Poemas de Amizade de Charles Chaplin

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Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vêm e que ficam,
Outras que vêm e passam.
Existem aquelas que,
Vêm, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vêm e se vão com uma enorme vontade de ficar...

Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz.

A ambição envenenou a alma dos homens, ergueu um muro de ódio ao redor do mundo, nos atirou dentro da miséria e também do ódio.

Desenvolvemos a velocidade mas nos fechamos em nós mesmos.

As máquinas que trouxeram mudanças nos deixaram desamparados.
Nossos conhecimentos nos deixaram cínicos.
Nossa inteligência nos deixou duros e impiedosos.
Nós pensamos demais e sentimos muito pouco.

Mais do que maquinaria, nós precisamos de humanidade.
Mais do que inteligência, precisamos de bondade e compreensão.
Sem estas qualidades a vida será violenta e estaremos todos perdidos.

O aeroplano e o rádio nos aproximam, e a própria natureza destes inventos demonstram a divindade do homem.

Exige uma fraternidade universal para a unidade de todos nós.

Charles Chaplin

Nota: Versão de trecho do discurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940).

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A vontade de retribuir vem naturalmente e um pequeno gesto acaba se multiplicando.
Quando se planta cuidado, colhe-se gratidão.

Não existe coisa melhor no mundo do que viver, curtir e gozar a vida, que passa rápido e daqui não levaremos nada, a não ser toda a experiência e as amizades.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem… um apelo à fraternidade universal… à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora… milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas… vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: Não se desesperem! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia… da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
(O Grande Ditador)