Poemas D um Homem Perdidamente Apaixonado
Linda flor de um tom vermelho,
cheia de vivacidade
que assim como a simplicidade
de um beijo de um amor verdadeiro,
é o resultado de preciosos detalhes.
Um corpo antigo e cansado,
entretanto, de um espírito vivo e liberto
com um vigor expressivo,
dedilhado nas teclas de um piano
emitindo um som harmônico e profundo,
mostrando que, enquanto houver fôlego,
o viver deve ser intensamente usufruído
importando cada segundo
até o último suspiro.
espero que um dia consiga compreender que alcancei aquele momento em que se cansa de tudo
quando desisti da gente e segui ferido de morte e chorando sem querer saber mais de ti e de ninguem
quando cansado do sentir em vão e sentindo-me um nada, me recolhi dentro de mim mesmo buscando uma forma de não me sentir tão insuficiente e tão machucado
e que se meu coração derramar minha alma em outro olhar, pelo menos desejes que eu seja feliz..
Arremedos Poéticos ®
#arremedospoeticos #poesia #poema #lotuslirica
PEQUENAS COISAS
Não há nada Maior
Do que as pequenas coisas
Um sorriso de mulher escapou dos lábios!
Deslizou suave, entre o medo e o desprezo,
Dando esperanças ao galanteador barato
O café escorreu quente e saboroso
Ao abrigo da chuva torrencial
Como se fosse o último dia, do último dos planetas
A piada velha, que há muito já não se ouvia,
Soou como nova ao som dos violinos
E provocou risos honestos
Tudo isso: cada pequena coisa
Grita que não há nada maior neste mundo
Sob este sol, ou abaixo de qualquer lua
Sim... Não há nada maior
Do que cada pequenina coisa
Celebrações
e pomposos prêmios?
Medalhas de brilho inútil
Ao abrigo das grandes causas?
O tal carro magnífico que transpôs
A festejada e ruidosa linha de chegada?
A ovacionada atriz que distribuía autógrafos?
A mansão comprada, após a venda de muitas almas?
Tudo isso, e todas as coisas “grandes”
Nada significa... E de sua parte
Não há nada maior
Do que o sabor,
Único
E sincero,
Das pequeninas coisas
São elas por quem perguntarão as vozes
Que curiosas te esperam, ao final da vida:
Onde estão elas – as preciosas pequenas coisas?
Onde estão as memórias saborosas, que são só suas?
Tuas medalhas vão para a corrosão da ferrugem
Tuas mansões vão para o lixo dos herdeiros
Mas... onde estão tuas pequenas coisas?
Pobre alma, a que não as tem...
[poema publicado na revista Nós, vol.6, nº2, 2021].
"Madrugada"
Esta madrugada eu quis ler um poema,
algo prateado que inundasse os olhos daquele anjo.
Eu quis ouvir a chuva, aquela chuva da minha infância,
que aportava meus navios brancos nas pedras.
Esta madrugada eu quis que todas as luzes se apagassem,
e teus olhos se acendessem nos meus.
Ramos crescendo esticam-se na janela,
querem ouvir meus pensamentos,
e bem ouvem,
a madrugada de um poema,
e pousam meus sonhos, no cansaço.
Loucura cômica... mais um D. Quixote... com a lança na mão... ops... com um teclado e uma conexão...
Uma única e simplisinha conexão e é possível alcançar qualquer pontinho deste mundo imenso... intenso... repleto de informação.
O que pode um escritor!? Ou melhor, qual o poder de um escritor!?
Nenhum.... nenhunzinho da Silva... o escritor apenas pode ter fé de mover o riso... fazer bater mais forte o coração... levar às lágrimas... levar à reflexão... só pode ter fé...
e se não for o amad@ leitor se dispor a parar sua vida... a deixar de lado o que está a fazer com seu precioso tempo e direcionar sua atenção por estas ... ou outras quaisquer mal traçadas linhas... a fala do escritor é uma fala só... bem sozinha.
Loucura cômica... e deliciosa...prazerosa.... ou não é um louco o que escreve como um louco sem garantia nenhuma de que as palavras cumprirão seu papel de transmissoras?? Nenhuma garantia há de que consigam deixar de ser palavras sem sentido... mera sequência de letrinhas... uma sopa de letrinhas deliciosa...
cômico... pois não é cômico quem fala sozinho!?
e deliciosa... porque... bem porque...
tal resposta só você, amad@ pode dar... e ainda lhe dou o direito de se deliciar a pensar aí com seus botões sobre o que eu tinha em mente ao postar este post... pelo simples prazer de postar...
Leio-me
Leio-me como um livro.
Exponho-me como palavras desnudas ao vento
Em busca do tudo e do todo, me entrego.
Eu afogaria as minhas mágoas por um beijo teu.
Eu queimaria as minhas crenças por um lugar perto de ti.
Eu olharia para ti feito cego louco que quer provar o sabor das cores.
Eu quero ser eu, contigo, dentro de ti, e que possa me sentir fora de mim.
Eu quero passear esses cabelos com a minha mão, do jeito enamorado, penetrando a tua alma, tentando os teus pecados.
Quero ter-te, e quero ser-te.
Mulher um ser indomável... E no mesmo tempo amável
Uma flor forte e perfumada ... No mesmo tempo delicada..
Uma estrela única e rara...No mesmo o sol e a lua para nossos dias iluminar
Perfeitamente lindíssima, incrível e extraordinária; como um todo.
Não é apenas um corpo e seus detalhes harmônicos, mas, a grande mulher que você demonstra ser em toda a simplicidade de gestos e atitudes.
Isso sim que me impressiona e chama a atenção em você.
Ricardo Baeta
um novo retorno
hoje nós conversamos de novo
sem iniciativa minha
sem pressão
tomei um gole do meu remédio
e depois um de você
e foi como se eu tivesse voltado a ter 12 anos de idade
sentido aquela alegria de criança
riso de doer a barriga e sair lágrimas dos olhos
o tempo foi curto
a conversa foi excitante
o ar me dava esperança
mas o fim é o fim
e cá estamos com o adeus, de novo.
A Temporada passou
O chão secou
O Sol apareceu
A mudança vem de dentro
É um dom
Um dom que Deus nos deu.
FORA DE SÉRIE
Existem muitas coisas estranhas
É preciso um impulso na pista
Pra saber se o voo deslancha
Um rio infestado de piranhas
Vai corroendo sonhos da lista
Rastros do estrago ficam em mancha
Saber levar as coisas na manha
Sem a culpa de um egoísta
Bem escolher a onda e a prancha!
Como uma ironia do destino, ou talvez algum karma tardio lhe atingindo com a força de um caminhão de carga em alta velocidade, o bloqueio me foi uma faca de dois gumes. Uma defesa mental que eu mesmo criei, paredes endurecidas construídas com lágrimas para manter a dor longe, uma dor que me privei de sentir acabou acumulada, arranhando as paredes do meu ser como um animal raivoso, me deixando em carne viva e me machucando por dentro, se tornando maior a cada dia.
Eu fui covarde, pessoas tendem a ser covardes ao assumir suas fraquezas, e eu fui um covarde patético que preferiu tentar fugir de outras formas por muito tempo, evitando sentir.
Com os anos, o "evitar sentir" se tornou "não poder sentir", pois cada reflexo de sentimento passa a ser engolido e trancado, o medo consumindo cada gama desconhecida de si mesmo que possa um dia se tornar emoção, sendo condenado a estar vivo, porém não ser mais capaz de viver, já não é capaz de olhar as pessoas e realmente enxergá-las, não é capaz de sentir um toque que não seja algo que machuque, a comida que tanto gostava não agrada e não tem gosto, o cheiro nostálgico de terra molhada já não te conforta, e nem o céu que tanto amava, o céu aos teus olhos não brilha.
Então te torna incapaz de viver, não vê futuro porque não pode se desfazer do passado, não pode se desfazer do pânico que sentiu enquanto fugia, nem a dor aguda de quando as pedras te atingiram, nem das lágrimas e o desamparo que sentiu, toda a sua existência esperando por uma oportunidade de terminar a si mesmo, não está vivo, não está morto, sente e não sente, está em agonia.
Um dos principais
papéis de uma pessoa
com cargo de liderança
é fazer com que as
pessoas de sua equipe
se desenvolvam.
Somos criança duas vezes
Quando estamos um pouquinho depois do nascer e quando estamos bem perto do morrer.
Somos inteiramente dependentes um dos outros
Pra nascer e morrer
Somos uma coisa só
Repare numa criança chorando esperando a mãe
Num idoso esperando o filho
O que existe no meio dessas duas fases, nada mais é, que a chance de se entregar ao começo, meio e fim.
Fim de um começo imaterial
Do início da liberdade de ser quem somos ou fomos.
"Você é museu? Pq parece q vive no passado kkkkkk"
Sim eu sou um museu.
O museu repleto das melhores lembranças.
Dos melhores momentos que construí com vc.
E toda vez que eu sinto sua falta eu volto no museu.
Eu volto no passado pois lá eu te encontro.
Volto no tempo e me encontro novamente em seus braços.
Lá estou com vc.
Mesmo doendo eu volto no museu só pra te ter d novo.
"Um observador atento sempre permanece calado, mas na mente existe uma rebelião de vozes que discutem os detalhes observados"
-Victor Paixão
Eu Pensei -
Eu pensei que poderíamos viver um para o outro para sempre, juntos, como as teclas de um piano, minha princesa dourada feita a pincel.
Eu pensei que teríamos a chance de cantarmos as mesmas canções e dançarmos os mesmos ritmos, trocando os passos numa coreografia perfeita, não só nos olhos cúmplices, mas nos quadros que se encontram, nas mãos que se apoiam, nas peles que se aquecem, nos corpos que se permitem.
Eu pensei que teríamos uma casa cheia de instrumentos musicais, uma biblioteca diversificada, uma cozinha grande pra receber os amigos dos nossos quatro filhos…
Eu pensei que cantaríamos todos juntos até de madrugada e depois, ao nos recolhermos ao nosso ninho de amor, o universo todo faria coro com nosso bailo secreto.
Eu pensei, acreditei, que seríamos dois velhinhos rindo, grisalhos, celebrando a vida… Renovando votos, afinados como um violino e seu violinista, como uma banda de rock sinfônico, como a parte do que mais faz forte, e mesmo assim ter a parte infeliz do que me faz poeta.
Eu pensei em tudo isso… pensei em muito mais! Mas, tudo isso só tem você, e só em você me interessa pensar!
Paulo Siuves
Sobreposição
Não posso desejar nenhuma outra vida, e, não poderia, pois apenas conheço um pouco da minha.
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