antonio Montes
FLORES DE OZÔNIO
Com a chuva da língua sumida
a plantação de palavras, não arriba,
e esse sol ardente em chamas, inflama
... Pelos cumes dos arrebóis,
pelas sementes da vida,
pela enxurradas que carregam as lamas.
O poeta deixa de colher suas flores
de cores vivas, meigas queridas...
e perdeu a hora do alvorecer da criação,
atualmente tem sido, tingido pelas sombras
e sobre o escuro do seu desengano
nem uma pétala sobre as flores caídas
tem voado no jardim do seu triste coração.
Todavia a ampulheta do imaginar quebrou-se
e as areias, do seu tempo, esvoaçou ao ar
e sobre o vento impiedoso do deserto
o poeta perdeu-se nas margens do seu amar.
Assim como um passe de mágica
deixou de encher suas sesta de meiguice
e com ramalhetes que todavia te fez feliz...
Perdeu as flores pelo caminho da fosca visão
as quais deram vida ao tilintar da vida
e hoje, trocadas pela modernidade
estão sobre os jardins dos sonhos, esquecidas.
Com a sequidão dos sentimentos,
o poeta não é capaz de sentir o gosto do riso,
e sob o rosto de um meigo menino,
não sente o piscar feliz da bela mulher
nem tão pouco vê o arco-íres
esbanjando suas cores sobre as nuvens...
Agora o pesadelo flutua em seu sonho
não consegue colher ilusões
nem embarcar na canoa das fantasias.
É meu poeta...
Abra o diafragma para alegria
abrace a simplicidade e siga com suas braçadas
pelos oceanos dos sonhos,
assim quem sabe, a chuva cairá
e você voltará a colher suas flores...
Nas retinas do seu ameaçado ozônio.
Antonio Montes
Um pingo de água
Caiu sobre mim
Logo vem a chuva
Correndinho devo ir
Molhado logo estou
Sendo que a tempestade me pegou
De que adiantou fugir
Se a chuva me lavou
Agora vou pisar, pular e sorrir
Estou todo molhado
Não tem como não sentir
Assim deixo minha alma fluir.
Dezembro Chuvoso.
Lá fora chovia, os gritos apaziguavam o barulho da chuva
Mas a chuva real era dentro do meu peito
A tempestade sem calmaria.
Me lembro bem que não te conhecia,
O meu nome você não se esquecia
Ao me lembrar entre as brincadeiras bobas onde não era necessário a citação de algo referente á mim.
Poderia ser qualquer pessoa,
Uma menina que eu não gostasse ou uma completa desconhecida, um familiar.
Mas dentre tantas, você escolheu minha melhor amiga.
Mas as pessoas não são substituíveis, ainda que tente
Estarei nas lembranças,
Pois ninguém tem meu cheiro, minha cor, meu timbre de voz ou meu jeito.
Sua bebida não irá me substituir,
Seu cigarro não irá preencher a parte do seu peito que te falta, exceto te intoxicar
Nosso amor morreu, como cristal que se quebra e não mais se reconstitui,
Mas vivo em sua mente e isso você não pode evitar.
Morto por dentro, zombie que não tem vida
Se alimentando do amor daqueles que ainda acreditam,
Sua vida é uma mentira, e sua mentira suja a pureza do coração daquelas que acreditaram.
Vida artificial, manequins ambulantes,
O emprego dos “sonhos”, a namorada inflável
Espero que a superficialidade preencha seu ser, pois uma alma foi vendida.
Se rasteje por outras bocas, outros corpos, outras camas
Engane outros corações, infecte outras mentes
Mas depois de tudo, o que tenho a te dizer é: Obrigada.
Você me fez mais forte, me transformou em mulher
Me fez enxergar o quanto eu era linda, inteligente
Me fez ver o quão podre e ruim você é.
Estar longe de você é me curar de uma doença,
Me livrar de uma carga pesada.
E hoje, estou livre para amar novamente,
Um amor puro que, ao invés de me matar, me preenche.
Tão pequena
e tão importante
ri como menina
grita como gigante
a minha cura
minha chuva e meu sol
atrelado a mim
os meus problemas
minha falta de noção
ela não lida com a mente
ela cuida do meu coração
PINGOS DE CHUVA
❤╰⊱♥⊱╮❤
Procura-me na pacatez do pensamento
Procura-me no silêncio do parque
Procura-me na poesia mais simples
Procura-me quando mais te convir
Procura-me no aroma das flores
Procura-me no canto das baleias
Procura-me na liberdade dos golfinhos
Procura-me na chuva de verão
Procura-me nos pingos que molham a terra
Procura-me na verdura do jardim
Procura-me no olfato que piso
Procura-me nas árvores entre as folhas
Procura-me no fundo do pomar
Procura-me no deserto da minha alma
Procura-me na noturna sombra de mim
Procura-me na noite entre as estrelas
Procura-me nas ondas do meu amado mar
Procura-me na nudez da minha alma
Procura-me na pedra do sono
Procura-me no canto da cotovia
Procura-me nas margens do rio Sabor
Procura-me no rosário de um belo cristal
❤╰⊱♥⊱╮❤
Celebro a vida,
Celebro os dias, o sol, a lua,
a chuva , a calmaria...
Em tudo encontro motivos para regozijo
e em cada coisa uma razão para sentir alegria.
Cika Parolin
Eu sou a chuva no lago...
A cada gota um novo lago...
A cada lago um novo eu...
A cada eu uma nova chuva tristonha...
Dilúvio de amor
O meu amor é uma chuva de verão que alimenta a terra do coração florescendo a alma que vive cheia de paixão.
A chuva e o vento
A chuva cai e o vento espalha
Saudades na minha janela
Lembrando-me apenas da migalha
Do amor que restou dela.
A chuva cai e junto com ela
Caem lágrimas de saudade
Das lembranças que tenho dela
Que trouxeram felicidade.
A chuva cai agora lentamente
E o vento já cessou
Restando apenas a presença ausente
Daquela que foi meu grande amor.
Lágrimas da seca!
Quando a chuva não vem
a terra seca só piora
sem ajuda de ninguém
a despedida não demora
e a única água que tem
são as lágrimas de alguém
no momento de ir embora.
E lá estava eu
Na chuva novamente
No silencio de cada gota
Triste e solitário, como sempre
Apenas ouvindo a chuva e a solidão
Cada gota tocando meu rosto
Enquanto lembrava de seu sorriso
Um sorriso tão lindo
Mas que nunca será para mim
Eu te amava de todo o coração...
Cada segundo, cada momento...
Lá estava eu, te olhando
Com ele...
Você nunca se importou comigo
É difícil acreditar que nossa amizade simplesmente acabou de um dia ao outro
Mas não irei desistir de minha vida assim
Irei apenas lhe guardar no coração
E tentar te esquecer
Fugirei por toda eternidade
De tudo que lembre a ti
Adeus...
Um pedido.
Vou pedir só um conselho
ao meu Deus Onipotente
mãos pra cima de joelho
peço chuva pra essa gente
pois me olho no espelho
e vejo um rosto vermelho
de tanto levar sol quente.
Vida dura!
Há tempo a chuva não vem
todo sertanejo sente
pra quem já viveu tão bem
hoje não ver uma semente
vive com o pouco que tem
e ainda aparece alguém
pra falar mal dessa gente.
A CHUVA NO CAMPO
Óh chuva abençoada
estatela neste ressequido chão
Vá molhando a terra o quanto pode
E deságüe em seguida no próximo ribeirão
Eu lavrador em prece agradeço
tamanha e precisada benção implorada
Porque sem chuva o sertão fica triste
e morrem os animais na invernada
A chuva é festa divina
que vem nosso povo alegrar
É a certeza da semente que germina
para o camponês ter com que se alimentar
mel - ((*_*))
E chove novamente no meu pedaço de chão...
Ouço a chuva novamente
com seus pingos fortes
cada vez mais sequentes
feito contrações de parturiente.
Tem o som de saudade recente
fios prateados caindo no chão
gotas d"água molhando a gente
vem e volta ao seu bem querer
trazendo alegria levando o sofrer...
mel - ((*_*))
