Poemas de Casa
Sonhou
rolar com ela
na cama
no chão
Dançar com ela
no quarto
na sala
na casa inteira
Acordou
O sonho havia morrido...
outro 2 de Novembro.
Um dia desses
do nada, de repente
tudo pro alto
conforto
casa
serviço
falsa segurança
será mesmo o poeta louco?
É, quem diria.
ELA GOSTA DO SOL
Ela nunca entendeu,
quem não gostava de sol.
Quem preferia ficar em casa,
ao invés de viver o dia.
Ela preferia sentir o vento
e o cheiro da maresia.
Ela respirava muito profundo,
assim como seus amores...
Ela preferia por os pés na areia,
ao invés do chão gelado.
Ela preferia te ver sorrindo,
do que te ver calado.
Ela nunca entendeu,
quem não gostava de a(mar).
Recado a uma sereia
O mar é sua casa, lar e estadia
Se agitado
Desafia tentando torna-la pequena
Quando calmo
Reflete grande alma serena
Eis que surge
Em meio ao caos de uma vida vazia
Uma bela sereia, Senhora do mar
Brilhando junto com o sol a se por
Sorte a minha, não poderia imaginar
Há nela uma semente de paz e amor
Tamanha seria a atração, sereia
Pelas curvas desse sorriso aberto
Como a cumplicidade do mar e areia
Quem sabe um dia estaremos por perto
Uma sereia do mar, uma Senhora bela
Mania de bom dia com sol e flor
Se onde há mar, amor
Gratidão por você ser ela!
Como é triste voltar para casa e não ter quem te diga:
Que bom que você voltou!
Senti sua falta.
Estava com saudades..."
Soltei o mundo e segurei tua mão
Rasguei as cartas e mudei a direção
Fiz casa em teus braços
Chamei de nosso, o meu coração!
Meu corpo passei a habitar,
Uma curiosa mudança senti emanar,
Agora sinto-me em casa em qualquer lugar.
SOBERANA SOLIDÃO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Solidão enche a casa; o domicílio;
toma os ares de parede a parede;
desde a rede à cadeira de balanço,
desde os cílios à tela da tevê...
Reina sobre a pequena multidão
que se junta no sonho de vencê-la,
passa pela conversa coletiva
e se une à fumaça do churrasco...
Ela dança nas músicas batidas,
nas bebidas que rasgam as gargantas,
nas bravatas, nos risos e piadas...
Ninguém pode vencer a solidão
quando a casa em questão é só a casa;
domicílio; não propriamente lar...
"Deixe o sol adentrar na sua casa e na sua vida. Deixe que ele aqueça sua alma e coração, reacendendo as coisas boas que você tem a oferecer e realizar.
Deixe que evaporem as sensações ruins. O cansaço, a equivocada culpa por não ter feito mais do que poderia, a eventual mágoa ou desilusão. Que se vá tudo que traga sombras aos seus olhos.
Deixe ir quem precisou partir, por vontade ou necessidade.
Perdas outras, são aprendizado para que você adquira mais força e sabedoria.
Busque a paz de espírito e agradeça por ser quem você é, quem você sempre foi.
Agradeça por ter, do seu lado, quem lhe ama; quem lhe apoia e acredita nos seus sonhos. Mas, se assim não for, paciência, é da vida. Faz parte.
Vá viver! Se atreva! Faça valer cada segundo; que você tenha mais intensas e inesquecíveis recordações, do que arrependimentos.
A vida, que não admite ensaios, é curta demais para lamentações ou inconformismo pelo que poderia ter sido.
Faça ser. Deixe acontecer. Antes e mais importante do que qualquer outra coisa, você tem a si mesma. Seja sua principal cúmplice e aliada.
Ser feliz, hoje, já é uma de suas grandes conquistas, pois a vida acontece sempre no agora."
Fim!
-Não te quero mais aqui.
-OK, só vou tirar minhas coisas da casa.
-Não vai lutar por mim? Por nós?
-Não, não mais, o seu desdém me ensinou que devo permanecer apenas enquanto existir a reciprocidade, dizer adeus dói, mas nas maioria das vezes é necessário.
-Então vai escolher a saída mais fácil?
-Se eu precisar lutar para estar ao seu lado, significa que ali não é meu lugar, eu não escolhi desistir fácil, pra mim tem outro nome: Sobrevivência. Escolhi sobreviver a você!
parte de mim quer ser hospitalizada
parte de mim quer ficar em casa
parte de mim quer morrer
parte de mim quer viver
parte de mim quer recair
parte de mim quer se recuperar
Vozes perseverantes
És deficiente, claro amigo!
Sim, uma casa bem construída,
Mas não se faz um abrigo,
Não sentes o amor desmedido...
Verdade! Meus olhos não veem.
Confesso, sonhei enxergar,
Vejo com o coração, não minto!
Enxergas, mas teu afago não sinto!
Não tenho pernas fortes!
Cadeira, rodas... Sina minha.
Você comigo não caminha
Mas sou asa mesmo sozinha!
Dizem que é lindo o cantar.
Gonzaguinha, Keréto, o sabiá...
Mesmo sem ouvir, voam cantos.
Muitos me ignoram, são tantos!
Sei que a fala sempre me faltou,
Nunca a encontrei na língua.
Deixas-me no silêncio profundo
Mas meus gestos reviram o mundo!
Estou na estrada e sou como você,
Nado, brinco, faço o acontecer...
Do cume ao fundo profundo do ser
Surfo, paraquedas... Menos temer
Talvez esteja na hora de sair.
Gritando, cantando, se expressando.
Sair...
Da caixa, de casa, da vida de uns.
Mostrando que você também pode ser feliz
e que ninguém pode tirar isso de você....
AS GOTEIRAS DA SAUDADE
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Quem ainda não sentiu
O barulhinho da latinha,
Quando uma sinfônica gotinha
Bate nela noite inteirinha.
Um sono garboso,
Num travesseiro manhoso.
O pensar se faz prazeroso,
É a paixão do amor gostoso.
Bate, bate, goteiras da saudade.
A casa é sua, fique à vontade.
Não me diga que só amizade,
Tenho amor para a eternidade
Das goteiras ritmadas,
Nas batidas do coração,
São flores perfumadas,
Cheiro bom do lençol da emoção.
É saudade que se faz encanto,
No ritmo do melódico pranto.
O sono na hora acostumada,
Foi quebrado pela danada.
Élcio José Martins
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
… E vez ou outra apostaríamos corrida na chuva e entraríamos em casa molhando todo o tapete. Tomaríamos um banho quente, pegaríamos as canecas com cafe e começaríamos a rir antes mesmo de tomar o primeiro gole. As pernas estariam emboladas no sofá e o computador estaria tocando umas das musicas que vivemos mandando uma para o outro.
Apenas a luz da cozinha estaria acesa, para que a sala ficasse com uma meia-luz. Você mudaria de posição ao acabar o café e deitaria a cabeça no meu colo, fechando os olhos para logo pegar no sono.
Eu ficaria cantando baixinho as musicas que tocassem, mesmo com meu inglês ruim e mesmo sabendo que você certamente ouviria.
E eu finalmente velaria teu sono, como sempre prometi fazer…
A sensação incrível de se sentir em casa em meio a centenas de milhares de pessoas desconhecidas.
A sensação de ter vários amigos e irmãos em uma mesma sintonia e conexão.
A sensação de ser levado a uma viagem interplanetária ao som das melhores batidas do multiverso trance.
A sensação de se conectar com tudo o seu redor, com as pessoas, natureza, coisas, mundos, sabores, gostos e ideias.
A sensação de liberdade de ser quem você realmente é; uma liberdade que a sociedade não nos permite ter.
As minhas experiências no multiverso TRANCE tem sido fantásticas, inesquecíveis e extraordinárias.
Resende, 17 de Setembro de 2018
Há memórias que ficam ☕
Para sempre no nosso coração
Como a comida feita em casa
Dos nossos pais ou avós
Como as alheiras na brasa
Com batatas e grelos cozidos
Nas panelas de ferro à lareira
A casa da vaidade anda cheia de gente viva que morre aos poucos. Que não se contenta com o que conquistou e quer trapacear as conquistas alheias. Que deseja o inviável aos seus próprios limites. Que nasceu pra voar, mas que prefere rastejar na floresta de lama com a intenção de sabotar o ninho dos outros pássaros.
É quem envenena a alma só para apagar a luz do outro. É quem se define. Quem se acostuma. E que poderia ser mais, mas prefere o mínimo. Pois não consegue ir além daquilo que pensa todas as manhãs. O dia todo.
E isso não tem nada a ver com conhecimento, com sabedoria, com intelectualidade ou inteligência. A vaidade, geralmente, é um sintoma desses todos.
Meu pai dizia: Filho, onde quer que você chegue e por onde vá, nunca esqueça de manter os pés no chão. Se policie, se vigie. Até que a humildade seja um hábito.
Como deve ser apertado o espaço de quem precisa apequenar o outro para se sentir grande. Como deve viver o mundo das ilusões de que é maior, sendo que se rebaixa tanto.
Como deve ser triste saber que, sem a maldade, a vida não anda. E como deve ser tenso saber que, ao lado da maldade, um empurrão nunca é pra frente. Mas pra derrubar o ego.
E preste atenção: a vaidade não tem mãos para levantar ninguém.
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