Poemas de Casa
Reverbera
Um mandala depenado na casa de janelas de espera
O sacro amor profano
A falta de saber deixar
E os telefones todos com ela
Esse seu me abandonar por aí
Minha solidão, querendo seu estranho desejo odioso.
E várias outras mãos te digitando
E os telefones tocam sem ela
E desse vai sem ir
Nesse insosso sabor de desdém
Aonde eu vejo e penso lembro
E o telefone reverbera essa aquarela.
ARCOVERDE
Da janela de minha casa eu vejo um arco verde no horizonte
Os raios de sol forma uma linha imaginária, enquanto ela amadurece
Flechas de beleza são lançadas em todos os pontos da cidade
Caem como colírio nos olhos de quem a enxergam com o coração.
És o caminho da beleza, e o portal do sertão.
Há noites que o sono tarda a chegar ....
andamos pela casa como uma alma penada ...
olhamos para a rua da nossa janela...
e não vemos ninguém está deserta...
vamos ao quarto das crianças elas...
estão a dormir parecem uns anjos....
e eu fico feliz que eles estão bem...
o nosso pequenino ainda dorme no nosso quarto...
de vez em quanto mete-se na nossa cama a meio da noite...
nós não nos importamos...
afinal eles crescem tão depressa...
é bom e os momentos ficam para sempre...
este ano a família não tem férias...
as crianças estão muito tristes porque queriam ir...
tem sido um ano muito duro e nada fácil...
temos de dar graças a Deus o pão nosso de cada dia...
ele não nos tem faltado já ao resto em fim...
vou voltar para a cama a ver se durmo...
ás vezes é bom fazer a ronda há nossa própria casa..
há pessoas só porque somos muitos...
acham que somos uns pobres coitados ..
mas nós não somos...
temos as necessidades como outra qualquer família.!
Teu soriso é a casa onde quero morar
Teu coração é a casa onde quero morar.
Teu sonho é a casa onde quero morar.
Labirinto
Vivo sem novelo no labirinto de Afrodite.
O labirinto é minha casa,
é minha asa
e perdida não estou.
Somente entregue,
ao devir,
a quem vir
e me fizer sentir...
Mulher!
Em todas as minhas esferas.
Com direito a todas as minhas princesas e feras!
Você, entre as minha pernas...
Você sim,
no labirinto!
Quero ver você não se perder...
Labirinto
Vivo sem novelo no labirinto de Afrodite.
O labirinto é minha casa,
é minha asa
e perdida não estou.
Somente entregue,
ao devir,
a quem vir
e me fizer sentir...
Mulher!
Em todas as minhas esferas.
Com direito a todas as minhas princesas e feras!
Você, entre as minha pernas...
Você sim, no labirinto!
Quero ver você não se perder...
Ao sair de casa, confira sua bolsa:
- Pó, base.
- Batom.
- Rímel.
- Espelho.
- Celular e....
JUÍZO !
Au Revoir.
"Já é tarde amor
O último bar fechou as portas
Te levo pra casa, te coloco na cama
Um beijo na testa, um sorriso talvez
Vou embora, fecho a porta
A porta do teu amor no meu coração também
Ao acordar terá um bilhete de baixo de uma xícara de café
Com os dizeres: "Não me espere, não volto mais.
Au Revoir "
Já é tarde amor
Fingi que não vi você fechando a minha porta.
Fico rolando na cama até conseguir esquecer
Dormir, um sonho talvez
Vai embora, não quero mais esse cinismo, falso amor
Quando saíres terás um bilhete no bolso com os dizeres:
"Não me espere, não volto atrás.
Au revoir"
As vezes à vida fica estranha.
Perde-se o rumo e por outras o caminho de casa.
A partir daí, só no resta tentar reecontrar às pessoas e às coisas que nos dão um rumo, um sentido.
Sabemos também que nem sempre é possível e o nosso prumo nunca mais será o mesmo.
Eu fui colocada em um vidro
E arrancaram as minhas asas...
Mas você me achou
me levou pra casa e me deu assas
E você assistiu uma mudança em mim
Agora eu me sinto tão viva
eu me sinto livre para amar você!
Lua Cheia
Ao retornar pra casa, confesso-te que estava triste chateado.
Do céu caia uma forte chuva, que cobria as ruas e eu desanimado.
Aproximei-me da porta, de repente uma luz reflete no vidro.
Era a lua cheia que um anjo de Deus havia entre as nuvens escondido.
A chuva cessou, as nuvens foram dando espaço para a lua.
Ela estava esplendorosa, iluminada, refletia a face tua.
No centro da lua, rodeadas pela luz, surgem varias imagens.
Mostrando meu dia, levando-me para uma gostosa viagem.
Nela eu pude ver tudo o que se passou comigo e com você.
Vi quando você me chamou de amor, achei muito doce.
Meu coração palpitou, minha boca calou apenas minha mente flutuou.
Flutuou pelas nuvens que escondiam a lua e o anjo que a revelou.
Foi tão doce, tão inocente, suave, sincero.
Mais uma vez tive certeza: “É você quem eu quero”
Assim como a lua estava, está também meu coração.
Cheio de amor, de carinho, para te tirar da solidão.
E quantas mãe ainda irão chorar,
seus filhos vão a guerra sem poder voltar
e você fica em casa,vendo tudo se acabar,
sendo mimado por seus pais,querendo grana pra gastar.
Pai Eterno...
Vejo a casa de meu pai,
Ele está me convidando,
Tudo Dele eu vi, tudo sai,
Pelo qual eu estou suspirando.
Pai Eterno. Eu rezo e agradeço,
Vejo tudo ao meu redor,
Não sei se esta graça mereço,
Mas amo muito o meu redentor.
Quando a minha hora chegar,
Espero o encontrar ainda vivo,
Como pararei de te louvar?
Jamais! Nunca o deixarei meu Deus,
Sei que passo por um longo crivo,
E sei que Tu ama todos os filhos teus.
O que me faz perceber
que lá é outro lugar
é a janela de casa,
se pra fora me ponho a olhar.
Então percebo que lá não estou.
E aqui,
nesse ambiente cercado
me pergunto calado
Onde começou o ar daqui
e o de lá terminou?
Comemoremos o Dia do trabalhador!
Pelas 4 horas de ida e volta para casa todos os dias. Pela carga horária de 40 horas semanais. Pelo salário digno que recebemos, que por incrível que pareça dá somente para sobrevivermos até o mês seguinte. Comemore também a Lei Áurea, que deu liberdade aos escravos, porque se não fosse ela, estaríamos trabalhando sem estes direitos e benefícios.
Feliz dia a você, trabalhador.
Tua boca
Quem sabe andamos de mãos dadas
Pela casa
Dançamos na sala
Trocamos olhares de perto
Tão perto
Tão louco
Quem me dera
O teu fogo em labaredas
Queimando a ponta dos dedos
Enquanto arde um desejo
Que logo vira poema
Incandescente
Quem sabe tu me lês alguns versos
Enquanto ouço apenas
Submerso ao encanto
A que me condenas
De ficar calado vendo o movimento suave
Da tua boca
Quem me dera...
Voltando pra casa
Eu nasci lá em Curitiba,
lá pras bandas do Portão,
desde piá me acostumei
ao bom churrasco e ao chimarrão,
é que eu sou curitibano,
eu conheço a gralha azul,
sou do tempo dos pinheiros,
sou do alto Iguaçu.
Eu saí de Curitiba,
eu deixei meu Paraná,
eu deixei a minha gente
vim parar neste lugar.
Onde está a minha gaita,
onde está meu vanerão,
não aguento de saudade,
vou voltar pro meu rincão,
vou voltar pra Curitiba,
vou rever minha guria,
não aguento este calor
pois eu sou da terra fria,
vou correndo, vou agora,
não da mais pra segurar,
tô levando bomba e cuia,
também água pra esquentar.
Quando eu chegar em casa
a polaca eu vou beijar,
vou levar a piazada
pro passeio pra brincar,
vou-me embora eu já vou saindo,
mande alguém pra me esperar,
vou voltar pra Curitiba
com a geada eu vou chegar.
Perdi... E daí?
Perdi um amor como quem perde as chaves e só nota na porta de casa, enquanto cruza as pernas, apertada para ir ao banheiro- sou puro desespero. Procuro dentro da bolsa- uma bagunça! Viro-a ao contrário, vai tudo direto para o chão: carteira, corretivo e coração. Vasculho por baixo do forro; Vasculho dentro de mim. Perdi um amor… Daqueles que poderiam ser um estouro, uma explosão de confetes, uma carreata para Ave Maria, fogos de artifício! Perdi um amor de novela, perfumado com todo o dramalhão mexicano, abdomens sarados e rímel misteriosamente intacto nas manhãs de domingo. Contudo e, sobretudo, refogado num vale de lágrimas, mentiras e ilusão. Quem disse que seria bom?! Perdi um amor que poderia ser tão quente quanto café expresso. Mas seria, então, tão amargo quanto? Tão rápido quanto? Tão pequeno quanto?! Talvez. Não sei… Perdi-o na varanda de casa, no ponto do ônibus, numa festa de família. Perdi um amor justo quando pus meus pés na avenida. Na euforia do desfile, na batida dos tambores, esqueci que a fantasia não se veste todo dia. Os paetês sempre caem e caem… Poderia ter sido meu amor cigano, minha febre, meu ás de copas, meu rei. Perdi um amor que de tanto se enfeitar, exagerou no blush, no comprimento e na altura. E, pensando bem, me falta, é claro, a inércia da protagonista frágil, da novela das seis, em sua paixão tímida, quase sussurrada. Eu sou daquelas que grita os sentimento do alto da escada! E se não acho o amor ou as chaves, ora, toco a campainha do vizinho! Aproveito, como uns biscoitinhos e ganho um desconto no valor do condomínio. Ah, esse amor tolo, prometeu tanto que não aguentou o tranco. Preferiu se “aventurar” em clichês água com açúcar à desnudar uma vida a la Hollywood comigo. Acreditam nisso?!
http://glacecomlimao.wordpress.com/2013/03/19/perdi-e-dai/
Vai entender
Minha vizinha chamou os crente pra vir Orar na casa dela
Só foi os crente sair ela ligou o som no ultimo volume e tá ouvindo
Funk pesadão !!!
O barulho da chuva
a casa de telha
na noite fria
só a música do vento...
sou do campo,sou das flores
sou do mangue ,sou do rio
sou silêncio,sou momento
sou o quente dos amores
sou da chuva,sou do frio.
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