Coleção pessoal de nessymaia

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Tá sendo tão difícil sorrir para as pessoas fingindo que eu to bem.

O problema é que eu espero demais das pessoas.

As vezes eu finjo que não ligo, que eu tô bem, mas na verdade, por dentro eu estou desabando.

Muitas vezes, tive que chorar e sorrir como se nada tivesse acontecido. Muitas vezes, chorei sem ter ninguém para me falar que vai ficar tudo bem. Muitas vezes me iludi, pensei que iria ser diferente, e advinha?! Não foi. Parece ser tudo igual, as mesmas pessoas, as mesmas idiotices, as mesmas decepções. Pelo menos, uma vez poderia ser diferente, pelo menos uma vez eu poderia sair rindo da história e não chorando.

Apesar de tudo, quando você precisar de mim, estarei aqui.

Gosto de pessoas que não me abandonam.

Prefiro chorar sozinha. Orgulho? Não. Só quero evitar o julgamento de pessoas que não saibam o motivo das minhas lágrimas.

— Oi.
— Oi, quem é você?
— Sou aquela que te deu força quando todo mundo te esqueceu, sou aquela que te deu colo quando precisou, sou aquela que te entendia, aquela que sabia dos seus sentimentos te olhando nos olhos, aquela que você usou e jogou fora, sou aquela que você esqueceu.

— Se o sol apagar, a gente sobrevive?
— Acho que não! — Se a lua cair sobre a Terra, a gente sobrevive?
— Não!
— Se a Terra parar de girar, a gente sobrevive?
— Não!
— Se Júpiter colidir com Marte, a gente sobrevive?
— Quer saber? Já está difícil sobreviver agora!

Algumas pessoas irão ficar, outras simplesmente vão. Algumas pessoas causam felicidade, outras causam dor pungente. Algumas pessoas não irão te dar o valor que merece, já você, vai colocá-la em primeiro lugar na sua vida, assim, se machucando. Mas chegará um dia que você vai dar e receber igualmente. Espero esse dia ansiosamente.

A saudade pede pra entrar, ela convive diariamente comigo, e a dor envolve essa saudade como uma grande bola de neve que cresce a todo instante. Dizem que uma hora a gente acostuma com a dor. Grande mentira! Já faz tanto tempo, e ainda choro todas as noites. Ah se houvesse remédio para essa dor pungente.

Eu lembro de tudo. Todos os mínimos detalhes. Lembro do toque, lembro do amor que conjugávamos no verbo mais que perfeito, lembro das brincadeiras, por mais idiotas que elas eram, eu amava. Amava acima de tudo, você; seu jeito bobalhão que me fazia rir, o modo como você bagunça o cabelo depois de um banho, o jeito que você tinha de me cuidar, amava quando você me protegia das mais coisas bobas. E agora? Aonde está tudo isso?

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?