Poemas de Casa
Noite de São João - 2008
“......Longe de casa e distante da Garota de Xuxinhas; em uma noite adormece em um sono tão bom em meio ao barulho...mas aquela voz permanecia em meus pensamentos com a esperança de reencontrá-la e dizer olhando em seus olhos o quanto à tornastes especial....”
Ribeirão, madrugada
Todo mundo lá em casa
O mundo é muito mais água
Do que eu posso beber
Sépia
Estou com cara de fotografia em sépia;
Com saudade do verde…
Da minha casa…
Do vento, da paz.
“Estou em sépia”.
Quero ser beijada pelo vento,
Tocada pelo Sol da tarde.
Quero sentir o cheiro verde do mar,
Deixar que o entardecer me envolva de prazer…
Estou como uma folha,
Como uma folha seca,
Caída e esquecida no bosque da minha vida,
Esperando a Primavera chegar
Com seus florais de mil cores…
E minhas tardes… Perfumar.
Estou em sépia e sou o outono antecipado;
O silêncio morno do Deserto
E o meu olhar tem o açoite do tempo;
O murmúrio das ondas
E um poema largado.
Toda Cor e Exagero
Tick tock tick tock sapatos de boneca,
Passos apressados volto pra casa.
Momentos em off, no quarto janela aberta,
Nada arrumado, música que marca.
Em casa as pessoas em outra dimensão,
Tiro o fone, silêncio no almoço?
Uma nova crítica soa, mais uma pra coleção,
Não me defender aqui já deixou de ser esforço.
Esperando acabar na última garfada,
Enquanto falam mais alto observo muda.
Planos pra uma tarde numa mente acelerada,
Nenhuma mágoa fica, deixo minha alma pura.
A gregos e troianos não dá pra agradar.
A velocidade das mudanças me fascina.
Aprendi aos de passos lentos respeitar,
Toda Cor e Exagero do meu mundo ensina.
O Reggie da Abandonada
Outro dia fui na sua casa
Pensei que fosse rolar
Você me deu esperanças
Mas não quis em mim tocar
Não sei mais o que fazer
Para você ver que eu existo
Tenho tentado de tudo
Até sua roupa eu lavo
Mas você não se toca
E eu fico aqui sozinha
Sem esperança nenhuma
De um dia você me amar.
Que desperdício de tempo,
Que falta de amor,
Eu com tanto sentimento
Fui entregar minha vida
A um ser que hoje
Faz questão de não me notar.
Despedida
Havia sorriso em toda casa
Na sala jogavam com muitos risos
e cartas nas mãos
Anoiteceu novamente o clarão do dia
que se despontava no horizonte
Ainda a continuar com risos constantes
e cartas nas mãos
Mais tarde um adeus ,quando apenas
dizia até mais
Pouco tempo se passou e escuridão
envadiu-se o dia ...
Passaros voavam sobre a casa
do riso de antes
Que tinha cartas nas mãos
Sozinho disse adeus
Pássaros pretos voavam
anuciando sua partida.
a flor Amarela
Exiate em cima de uma
janela, em frente da casa
da Manuela ,uma flor amarela
que Manuela vive sempre olhando,
sonhando que um dia seja
dela.
Um dia Manuela se joga pela
janela á busca da flor amarela,
enquanto sua mae e a dona da flor
amarela correm dessesperadamante
a procura da Manuela que estava
fugindo delas com a flor amarela,
que tanto sonhava ve-la em sua
janela.
Não é porque eu tô em casa que eu não tenho o que fazer.
Ter, eu tenho!
Mas preferi não me envolver!
Amor, sentimento que não acaba,
muda de casa.
O amor não esfria,
finda-se o fogo que o guia.
O amor não envelhece
amadurece.
O amor não tem fronteiras
desamarrem as correias.
O amor não tem preconceito
cada um ama a seu jeito
O amor não causa dor
dor é o desamor.
Mas que dia chuvoso
Não vou sair de casa, estou com sono...
Deito-me e logo olho pro relógio, fico vendo a hora passar
Respiro e penso ''por quê diabos eu ainda estou aqui''?
Esquivo-me para a cama e logo pego no sono
E sonho
Sei sonhar...
Aliás, quem seria eu, se não soubesse sonhar?
Faço como todos os dias...
Reergo-me e volto a viver
Esqueço o que era pra ser lembrado
Inconsequentemente sonho com o meu passado
Respiro, respiro...
Escuta-me!
Eu sei sonhar...
Quando criança não tinha nem telefone na minha casa...
Era coisa de rico.
Usava óculos com lentes cristal, não conhecia ou não existiam as lentes modernas.
E lembro que meu pai trabalhava de noite, e quando chegava sábado de manhã, trazia pão e mortadela da padaria, meu Deus como era bom...
Ah e a TV era preta e branca.
Minha filha tem TV colorida no quarto, computador, tablet, notebook, celular conectado, telefone sem fio, não come mortadela nunca, porque é gorduroso e faz mal a saúde...
Já tinha fechado as janelas da minha velha casa
para não ver quem fosse por ela passar.
Mas ao ouvir o som dos teus passos tímidos
olhei pelas frestas
e vi os teus pés
espalhando pétalas pelo caminho.
(Então te escrevi aquela carta de amor
em que eu te dizia
que a minha letargia paralisara os ponteiros.)
Hoje, meio-dia de um dia inteiro:
tempo de deixar as portas destrancadas,
me debruçar na janela
e te esperar.
"Eu imagino sempre estar em casa" (Pequeno Príncipe)
Saudade da minha mamãe, da minha casa, de alguns amigos que eu nem imaginava que sentiria tanta falta assim, da minha cidade, do meu estado.
Mantenha o foco no objetivo, Melissa. Tá quase lá.
Passagens 65,50 Distancia 400 Km's, Parada para refeição 25,00 reias, chegar na casa da minha mãe e ovir meu avô perguntando se eu vim de cavalo...não tem preço!.
para todas as outras existem aulas de Fonaudiologia
Vai de Visa Go!.
Ás horas
Enquanto caminho pela casa
Os passos parecem tomar forma,
Espaço e lugar.
Olho para velha parede,
E o relógio com seu interminável
Contar de tempo, parece voar.
As horas são como meses
Os minutos são como dias,
E os segundos são como horas.
E sem perceber, pisco os olhos,
E as horas voam,
Olho para meu amor,
E os minutos passam.
E quando me bate a saudade,
Os segundos parecem pairar no ar.
Sem perceber, o tempo me traz rugas,
Marcas, sem ver, cabelos brancos, voz rouca.
E quando me dou conta, a vida passou,
Tão rápido como uma volta do velho relógio ali, na parede.
Poesia de Rodeio
Estava sozinho em casa quando decidi ir para o Rodeio
Vesti a minha roupa coloquei o meu chapéu
Minha bota e um cinto com uma fivela no meio
Peguei o meu cavalo e pus logo o arreio
Não pensei duas vezes fui logo para esta lá no meio
Pois queria lá encontrar, uma linda mulher pronta para me amar
Uma Donzela capaz de no meu cavalo montar
Junto comigo a cavalgar sem parar
A procura d...a Felicidade me Amando sem falsidade
Pois a onde moro me sinto sozinho sem mulher
Sem carinho, sem amor, sem paixão
Sem nenhuma mulher capaz de morar no meu coração
Escrevo falando de Rodeio por que sou, mas um peão.
- Entre, sente-se, fique à vontade.
- Não quero entrar na sua casa agora.
- Quem te disse que lhe convidei para entrar na minha casa? Estava me referindo ao meu coração.
Estava caminhando no jardim de minha casa
Divagava sobre contendas
Querendo entender sobre a natureza humana
Por ainda não ter casca
Saí de minha tenda
Mas o que flui nem sempre emana
De tanto pensar
De tanto gastar
Veio um alvorecer
Fui no zoológico saber o que um animal podia dizer...
De outro lado da membrana
O macaco riu da minha cara !
Será mesmo que evoluímos tanto ?
Ainda não posso entender...
Hoje, ao voltar para casa admirando as ondas que quebravam forte na praia do Leblon, me lembrei das loucuras que já fiz por amor ao longo da minha vida. E logo me veio à cabeça uma frase de Friedrich Nietzsche, que diz: “Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura.”
Acredito no amor incondicional, mesmo que para algumas pessoas isso seja balela. O amor verdadeiro nunca desgasta, ele sempre encontra uma forma de se manter vivo.
E como eu sempre digo: o amor não acaba, ele só muda de cor.
É... eu sou e estou assim!
Entra e sai
Como se estivesse em sua casa,
e não em meu coração
Machuca e dar risada
Como se eu fosse um brinquedo de diversão.
