Poemas de Amor de Fernando Verissimo
DÍVIDAS & DÚVIDAS...
Dúvidas & dívidas...
Vão-se umas...
Outras nos assaltam.
E que sobressaltos!...
Danaçao de vida!
Não faço promessa a político
porque não me coligo
com quem vive de promessas
que nunca serão cumpridas...
ENTRE O SAL E O AÇÚCAR...
Nas minhas dosagens de sais e açúcares...
Já não resta saúde, apenas saudades!
MEU MODO EXCLUSIVO DE SER
Gosto de fazer o meu mundo ao meu modo...
Não ao modo que, todo mundo quer me impor!...
O ONTEM E O AMANHÃ
SEM O HOJE!...
"Sem o hoje, o ontem e o amanhã deixariam e deixarão de existir.
Hoje é o construtor do ontem e do amanhã!" ...
... "Ontem, História.
Amanhã, Futuro do Infinito!..."
(Existe esse tempo verbal?)
Hoje Presente do Indicativo...
Ontem, tempo Imperfeito do Indicativo...
Hoje, tempo Presente
muito "Mais Que Perfeito"...
Vivenciemos, pois, construindo a nossa História e projetando o Porvir...
Dizem somos loucos por gostarmos de uma música sem letra,
por participarmos de festas que duram mais de 12 horas,
ou até mesmo dias,
por dançarmos sem parar sem ter vergonha dos passos inventados,
de voltar para a casa coberto de lama e achar que está tudo bem,
por agradecermos o REI SOL por mais um amanhecer lindo,
dizem que somos loucos por sermos assim, por pensarmos assim,
mas será que somos loucos só por sermos Felizes?
O mais louco pra mim é aquele que diz que não é Feliz
CONSOLO PARA ALGUNS, MALDIÇÃO PARA MUITOS E ETERNO PARA TUDO EM TODOS!
não houve
começo
nem fim haverá!
há, sim, o novo
vindo
do antigo transformado!
'Somente os homens cultos e inteligentes amam as bibliotecárias, já os ratos as bibliotecas'.
Amar Bibliotecária é... quando ela pergunta "Qual o assunto" e você responde "AMOR".
Amar Bibliotecária é... extasiar-se no conhecimento.
Amar bibliotecária é... todos os dias poder deleitar-se nas mais lindas páginas do amor.
Amar Bibliotecária é... automatizar as rotinas diárias para dedicar-se aos desdobramentos da emoção.
Amar Bibliotecária é... guardar os livros na estante e ela no coração.
Amar Bibliotecária é... viver um conto de fadas, dentro de uma antologia romântica.
Amar Bibliotecária é... fazer da periodicidade de seus carinhos o unitermo da vida em comum.
Amar Bibliotecária é... classificá-la no coração, indexá-la na mente e encaderná-la nas mãos.
Amar bibliotecária é... registrá-la como entrada principal, secundária e remissivas no seu coração.
Amar Bibliotecária é... legislar em comunhão a informação da vida a dois.
Na era da Internet, ponha ordem nos seus documentos eletrônicos.
Digitalize a Bibliotecária para o seu disco rígido.
Organize suas idéias. Instale uma Bibliotecária na memória ROM dos teus pensamentos. Grave-a no disco rígido do seu coração. É o melhor antivírus contra a desinformação e o desamor.
"Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos.
Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos." "Eu não sou pessimista, sou triste.
É complexo pensar em vida
Pois na vida aprendemos certos e errados
E mesmo aprendendo
Seguimos errando
Seguimos acertando
Mas acima de tudo
Seguimos vivendo
Pois viver
É errar
É acertar
É aprender ...
E enfim entender um pouco dela
CABIMENTOS DESCABIDOS!
Não caibo
Não faço sentido
Não significo
Como voz
Aos surdos ouvidos
O que passou sucumbiu
O que sobra já fenece
O futuro a Deus pertence
E eu gosto de brincar de Deus...
Os idiotas, os imbecis
Estão a postos nos seus portos
Sou um sem poder
Deposto, mas, disposto
Ao que der e vier...
Dizem que eu sou tipo erudito,
mas eu não passo de um penico,
que o tempo mal passado
deixou esquecido
(debaixo da cama!
E fiquei enferrujado
por um mijo velho e ardido!
S. da S.C. , EU
Poderia te falar tudo
E você poderia não entender nada
Poderia fazer mil caras e bocas
Te dar mil presentes
Ainda assim, não te convenceria de nada
Poderia simplesmente te roubar um beijo
Que poderia fazer com que você mudasse
Tudo que você pensa sobre mim agora
Mas sei que melhor do que roubar
Posso te mostrar o que realmente é amar
E isso, isso realmente está além de uma palavra
Ou desse poema que com tanto carinho
Busquei palavras para criar
Mas o amor, esse não se faz com palavras
Mas sim, com atitudes
Posso te dizer agora: 'Te Amo'
Mas o meu amor, esse eu prefiro
Te mostrar não com palavras
Mas com atitudes que mostrem o que realmente é amar.
Mesmo não sendo correspondido, mesmo que você não me ame.
Só te peço uma coisa,não sinta repugnância por este meu
jeito descontrolado, um dia você vai entender o porque
destas palavras...
Secreto me acho
e secreto me sentes
quando
secreto me julgas,
Impuro me reconheço
quando
o nosso silêncio
são vozes turbas.
Dúbio é o desejo
quando
não é transparente
Pilotagem
E os meus olhos rasgarão a noite;
E a chuva que vier ferir-me nas vidraças
Compreenderá, então, a sua inutilidade;
E todos os sinos que alimentavam insónias
hão-de repetir as horas mortas
só para os ouvidos da torre;
E os outros ruídos abafar-se-ão no manto negro da noite;
E a mão alva que me apontava os nortes
e ficou debruçada no postigo
amortalhada pela neve
reviverá de novo;
E todas as luzes que tresnoitaram os homens
apagar-se-ão;
E o silêncio virá cheio de promessas
que não se cansaram na viagem;
E os caminhos se abrirão
para os homens que seguirem de mãos dadas;
E assim terão começo
os sonhados dias dos meus dias!
A minha poesia é assim como uma vida que vagueia
pelo mundo,
por todos os caminhos do mundo,
desencontrados como os ponteiros de um relógio velho,
que ora tem um mar de espuma, calmo, como o luar
num jardim nocturno,
ora um deserto que o simum veio modificar,
ora a miragem de se estar perto do oásis,
ora os pés cansados, sem forças para além.
Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe
o rumo e a hora de o atingir,
a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado
de que a tempestade não lhe abalará o palácio,
a doçura de quem nada tem a regatear,
o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar.
Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo
norte.
Que ninguém me peça nada. Nada.
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia,
com a minha noite que nem sempre é noite
como a alma quer.
Não sei caminhos de cor.
Minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino.
Minhas mãos
derretidas em cera
que vai escorrendo,
gota a gota,
ao longo do corpo hirto
da vela moribunda.
Que vai escorrendo,
lenta,
na calmaria falsa e densa
da luz delida e mortuária do meu quarto.
E o livro de Anatomia,
grave e inútil,
aberto em frente.
E todo o mundo,
que me espera
e desespera,
nas páginas inúteis e graves
do livro de Anatomia.
E as horas
morrendo, morrendo,
como uma vela que se vai derretendo
no quarto frio de um morto.
Ai! minhas mãos, minhas mãos
- duas chamas débeis de vela
unidas no mesmo destino!
- Que horas serão?
A vida
é uma vela de corpo hirto
que se vai derretendo, derretendo,
na calmaria falsa e densa
de um quarto de morto.
Raro e vazio dia.
Calmo e velho dia.
Os membros lassos debruados deste cansaço sem porquê.
Raro e vazio dia,
assim inteiro e implacável
na solidão grave e trágica do meu quarto nu.
Perdido, perdido, este vagabundear dos meus olhos
sobre os livros fechados e decorados,
sobre as árvores roídas,
sobre as coisas quietas, quietas...
Raro e vazio dia
na minha boca pálida e pouca,
sem uma praga para quebrar a magia do ópio!
Hoje o dia é um dia chuvoso e triste
amortalhado
Naquela monotonia doente dos grandes dias.
Hoje o dia...
(a pena caiu-me das mãos)
Acabou-se o poema no papel.
Cá por dentro
Continua...
Oh! este marulhar das almas no silêncio!
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