Poemas de Ausência
Solteiro, frio, cobertor, noite e a dor da ausência de alguém que se quer muito, que nunca tivera ou daquele que nem se sabe, mas que almeja intensamente algum dia ter.
Enquanto muitos esperam alguma atitude, certifico-me que a ausência dela já diz muito e prossigo!!!!
Chorei a ausência das reações humanas daquele corpo sem vida. Chorei a orfandade incômoda, o adeus forçado, a separação. Choro hoje a impossibilidade dos afetos. É abstrata sua presença. É memória e esperança. Apenas isso.
É que a saudade dói e, dói a ausência, dói a lembrança, dói saber que o passado não volta, que muita coisa virou memória nessa tênue linha que se resume a vida. E, o tempo tem sido o melhor remédio, às vezes quando ameaça doer demais, injeto uma dose extra de tempo, no corpo, no pensamento e no coração.
Rebobina a fita da vida e volte no tempo, antes do aborrecimento que a ausência causou. Te conheci, esqueci o sinônimo do sofrimento, a vida me quis feliz e a tristeza passou.
A ausência de uma pessoa confirma sua importância. Estando longe damos prova de proximidade.
Podemos ir a longas distâncias, mas levamos quem nos importa dentro de nós.
O bem-estar, a ausência de sofrimento, deixa a alma subdesenvolvida. Não que alguém deva perseguir o sofrimento, isso seria antinatural. Aceite-o com coragem. É preciso ter coragem para aceitá-lo, e entender que ele é enviado por algum motivo. Ele tem um propósito muito importante.
Sua ausência, minha saudade, sua existência, minha felicidade, te querer, previsível, te esquecer, totalmente impossível.
Ausência de resposta não é só falta de educação.
Silêncio não significa consentimento, mas a indiferença como resultado da discordância e falta de consideração.
A ausência temporária faz bem, porque a presença constante torna as coisas parecidas para que possam ser distinguidas. A proximidade diminui até as torres, enquanto as ninharias e os lugares comuns, ao perto, se tornam grandes. Os pequenos hábitos, que podem irritar fisicamente e assumir uma forma emocional, desaparecem quando o objeto imediato é removido do campo de visão. As grandes paixões, que pela proximidade assumem a forma da rotina mesquinha, voltam à sua natural dimensão através da magia da distância.
Não queria que aquilo acabasse, porque sabia que a ausência dela doeria mais que qualquer fim de namoro.
A ausência de Deus, deixando o homem responsável por si mesmo, o condena a se revoltar. “Do absurdo à revolta”, dizia Camus.
A presença de carisma não substitui a ausência de caráter. Prefiro ter amigos tímidos e íntegros do que carismáticos e desonestos.
Me perdoe a minha ausência, perdoe-me o meu silêncio ou pela falta de respeito que interpretou sem sentimentos;
Apenas sou o que sou e não o que pensam, sou o vento em tempestade ou brisa acalentando sentimentos;
