Júlio Dantas

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O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco.

Quem encontrar na vida o verdadeiro amor, deve escondê-lo, longe do mundo, como um tesouro.

A boca, é nas mulheres, a feição que menos nos esquece.

Plagiar, é implicitamente, admirar.

As mulheres não se dão ao trabalho de justificar e de analisar as suas afeições.

Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.

Se as mulheres bonitas tivessem todos os amantes que lhes atribuem, não havia maior castigo do que a beleza.

A mulher só ama quando admira; para amar um homem precisa de se sentir inferior a ele.

A vida é uma vertigem.

O amor não é uma futilidade ou um divertimento; é um sentimento profundo, que decide de uma vida. Não há o direito de o falsificar.

A mulher que se beijou e não se teve, que se adivinhou e não se possuiu, transforma-se para nós numa obsessão, numa preocupação doentia.

O amor, para ser belo, não precisa de ser eterno.

O maior defeito da mulher é o homem.

A arte infiltra tudo, vive de tudo. Mas onde ela é maior, é precisamente onde menos se vê.

Todo o bem que se realiza é uma ventura que se perdeu.

Procura ser tão gentil com a tua mulher como no tempo que a conquistaste.

O que foi sempre o amor senão a mais dolorosa, a mais voluptuosa das mentiras?

O amor, como a vida inteira, está cheio de lugares-comuns.

São tão imensamente grandes, tão paradoxalmente violentos certos amores, que atingem a expressão terrível do ódio.

A melhor maneira de ser grande é fazer-se entender pelos pequenos.

Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.

Não há nada que valha a dignidade do silêncio.

Querer que uma mulher ame toda a vida, é tão absurdo como querer que a Primavera dure todo o ano.

Antes de se amar profundamente, não se viveu ainda; e, depois, começa-se a morrer.

Jacqueline Kennedy a mulher mais elegante do século XX

A elegância não se explica, constata-se apenas.

É alguma coisa de incoercível, alguma coisa de impreciso, de fugitivo e de imaterial, que escapa a toda a definição e que resiste a toda a análise.

Como a beleza, como o próprio Deus, é mais difícil dizer onde ela está do que onde ela não está.

Como o perfume, sente-se e não se vê.

Todos percebem onde ela falta; e ninguém sabe dizer de onde ela vem.

Quando tentamos defini-la, precisá-la, isolá-la, foge-nos entre os dedos, como uma sombra.

Onde existe, transforma tudo; onde não existe, não há arte, não há talento, não há beleza que a substitua.

Não é um dom que se adquire; é um instinto com que se nasce.