Poemas com Rimas de minha Rua
"TEMPO DE MENINO...
Ah! Que saudades nos traz
Aquela rua São Paulo esquina
com rua Minas Gerais, o velho pé de tamarindo
Passando por cima do banheiro da vizinha,
E sem telhado., a lâmpada balançava ao vento...
Era noite, elas vinham tomar banho sob aqueles
Olhares curiosos, meninos vendo pela primeira
Vez a perfeição da nudez de um corpo de mulher...
Transpiravam as emoções, afloravam as ideias, e
Aos poucos se aprende que o Homem nasceu
Para a Mulher, e vice-versa...Assim se completa
O ciclo da inocência...Dali em diante, o corpo só
Se transforma para receber um mundo de novidades...
É a vida! E a sexualidade aflorando!!!
Dinheiro o infinito do amor
A rua vasta de sentimentos.
A Cada esquina,Uma dor.
Talvez uma falta de amor
Precisamos do ardor
Uma dose de amor é bem vinda,
Opto pelo ardor da tequila,
Mais um tombo na vida.
Prefiro Fugir da sina
Uma do dose, do seu próprio fel,
Nunca será uma solução,para lhe
Trazer um dedo para o anel
A ganância vibra,Amor é gíria
Felicidade da matéria,A paz
Virou estratégia, da vida.
Desleixado,
Jogado na rua,
Olhar parado,
Contemplando a lua,
Passar da noite,
Ouvindo os açoites,
Querendo viver,
Pensando como fazer,
Tem esperança,
Nessa luta,
Nunca se cansa,
Da labuta,
O sol já vem vindo,
Já estou sentindo,
Luz para nós,
Pra todos vocês,
E os que estão a sós,
Parece que vai chover,
Debaixo da ponte,
Pode se proteger,
Alguém mais se esconde,
Daqui dá pra ver,
Pensei ser sozinho,
Da pra entender?
Vamos ficar juntinhos,
Ali vamos nos esconder,
A chuva passou,
O sol raiou,
Lindo dia começou,
Fico de pé,
Vou logo correndo,
Quem mais quiser,
Vai lendo,
Essa passagem,
Que é homenagem,
A solidão nas ruas,
Das almas nuas,
A vagar,
A vida passa devagar,
Da a impressão,
Talvez não.
Não tem como saber,
O triste viver,
De alguém deste jeito,
Perdido desnorteado,
Meu amigo,
Falar é fácil,
Difícil é poder ajudar,
Feito madre Teresa de Calcutá,
São Francisco de Assis,
Que em algum lugar está,
Mahatma Gandhi,
Só pra agradecer,
Chico Xavier,
Não da pra esquecer,
Buda e Lao Tse,
Bezerra de Menezes,
Quantas vezes,
Jesus,
E tantos outros
Que a eternidade,
Lhes eternize,
E gratifique,
Como merecem...
A vida agradece,
E ninguém esquece,
A bondade,
E a caridade,
De verdade,
Solidariedade,
Por toda parte.
D'ia clareou
E'ntendeu?
L'ugar lindo,
Ì'amos juntos,
R'ua parada,
I'gual ontem,
O'utros viram,
S'ua face.
QNM
meu endereço
onde padeço
onde me reconheço
quês, nadas, Marias
porquês
rua cheia de Guiné
vestibular pra não perder a fé
já tive cabelo bom
cúspide pra ser preto
y dipôs doutros entusiasmos
expecto somando desejo
ainda quando não percebido
mesmo que um lapso ríspido
me arrete
(desfibril-a-dor)
amanhã não sei se esqueço
s'eu ninar
ou rezar
é banzo - de qualquer
jeito
cartografia d'água
cesária do Tumucumaque
Òsun Aboto/Oxum Yaboto
lágrima boricada
rua de correnteza
neto Xacriabá
cidadania ribeirinha
amor flutuado
Asc. em Câncer
Saturno em Aquário
Vaga-lume e vaga lume
Vaga angústia,
vaga rua,
vaga só,
olhando a lua.
Vaga atoa,
vaga-lume.
Vaga boa,
como de
costume.
Clarão acalma,
alma mansa.
Sorri a noite,
que o vento
alcança.
Dia pós dia,
o tempo lança
no trem da vida,
outras pessoas,
novas fases,
novas chances.
Sorrisos soltos,
acendendo as
chamas.
Vaga lume:
Lume a frente,
acalma alma,
que vida te
convida,
pra mais
uma taça.
Dança
vaga-lume
lume lume.
No findar da noite,
as estrelas
assumem.
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 27/09/2019 às 10:00 horas
Manter créditos ao autor original #Andrea_Domingues
Eu me abro imensamente
- só para você -
A rua é testemunha abaixo
A vontade morro acima
Faço uma obra prima
Para não sair da tua mente.
Essas distâncias
- não separam -
Os nossos corações
E as nossas mentes.
Eu me mostro carinhosamente
- só para você -
Em cores alegres
Em versos serenos
Faço tudo para te ter
- eternamente -
Com arte e perfumes
- amorosamente -
Para refrescar e te aquecer
- sensualmente -
Nas asas da minha plenitude
- amiúde -
Na minha pele com solicitude.
A rua de paralelepípedo
- acarinhada,
Essa antiga rua percorrida,
Pelos teus passos
- apaixonada,
É noite, mas em ti é dia;
Respiras o verso,
e exala toda a poesia.
Vês nas casas antigas,
- mil alegrias,
Escutas as conversas,
que não foram ouvidas,
Porque és pessoa mediúnica,
Trazes contigo essa sina,
Quem te conhece,
Não questiona, e nem duvida.
A busca eterna por um amor,
que alucina,
E por algo que te comova,
e te impulsione;
Além das brumas que te escondem,
Os vestígios foram deixados ali,
Ao pé da montanha como oferenda.
Não te surpreenda,
e não te repreendas:
A fé no amor toma forma,
vai à tona certeira,
A forma que não a forma dela:
a forma de todo o amor...
Não desista da vida,
aos poucos ela vai dando a pista.
A liberdade de expressão existe,
Alegre, muda, falante ou triste;
Ela é como uma rua que resiste.
A liberdade de expressão resiste
Em passos 'salsos' - ela insiste,
De tanto dançar - ela persiste.
A liberdade de expressão vive
No peito que bate altissonante,
Dono de uma fé que não desiste.
A liberdade de expressão persiste,
Ela no teu peito reside,
Sempre ela dá um jeito
- ela [sobrevive].
A liberdade de expressão reside,
No coração de quem intensamente vive;
É sinal fecundo de tudo nesta terra
- tu [construíste].
bichomem
um bicho e um homem
na rua que adormeceu
procurando comida
reviram e juntos comem
na cidade esquecida
do mesmo lixo
que o outro bicho
em casa comeu
Eu ando com meu Deus na rua
E quando chego em casa Ele está comigo
Eu falo com meu Deus na hora de dormir
E logo quando acordo digo: Eis-me aqui
Hoje a rua amanheceu sem folhas,
não rolavam mais
no turbilhão de Agosto...
Hoje a rua despediu os sonhos
de coisas caídas
que vagam à esmo...
Pra onde vão as folhas
pra onde vai a poeira
pra onde foi o vento
& o alento do Outono?
Hoje... é o dono das lembranças
marcadas agora desde sempre
no nunca-mais-será
junto a tudo que se foi...
Hoje... tudo sempre vai
para o eterno 'hoje'... só por hoje...
Amanhã & ontem
pertencem aos sonhos
que aconteceram & acontecerão...
Lagrimas 52
Lembranças
Trago todas as vibrações da rua por um por sol, quando uma elétrica corrente de movimento circula no ar, a formar uma nuvem com seus traços, em uma linha do horizonte verde mar, de todas as vibrações recolhidas, só me ficou o som da tua voz, que na lembrança guardo ao quebrar das ondas... (rsm) 29/12/2019
Ninho de cobras
Passaste por mim na #rua
Passaste toda #dengosa...
Olhei e pensei:
que #cobra sinuosa...
Quando abre a boca
O que escorre é #veneno...
palavras engolidos por esse corpo #obsceno...
Se murmuras, para agradar...
na verdade só consegue #sibilar...
Um dia após outro
sempre a caçar ....
Essas são as minhas cobras.
que estou a criar....
Vem vc também para cá....
Sandro Paschoal Nogueira
Em uma rua deserta vejo pessoas
que amam verdadeiramente o próximo,
perdoam sem resquícios de magoa,
amam sem egoísmo, sem ciúmes doentios,
ficam felizes ao ver o próximo feliz, porque,
se alegrar com a alegria do outro
é o ápice da evolução humana.
HOMEM DE RUA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
É na rua que a vida se anuncia
triste ou plena; de luz e sedução,
mas não perde os contornos de magia
da certeza que cede à dedução...
São as ruas que acendem mais o dia,
mesmo sob a mais funda solidão,
quando a hora parece mais tardia
do que aquele pecado sem perdão...
A minh´alma se afoga e logo volta,
pela força do amor e da revolta
que me fazem ter fome da verdade...
Quero a rua e preciso do seu colo,
só nas ruas consigo encontrar solo
pra plantar e colher identidade...
POEMA DAS PÉTALAS 24/03/2016
No primeiro dia do outono
quando o sol ia se pondo.
Na rua o vento contido
entre as paredes dos prédios
se fazia arredio.
Pôs se a dançar invisível
na valsa do solo
que procura o frio.
Rodava em círculos concêntricos
em seu dançar excêntrico.
E sozinho valsava
sem que ninguém o visse
e a sua felicidade se fez prece
no desejo de companhia.
No caminho de uma mulher
que se deu por passagem
ali naquela hora,
um outro enamorado
cedeu lhe uma chuva de pétalas
vermelhas como deve ser
a cor do amor.
A dama se foi sorrindo
e do intento desse enamorado
depois de findo
restou em espólios
espalhadas pelo chão
o que já foram rosas
e agora eram sobras.
O vento em seu caminho,
naquele momento
tirou para dançar
quem já se achava no lixo.
E nos caminhos concêntricos
onde os pensamentos
transformam-se em sentimentos.
Ficaram na memória
a poesia do carinho
e da sua momentânea glória.
Como o flutuar de pétalas no ar
vermelhas como amor
que se puseram a rodopiar
em um final de tarde
de um primeiro dia de outono.
Tornou-se mais uma memória
guardada para sempre
em sua maneira terna
da forma mais etérea.
Um presente em poesia
homenagem aos lembrados
que se fizeram ausentes.
Aqui e ali
De um cômodo pra outro
Tentando me distrair
Me sinto sufocado
Vou até a rua
Volto pior
Tudo se tornou um incômodo
Estou infeliz
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