Poemas de Casa
A casa
Tem muito fogo,
Mas está frio.
Tem muita alegria,
Mas é só solidão.
A casa
A moradia
Um lugar invisivel,
Que ninguem vê.
E eu sou ele
Pais,abracem seus filhos em casa.
Por que se isso não acontecer.
Eles buscarão isso no mundo.
E o abraço do mundo não tem muito a oferecer
Casa de Vó
Por mais que o tempo passe e a sociedade cresça, evolua, se atualize, casa de vó continua com cheirinho de erva doce, camomila e hortelã.
Por mais que o tempo passe casa de vó continua sendo sinônimo de festa: manhãs de domingo, férias, natal, brincadeira e diversão.
Por mais novos que os tempos sejam, colo de vó continua ninho, proteção e aconchego.
Por mais que o tempo passe e as vovós se modernizem continuam a ser nossa segunda mãe, só que com uma pitada generosa de mel e uma dose extra de amor.
A casa da Vovó
A casa da vovó era tão grande, lá eu me sentia Latifundiário em vinte metros quadrados, lá eu subia no muro que parecia o de Berlim , lá eu subia nas Goiabeiras, nas pitangueiras e não tinha medo de subir, de cair, de sussuarana e nem tão pouco de perder a hora do almoço porque eu sabia que meu anjo envelhecido ali estava para me lembrar ,carinhosamente , que meu prato preferido estava na mesa.
A casa da vovó era tão grande , lá , no quintal, tinha uma enorme pedra, que hoje, diante de meus olhos nem tão grande era assim!
Lá às formigas eram gigantes, as flores mais coloridas , o suco mais doce e os biscoitos mais crocantes. Lá tudo ficava gostoso, até a couve que mamãe fazia e pedia pra vovó colocar em meu prato. Lá verdura era carne tenra.
A casa da vovó era meu itinerário preferido e ela a guia turística mais fantástica que eu já conheci .Meu passeio preferido, meu colo preferido, meu abraço mais quente e meu sim constante.
A casa da vovó era tão grande e se tornava maior por tanto carinho, tanta generosidade, tanto amor. Não cabia em suas intenções tanto carinho, expresso em apenas um olhar, um aconchego ou um sabonete e um talco quando ela ,de mãos dadas comigo, íamos receber sua pensão.
Assim a casa da vovó era uma mansão , tamanhos cantos que tinha, tamanha a vontade de agradar, tamanho o tamanho daquele envelhecido coração.
A casa da vovó, a casa da vovó era minha esperança de crescer , crescer e encontrá-la , envolver meus bracos pequeninos em seus bracos envelhecidos, ou o contrário ou ,simplesmente falar baixinho:
-Vó pede pra minha mãe deixar eu ficar aqui hoje? Pede vó , pede!
E ela com aquele sorriso conivente me abraçava e dizia:
-Pode deixar, ficaremos juntas mais um dia.
E eu simplesmente ,hoje envelhecida na saudade, falo:
- A casa da vovó era tão grande! Mas o amor da vovó era bem maior.
Só pensando: vi Sérgio Cortella – grande! – falando: "Casa arrumada é uma casa triste" e me identifiquei. Sempre falo junto com o convite pra uma visitinha, um café: "Não avisa com antecedência. porque vou ficar na obrigação de arrumar a casa; café a gente passa na hora e a padaria é bem pertinho." E é assim mesmo, venha sem avisar. Se acontecer de não me encontrar é porque fui ali e já tô voltando. Lembrando que sou mineira e "ali" de mineiro pode ser um pouquinho mais longe. Mas "tô voltando" é certo, eu chego. Tenho boa vontade e tenho bons ouvidos. Tenho bons pensamentos e tenho uma palavra amiga. Tenho dois filhos lindos – minha amora e meu amor – que bagunçam minha vida para que ela seja feliz, assim como é a nossa casa. Tanto na casa como na vida, às vezes precisamos dar uma ajeitada, remover o pó, trocar uma coisinha aqui, outra ali. Uma complexidade simples quando as decisões se baseiam na certeza de que você pode, deve, precisa e merece ser feliz! E que o amor existe, insiste e persiste. Acerta quem me chama de teimosa (rs). Pois então, vai um cafezinho?
Bom dia pra quem é de amor!
Bom dia pra quem não é de amor... ainda!
Talvez esteja na hora de sair.
Gritando, cantando, se expressando.
Sair...
Da caixa, de casa, da vida de uns.
Mostrando que você também pode ser feliz
e que ninguém pode tirar isso de você....
AS GOTEIRAS DA SAUDADE
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Quem ainda não sentiu
O barulhinho da latinha,
Quando uma sinfônica gotinha
Bate nela noite inteirinha.
Um sono garboso,
Num travesseiro manhoso.
O pensar se faz prazeroso,
É a paixão do amor gostoso.
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Das goteiras ritmadas,
Nas batidas do coração,
São flores perfumadas,
Cheiro bom do lençol da emoção.
É saudade que se faz encanto,
No ritmo do melódico pranto.
O sono na hora acostumada,
Foi quebrado pela danada.
Élcio José Martins
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…
A sensação incrível de se sentir em casa em meio a centenas de milhares de pessoas desconhecidas.
A sensação de ter vários amigos e irmãos em uma mesma sintonia e conexão.
A sensação de ser levado a uma viagem interplanetária ao som das melhores batidas do multiverso trance.
A sensação de se conectar com tudo o seu redor, com as pessoas, natureza, coisas, mundos, sabores, gostos e ideias.
A sensação de liberdade de ser quem você realmente é; uma liberdade que a sociedade não nos permite ter.
As minhas experiências no multiverso TRANCE tem sido fantásticas, inesquecíveis e extraordinárias.
Resende, 17 de Setembro de 2018
Há memórias que ficam ☕
Para sempre no nosso coração
Como a comida feita em casa
Dos nossos pais ou avós
Como as alheiras na brasa
Com batatas e grelos cozidos
Nas panelas de ferro à lareira
Sua casa, seu lixo,
seu rio, sua casa, sua vida...
seu ar, seu teto, suas janelas,
seus bichos, nossas vidas,
bem além para o além.
Sendo assim, tudo o que temos não será o que terão.
Tenho uma visão otimista da vida, nem sempre foi assim, a casa já caiu inúmeras vezes. Hoje não tenho a ilusão de ser feliz todo dia, honestamente.
Desejo mesmo que a coragem vire rotina. A minha, a sua, a de todo mundo.
A vida cansa, pessoas também, o medo invade.
Preciso de coragem, esperança e de fé todo santo dia. É com essa trindade que preciso vestir minha alma pra não quebrar minha rotina.
A de continuar.
Caio Fernando de Abreu meu muso inspirador já disse uma vez que "cansou em algum momento daquilo que continuava, queria algo que ficasse" concordo, mas até pra ficar ou fincar, a gente precisa continuar.
Continuar é felicidade.
Sábado, 05
Maio.
Tudo que quero
Não quero uma casa suntuosa.
Não quero um carro do ano e de último modelo.
Não quero ter um salário altíssimo.
Não quero.
Para mim, ser feliz nesta vida, só o que quero é:
Um pouco de carinho.
Um pouco de atenção.
Um pouco de cuidado.
Uma porção generosa de abraços apertados.
Uma porção grandiosa de toques, carícias e beijos.
Uma super dose de amor, palavras doces e carinhosas no ouvido.
Eu só quero meu Príncipe Amado, é te fazer feliz.
É Tudo o que quero.
LAMENTO
MÃE.
Por que você se preocupa tanto comigo?
- Filho! Não volte tarde prá casa.
- Gripe! Toma um remédio que sara.
- Saindo assim! Onde já se viu?
Leva a blusa que está fazendo frio.
E você cabisbaixa e ansiosa pensando...
- Por que será que ele está demorando?
E eu olho para a sua pessoa
Cabelos grisalhos, corpo cansado de tanto lutar
E o meu pensamento me soa.
Minha mãe é a própria ignorância?
Ou ela pensa que ainda sou criança?
MÃE.
Agora estou só em pensamento,
E chorando tanto eu lamento
Por que teve que acontecer?
Foi necessário você morrer
Para que eu pudesse sentir.
Que eu tanto ti amava,
Ainda amo, e no entanto...
Eu ti perdi!
Na janela de minha casa olho para fora, e me deparo com à chuva que cai, e eu aqui estou.
A tempestade é fria, porém, mais frio é o amor de um coração gelado.
"Dúplice cordão"
Dê um passo pra fora desse portão e tu saberás que dentro da sua casa faz frio porque o sol não bate na varanda do seu quarto
Ande pelas ruas e veja milhares de pequenas gotas de orvalho cobrindo os gramados das praças públicas
Saia de casa há tempo de ver o sol nascer talvez não terá tempo de ver o pôr do sol
Cruze os oceanos
Fuja um pouco da América do Sul e escolha andar pelas ruas de algum país da Ásia
Nunca saiba como achar explicação de ver o arco-íris depois do final da tempestade
Nunca perca a chance de sempre se conhecer, ande sem nenhum peso em seus ombros e você chegará bem mais rápido ao seu destino,nunca é tarde, torne real o que os outros pensam que não existe dentro de você, esse tempo é apenas seu então não perca a chance de se conhecer
Derrube os muros que você já usou como segurança, essas paredes estão muito frágeis qualquer hora vai cair sobre o chão
Siga seu coração
Ande de mãos dadas com seus pensamentos formando um dúplice cordão
A casa das memórias
(Victor Bhering Drummond)
A velha casa ainda estava lá.
Preservando memórias, mistérios
E provocando medos.
Eram só retratos na parede
Pinturas e rabiscos na alma
Incapazes de fazer mal a nenhuma
Criatura sequer.
Abri a porta, senti o cheiro das coisas guardadas.
Sentei no sofá; voltei nos anos
E encontrei a festa do dia do batizado
Sendo celebrada novamente
Nas sala do meu coração.
(Outono no Sul - Registros de uma Casa Velha, 2017)
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