Poemas com Rimas de minha Rua

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⁠É NOITE,OS GATOS SÃO PARDOS

É noite, e tudo é mentira
As poças d'água na rua
enganam os pés incautos,
o assobio engana o medo
dos fantasmas e dos fatos.
É noite,os gatos são pardos...

Os muros todos escondem
ladrões e policiais,
as amizades escondem
os "dedos-duros" fatais.
A noite já foi suave,
já foi ternura,seresta,
namoro,luar e festa,
conversa,banco;quintal,
mas,nesta noite de medo,
a gente nunca distingue
qual é o amigo sincero,
qual é o amor verdadeiro,
e qual a flor cujo cheiro
não é tóxico ou mortal.

As palavras são sussurros,
- as paredes têm ouvidos -
as verdades são traiçoeiras,
os amigos são temidos.
Quem fala palavras boas
pode ser falso ou vendido,
quem grita está insuflando,
quem cala está consentindo..

Inserida por touchegrs


a noite tá linda
olha essa lua
Iluminando a rua
vê se combina
eu e você
rima

Inserida por poliesia

⁠Uma esquina movimentada do bairro Boqueirao, rua Anne Frank. Lá estava ela, com vestido vermelho, lábios vermelhos, cabelo vermelho; impossível não nota-la, e quem não a visse, com certeza, sentiria seu cheiro, um perfume doce, inebriante.
Estava eu saindo da casa de uma ex patroa, acabava de pegar um vale, 500 reias, estava louco para tomar uma, sentir a energia de um bar, falar e ouvir besteiras naturais do local. Entro, peço uma latinha e uma dose de conhaque, viro de uma vez a dose, desce quente, esquenta a boca, garganta, peito e, por fim, arrepia. Em seguida tomo um gole da cerveja para dar uma gelada. Todas as vezes que ia naquele bar ao qual não conhecia ninguém, ficava por uma ou duas horas, mas naquele dia não estava legal o clima, então resolvo ir embora. Saio meio chapado da bebida e pego a rua Anne Frank, quando levanto a cabeça, vejo lá na frente um vulto vermelho, iria virar a esquerda mas resolvo ir reto para observar de perto. Vou andando em sua direção, quanto mais perto mais atraente parecia aquela mulher; com seus cabelos longos, de um vermelho vivo, seu vestido a balançar com o vento, o mesmo que me trazia seu cheiro doce. Estava há uns dez metros dela quando senti que fui natado, ela me olhou de cima a baixo e virou o rosto. Nos cruzamos e eu falei meio baixo, meio com medo "o que uma linda faz aqui?" Ela "programa!"
-Sério ?
-Sim, amor!
- Como funciona?
- Você me paga e eu sou sua por uma hora, você vai ser bem feliz nesses minutos.

Inserida por WeberDomigues22

⁠Mulher

Nua e crua
A outra face
A de ser lua
Ora de se recolher
Ora de ser rua

Entende-la, mistério
Descreve-la, incertezas
Nem se atreva questiona-la
Nem mesmo um dicionário
poderia explica-la

Tem sido vida fora do eixo
Embriagou-se em cada caminho
É de mergulhar de cabeça
Mas, quando desiste...
É daquelas que vira a mesa
Segurando a taça do vinho

Recomeçar é ir-se
morrendo pela vida afora
Oh lua desata o véu
Cuja a luz se revela
Numa noite escura!

De tanto ser sozinha...
Aprendeu ser de lua
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 27/06/21 às 23:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Alimente um animalzinho de rua lhe dê água mesmo que seja só uma vez, e ele terá gratidão até o último dia de sua vida
Alimente certos "seres humanos" ele vai te dizer que não te pediu nada.
E se você não se cuidar ele ainda morde a sua mão!

Inserida por Bia-Domingues

⁠Devo ter cruzado com o amor uma centenas de vezes pela rua,
sem ao menos olhar para o lado.
Mais acredito que até o fim dessa existência possamos nos trombar.

PauloRockCesar

Quando a chuva cai e frio queima.
A cidade cinza fica sem cor.
Pobre paulista na rua sem coberto...

PauloRockCesar⁠

⁠AO LADO DELA

Andar do teu lado
De mãos dadas pela rua
Pelas ruas
Dividir comigo a sua graça

E com toda a sua graça, você me leva
E o tempo não leva
A nossa lembrança
E ela permanece no tempo

Eu me sinto perfeito
Quando estou bem pertinho de você
Sempre que estou bem perto

Quero te prender a mim
Como um talismã sobre o meu coração
Você me dá proteção

DATA: 28/07/2021
CIDADE: PARAÍBA DO SUL - RJ

Inserida por linjetico

⁠São Paulo está um frio de lascar
Vamos nos agasalhar
Coitado de quem dorme na rua
Vida muito dura
Nesta época de inverno
Agradeça a Deus por ter um teto
Não estamos na pele deles
Não existe ninguém por eles

Inserida por SidneidaSilva

A Beirada

⁠Ao caminho do trabalho
Todos os dias entre a rua
E a calçada
Me encontro na beirada
De uma rotina trágica,
Cansativa e depressiva.
Quem sabe, um dia
Por ironia, eu erre o caminho
E encontre a outra beirada.
Se for um abismo, me jogo
Se for um aviso, eu paro.
Porem se for um sonho,
Eu durmo.

Inserida por BarcelosPonce

⁠Sem Retorno -

Foi na rua dos teus braços
junto à porta da capela
que fiquei apaixonado;
pois do alto da janela
teu olhar imaculado
era a estrela da viela.

Dar-te um beijo quem me dera
delicado como a flor
no teu rosto sem idade;
mas quem espera, desespera
que a saudade e o amor
andam juntos na verdade.

Meu amor é fria a vida
como as dores que se estendem
desde a noite à madrugada;
e os teus olhos, minha querida
não me vêem nem entendem
nesta voz amargurada.

E ainda, creio, agora,
que a ternura nos renega
mas o amor não tem idade;
quem não espera vai embora
vai embora e desespera
no silencio da saudade.

Inserida por Eliot

⁠Sem rumo...

A lua paira sobre as nuvens de algodão.
E o pobre menino de rua, sozinho, na noite crua faz das nuvens seu edredom.
E sua cama é uma caixa de papelão aberta.

Rotina certa para a transgressão,
Quando a fome bate no estômago e reflete na mente.
E passa a roubar por nada receber como pedinte para saciar a fome que o consome.

E aquele menino que a sociedade poderia ajudar a se tornar um homem.
Vaga pelas ruas sem nome ou sobrenome.
Adotou um vulgo pra sobreviver.

Parece fato comum na cidade grande.
Onde todos passam e fingem não o vê.
Esse menino poderia ser eu, ser você.
E a sociedade nem tá aí pra tal situação.

Mudam-se os atores políticos mas o texto será sempre o mesmo.
Enquanto muitos perambulam pelo mundo a esmo.
Sem ter quem lhes tenha compaixão.

Como se tornar um cidadão,
Sem uma mão que os levante?
E o mundo preocupado com o elo perdido.
De onde vimos? Quem são nossos ancestrais?

E minha preocupação maior sempre será
Pra onde estamos indo
Nesse mundo infindo onde há um excesso de GLAMOUR e excassez de GLACÊ.
E eu aqui, pensando assim, penso em você, penso em mim...

by Elmo Writter Oliver I
27.03.2022
19:04hs
.*.

#byelmowritteroliveri

🙇🕊️✊🌍🌎🌏✊🕊️🙇

Inserida por ElmoWritterOliverI

Texto sem Sentido


Olhou
Pra rua

A calçada
Tinha
Mudado

Não mais
Capistrana

Lembranças
De montão

Preenchendo
Vazio
De ausências..

Viajou
No tempo

Tempo
É trem bão
De viajá

Inserida por samuelfortes

Goiatuba

⁠Estou com saudade da rua Maranhão
Onde meu coração caminhava alegre
Pela manhã e tambem à tarde pela rua
Só para contemplar o cheiro da doce lua.

Ela se movimenta bem macha lenta
Ela vem e arrebenta com sua inocência.
E meu coração forte finge que aguenta.
Toda emoção que ela provoca nas veias fomenta...

Uma bala de menta pra beijar o seu cheiro.
Aquele doce entre o cabelos liso e negro.
O meu olfato agradece da beleza a flor
o seu umbigo.
O paraíso que está no seu corpo escondido.
E um anjo perdido foi quem me revelou tudo isso...
Tire as roupas ali está o paraíso
uma delícia coisa louca
de deixar água na boca...

Inserida por Itaoe

⁠Eu sou o tipo de pessoa simples, gosto de ser assim, se me chamar pra sentar na porta da rua, pra ouvir oque tem pra falar, eu vou.
Eu gosto do que cativa, não quero muito nessa vida, apenas quero um dia ser inesquecível.
Ando com Deus, e se um dia eu for com ele, quero pelo menos deixar uma coisa minha, mesmo que seja minhas simples frases, porem através delas, serei lembrado.

Inserida por Ilmarcardoso12

⁠Na nossa Rua -

Meu amor eu não te vi
Ao passar à nossa rua
Nessa rua onde eu vivi
Bem me lembro, não esqueci
Mas a vida continua.

Dessa casa que foi branca
Nada resta de nós dois
Junto à porta há uma santa
Um letreiro vem depois
Que tristeza, não encanta.

Na varanda não há flores
Nem cortinas nas janelas
A fachada não tem cores
Nada resta, pobre dela
Da casa dos meus amores.

E no meu peito continua
Desse tempo que abalou
A saudade nua e crua
Que da casa já passou
Mas ficou na nossa rua.

Inserida por Eliot

⁠Hoje eu caminhei pela rua, fui resolver umas pendências pessoais e notei uma coisa muito estranha; aparentemente as pessoas estavam apagadas, era uma sensação de estar caminhando entre mortos; haviam idosos segurando suas bengalas e não fazia o menor esforço para dar um passo sem ela, não havia vida em seus olhos não havia vigor no seu caminhar e não foram dois nem três, eu vi no mínimo umas oito pessoas idosas mancando...
Vi também jovens "zumbisados" olhando pro celular, vez ou outra olhavam a sua volta e voltava a olhar fixamente naquela pequena tela. A vida passando ao redor naquele lugar fúnebre e eles não percebiam nada; alimentavam-se daquelas publicações, daqueles posts infinitamente vazios, nada que pudessem torná-los novamente viventes.
Vi mulheres, crianças claramente perturbadas, perguntando às suas mães "você vai me dar?", " eu quero!", "cadê?" "onde está?", "você não prometeu?" As mães, elas não ouviam. Percebi que tinha uma que brincava com os laços do seu sapatinho, parecia que estava em outro mundo e, de fato, deveria porque por um momento ela gargalhou ao brincar com o lacinho, enquanto sua mãe conversava com uma amiga sobre novel, séries.
Contou que tinha assistido uma e que havia sido maravilhosa. Disse com veemência que recomendava e ousou um spoiler. Foi trágico!
Ela dizia que era só de uma mulher negra que luta e ta, é negra; -"muito boa série você tem que ver, acho que e sbre uma juíza ou é advogada, um lance assim. Uma pessoa vazia que viu um filme vazio, mas tava dando dicas do que a outra deveria assistir.
Hoje eu estive na rua e percebi que estou viva apesar de ter andado em meio a tantos mortos, eu não voltei para casa nula. Eu voltei pensantiva e decidi fazer algo para o despertar destes; a ACORDA já é hora! ACORDE, lá fora o Sol brilha e você pode ressuscitar ao se deixar tocar por sua LUZ!

Inserida por anaglhyciacarvalho

⁠Serventes do Tempo


Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta

Relógios, paredes
Se quebram com o tempo

Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos

Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom

E se querem saber o que fazem
Dos erros

Autores do tempo
Inventam seus tons

Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção

Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão

Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão

Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem

Salve o lado bom

Inserida por samuelfortes

⁠Quando falta pão nós saímos pra rua
Quando falta energia aproveitamos a luz da lua
Quando falta sorte nós oramos
Em momentos de tristeza nós cantamos

Inserida por SonClassic

⁠correr na rua
embaixo da chuva
molhar o deserto da alma
tirar a secura da boca
matar a sede de ser feliz
e tirar o gosto amargo
que acompanha nossos dias.

Inserida por warleiantunes