Poemas de Amor de Fernando Verissimo

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Nao consigo resumir o que
supostamente passo a sentir
novamente aquela sensaçao
de conforto dentro do coraçao
as palavras novamente sao ditas
mais quando saem da sua boca
me parecem mais bonitas
nao importa o quanto me negue
porque sei que sozinha no seu canto
o seu coraçao aclama que se entregue
mais nao precisamos de pressa
é apenas o começo
de uma historia mais que certa

(...) Porque enfim
Sempre haverá sol
Ou sombra na cidade
Mas em mim...
Não sei o que há

Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias Inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990).

Bom é ter você comigo
deitar no seu colo e ti pedir carinho
,olhar em seus olhos ti beijar,
acordar ao seu lado e vendo o sol nascer
sou feliz,
tenho tudo
,num ti troco por ninguém nu mundo,
te beijar, ir ao céu,
num segundo.
bom é ti abraçar na chuva,
sentir o seu corpo sobre o meu na grama.
Te esquentar em mil abraços,
e sentir o teu calor nos braços...
A noite chega com uma lua linda
i eu deitado no seu colo ainda,
contemplando o caso que finda...
Sua presença, sua voz, o teu cheiro ao meu lado, me deixa embriagado.
Seu sorriso sem graça quando eu ti elogio, só mais apaixonado... Aprender a amar suas manias seus vícios, é tudo que eu mais quero, vem comigo me de sua mão vamos juntos, por que o mundo é pequeno,
eu ti espero...
Bom e ver você chegando
matar saudade louca do seu colo..
Beijar seu pezinho perfeito
e depois te amar de todo jeito
Viajar chapado no seu beijo
Ti mostrar o quanto ti desejo
Quando olho nos seus olhos, eu me vejo...

Para quê olhar para os crepúsculos se tenho em mim milhares de
crepúsculos diversos - alguns dos quais que o não são - e se, além de
os olhar dentro de mim, eu próprio os sou, por dentro?

Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje — tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara —, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim. O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

Breve sombra escura de uma árvore citadina, leve som de água caindo no tanque triste, verde da relva regular — jardim público ao quase crepúsculo —, sois, neste momento, o universo inteiro para mim, porque sois o conteúdo pleno da minha sensação consciente. Não quero mais da vida do que senti-la a perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam.

Fernando Pessoa
SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. 186p.

A vida é cousa tão séria, os seus problemas são tão graves, que a ninguém assiste o direito de rir. Quem ri é estúpido — de momento, pelo menos. A alegria é a forma comunicativa da estupidez.

(Aforismos e afins)

Evil is everywhere on earth, and one of its forms is happiness.

O mal está por toda a Terra e uma das suas formas é a felicidade.

(Aforismos e afins)

Cada dia me traz com que esperar
O que dia nenhum poderá dar.
Cada dia me cansa da esperança...
Mas viver é esperar e se cansar.

O prometido nunca será dado
Porque no prometer cumpriu-se o fado.
O que se espera, se a esperança é gosto,
Gastou-se no esperá-lo, e está acabado.

Por que me deixou?
Me deixou ser quem sou...
Porque me abandonou;
Me entristeceu, me calou,

Por que me deixou?
Enxergar a rosa que murchou,
Por que me deixou?
A luz sem você se apagou....

Por que me deixou?
Sem falar nada, escapou...

Cadê você, minha criança?
Volta para mim, faz mudar tudo em mim...
Me devolve o meu melhor sorriso...
Os pensamentos mais puros....
Volta para mim....
Para de brincar de esconde-esconde,
Se mostra de novo para mim.

Acorda, minha criança...
não dorme mais em mim...
Acorda, minha criança...
Me devolve você para mim...

Um dia feliz para todas as crianças e um grito bem alto de "ACORDA" para aquelas que dormem dentro da gente...

Não sou nada,
Não posso ter nada,
Não quero ter nada,
À parte isso,
Tenho todos os sonhos do mundo.

⁠Às vezes, um amigo!
Às vezes encontramos uma pessoa especial para chamar de meu amigo.
Às vezes não.

Alguém que, sem querer, você conta tudo sobre você, seu dia, um sonho.
Às vezes, sem você querer.

Essa pessoa vai te fazer acreditar que o mundo é bem melhor do que parece.
Às vezes, ela vai te fazer viajar para outros mundos.

Uma amizade tão intensa que a distância parecerá apenas uma preguiça preguiçosa de visitá-la.

Às vezes um abraço parece não ser perto o suficiente.
Quando encontrar, ame-a.

"Há um cansaço da inteligência abstrata, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento e da emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar da alma”.

( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa]).

Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a marcará,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.

Fernando Pessoa
Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944.

Nota: Trecho do poema Tabacaria.

...Mais

A chuva desce a ladeira

A água da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.

Há muitos que contam a dor e o pranto
De o amor os não qu'rer...
Mas eu, que também não os tenho, o que canto
É outra coisa qualquer.

Abdicação

Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho.
Eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.

Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa — eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços

Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.

Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.

E Se Eu te Dizer que SIM ?
Sim, Eu te perdoo !
Sim, Eu te dou outra chance !
Sim, Eu quero você !
Sim, Eu te amo !

Você, Saberá me valorizar ?
Você, Não me magoará mais ?
Você, Ficará comigo pra sempre ?

Quero num dia de outono,
contar as folhas que caem do ipê,
Quero nas manhãs de inverno,
aconchegar-me ao teu abraço confortante.
Quero numa tarde de primavera,
contemplar o voo da borboleta.
Quero no verão de nossas vidas,
viajar rumo ao brilho do sol,
abrasando nossos corações e inebriando nossas paixões.

Se eu sou brasa, você é nitroglicerina
Se sou poeta, você é inspiração
Se estou sóbrio, você me alucina
E quando me encontro, você é perdição

Escolhi e fiz escolhas infeliz
Fui feliz e magoei muitos
Estendi e fui entendido
Escondi e fui descoberto
Aconteceu e deixei acontecer
Vivi e fui a vida
Esperei a espera
Me dissera muito e disse mais ainda
Escutei e fui mudo por muito tempo
Mudei e mudaram
É a vida é cheio de coisas parecidas
Com atitudes diferentes
O mesmo que você faz agora não pode fazer depois
Mais você pode ser justo sempre !

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